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Aula 00

Conhecimentos Pedagógicos p/ SESI-SP (Todos os Cargos)


Professor: Rodrigo Bandeira Silva Chaves

36392911820 - leila peres martins


Conhecimentos Pedagógicos p/ todos os Cargos SESI-SP
Professor de Educação Básica
Prof. Rodrigo Bandeira
Aula 00 LDB 1ª parte
APRESENTAÇÃO DO TEMA

AULA 00

Lei n° 9.394/1996

Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)

1ª PARTE

Olá, seja bem-vindo à Aula 00 – Lei n° 9.394/1996 (LDB) – 1ª parte


do Curso de Conhecimentos Pedagógicos p/ todos os Cargos – SESI-SP
(somente as normas educacionais: LDB e Res. CNE/CEB nº 4/2010),
especialmente dedicado ao Processo Seletivo a ser realizado em 2017 para os
seguintes cargos do SESI-SP: Professor de Educação Básica I, II, III;
Professor Tutor de Educação a Distância (Língua espanhola, Ensino
Médio, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos).

Não deixe de acompanhar as novidades no canal


do aluno, por meio das minhas respostas no fórum
de dúvidas e dos meus recados gerais com
importantes dicas complementares, até a data da
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prova.

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Aula 00 LDB 1ª parte

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1
APRESENTAÇÃO PESSOAL ........................................................................ 2
APRESENTAÇÃO DO CURSO ..................................................................... 4
CRONOGRAMA DO CURSO ........................................................................ 4
APRESENTAÇÃO DA DIDÁTICA DE ENSINO ................................................. 6
APRESENTAÇÃO DA AULA 0O – Lei n° 9.394/1996 (LDB) – 1ª parte .............. 6
QUESTÕES COMENTADAS .......................................................................45
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................74
GABARITO.............................................................................................81

APRESENTAÇÃO PESSOAL

Olá, tudo bem? Sou o Professor Rodrigo Bandeira.

Atualmente, sou analista administrativo da ANEEL, desde 2014. Fui


Especialista em financiamento e execução de programas e projetos
educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) -
tendo sido o primeiro colocado do concurso público nacional (CESPE/UnB), em
2013 - e Oficial do Exército Brasileiro, tendo saído da instituição no posto de
Capitão (1999-2013). Bacharel (2003) em Ciências Militares (ênfase:
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Comunicações) pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Bacharel


em Direito pela Universidade de Brasília – UnB (2015 / OAB-DF) e Mestre em
Direito, Estado e Constituição também pela UnB (2017). Possuo experiência
profissional e algumas especializações, cursos e estágios nas áreas: jurídica,
educacional, gestão pública, auditoria pública, (tele) comunicações, energia,
defesa nacional e agropecuária.

A quem interessar visualizar maiores detalhes curriculares, basta acessar


o link:

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8104672H6

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Como alguém que teve toda sua formação escolar e acadêmica em
instituições públicas de ensino do nosso país e que vêm alcançando todas suas
conquistas profissionais por meio do estudo, do sacrifício pessoal e da
dedicação profissional, compartilho o entendimento e defendo que as carreiras
educacionais devem ser elencadas ao topo da valorização profissional, como
condição necessária ao desenvolvimento econômico e social do nosso país,
bem como pela necessidade de atração e permanência de excelentes
profissionais na área educacional.

Durante boa parte do período que atuei profissionalmente como Oficial do


Exército Brasileiro tive a oportunidade de trabalhar diretamente com a
diuturna formação dos jovens que prestam o serviço militar obrigatório. Esta
grande experiência educacional transborda as fronteiras das aulas de conteúdo
cognitivo e adentra na seara dos conflitos humanos, verdadeiro laboratório
social, no qual diariamente surgem inúmeras situações que refletem o atual
patamar socioeconômico da nossa sociedade.

Desta forma, pude perceber, ainda mais, a Educação como instrumento


fundamental da autonomia humana.

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Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas à Educação, à


legislação educacional e aos concursos públicos, basta curtir minha página no
facebook: https://www.facebook.com/prof.rodrigobandeira/

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APRESENTAÇÃO DO CURSO

O objetivo principal deste curso é lhe deixar preparado para resolver as


possíveis questões da prova que exijam o conhecimento das normas
educacionais.

Este curso será baseado no edital do processo seletivo do SESI-SP.

A LDB é a norma jurídica que estabelece as diretrizes e bases da educação


nacional, logo se trata de um conteúdo extenso por natureza.

O fato do edital a exigir no conteúdo programático, sem especificar


determinados trechos, permite à banca organizadora a faculdade de cobrar na
prova qualquer trecho desta norma.

CRONOGRAMA DO CURSO

DATA DA

AULA CONTEÚDO PUBLICAÇÃO DA


AULA

Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da


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Educação Nacional)
Aula 0 26/06/2017
Parte 1

Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional)
Aula 1 30/06/2017
Parte 2

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Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional)
Aula 2 05/07/2017
Parte 3

Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional)
Aula 3 10/07/2017
Parte 4

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 4, DE 13 DE JULHO DE


2010. Define Diretrizes Curriculares Nacionais
Aula 4 Gerais para a Educação Básica. 18/07/2017

Parte 1

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 4, DE 13 DE JULHO DE


2010. Define Diretrizes Curriculares Nacionais
Aula 5 Gerais para a Educação Básica. 24/07/2017

Parte 2
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RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 4, DE 13 DE JULHO DE


2010. Define Diretrizes Curriculares Nacionais
Aula 6 Gerais para a Educação Básica. 31/07/2017

Parte 3

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APRESENTAÇÃO DA DIDÁTICA DE ENSINO

De maneira cautelosa, parto da premissa de que boa parte dos alunos do


curso ainda não dominam os temas jurídicos necessários à compreensão dos
dispositivos constitucionais e infraconstitucionais relacionados à Educação.

Desta forma, sem perder o foco do nosso objetivo, sempre que necessário
abordarei, de forma sucinta, as conceituações jurídicas pertinentes, visando ao
entendimento otimizado das normas educacionais.

Por saber que o estudo de normas se torna entediante para quem não
consiga relacionar o texto normativo ao contexto jurídico sistêmico, faço uso
de recursos visuais nas aulas (realinhamento esquemático do texto, quadros
esquemáticos, cores nas letras, além dos tradicionais itálico, negrito e
sublinhado) ao esquematizar o texto das normas em estudo, visando facilitar a
compreensão e aumentar a absorção do conteúdo.

APRESENTAÇÃO DA AULA 0O – LEI N° 9.394/1996


(LDB) – 1ª PARTE

O estudo da Lei n° 9.394/1996 (LDB) será dividido em quatro aulas.

Nesta aula 00, LDB - 1ª parte, foram esquematizados os 20 artigos iniciais


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— correspondentes aos Títulos I a IV — desta norma central à educação


nacional e comentadas questões sobre estes dispositivos.

Mantenha a determinação na luta por seus sonhos. Tenha a certeza de


que o êxito chega aos que não desistem.

Forte abraço e bons estudos!

“A persistência realiza o impossível. “


Provérbio Chinês

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Caso você deseje acessar todos os cursos que ministro, acesse o link:

https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/rodrigo-bandeira-
3484/

Observação importante: Além das aulas em PDF, estarei


disponível para retirar dúvidas dos alunos matriculados,
por meio do fórum virtual, e, sempre que entender
necessário, disponibilizarei materiais extras aos
matriculados, visando contribuir neste processo de
preparação para a prova.

Observação importante II: este curso é protegido por


direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98,
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei


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e prejudicam os professores que elaboram os cursos.


Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente através do site Estratégia Concursos.

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Padronização de siglas:

- União, Estados, Distrito Federal e Municípios, respectivamente: U, E, DF e M


- Emenda constitucional: EC
- Constituição Federal de 1988: CF/88
- Lei n° 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação: LDB
- Lei n° 8.069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente: ECA
- Código Penal: CP

*Não se preocupe em decorar datas, números de leis e de dispositivos, fixe o


conteúdo.

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.

Estabelece as diretrizes e bases da educação


nacional.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a


seguinte Lei:

TÍTULO I
Da Educação
Art. 1º A educação abrange os processos
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formativos que se
desenvolvem

na vida familiar,

na convivência humana,

no trabalho,

nas instituições de ensino e pesquisa,

nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil

e
nas manifestações culturais.

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No art. 1° da LDB, ganha destaque o entendimento da Educação


como um processo plural, relacionado a inúmeros processos formativos
desenvolvidos na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da
sociedade civil e nas manifestações culturais.

Perceba a importância dada à Educação e ao Ensino pela Declaração


Universal dos Direitos Humanos - DUDH, proclamada em 1948, após
as barbáries da 2ª Guerra Mundial:
(...)
“dos Direitos Humanos
como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a
fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a
constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela
educação, por envolver o respeito desses direitos e liberdades e por
promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional,
o seu reconhecimento e a sua aplicação (...).”

*A DUDH é tida como o documento mais traduzido do mundo — mais de 360


idiomas — e inspirou as Constituições de muitos Estados e democracias
recentes.
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§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve,


predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.

O caput do art. 1° da LDB conceitua a Educação, todavia, seu §1°


restringe o campo educacional disciplinado pela LDB à Educação
Escolar, que se vincula ao processo formativo desenvolvido nas
instituições de ensino.

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§ 2º A educação escolar deverá vincular-se

ao mundo do trabalho
e
à prática social.

TÍTULO II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos

princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana,

tem por finalidade

o pleno desenvolvimento do educando,

seu preparo para o exercício da cidadania


e
sua qualificação para o trabalho.

O 2° da LDB relaciona-se ao art. 205 da CF/88.


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CF/88:

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da


família,

será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,

visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para


o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

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Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

*Praticamente, trata-se de cópia do art. 206 da


CF/88, no qual a CF/88 informa 8 princípios do ensino,
enquanto a LDB amplia para 12.

