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Sumário
Governabilidade e governança................................................................... 3
Capacidade Governativa....................................................................... 7
Accountability.................................................................................. 12
Tipos de Accountability......................................................................14
Organização do Estado e da Administração Pública........................................... 23
Definição de Estado....................................................................... 23
Evolução Histórica do Estado............................................................ 24
Estado Moderno........................................................................... 26
Estado Liberal e do Bem-Estar Social ou Welfare State.................................30
Estado e Governo......................................................................... 36
Relação entre Política e Administração...................................................36
Conceito de Administração Pública......................................................... 37
Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas_40
Poder Executivo........................................................................... 41
Poder Legislativo.......................................................................... 46
Poder Judiciário........................................................................... 47
Ministério Público......................................................................... 49
Mudanças Institucionais Recentes........................................................... 52
Terceiro Setor - Paraestatais................................................................. 53
Serviços Sociais Autônomos..............................................................54
Organizações Sociais ..................................................................... 55
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).........................59
Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES)................................63
Entidades de Apoio....................................................................... 65
Conselhos .................................................................................... 72
Agência Reguladora......................................................................... 73
Agência Executiva........................................................................... 78
Lista de Questões Trabalhadas na Aula........................................................ 91
Gabarito...................................................................................... 107
Bibliografia.................................................................................. 108
Governabilidade e governança
• Legitimidade;
8 (Secchi, 2009)
9 (Brugué e Valles, 2005) apud (Secchi, 2009)
10 (Richards e Smith, 2002) apud (Secchi, 2009)
s Relações Éticas;
s Conformidade, em todas as suas dimensões;
s Transparência;
s Prestação responsável de contas.
Outra diferença entre a governança e a governabilidade relaciona-se
com a fonte de cada uma. No caso da governabilidade, sua fonte direta
são os cidadãos e da cidadania organizada12.
Ou seja, sem o apoio destes, nenhum governo consegue
desenvolver as condições políticas para suas políticas públicas.
Já no caso da governança, de acordo com Araújo13, sua fonte não
seriam os cidadãos, mais os agentes e servidores públicos (pois são os
que efetivamente formulam e executam as políticas públicas).
Capacidade Governativa
15 (Santos, 1996)
Accountability
17 (Campos, 1990)
18 (Paludo, 2010)
19 (Mosher) apud (Campos, 1990)
20 (de Araújo, 2010)
Tipos de Accountability
21 (Campos, 1990)
22 (O'Donnell, 1998)
24 (Carneiro, 2006)
25 (Secchi, 2009)
26 (Gonçalves, 2005)
Após o que já vimos acima, não fica difícil acertar esta questão, não
é mesmo? O conceito de accountability relaciona-se com a alternativa C.
A alternativa A relaciona-se mais com a governabilidade, portanto está
incorreta. A segunda opção também não se relaciona com a
accountability.
Já na letra D, o governo deve representar a sociedade, e não suas
próprias instituições. Da mesma maneira, a letra E contradiz o conceito de
accountability, pois o a centralização do poder na administração das
agências não é coerente com a prestação de contas e a responsividade
aos desejos da população. Assim sendo, o gabarito é mesmo a letra C.
Definição de Estado
32 (Dias, 2010)
33 (Azambuja, 2008)
34 (Azambuja, 2008)
Estado Moderno
35 (Dias, 2010)
36 (Heller, 1968) apud (Dias, 2010)
37 (Dias, 2010)
38 (Dias, 2010)
39 (Gomes, 2006)
Esta questão está toda errada. Para começar, a banca mais uma
vez tenta restringir o "público-alvo" dos direitos sociais. No Estado de
Bem-estar Social, os direitos sociais são garantidos a TODOS!
Além disso, este modelo não é desvinculado da concepção de
cidadania e dos direitos sociais, muito pelo contrário! Existe uma
vinculação óbvia entre estes conceitos e este Estado. O gabarito é
questão errada.