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na


escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a


cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

CUIDADO! O movimento social “Escola Sem Partido”, tema atual e de


alta relevância, relaciona-se aos princípios do ensino.

A partir da interpretação constitucional (CF/88, art. 206, II e III) e da LDB


(art. 3°, II, III e IV), constata-se que o Professor possui o direito à liberdade de
ensinar, porém não possui o direito de realizar proselitismo político ou militância
política em sala de aula, já que o texto constitucional assegura também o
pluralismo de ideias como princípio do ensino.
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O ensino deve ser pautado pelo pluralismo ideológico, cabendo aos


docentes (professores) exporem de forma pedagógica as distintas correntes
ideológicas, relacionadas ao plano político e/ou socioeconômico, e cabendo aos
discentes (alunos) — jamais aos docentes, que devem ser abertos às
manifestações de pensamento dos discentes, em função da garantia fundamental
à liberdade de consciência (CF/88, art. 5°, IV, VI) — o juízo de valor final
sobre as ideias expostas em sala de aula, independentemente de matizes
ideológicas e/ou preferências partidárias.

No resumo, o pensamento político crítico dos alunos deve ser estimulado,


de forma interdisciplinar e atrelada à disciplina ministrada pelo professor, porém
a sala de aula não pode ser transformada em palanque político-partidário, em
especial, pela frágil situação do aluno, normalmente, pessoa em formação.
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V - coexistência de instituições públicas e privadas de


ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos


oficiais;

Este art. 206, VI da LDB é cópia da CF/88, art. 206, IV, ao


qual existe importante jurisprudência:

Supremo Tribunal Federal – STF:

Súmula Vinculante 12

“A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas


viola o disposto no art. 206, IV, da CF.”

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta


Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

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A expressão “legislação dos sistemas de ensino” refere-se


às normas dos demais sistemas de ensino (E, DF e M) que
devem abordar a gestão democrática do ensino público
conforme suas peculiaridades.

*ver o art. 14 da LDB, adiante.

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extra-escolar;

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Este princípio determina que a relação de ensino estabelecida


em sala de aula deve valorizar as experiências adquiridas pelos
alunos nos ambientes sociais que frequenta fora da escola
(experiência extra-escolar), nos quais também ocorrem
processos formativos, conforme indica o art. 1° da LDB.

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as


práticas sociais.

XII - consideração com a diversidade étnico-racial.

TÍTULO III
Do Direito à Educação e do Dever de Educar

Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado


mediante a garantia de:

Este dispositivo faz referência ao art. 208 da CF/88.


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I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17


(dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:

a) pré-escola;

b) ensino fundamental;

c) ensino médio;

II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade;

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Confrontando estes incisos I e II do art. 4° (acima) com a CF/88, art. 7°, XXV
e 208, IV (transcritos no quadro seguinte) verifica-se que:

Não é dever do Estado


oferecer gratuitamente
ensino àqueles com 18
Educação gratuita - é dever do Estado ofertar anos ou mais na educação
gratuitamente educação escolar pública ou superior ou nas turmas
bolsas de estudo (CF/88, art. 213, §1°) na rede regulares da Educação
de ensino privada para: Básica, todavia, os
sistemas de ensino estatais
creches (de 0 até 3 anos), pré-escolas (de 3 a 5 (U,E,DF,M) devem
anos), ensino fundamental e ensino médio. assegurar, gratuitamente,
educação aos jovens e
adultos (modalidade da
educação básica) que não
tiveram acesso ou
continuidade de estudos no
ensino fundamental e
médio na idade própria.

Nascimento Aniversário de 4 anos Aniversário de 18 anos


Período da Período da Educação Básica: Educação Superior
Educação Básica: dos 4 aos 17 anos
dos 0 aos 3 anos (pré-escola, ensino fundamental e
(creche) ensino médio)

Educação Educação obrigatória - é


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não é obrigatória dever da família e do Estado Educação


(art. 2°) assegurar que as não é obrigatória
(matrícula crianças e os adolescentes
facultativa) desta faixa etária estudem. (matrícula facultativa)
(matrícula obrigatória -
dever dos pais ou
responsáveis, art. 6°)

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Convém as seguintes observações sobre a educação infantil — em creches (até 3


anos) e pré-escolas (de 4 até 5 anos) —, na qual os Municípios devem atuar
PRIORITARIAMENTE (ver o quadro “NÍVEIS ESCOLARES DA EDUCAÇÃO ESCOLAR”,
logo após o art. 21 da LDB, na aula seguinte), cujo entendimento pode lhe ajudar,
inclusive, em questões discursivas sobre este tema.

O texto original da LDB previa:

“Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a
garantia de:

IV - atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis


anos de idade;”

Todavia, muitos Municípios alegavam a falta de recursos — e de fato isto é uma triste
realidade, afora os inúmeros problemas de gestão que a agravam — para oferecerem creches
para crianças de até três anos de idade. Neste sentido, após inúmeros Municípios pressionarem
o poder legislativo federal, a LDB foi alterada em 2008 pela Lei n° 11.700/2008 (não precisa
decorar o número da Lei), que acrescentou o inciso X ao art. 4° da LDB:

“Art. 4º (ver o caput acima):

X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais


próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4
(quatro) anos de idade.”

Valendo-se deste dispositivo legal, muitos Municípios tentaram desobrigar-se de oferecer


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Creches, alegando a obrigatoriedade do oferecimento apenas a partir da Pré-escola (para


crianças de 4 a 5 anos). Todavia, esta tese afrontava o texto constitucional:

CF/88:

“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:

XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento


até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a


garantia de:

IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco)


anos de idade”
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CONTINUANDO...

Esta questão, evidentemente, foi levada ao Poder Judiciário, assim, o STF


firmou seu entendimento neste sentido:

“A jurisprudência do STF firmou-se no sentido da existência de direito


subjetivo público de crianças até cinco anos de idade ao
atendimento em creches e pré-escolas. (...) também consolidou o
entendimento de que é possível a intervenção do Poder Judiciário visando
à efetivação daquele direito constitucional.” (RE 554.075-AgR/2009)

Desta forma, resolvendo esta polêmica, foi sancionada a Lei n°


12.796/2013, que deu a seguinte redação ao inciso II do art. 4° da LDB:

“Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado


mediante a garantia de:

II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos


de idade;”

Porém, muitos dos atuais 5.570 Municípios brasileiros ainda continuam a


não oferecer creches para crianças de até três anos de idade, alegando falta
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de recursos, assim, tramitam inúmeras ações no Poder Judiciário com a


exigência do cumprimento desta obrigação constitucional e legal, sendo
julgadas caso a caso, em função da notória falta de recursos e/ou má
gestão de inúmeros Municípios, com a tendência de determinação
judicial para o cumprimento deste Direito público subjetivo (conceituado
no quadro após o art. 5° da LDB, mais abaixo).

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Art. 4° (...)

III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com


necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino;

III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos


com

deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento

e altas habilidades ou superdotação,

transversal a todos os níveis, etapas e modalidades,

preferencialmente na rede regular de ensino;

Perceba e guarde o conteúdo das importantes inovações trazidas


pela Lei 12.796, de 2013, ao inciso III (por isso, deixei o texto
revogado).

Atente-se que o mencionado atendimento educacional especializado


gratuito será “transversal a todos os níveis, etapas e modalidades”.
Consulte os quadros sobre os níveis escolares, etapas e modalidades,
logo após o art. 21 da LDB, na aula seguinte.
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PERCEBA!

PREFERENCIALMENTE é diferente de OBRIGATORIAMENTE

Quando não for possível a integração dos alunos especiais nas


classes comuns de ensino regular, devido às condições específicas das
suas necessidades, o atendimento educacional será feito em classes,
escolas ou serviços especializados, distintos do ensino regular.

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IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para


todos os que não os concluíram na idade própria;

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação


artística, segundo a capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com


características e modalidades adequadas às suas necessidades e
disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as
condições de acesso e permanência na escola;

Este inciso trata da MODALIDADE DE EDUCAÇÃO BÁSICA:


Educação de Jovens e Adultos — EJA, prevista pelos arts. 37 e 38 da
LDB.

VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação


básica, por meio de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;

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Os programas suplementares são previstos pela CF/88:

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a


garantia de:

VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação


básica, por meio de programas suplementares de material didático-
escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

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IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a
variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos
indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem.

É lastimável esta previsão legal, ainda constante na LDB, de se avaliar os padrões


mínimos à qualidade da educação escolar pública em função, unicamente, da variedade e
quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao ensino.

Por evidente, faz-se necessário somar à avaliação da qualidade do ensino exames


qualitativos da educação ofertada aos estudantes, tais como: a avaliação contínua das aulas
ofertadas pelos Professores e a avaliação contínua do rendimento escolar efetivo dos alunos,
dentre outros.

Para ilustrar, trago meu exemplo pessoal: Minha trajetória de educação formal ocorreu
sempre em instituições educacionais públicas — o extinto 1° grau (certo modo, equivalente
ao atual ensino fundamental), o extinto 2° grau (certo modo, equivalente ao atual ensino
médio), duas graduações e um mestrado em andamento, no momento.

Referindo-me à trajetória como um todo — já que existiram períodos de exceção —, afora


os problemas de infraestrutura e de falta de insumos das escolas que passei, tive alguns
Professores que sequer lecionavam os assuntos da sua disciplina, alguns outros que preferiam
exercer o ofício de cabos eleitorais em sala de aula (até broches de partidos utilizavam), em
detrimento do conhecimento curricular a ser transmitido. Pergunto-me hoje: onde estava a
coordenação pedagógica?

Evidentemente, tive também no ensino público grandes mestres (as), inesquecíveis, que
de fato prestavam ótimo serviço docente, superando as dificuldades vivenciadas.
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Não obstante, na época do meu primeiro “vestibular”, tive que me isolar por um ano para
aprender solitariamente muito do que deveria ter aprendido em 12 anos da minha vida. Refiro-
me a aprender “do zero” e não revisitar assuntos/temas. Como exemplo, terminei o 1° e 2°
graus sem nunca ter sido ao menos apresentado à simples equação da gravidade de Newton.
Devo aos livros e aos meus muitos dias e noites de estudo, o aprendizado deste e de inúmeros
outros assuntos não absorvidos — na verdade, sequer apresentados — na época oportuna.

Neste sentido, a avaliação dos padrões mínimos à qualidade do ensino deve avaliar
também outros aspectos além dos insumos indispensáveis ao ensino.

Cumpre lembrar que, no recente exame do PISA - 2015 (Programme for International
Student Assessment – Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – faixa etária de 15
anos), desenvolvido e coordenado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico – OCDE, o Brasil obteve as seguintes posições no ranking com 70 países e
economias: 63ª posição em ciências, 59ª em leitura e 66ª em matemática.
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X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino
fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a
partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade.

Em função do exposto nos quadros após o inciso II deste art. 4°, este
inciso X não deve ser interpretado como forma de desobrigação da oferta
estatal de creches para crianças de até 3 anos.

Este dispositivo apenas determina a obrigatoriedade de vaga a toda


criança, a partir dos 4 anos, em escola pública de educação infantil e de
ensino fundamental — perceba que não menciona o ensino médio — mais
próxima de sua residência.

Caso a prova traga questões mais analíticas sobre este dispositivo, por
evidente, esta obrigação legal deve ser entendida dentro das possibilidades do
sistema de ensino estatal, já que nem sempre esta medida é possível de ser
cumprida.

Art. 5° O acesso à educação básica obrigatória é direito público


subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos,
associação comunitária, organização sindical, entidade de
classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério
Público, acionar o poder público para exigi-lo.

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Apenas para entendimento, pois a prova,


provavelmente, não entrará neste nível aprofundamento jurídico, caso
entre, você estará preparado:

Direito público subjetivo – sinteticamente, pode ser entendido como um direito


atribuído aos indivíduos, por meio de uma norma legitimamente reconhecida pela
sociedade e pelo Estado, garantindo-lhes o exercício de determinada conduta
(neste caso, o acesso à educação básica obrigatória), com a possibilidade de se
demandar o Estado judicialmente pela não oferta dos meios para satisfação deste
direito.

Complemento: regulamentando a CF/88 (art. 208, §1°), este art. 5° da


LDB enumera quem pode acionar o poder público para exigir este direito.
§ 1° O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá:

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I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em


idade escolar,
bem como os jovens e adultos
que não concluíram a educação básica;

II - fazer-lhes a chamada pública;

III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela


freqüência à escola.

§ 2º Em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará


em primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatório, nos termos
deste artigo,
contemplando em seguida os demais níveis e modalidades de
ensino, conforme as prioridades constitucionais e legais.

*ensino obrigatório —> período da Educação Básica:


dos 4 aos 17 anos (conforme no quadro colorido logo após o art. 4°, inc.
II).

§ 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem


legitimidade para peticionar no Poder Judiciário, na hipótese do §
2º do art. 208 da Constituição Federal, sendo gratuita e de rito
sumário a ação judicial correspondente.
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Ação judicial gratuita – refere-se unicamente às despesas do processo,


tais como emolumentos, custas judiciais, honorários de perito, despesas com
editais, dentre outras. Não se confunde com o direito à assistência jurídica
integral e gratuita, que é mais ampla, pois além da isenção das despesas
do processo garante também o auxílio gratuito de um Advogado, fornecido
obrigatoriamente pelo Estado (CF/88, art. 5°, LXXIV) somente aos que
comprovarem insuficiência de recursos.

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§ 4º Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir
o oferecimento do ensino obrigatório, poderá ela ser imputada por
crime de responsabilidade.

Guarde esta hipótese de crime de responsabilidade.

§ 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o


Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes
níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior.

Art. 6° É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças


na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade.

PERCEBA! Esta obrigação relativa à matrícula não existe também para os


adolescentes. Embora, a educação permaneça como um dever da família e do
Estado (art. 2°).

Estatuto da Criança e do Adolescente:

Art. 2º Considera-se
criança, para os efeitos desta Lei,
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a pessoa até doze anos de idade incompletos,


e
adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

Dia do Dia do
Dia do
Aniversário Aniversário
nascimento
de 12 anos de 18 anos

CRIANÇA ADOLESCENTE ADULTO

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Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes
condições:

I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do


respectivo sistema de ensino;

II - autorização de funcionamento

e avaliação de qualidade pelo Poder Público;

Este art. 7° corresponde ao art. 209 da CF/88.

Importante jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

STF (ADI 1.266):

"Os serviços de educação, seja os prestados pelo


Estado, seja os prestados por particulares,
configuram serviço público não privativo, podendo
ser prestados pelo setor privado (...). Tratando-se de
serviço público, incumbe às entidades educacionais
particulares, na sua prestação, rigorosamente acatar
as normas gerais de educação nacional e as
dispostas pelo Estado-membro, no exercício de
competência legislativa suplementar (§ 2º do art. 24
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da Constituição do Brasil)."

PERCEBA: segundo o STF, as entidades educacionais


particulares — por prestarem serviço público não privativo
— devem obedecer às normas gerais de educação
nacional, emitidas pelas autoridades educacionais
competentes do Governo Federal, bem como às normas
emitidas pelas autoridades educacionais competentes do
Governo Estadual, Distrital e Municipal, ao qual esteja
vinculado o estabelecimento de ensino.

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III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto
no art. 213 da Constituição Federal.

O art. 213 da CF/88 é extenso para ser todo transcrito aqui,


caso deseje, sugiro sua leitura, todavia, para fins deste
dispositivo da LDB, interessa saber, sinteticamente, que não
precisam ter capacidade de autofinanciamento as
escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas,
definidas em lei, que:

I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem


seus excedentes financeiros em educação;

II - assegurem a destinação de seu patrimônio a


outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou
ao Poder Público, no caso de encerramento de suas
atividades.

TÍTULO IV
Da Organização da Educação Nacional
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Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em


regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.

Este dispositivo faz referência ao art. 211 da CF/88.

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§ 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação,

articulando os diferentes níveis e sistemas

exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação


às demais instâncias educacionais.

Este §1° do art. 8° faz referência direta ao art. 211, §1° da CF, cuja
leitura associada é interessante para fixar o entendimento.
O §1° do art. 8° da LDB inova ao trazer a função normativa, além das
funções redistributiva e supletiva já indicadas pela CF/88.
O art. 9°, III da LDB e o caput do art. 211 e o seu §1° da CF/88 indicam
do que se trata as funções redistributiva e supletiva da União, em matéria
educacional.
Perceba que os entes federativos (U, E, DF, M) organizarão em regime
de colaboração seus sistemas de ensino.
A funções redistributiva e supletiva exercidas pela União visa
garantir a equalização de oportunidades educacionais — ou seja, diminuir
as disparidades de oportunidades educacionais entre as regiões mais ricas e as
mais pobres do país — e o alcance de um padrão mínimo de qualidade do
ensino mediante a assistência técnica e financeira aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios.
Quanto à assistência financeira, convém informar que, embora os
Estados, DF e Municípios possuam inúmeras competências “materiais”
(obrigações relacionadas à execução de políticas públicas de saúde, educação,
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saneamento básico,...), grande parte da arrecadação tributária nacional


concentram-se na União.
Neste sentido, mesmo após os repasses financeiros obrigatórios pela
União aos Estados, DF e Municípios de parcela da sua arrecadação, ainda
faltam recursos financeiros aos E, DF e M, especialmente, àqueles localizados
nas regiões menos desenvolvidas do nosso país.
Quanto à assistência técnica, convém informar que muitos dos atuais
entes federativos (26 Estados, 1 Distrito Federal e 5.570 Municípios) não
possuem adequado quadro técnico-administrativo de profissionais da
Educação, assim, a execução de inúmeras políticas públicas educacionais
necessitam do apoio técnico da União aos demais entes federados.

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Continuando...
Pelo exposto, as referidas funções redistributiva e supletiva da
União, em matéria educacional, caracterizam-se pela redistribuição de
recursos financeiros e pela assistência técnica aos demais entes
federativos, de forma suplementar, ou seja, suprindo o que os demais entes
federativos não conseguem suprir com os recursos próprios que dispõem.
Quanto à função normativa atribuída à União, esta é mais fácil de
entender, pois é necessário ter poder normativo — capacidade de edição de
normas gerais regulamentadoras da Educação, que devem ser seguidas pelos
demais entes federativos (E, DF e M) — para a coordenação da política
nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas de ensino,

§ 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos


desta Lei.

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Cada ente federativo (U, E, DF, M) possui seu próprio sistema de


ensino (LDB, arts. 16, 17 e 18), fato que deriva da autonomia federativa
garantida pela CF/88 aos entes federativos que compõem a República
Federativa do Brasil.

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Art. 9º A União incumbir-se-á de:

I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os


Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

O PNE é previsto pela CF/88, art. 214, devendo ser aprovado por lei
federal e com duração decenal (10 anos). A Lei n° 10.172, de 9/1/2001
aprovou o PNE 2001-2011, que vigeu por 10 anos, a partir da vigência desta
lei (10/1/2001).
Em 2010, o MEC apresentou a proposta para o PNE 2011-2020, que se
tornou o Projeto de Lei Ordinária n° 8.035/2010, que somente conseguiu ser
aprovado em 2014, por meio da Lei n° 13.005, de 25/6/2014, que aprovou o
PNE 2014-2024, que vigerá por 10 anos a partir da publicação desta lei
(26/6/2014).
Em função do histórico de questões, sugiro ler diretamente no PNE (Lei
n° 13.005/2014), no seu anexo “METAS E ESTRATÉGIAS”, todas as suas 20
metas (é rápido, não precisa ler as inúmeras estratégias para atendimento de
cada meta), pois algumas questões do CESPE trabalham estas metas.
Para ilustrar a importância, transcrevo a meta 20:

PNE - Meta 20: ampliar o investimento público em educação


pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento)
do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5° (quinto) ano de vigência
desta Lei 36392911820

e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final


do decênio.