Estado e Governo
40 (Paludo, 2010)
41 (Dias, 2010)
42 (Secchi, 2009)
43 (Secchi, 2009)
44 (Hood, 1995) apud (Secchi, 2009)
46 (Azambuja, 2008)
47 (Azambuja, 2008)
48 (Montesquieu) apud (Azambuja, 2008)
Poder Executivo
49 (Costin, 2010)
Administração Direta
50 (Azambuja, 2008)
51 (Paludo, 2010)
Administração Indireta
Consórcios Públicos
52 (Paludo, 2010)
Poder Legislativo
53 (Azambuja, 2008)
Poder Judiciário
54 (Azambuja, 2008)
55 (Costin, 2010)
56 Fonte: www.cnj.jus.br
57 (Paludo, 2010)
Ministério Público
58 (Costin, 2010)
59 Fonte: www.pgr.mpf.gov.br
60 Fonte: www.pgr.mpf.gov.br
Primeiro
Setor
{ • Estado
Segundo
Setor
{ • M ercado
• Entidades Paraestatais
• Serviços Sociais Autônom os
• Organizações Sociais (OS)
Terceiro • Organizações da Sociedade Civil de
Setor Interesse Público (OSCIP)
• Instituições Comunitárias de Educação
Superior (ICES)
• "Entidades de Apoio"
Organizações Sociais
69 (Mazza, 2011)
70 (Violin, 2006)
71 (Torres, 2007)
72 (Paludo, 2010)
73 (Mazza, 2011)
s Assistência social;
s Promoção da Cultura, do Patrimônio Histórico e Artístico;
s Educação gratuita;
s Promoção gratuita da saúde;
s Segurança alimentar;
s Meio ambiente;
s Trabalho voluntário;
s Combate à pobreza etc.
A Lei também relaciona atividades que não podem ser utilizadas
para que uma pessoa jurídica sem fins lucrativos possa se qualificar como
OSCIP, senão vejamos:
"Art. 2o Não são passíveis de qualificação como Organizações
da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de
qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:
I - as sociedades comerciais;
II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de
categoria profissional;
III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de
credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais;
IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas
fundações;
76 (Paludo, 2010)
77 (Alexandrino & Paulo, Direito administrativo descomplicado, 2009)
78 (Torres, 2007)
Estratégia
C O N C U R S O S V
Teoria e exercícios comentados
Profs. Rodrigo Rennó e Sérgio Mendes - Aula 09
^
OS '
OSCIP
\ ________________________________________________________________________________________ J
Por fim, a Lei não menciona nada sobre fiscalização de uma ICES
pelo TCU, ou pelo controle interno do poder público. Entretanto, cabe
lembrar da nossa CF/88 que, por sei a Lei Maior, determina tal controle
quando envolver repasse de recursos públicos, como ocorre em casos
como esses.
Entidades de Apoio
80 (Di Pietro, 2009) apud (Alexandrino & Paulo, Direito Administrativo Descomplicado,
2014)
Negativo. Para que uma entidade seja qualificada como uma OSCIP,
deve sim ser caracterizada como uma entidade privada sem fins
lucrativos. Assim, não podem transferir lucros e dividendos aos seus
dirigentes.
Evidentemente, se as receitas superarem as despesas, o excesso
deve ser investido da mesma atividade, não configurando lucro. O
gabarito é questão errada.
Conselhos
Agência Reguladora
82 (Carneiro, 2006)
83 (Raichelis , 2000)
s Independência administrativa;
s Autonomia financeira;
s Ausência de subordinação hierárquica;
s Dirigentes que servem por mandatos fixos com prazo
determinado;
85 (Torres, 2007)
86 (Mazza, 2011)
Agência Executiva
á |
Cláusulas que tratem de:
•objetivos e metas da entidade, com seus respectivos planos de ação anuais, prazos de consecução
e indicadores de desempenho;
•demonstrativo de compatibilidade dos planos de ação anuais com o orçamento e com o
cronograma de desembolso, por fonte;
•responsabilidades dos signatários em relação ao atingimento dos objetivos e metas definidos,
inclusive no provimento de meios necessários à consecução dos resultados propostos;
•medidas legais e administrativas a serem adotadas pelos signatários e partes intervenientes com a
finalidade de assegurar maior autonomia de gestão orçamentária, financeira, operacional e
administrativa e a disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros imprescindíveis ao
cumprimento dos objetivos e metas;
•critérios, parâmetros, fórmulas e conseqüências, sempre que possível quantificados, a serem
considerados na avaliação do seu cumprimento;
•penalidades aplicáveis à entidade e aos seus dirigentes, proporcionais ao grau do descumprimento
dos objetivos e metas contratados, bem como a eventuais faltas cometidas;
•condições para sua revisão, renovação e rescisão;
•vigência.