*CUIDADO! Guarde as 20 metas do PNE, especialmente, esta meta 20.

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II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do


sistema federal de ensino e o dos Territórios;

III - prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito


Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de
ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória, exercendo
sua função redistributiva e supletiva;

IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino
fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus
conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum;

IV-A - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios, diretrizes e procedimentos para identificação, cadastramento e
atendimento, na educação básica e na educação superior, de alunos com
altas habilidades ou superdotação; (Incluído pela Lei nº 13.234, de
2015)

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CUIDADO! Este dispositivo representa uma mudança de paradigma, pois,


historicamente, o nosso sistema educacional praticamente nunca se
sensibilizou com a particular condição de alunos com altas habilidades ou
superdotação, desperdiçando o desenvolvimento intelectual destas pessoas e
tudo mais que poderia delas decorrer como benefícios à sociedade (inovação
tecnológica, pesquisas,...). Tomara que “saia do papel”.

V - coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação;

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VI - assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar
no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de
ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade
do ensino;

VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação;

*decorre da função normativa da União em relação às


demais instâncias educacionais, prevista no art. 8°, §1°.

VIII - assegurar processo nacional de avaliação das instituições de


educação superior, com a cooperação dos sistemas que tiverem
responsabilidade sobre este nível de ensino;

IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar,


respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os
estabelecimentos do seu sistema de ensino.

* este trecho final, destacado em azul, refere-se aos


estabelecimentos do sistema de ensino federal, que envolve não apenas
as universidades federais, mas também os Institutos Federais, o Colégio
Pedro II (localizado na cidade do Rio de Janeiro, conforme previsto na
CF/88, art 242, §°), dentre outros.
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§ 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de Educação,


com funções normativas e de supervisão e atividade permanente, criado
por lei.

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O único trecho da “antiga LDB” (Lei 4.024/1961) que ainda permanece em vigor é
justamente o trecho que cria e define as atribuições do Conselho Nacional de
Educação – CNE.

Lei 4.024/1961:

Art. 6º O Ministério da Educação e do Desporto exerce as atribuições do poder público federal em


matéria de educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela
qualidade do ensino e velar pelo cumprimento das leis que o regem. (Redação dada pela Lei nº
9.131, de 1995)

§ 1º No desempenho de suas funções, o Ministério da Educação e do Desporto contará com a


colaboração do Conselho Nacional de Educação e das Câmaras que o compõem.

§ 2º Os conselheiros exercem função de interesse público relevante, com precedência sobre


quaisquer outros cargos públicos de que sejam titulares e, quando convocados, farão jus a transporte,
diárias e jetons de presença a serem fixados pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto.

§ 3º O ensino militar será regulado por lei especial.

Art. 7º O Conselho Nacional de Educação, composto pelas Câmaras de Educação Básica e de


Educação Superior, terá atribuições normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de
Estado da Educação e do Desporto, de forma a assegurar a participação da sociedade no
aperfeiçoamento da educação nacional.

§ 1º Ao Conselho Nacional de Educação, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por
lei, compete:

a) subsidiar a elaboração e acompanhar a execução do Plano Nacional de Educação;

b) manifestar-se sobre questões que abranjam mais de um nível ou modalidade de ensino;


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c) assessorar o Ministério da Educação e do Desporto no diagnóstico dos problemas e deliberar


sobre medidas para aperfeiçoar os sistemas de ensino, especialmente no que diz respeito à
integração dos seus diferentes níveis e modalidades;

d) emitir parecer sobre assuntos da área educacional, por iniciativa de seus conselheiros ou
quando solicitado pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto;

e) manter intercâmbio com os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal;

f) analisar e emitir parecer sobre questões relativas à aplicação da legislação educacional, no


que diz respeito à integração entre os diferentes níveis e modalidade de ensino;

g) elaborar o seu regimento, a ser aprovado pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto.

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§ 2° Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX, a União terá acesso


a todos os dados e informações necessários de todos os
estabelecimentos e órgãos educacionais.

§ 3º As atribuições constantes do inciso IX poderão ser delegadas aos


Estados e ao Distrito Federal, desde que mantenham instituições de
educação superior.

Conforme alertarei no quadro esquemático após o art. 21 da LDB, na aula seguinte,


em função do conteúdo dos arts. 16, 17 e 18 da LDB, todos entes federativos (U,
E DF, M) podem atuar em qualquer nível escolar, podendo assim possuírem
instituições de educação superior nas suas respectivas redes de ensino.

Como exemplo, um Município pode possuir Universidades, em sua rede de


ensino, tal como ocorre com a Universidade Municipal de São Caetano do Sul
(USCS) e com a Universidade de Taubaté (Unitau).
Todavia, o Município deve priorizar seus recursos educacionais à Educação
Infantil e ao Ensino Fundamental. Assim como os Estados e DF devem priorizar seus
recursos educacionais ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio.
Não pode um Município manter adequadamente uma Universidade e alegar
falta de recursos ao ensino fundamental.
O art. 11 da LDB traz severas condicionantes para os Municípios poderem
atuar em outros níveis de ensino distintos dos que lhes são prioritários.
“Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:
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V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o


ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino
somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de
sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos
vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento
do ensino.”

*conforme alertarei adiante, o texto deste art. 11, V da LDB


diverge da determinação constitucional de atuação prioritária dos
Municípios na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.

Atenção! As Universidades mantidas pelos Municípios pertencem ao


sistema de ensino Estadual respectivo (existem questões sobre isso). Este tema
será melhor entendido quando você chegar nos arts. 16, 17 e 18 da LDB.
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Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:

I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus


sistemas de ensino;

II - definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino


fundamental, as quais devem assegurar

a distribuição proporcional das responsabilidades,

de acordo com

a população a ser atendida

os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do


Poder Público;

III - elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância


com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e
coordenando as suas ações e as dos seus Municípios;

IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar,


respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os
estabelecimentos do seu sistema de ensino;
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*rever o art. 9°, §3°.

V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;

*As normas gerais decorrem União, em função da sua


função normativa em relação às demais instâncias educacionais,
prevista no art. 8°, §1°.

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VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o


ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38
desta Lei;

CUIDADO! Este inciso contraria o texto constitucional, que prevalece.


Perceba que, segundo a CF/88, os Estados e DF atuarão
prioritariamente no ensino fundamental e médio (perceba, na
CF/88 as 2 etapas são prioritárias). Todavia, se o comando da
questão, sobre este tema, utilizar expressão similar a “de acordo com o
texto da LDB”, vale o texto do dispositivo acima (LDB, art. 10, VI):

CF/88, art. 211:

§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente


no ensino fundamental e na educação infantil.

§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente


no ensino fundamental e médio.

VII - assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual.


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Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as competências


referentes aos Estados e aos Municípios.

*Guarde esta síntese: O Distrito Federal, como não se


subdivide em Municípios, cumula competências estaduais e municipais,
relacionadas não apenas à Educação.

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Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:

I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos


seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos
educacionais da União e dos Estados;

II - exercer ação redistributiva em relação às suas escolas;

*refere-se à redistribuição dos recursos financeiros,


insumos educacionais e quadro de pessoal, que deve atender à eficiência
administrativa (princípio constitucional: art. 37 da CF/88).

III - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;

*As normas gerais decorrem União, em função da sua


função normativa em relação às demais instâncias educacionais,
prevista no art. 8°, §1°.
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IV - autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu


sistema de ensino;

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V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas,

e, com prioridade, o ensino fundamental,

permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando

estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de


competência

com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela


Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.

CUIDADO! A parte inicial do texto deste inciso V contraria o texto


constitucional, que prevalece. Perceba que, segundo a CF, os Municípios
atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil
(perceba, na CF/88 as duas etapas são prioritárias). Todavia, se o
comando da questão, sobre este tema, utilizar expressão similar a “de acordo
com o texto da LDB”, vale o texto do dispositivo acima (LDB, art. 11, V):

CF/88, art. 211:


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§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente


no ensino fundamental e na educação infantil.

§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente


no ensino fundamental e médio.

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* No inciso V, o trecho “...com recursos acima dos percentuais


mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e
desenvolvimento do ensino” refere-se à CF/88, art. 212,
sintetizado abaixo:

Aplicação MÍNIMA ANUAL da receita resultante de IMPOSTOS —


compreendida a proveniente de transferências (oriundas da
arrecadação de Impostos) — na manutenção e desenvolvimento
do ensino.

*Transferências – A CF/88 possui uma seção destinada à REPARTIÇÃO DAS


RECEITAS TRIBUTÁRIAS (ao art. 157 ao 162), onde define as regras de rateio
destas receitas. Cabe ao ente federativo (U, E, DF, M) responsável pela
arrecadação de cada tributo o repartir dentre os demais entes federativos, na
forma determinada pela CF/88.

U 18%
E, DF, M 25%

VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal.

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Parágrafo único. Os Municípios poderão optar, ainda,

por se integrar ao sistema estadual de ensino

ou compor com ele um sistema único de educação básica.

*atente bem para este parágrafo único.

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Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e


as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;

II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de


integração da sociedade com a escola;

VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o
caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos
alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;
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Guarde! A incumbência de informar sobre a frequência dos


alunos é dos estabelecimentos de ensino e não dos Professores.

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VIII – notificar

ao Conselho Tutelar do Município,

ao juiz competente da Comarca

e ao respectivo representante do Ministério Público

a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de


cinqüenta por cento do percentual permitido em lei.

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica do


estabelecimento de ensino;

II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta


pedagógica do estabelecimento de ensino;

III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

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IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de


menor rendimento;

V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de


participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à
avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as


famílias e a comunidade.

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Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão


democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as
suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração do


projeto pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos


escolares ou equivalentes.

Cuidado! Muito cobrado em questões. Perceba que a gestão democrática é


um princípio constitucional do ensino público (CF/88, art. 206, VI),
também constante como princípio do ensino na LDB (art. 3°, VIII, art. 56),
cabendo ao sistema de ensino de cada ente federativo (U, E, DF e M) a
regulamentar por meio de normas próprias.

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Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas


de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia
pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as
normas gerais de direito financeiro público.

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Art. 16. O sistema federal de ensino compreende:

I - as instituições de ensino mantidas pela União;

II - as instituições de educação superior

criadas e mantidas pela iniciativa privada;

Perceba! “iniciativa privada”

III - os órgãos federais de educação.

Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal


compreendem:

I - as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo Poder


Público estadual e pelo Distrito Federal;

II - as instituições de educação superior

mantidas pelo Poder Público municipal;

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Este inciso II, Por ser exceção à regra federativa,


costuma ser exigido em questões.

III - as instituições de ensino fundamental e médio criadas e


mantidas pela iniciativa privada;

IV - os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal,


respectivamente.

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Parágrafo único. No Distrito Federal, as instituições de educação infantil,


criadas e mantidas pela iniciativa privada, integram seu sistema de
ensino.

Isto ocorre porque o DF detém competências estaduais e


municipais.

Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem:

I - as instituições do ensino fundamental, médio e de educação


infantil mantidas pelo Poder Público municipal;

*Caso o Município mantenha instituições de


educação superior, estas compõem o sistema de ensino do Estado
respectivo, conforme art. 17, II.

II - as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela


36392911820

iniciativa privada;

III – os órgãos municipais de educação.

Faz bem rever, neste momento, o quadro explicativo logo após o art.
9°, §3°.

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SISTEMAS DE ENSINO
Sistemas de
Sistema de ensino dos Sistemas de
ensino da Estados e do ensino dos
União Distrito Federal municípios
(federal) (estadual ou (municipal)
distrital)

Instituições de ensino mantidas pela


X
União

Instituições de educação superior


criadas e mantidas pela iniciativa X
privada

Órgãos federais de educação X

Instituições de ensino mantidas,


respectivamente, pelo Poder Público X
estadual e pelo Distrito Federal

Instituições de educação superior


X
mantidas pelo Poder Público municipal

Instituições de ensino fundamental e


médio criadas e mantidas pela iniciativa X
privada

Órgãos de educação estaduais e do


X
Distrito Federal, respectivamente

As instituições do ensino fundamental,


X
36392911820

médio e de educação infantil mantidas


pelo Poder Público municipal

As instituições de educação infantil


criadas e mantidas pela iniciativa X
privada

Os órgãos municipais de educação X

*No Distrito Federal, as instituições de educação infantil, criadas e mantidas pela


iniciativa privada, integram seu sistema de ensino, já que o DF acumula
competências estaduais e municipais.

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Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes níveis classificam-se


nas seguintes categorias administrativas:

I - públicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, mantidas e


administradas pelo Poder Público;

II - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por


pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.

Art. 20. As instituições privadas de ensino se enquadrarão nas seguintes


categorias:

*guarde as distinções entre estas categorias.


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I - particulares em sentido estrito, assim entendidas as que são


instituídas e mantidas por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas
de direito privado que não apresentem as características dos incisos
abaixo;

*ou seja, não se enquadrando nas demais


categorias, trata-se de “particular em sentido estrito”

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II - comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por grupos
de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive
cooperativas educacionais, sem fins lucrativos, que incluam na sua
entidade mantenedora representantes da comunidade;

III - confessionais, assim entendidas as que são instituídas por grupos


de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem a
orientação confessional e ideologia específicas e ao disposto no
inciso anterior;

IV - filantrópicas, na forma da lei.

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“Sem treino, não há talento que faça milagre”


Germana Facundo

QUESTÕES COMENTADAS

Sobre o conteúdo desta Aula 00 – LDB – 1ª parte, não encontrei


questões do Instituto de Gestão e Desenvolvimento Social – IGDRH.

Como forma de complementação ao aprendizado, acrescento 38 questões


do CESPE-UnB, devido a qualidade destas questões.

Foco e concentração! Momento de fixar o conteúdo.


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Importante! Assista à videoaula relacionada às


questões desta aula 00.

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1 - CESPE - 2015 - MP/ENAP - Técnico em Assuntos educacionais - As
instituições educativas têm o direto de optar por qualquer modelo de
gestão da educação.

O modelo de gestão democrática deve ser obrigatoriamente


adotado pelas instituições educativas, visando atender ao princípio
constitucional (CF/88, art. 206, VI) da gestão democrática do ensino,
regulamentado no DF pela LDB, art. 3°, VIII; art. 56.

LDB:

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta


Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão


ao princípio da gestão democrática, assegurada a existência de
órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os
segmentos da comunidade institucional, local e regional.

GUARDEM BEM ESSE PRINCÍPIO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA! Muito


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exigido em questões.

ERRADO

2 - CESPE - 2015 - MP/ENAP - Técnico em Assuntos educacionais - As


instituições públicas de educação superior devem obedecer ao
princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos
colegiados deliberativos, dos quais participarão, de forma
diferenciada, docentes e os demais segmentos da comunidade
institucional, local e regional.

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Ver o art. 56 da LDB nos comentários da questão anterior.

CF/88, art. 206, VI. LDB, art. 3°, VIII; art. 56.

CERTO

3 - CESPE - 2015 - MP/ENAP - Técnico em Assuntos educacionais - O Estado


tem o dever de garantir educação escolar pública, obrigatória e
gratuita, em todos os níveis de ensino.

O Estado tem como dever garantir, obrigatória (matrícula


obrigatória) e gratuitamente, somente o nível de ensino da Educação
Básica, dos 4 aos 17 anos, que engloba a pré-escola, Ensino
Fundamental e Ensino Médio.

O nível superior não se enquadra neste dever estatal.

Perceba que as creches (para crianças de até três anos de idade)


devem ser disponibilizadas de forma gratuita pelo Estado, porém não
são obrigatórias (matrícula opcional), conforme indica o art. 4º, II da
LDB.

Reler o art. 4º, I e II da LDB, bem como o quadro explicativo


seguinte (fundamental para fixar). 36392911820

ERRADO

4 - CESPE - 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - É dever dos


pais, ou dos responsáveis, efetuar a matrícula das crianças na
educação básica, a partir dos seis anos de idade.

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A educação Básica é obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de
idade (LDB, art. 4º, I). Esta obrigatoriedade, neste período, relaciona-
se à matrícula obrigatória a ser efetivada pelos pais ou responsáveis, a
partir dos 4 anos.

LDB, Art. 6° É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula


das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de
idade.

ERRADO

5 - CESPE - 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - É função do


Estado garantir o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas na
educação pública e (ou) privada.

Questão muito boa. Exige interpretação sistêmica.

O pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas configura um


princípio do ensino, previsto pela LDB e pela CF/88, devendo ser
obedecido pelas instituições de ensino públicas e privadas.

LDB: 36392911820

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

CF/88:

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:

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III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

Os entes federativos (U, E, DF e M) organizam os seus


respectivos Sistemas de Ensino, em regime de colaboração, detendo
ambos função normativa para discipliná-los, e competências para
fiscalizar o cumprimento da legislação educacional pelas instituições
de ensino públicas e privadas, que integram o respectivo sistema de
ensino, conforme definem os arts. 16, 17 e 18 da LDB.

Reveja o quadro “SISTEMAS DE ENSINO”, logo após o art. 18.

CERTO

6 - CESPE – 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - A


diversidade étnico-racial deve ser valorizada como objeto de estudo e
prática social, nos diferentes níveis de ensino.

LDB, Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:

XII - consideração com a diversidade étnico-racial.

*Complementação (tais dispositivos


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serão estudados nas


próximas aulas):

Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de


ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo
da história e cultura afro-brasileira e indígena.

§ 1° O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá


diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a
formação da população brasileira, a partir desses dois grupos
étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos,
a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra

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e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da
sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas
social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

§ 2° Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e


dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de
todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação
artística e de literatura e história brasileiras.

Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro


como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.

CERTO

7 - CESPE – 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - As


instituições de educação básica, ou superior, criadas e mantidas pela
iniciativa privada devem apresentar capacidade de autofinanciamento
e sustentabilidade, por isso são autônomas em relação aos diferentes
sistemas de ensino.

Os entes federativos (U, E, DF e M) organizam os seus


respectivos Sistemas de Ensino, em regime de colaboração, detendo
ambos função normativa para discipliná-los, e competências para
fiscalizar o cumprimento da legislação educacional pelas instituições
de ensino públicas e privadas.
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Logo, as instituições de educação básica, ou superior, criadas e


mantidas pela iniciativa não são autônomas em relação aos diferentes
sistemas de ensino.

As instituições de educação básica, ou superior, criadas e


mantidas pela iniciativa privada, integram os sistemas de ensino
Federal, Estadual, Distrital ou Municipal, conforme as regras dos arts.
16, 17 e 18 da LDB.

Reveja o quadro “SISTEMAS DE ENSINO”, logo após o art. 18.

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Quanto à capacidade de autofinanciamento e sustentabilidade a
questão está correta:

LDB, Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as


seguintes condições:

III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no


art. 213 da Constituição Federal.

ERRADO

8 - CESPE - 2015 - STJ – Analista Judiciário/Pedagogia - A Lei de Diretrizes e


Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394/1996), em seu art. 14,
determina que os sistemas de ensino definam normas de gestão
democrática do ensino público da educação básica mediante as
orientações políticas nacionais. Para que essas sejam efetivadas,
deverá ser respeitado o princípio da responsabilidade, o qual indica a
exclusiva participação do corpo técnico na elaboração do projeto
político-pedagógico.