Figura 6. Cláusulas indispensáveis em um contrato de gestão que qualifique autarquia ou fundação pública em agência
executiva.
A letra A está errada, pois estas são criadas através de Lei. No caso
da letra B, a qualificação das agências executivas ocorre com a assinatura
do contrato de gestão.
3 - (ESAF - CGU / AFC - 2004) Assinale como verdadeira (V) ou falsa (F)
as definições sobre a Governabilidade, relacionadas a seguir:
( ) A governabilidade refere-se às próprias condições substantivas /
materiais de exercício do poder e de legitimidade do Estado e do seu
governo, derivadas da sua postura diante da sociedade civil e do
mercado.
( ) A governabilidade é a autoridade política do Estado em si, entendida
como a habilidade que este tem para agregar os múltiplos interesses
dispersos pela sociedade e apresentar-lhes um objetivo comum.
( ) A fonte e a origem da governabilidade são as leis e o poder legislativo,
pois é ele que garante a estabilidade política do Estado, por representar
todas as unidades da Federação e os diversos segmentos da sociedade.
Gabarito
1. C 22. B 43. D
2. E 23. A 44. A
3. C 24. A 45. E
4. C 25. C 46. D
5. C 26. E 47. B
6. C 27. C 48. C
7. C 28. C 49. C
8. D 29. A 50. E
9. D 30. B 51. C
10 . D 31. E 52. D
11 . A 32. B 53. E
12 . E 33. B 54. C
13 . C 34. E 55. E
14 . C 35. E 56. E
15 . C 36. C 57. E
16 . E 37. E 58. E
17 . C 38. C
18 . C 39. E
19 . A 40. E
20 . C 41. C
21 . C 42. D
Bibliografia
Alexandrino, M., & Paulo, V. (2009). Direito administrativo
descomplicado. São Paulo: Forense.
Alexandrino, M., & Paulo, V. (2009). Direito administrativo
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Alexandrino, M., & Paulo, V. (2014). Direito Administrativo
Descomplicado. Rio de Janeiro : Forense; São Paulo: Método.
Araújo, V. d. (2002). A conceituação de governabilidade e governança, da
sua relação entre si e com o conjunto da reforma do Estado e do
seu aparelho. Brasília: ENAP.
Araújo, V. d. (2003). O túnel no fim da luz: uma análise da privatização
do setor elétrico em Mato Grosso no marco da governabilidade
democrática. XVII Concurso del CLAD sobre Reforma del Estado y
Modernización de la Administración Pública. Caracas.
Azambuja, D. (2008). Introdução à Ciência Política. São Paulo: Globo.
Bresser Pereira, L. C. (1998). A reforma do estado dos anos 90: lógica e
mecanismos de controle. Lua Nova: Revista de Cultura e Política,
22.
Campos, A. M. (fev/abr de 1990). Accountability: quando poderemos
traduzi-la para o português? Revista da Administração Pública,
24(2), 30-50.
Carneiro, C. B. (2006). Conselhos de Políticas Públicas: desafios para sua
institucionalização. Em E. Saraiva, &E. Ferrarezi, Políticas Públicas;
coletãnea (pp. 149-167). Brasília: ENAP.
Costin, C. (2010). Administração Pública. Rio de Janeiro: Elsevier.
de Araújo, A. N. (2010). Articulação entre o conceito de governança e as
funções de planejamento e controle na gestão de políticas públicas.
III Congresso Consad de Gestão Pública. Brasília.
Di Pietro, M. (2009). Direito Administrativo. São Paulo: Atlas.
Dias, R. (2010). Ciência Política. São Paulo: Atlas.
Gomes, F. G. (Mar-Abr de 2006). Conflito Social e Welfare State: Estado e
desenvolvimento social no Brasil. Revista de Administração Pública,
V. 40(2), 201-36.
Gonçalves, A. F. (2005). O conceito de governança. Conpedi. Manaus.
Matias-Pereira, J. (2006). Os efeitos da crise política e ética sobre as
instituições e a economia no Brasil. Observatório de la Economia
Latinoamericana, n.67.
Matias-Pereira, J. (2009). Curso de Administração Pública: foco nas
instituições e ações governamentais (2° ed.). São Paulo: Atlas.
Rodrigo Rennó
rodrigorenno@estrategiaconcursos.com.br
http://www.facebook.com/rodrigorenno99
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