A gestão democrática do ensino público da educação básica visa


incluir a participação das comunidades escolar e local em conselhos
escolares ou equivalentes, e não somente a participação dos
profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da
escola.

LDB, Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da


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gestão democrática do ensino público na educação básica, de


acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes
princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração do


projeto pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos


escolares ou equivalentes.

ERRADO

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9 - CESPE - 2014 - MEC - Analista Processual - Regulação da Educação


Superior - Na LDB, trata-se de diretrizes gerais da educação nacional,
sendo apenas tangenciadas questões étnicas e raciais, que são
abordadas em legislação posterior que altera o seu texto.

Perfeito. Boa questão analítica.

A LDB não aprofunda na relação entre a Educação e as questões


étnicas e raciais, mas apenas delineia alguns aspectos gerais, a
exemplo da instituição como princípio do ensino (art. 3°, XII) da
consideração com a diversidade étnico-racial.

De fato, estes dispositivos referentes às questões étnicas e


raciais foram inseridos na LDB por meio de Leis posteriores (Lei nº
12.796/2013: art. 3°, XII; Lei nº 11.645/2008: art. 26-A; Lei nº
10.639/2003: art. 79-B).

CERTO

10 - CESPE - 2014 - MEC - Analista Processual - Supervisão da Educação


Superior - Os sistemas municipais de ensino incluem as instituições de
educação infantil privadas.

Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem:


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II - as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela


iniciativa privada;

Reveja o quadro “SISTEMAS DE ENSINO”, logo após o art. 18.

CERTO

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11 - CESPE - 2014 - MEC – Especialista - As universidades, como um todo,
integram o sistema federal da União, independentemente do local onde
estão localizadas.

Questão capciosa.

As instituições de educação superior mantidas pela União e


aquelas criadas e mantidas pela iniciativa privada integram o sistema
de ensino federal (art. 16, I, II).

As instituições de educação superior mantidas pelos Estados e DF


integram seus respectivos sistemas de ensino (art. 17, I).

CUIDADO! As instituições de educação superior mantidas pelos


Municípios integram o sistema de ensino do Estado respectivo (art. 17,
I).

Reveja os dispositivos indicados e o quadro “SISTEMAS DE


ENSINO”, logo após o art. 18.

ERRADO

12 - CESPE - 2014 - MEC - Analista - As instituições de ensino superior


mantidas pelo poder público municipal pertencem ao sistema estadual
de ensino.

Conforme os comentários da questão anterior.


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CERTO

13 - CESPE - 2014 – MEC - Especialista - Os sistemas de ensino dos


estados e do DF contemplam somente as instituições de ensino
mantidas, respectivamente, pelo poder público dos estados e pelo
poder público do DF e municípios.

LDB, Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito


Federal compreendem:

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I - as instituições de ensino mantidas, respectivamente,
pelo Poder Público estadual e pelo Distrito Federal;

II - as instituições de educação superior mantidas pelo


Poder Público municipal;

III - as instituições de ensino fundamental e médio criadas


e mantidas pela iniciativa privada;

IV - os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal,


respectivamente.

Parágrafo único. No Distrito Federal, as instituições de


educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa privada,
integram seu sistema de ensino.

ERRADO

14 - CESPE - 2014 - MEC - Analista - O Conselho Nacional de Educação,


órgão de atividade permanente, é dotado de funções normativas e de
supervisão.

LDB, art. 9°, § 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho


Nacional de Educação, com funções normativas e de supervisão e
atividade permanente, criado por lei.
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CERTO

15 - CESPE - 2014 - MEC - Analista - A LDB consiste em legislação que


regulamenta tanto a educação formal (escolar) quanto a educação
informal (familiar, por exemplo), haja vista que a educação abrange os
processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e
nas manifestações culturais.

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Questão muito boa.

LDB, Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se


desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos
sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais.

§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve,


predominantemente, por meio do ensino, em instituições
próprias.”

Por questões didáticas, repriso o quadro que elaborei logo após o


art. 1°, §1° da LDB na 1ª parte do seu estudo.

O caput do art. 1° da LDB conceitua a Educação, todavia, seu §1°


restringe o campo educacional disciplinado pela LDB à Educação
Escolar, que se vincula ao processo formativo desenvolvido nas
instituições de ensino.

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ERRADO

16 - CESPE - 2014 - MEC - Analista - A União tem por atribuições


autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar os cursos
das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu
sistema de ensino, podendo essas atribuições ser desempenhadas,
também, pelos sistemas estaduais e distrital, desde que mantenham
instituições de ensino superior.

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LDB, Art. 9º A União incumbir-se-á de:

IX – autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e


avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de
educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de
ensino.

§ 3º As atribuições constantes do inciso IX poderão ser delegadas


aos estados e ao Distrito Federal, desde que mantenham
instituições de educação superior.

Reveja o quadro “SISTEMAS DE ENSINO”, logo após o art. 18.

CERTO

17 - CESPE - 2014 - MEC - Analista - Cabe aos municípios oferecer a


educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino
fundamental, sendo permitida sua atuação em outros níveis de ensino
somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de
sua área de competência e dispuserem de recursos acima dos
percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à
manutenção e ao desenvolvimento do ensino.

LDB, Art 11. Os municípios incumbir-se-ão de:

V – oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e,


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com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação


em outros níveis de ensino somente quando estiverem
atendidas plenamente as necessidades de sua área de
competência e com recursos acima dos percentuais mínimos
vinculados pela Constituição Federal à manutenção e
desenvolvimento do ensino;

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CUIDADO! A parte inicial do texto deste inciso V contraria o texto


constitucional, que prevalece. Perceba que, segundo a CF, os Municípios
atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil
(perceba, na CF/88 as duas etapas são prioritárias). Todavia, se o
comando da questão, sobre este tema, utilizar expressão similar a “de acordo
com o texto da LDB”, vale o texto do dispositivo acima (LDB, art. 11, V):

CF/88, art. 211:

§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente


no ensino fundamental e na educação infantil.

§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente


no ensino fundamental e médio.

Para enfatizar, replico (acima) o quadro explicativo disposto na


parte expositiva da aula, logo após o art. 11, inc. V.

Esta questão, na prova em que foi aplicada, tinha um comando


prévio que remetia sua análise à LDB. 36392911820

CERTO

18 - CESPE - 2014 - MEC - Analista - O atendimento educacional


especializado a portadores de deficiência, será realizado,
preferencialmente, na rede regular de ensino.

LDB, Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será


efetivado mediante a garantia de:

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III - atendimento educacional especializado gratuito aos
educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal
a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na
rede regular de ensino;

CERTO

19 - CESPE - 2013 – SEE-AL – Secretário Escolar - A gestão democrática do


ensino público, na forma da lei, é um princípio orientador do
desenvolvimento do ensino disposto na LDB.

Conforme venho alertando, a gestão democrática do ensino


público é tema muito repetido em questões dos concursos
educacionais.

A gestão democrática é um princípio do ensino público (CF/88,


art. 206, VI; LDB, art. 3°, VIII, art. 56).

CERTO

20 - CESPE - 2013 – SEE-AL – Secretário Escolar - As normas para a gestão


democrática na educação básica são definidas pela LDB.
36392911820

A LDB apenas prevê a gestão democrática como um princípio do


ensino, que deve ser obedecido pelas instituições de ensino público
(art. 3°, VIII), atribuindo aos sistemas de ensino dos entes federativos
(U, E, DF, M) a competência para a criação de normas que
regulamentem a gestão democrática na educação básica (art. 14), bem
como determinando que as instituições públicas de educação superior
obedeçam ao princípio da gestão democrática (art. 56).

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LDB, Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da
gestão democrática do ensino público na educação básica, de
acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes
princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração


do projeto pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em


conselhos escolares ou equivalentes.

Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão


ao princípio da gestão democrática, assegurada a existência de
órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os
segmentos da comunidade institucional, local e regional.

Parágrafo único. Em qualquer caso, os docentes ocuparão


setenta por cento dos assentos em cada órgão colegiado e
comissão, inclusive nos que tratarem da elaboração e
modificações estatutárias e regimentais, bem como da
escolha de dirigentes.

ERRADO

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21 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais - A


participação da comunidade na escola deve ser orientada, em
princípio, por mecanismos que estimulem a contribuição dos pais e
responsáveis na prestação de serviços rotineiros e apoio financeiro à
escola, visto que as decisões relativas aos problemas do cotidiano
escolar são de responsabilidade estrita dos gestores escolares.

Não apenas os gestores escolares decidem sobre os problemas


do cotidiano escolar, devem participar também destas decisões os

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demais integrantes da comunidade escolar (estudantes, pais/mães,
profissionais da educação, ...).

A gestão democrática é um princípio do ensino (CF, art. 206, VI;


LDB, art. 3°, VIII, art. 56).

LDB, Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da


gestão democrática do ensino público na educação básica, de
acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes
princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração do


projeto pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos


escolares ou equivalentes.

ERRADO

22 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais -


Educação e democracia, e, consequentemente, educação escolar e
democracia, estão vinculadas por uma relação de interdependência e
reciprocidade de influência; a democracia se fortalece e se consolida
pela educação e a educação se desenvolve pela perspectiva
democrática de sua orientação.

Boa questão conceitual, relacionada diretamente à essência


36392911820

normativa do princípio da gestão democrática no ensino.

CERTO

23 - CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - A gestão da escola


deve privilegiar o aspecto interno que contemple os processos
administrativos e a participação da comunidade escolar no projeto
pedagógico, em detrimento do componente externo da gestão, ligado à
função social da escola, ou seja, à forma como produz, divulga e
socializa o conhecimento.
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A afirmativa contraria o princípio constitucional da gestão


democrática no ensino público previsto pela CF/88, art. 206, VI, bem
como pela LDB, art. 3°, VIII, art. 14, art. 56.

Este princípio impõe a necessidade de que a gestão da escola


contemple os aspectos internos e externos ao ambiente escolar.

Na solução dos problemas do cotidiano escolar, devem participar


não somente os gestores escolares, mas também os integrantes dos
distintos segmentos da comunidade escolar (estudantes, pais/mães,
profissionais da educação, ...), que, evidentemente, contribuem com
uma visão externa aos aspectos internos do ambiente escolar.

ERRADO

24 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais - No que


se refere à valorização dos profissionais da educação escolar, a LDB
limita-se à menção desse compromisso como um dos princípios do
ensino, sem qualquer detalhamento.

De fato, trata-se de um dos princípios do ensino, todavia, a LDB


traz detalhamentos, conforme se observa no art. 67:

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios: 36392911820

VII - valorização do profissional da educação escolar;

Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos


profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos
termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério
público:

I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas


e títulos;

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II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com
licenciamento periódico remunerado para esse fim;

III - piso salarial profissional;

IV - progressão funcional baseada na titulação ou


habilitação, e na avaliação do desempenho;

V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação,


incluído na carga de trabalho;

VI - condições adequadas de trabalho.

§ 1º A experiência docente é pré-requisito para o exercício


profissional de quaisquer outras funções de magistério, nos
termos das normas de cada sistema de ensino.

§ 2º Para os efeitos do disposto no § 5º do art. 40 e no § 8o do


art. 201 da Constituição Federal, são consideradas funções de
magistério as exercidas por professores e especialistas em
educação no desempenho de atividades educativas, quando
exercidas em estabelecimento de educação básica em seus
36392911820

diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da


docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação e
assessoramento pedagógico.

§ 3º A União prestará assistência técnica aos Estados, ao Distrito


Federal e aos Municípios na elaboração de concursos públicos
para provimento de cargos dos profissionais da educação.

ERRADO

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25 - CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - Cabe aos estados
centralizar o poder decisório relacionado às formas de colaboração —
referentes à oferta do ensino fundamental em seus âmbitos —, a fim
de garantir equidade na distribuição de responsabilidades entre os
municípios.

LDB, Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:

II - definir, com os Municípios, formas de colaboração na


oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar a
distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo
com a população a ser atendida e os recursos financeiros
disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público;

O mencionado regime de colaboração deve pautar-se pela


distribuição proporcional das responsabilidades entre os Estados e
Municípios, situação incompatível com a centralização do poder
decisório pelos Estados.

ERRADO

26 - CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - Cabe aos


estabelecimentos de ensino a articulação com as famílias e a
comunidade, com vistas a promover a integração entre escola e
sociedade.
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LDB, Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas


comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando


processos de integração da sociedade com a escola;

CERTO

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27 - CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - É facultado aos
docentes participar da elaboração da proposta pedagógica da escola.

Não se trata de faculdade (possibilidade), mas sim de


incumbência (obrigação) dos docentes.

LDB, Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica do


estabelecimento de ensino;

ERRADO

28 - CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - Cabe à União, de forma


unilateral, tomar as decisões referentes às competências e diretrizes
norteadoras dos currículos da educação básica nos estados, no Distrito
Federal e nos municípios.

Conforme determina a CF/88 e a LDB, a União sempre agirá em


regime de colaboração com os demais entes federativos.

Por mais que a União exerça a função normativa na coordenação


da política nacional de educação, em relação às demais instâncias
educacionais (LDB, art. 8º, 1º), estas últimas preservam sua
autonomia federativa, não cabendo à União uma atuação unilateral,
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mas sim em regime de colaboração.

LDB, Art. 9º A União incumbir-se-á de:

IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito


Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a
educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que
nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a
assegurar formação básica comum;

ERRADO

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29 - CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - Cabe à União
estabelecer, em colaboração com os estados, o Distrito Federal e os
municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o
ensino fundamental e o ensino médio.

Reler o art. 9º, IV da LDB nos comentários da questão anterior.

CERTO

30 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais - Na LDB,


apresenta-se uma concepção ampla de educação, que abrange os
processos formativos desenvolvidos em distintos âmbitos sociais,
ainda que esta lei trate do disciplinamento da educação escolar, que
ocorre predominantemente em instituições de ensino.

LDB,

Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se


desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos
sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais.

§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve,


predominantemente, por meio do ensino, em instituições
36392911820

próprias.

Conforme indica este dispositivo da LDB e frisei no quadro


explicativo que o sucedeu na parte expositiva da aula (abaixo
replicado), perceba o caráter amplo que a LDB estabelece ao
significado de Educação.

No art. 1° da LDB, ganha destaque o entendimento da Educação


como um processo plural, que segundo a norma se relaciona a
inúmeros processos formativos desenvolvidos na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e

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pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e
nas manifestações culturais.

O caput do art. 1° da LDB conceitua a Educação, todavia, seu §1°


restringe o campo educacional disciplinado pela LDB à Educação
Escolar, que se vincula ao processo formativo desenvolvido nas
instituições de ensino e pesquisa.

O caput do art. 1° da LDB conceitua a Educação, todavia, seu §1°


restringe o campo educacional disciplinado pela LDB à Educação
Escolar, que se vincula ao processo formativo desenvolvido nas
instituições de ensino.

CERTO

31 - CESPE - 2012 - PRF – Técnico em assuntos educacionais - A educação é


um instrumento do governo para impor um projeto de nação e de
sociedade que contribua para a superação dos conflitos sociais e
melhore a distribuição de renda no país.
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Este comando contraria plenamente alguns princípios e a


finalidade da educação, previstos nos arts. 2° e 3° da LDB.

Jamais a educação deve ser tida como um instrumento do


governo para impor um projeto de nação, isto ocorre em estados
autoritários, jamais num Estado Democrático de Direito.

LDB

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos


princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem

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por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a


cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta


Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

ERRADO

32 - CESPE - 2011 - SEDUC-AM - Professor - A LDB disciplina as


orientações específicas para a educação brasileira, facultando aos
estados, ao DF e aos municípios a livre regulação da educação em seus
âmbitos de abrangência.

Os Estados, o DF e os municípios não possuem liberdade plena de


regulação da educação (“livre regulação da educação”) em seus
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âmbitos de abrangência, pois devem seguir as normas gerais


emanadas da União.

A resposta desta questão requer o entendimento sobre a


distribuição das competências legislativas entre os entes federados
(União, Estados, Distrito Federal e Municípios).

Como os entes federados gozam de autonomia legislativa —


dentre outras —, a Constituição Federal delimita as fronteiras
legislativas, concedendo à União em algumas temáticas, a exemplo da
Educação, a função normativa referente às diretrizes normativas
gerais, de modo que os Estados, DF e Municípios normatizem, de forma

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complementar/suplementar, estas diretrizes normativas expedidas
pelas normas gerais da União.

Tal distribuição de competências normativas evita a


sobreposição de normas que definam temas que requeiram uma
uniformização de caráter nacional.

Como exemplo, a gestão democrática trata-se um princípio do


ensino previsto pela CF/88 (CF, art. 206, VI), e também pela LDB
(LDB, art.3°, VIII), que apenas determinam sua obediência aos
sistemas de ensino. Todavia, não definem os detalhes de como
ocorrerá a implantação da gestão democrática, cabendo aos sistemas
de ensino dos entes federativos legislarem a respeito.

Por evidente, tal tema é complexo, requer maiores


conhecimentos sobre o modelo do Estado federal brasileiro, algo fora
da finalidade do nosso curso, mas estas informações adicionais são
suficientes para o entendimento desta temática.

O nosso ordenamento jurídico calca-se num modelo de


hierarquia normativa, no qual a Constituição Federal de 1988 (CF/88)
ocupa o topo, definindo princípios, diretrizes e regras programáticas
que devem ser observadas pelas normas infraconstitucionais (Leis,
Decretos, Resoluções, Portarias,...).

CF/88:

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:


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XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a


legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas
neste artigo.

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar


concorrentemente sobre:

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IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia,
pesquisa, desenvolvimento e inovação;

§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da


União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais


não exclui a competência suplementar dos Estados.

§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados


exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas
peculiaridades.

§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais


suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

LDB:

Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de
ensino.
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§ 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de


educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo
função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais
instâncias educacionais.

Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:

V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;

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*As normas gerais decorrem União, em função da sua função
normativa em relação às demais instâncias educacionais, prevista
no art. 8°, §1°.

Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:

III - baixar normas complementares para o seu sistema de


ensino;

*As normas gerais decorrem União, em função da sua função


normativa em relação às demais instâncias educacionais, prevista
no art. 8°, §1°.

ERRADO

33 - CESPE - 2011 - SEDUC-AM - Professor - A oferta de educação infantil


em creche e pré-escola às crianças com até cinco anos de idade é uma
garantia constitucional, sendo assegurada, na LDB, vaga a toda criança
a partir de quatro anos de idade na escola pública mais próxima de sua
residência.

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CF/88:
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado
mediante a garantia de:

IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças


até 5 (cinco) anos de idade;

LDB:
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será
efetivado mediante a garantia de:

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X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino
fundamental mais próxima de sua residência a toda criança
a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade.

CERTO

34 - CESPE - 2011 - SEDU-ES - Professor - Entre as incumbências dos


professores, a LDB estabelece a participação docente na elaboração da
proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.

LDB, Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica do


estabelecimento de ensino;

CERTO

35 - CESPE - 2010 - SERPRO - Analista - Reflexões a respeito da LDB


apontam para a autonomia das escolas e para uma maior flexibilização
de sua estrutura administrativa e pedagógica.

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LDB, Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades


escolares públicas de educação básica que os integram
progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e
de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito
financeiro público.

CERTO

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36 - CESPE - 2010 - SEDU-ES - Professor - A LDB prevê a avaliação do
aluno pelo professor, assim como a avaliação do sistema educacional.

Inúmeros dispositivos da LDB abordam a avaliação do aluno e do


sistema educacional.

Os dispositivos abaixo são suficientes para confirmar o comando


da questão.

Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes


condições:

II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo


Poder Público;

Art. 9º A União incumbir-se-á de:

VI - assegurar processo nacional de avaliação do rendimento


escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração
com os sistemas de ensino, objetivando a definição de
prioridades e a melhoria da qualidade do ensino;

VIII - assegurar processo nacional de avaliação das instituições


de educação superior, com a cooperação dos sistemas que
tiverem responsabilidade sobre este nível de ensino;

Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será


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organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes


critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno,


com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os
de eventuais provas finais;

Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as


seguintes regras comuns:

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I - avaliação mediante acompanhamento e registro do
desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo
para o acesso ao ensino fundamental;

CERTO

37 - CESPE - 2010 - SEDU-ES - Professor - A igualdade de condições para


o acesso e a permanência na escola e a garantia do padrão de
qualidade são princípios orientadores do ensino brasileiro previstos na
LDB.

LDB, Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na


escola;

IX - garantia de padrão de qualidade;

CERTO

38 - CESPE - 2010 – PGM-RR – Procurador Municipal - A LDB dispõe que os


sistemas municipais de ensino compreendem as instituições de ensino
fundamental, médio e de educação infantil mantidas pelo poder
público municipal; as instituições de educação infantil criadas e
mantidas pela iniciativa privada; e os órgãos municipais de educação.
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Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem:

I - as instituições do ensino fundamental, médio e de


educação infantil mantidas pelo Poder Público
municipal;

II - as instituições de educação infantil criadas e


mantidas pela iniciativa privada;

III – os órgãos municipais de educação.

CERTO

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1 - CESPE - 2015 - MP/ENAP - Técnico em Assuntos educacionais - As


instituições educativas têm o direto de optar por qualquer modelo de
gestão da educação.

2 - CESPE - 2015 - MP/ENAP - Técnico em Assuntos educacionais - As


instituições públicas de educação superior devem obedecer ao
princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos
colegiados deliberativos, dos quais participarão, de forma
diferenciada, docentes e os demais segmentos da comunidade
institucional, local e regional.

3 - CESPE - 2015 - MP/ENAP - Técnico em Assuntos educacionais - O Estado


tem o dever de garantir educação escolar pública, obrigatória e
gratuita, em todos os níveis de ensino.

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4 - CESPE - 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - É dever dos


pais, ou dos responsáveis, efetuar a matrícula das crianças na
educação básica, a partir dos seis anos de idade.

5 - CESPE - 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - É função do


Estado garantir o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas na
educação pública e (ou) privada.

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6 - CESPE – 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - A


diversidade étnico-racial deve ser valorizada como objeto de estudo e
prática social, nos diferentes níveis de ensino.

7 - CESPE – 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - As


instituições de educação básica, ou superior, criadas e mantidas pela
iniciativa privada devem apresentar capacidade de autofinanciamento
e sustentabilidade, por isso são autônomas em relação aos diferentes
sistemas de ensino.

8 - CESPE - 2015 - STJ – Analista Judiciário/Pedagogia - A Lei de Diretrizes e


Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394/1996), em seu art. 14,
determina que os sistemas de ensino definam normas de gestão
democrática do ensino público da educação básica mediante as
orientações políticas nacionais. Para que essas sejam efetivadas,
deverá ser respeitado o princípio da responsabilidade, o qual indica a
exclusiva participação do corpo técnico na elaboração do projeto
político-pedagógico.

9 - CESPE - 2014 - MEC - Analista Processual - Regulação da Educação


Superior - Na LDB, trata-se de diretrizes gerais da educação nacional,
sendo apenas tangenciadas questões étnicas e raciais, que são
abordadas em legislação posterior que altera o seu texto.
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10 - CESPE - 2014 - MEC - Analista Processual - Supervisão da Educação


Superior - Os sistemas municipais de ensino incluem as instituições de
educação infantil privadas.

11 - CESPE - 2014 - MEC – Especialista - As universidades, como um todo,


integram o sistema federal da União, independentemente do local onde
estão localizadas.

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12 - CESPE - 2014 - MEC - Analista - As instituições de ensino superior
mantidas pelo poder público municipal pertencem ao sistema estadual
de ensino.

13 - CESPE - 2014 – MEC - Especialista - Os sistemas de ensino dos


estados e do DF contemplam somente as instituições de ensino
mantidas, respectivamente, pelo poder público dos estados e pelo
poder público do DF e municípios.

14 - CESPE - 2014 - MEC - Analista - O Conselho Nacional de Educação,


órgão de atividade permanente, é dotado de funções normativas e de
supervisão.

15 - CESPE - 2014 - MEC - Analista - A LDB consiste em legislação que


regulamenta tanto a educação formal (escolar) quanto a educação
informal (familiar, por exemplo), haja vista que a educação abrange os
processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e
nas manifestações culturais.

16 - CESPE - 2014 - MEC - Analista - A União tem por atribuições


autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar os cursos
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das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu


sistema de ensino, podendo essas atribuições ser desempenhadas,
também, pelos sistemas estaduais e distrital, desde que mantenham
instituições de ensino superior.

17 - CESPE - 2014 - MEC - Analista - Cabe aos municípios oferecer a


educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino
fundamental, sendo permitida sua atuação em outros níveis de ensino
somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de
sua área de competência e dispuserem de recursos acima dos

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percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à
manutenção e ao desenvolvimento do ensino.

18 - CESPE - 2014 - MEC - Analista - O atendimento educacional


especializado a portadores de deficiência, será realizado,
preferencialmente, na rede regular de ensino.

19 - CESPE - 2013 – SEE-AL – Secretário Escolar - A gestão democrática do


ensino público, na forma da lei, é um princípio orientador do
desenvolvimento do ensino disposto na LDB.

20 - CESPE - 2013 – SEE-AL – Secretário Escolar - As normas para a gestão


democrática na educação básica são definidas pela LDB.

21 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais - A


participação da comunidade na escola deve ser orientada, em
princípio, por mecanismos que estimulem a contribuição dos pais e
responsáveis na prestação de serviços rotineiros e apoio financeiro à
escola, visto que as decisões relativas aos problemas do cotidiano
escolar são de responsabilidade estrita dos gestores escolares.

22 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais -


Educação e democracia, e, consequentemente, educação escolar e
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democracia, estão vinculadas por uma relação de interdependência e


reciprocidade de influência; a democracia se fortalece e se consolida
pela educação e a educação se desenvolve pela perspectiva
democrática de sua orientação.

23 - CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - A gestão da escola


deve privilegiar o aspecto interno que contemple os processos
administrativos e a participação da comunidade escolar no projeto
pedagógico, em detrimento do componente externo da gestão, ligado à
função social da escola, ou seja, à forma como produz, divulga e
socializa o conhecimento.

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24 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais - No que


se refere à valorização dos profissionais da educação escolar, a LDB
limita-se à menção desse compromisso como um dos princípios do
ensino, sem qualquer detalhamento.

25 - CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - Cabe aos estados


centralizar o poder decisório relacionado às formas de colaboração —
referentes à oferta do ensino fundamental em seus âmbitos —, a fim
de garantir equidade na distribuição de responsabilidades entre os
municípios.

26 - CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - Cabe aos


estabelecimentos de ensino a articulação com as famílias e a
comunidade, com vistas a promover a integração entre escola e
sociedade.

27 - CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - É facultado aos


docentes participar da elaboração da proposta pedagógica da escola.

28 - CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - Cabe à União, de forma


unilateral, tomar as decisões referentes às competências e diretrizes
norteadoras dos currículos da educação básica nos estados, no Distrito
Federal e nos municípios.
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29 - CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - Cabe à União


estabelecer, em colaboração com os estados, o Distrito Federal e os
municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o
ensino fundamental e o ensino médio.

30 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais - Na LDB,


apresenta-se uma concepção ampla de educação, que abrange os
processos formativos desenvolvidos em distintos âmbitos sociais,

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ainda que esta lei trate do disciplinamento da educação escolar, que
ocorre predominantemente em instituições de ensino.

31 - CESPE - 2012 - PRF – Técnico em assuntos educacionais - A educação é


um instrumento do governo para impor um projeto de nação e de
sociedade que contribua para a superação dos conflitos sociais e
melhore a distribuição de renda no país.

32 - CESPE - 2011 - SEDUC-AM - Professor - A LDB disciplina as


orientações específicas para a educação brasileira, facultando aos
estados, ao DF e aos municípios a livre regulação da educação em seus
âmbitos de abrangência.

33 - CESPE - 2011 - SEDUC-AM - Professor - A oferta de educação infantil


em creche e pré-escola às crianças com até cinco anos de idade é uma
garantia constitucional, sendo assegurada, na LDB, vaga a toda criança
a partir de quatro anos de idade na escola pública mais próxima de sua
residência.

34 - CESPE - 2011 - SEDU-ES - Professor - Entre as incumbências dos


professores, a LDB estabelece a participação docente na elaboração da
proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
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35 - CESPE - 2010 - SERPRO - Analista - Reflexões a respeito da LDB


apontam para a autonomia das escolas e para uma maior flexibilização
de sua estrutura administrativa e pedagógica.

36 - CESPE - 2010 - SEDU-ES - Professor - A LDB prevê a avaliação do


aluno pelo professor, assim como a avaliação do sistema educacional.

37 - CESPE - 2010 - SEDU-ES - Professor - A igualdade de condições para


o acesso e a permanência na escola e a garantia do padrão de

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qualidade são princípios orientadores do ensino brasileiro previstos na
LDB.

38 - CESPE - 2010 – PGM-RR – Procurador Municipal - A LDB dispõe que os


sistemas municipais de ensino compreendem as instituições de ensino
fundamental, médio e de educação infantil mantidas pelo poder
público municipal; as instituições de educação infantil criadas e
mantidas pela iniciativa privada; e os órgãos municipais de educação.

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GABARITO

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