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COMITÊ DE LUTAS DA BAIXADA FLUMINENSE

30 de setembro de 2017
O QUE É O COMITÊ DE LUTAS DA BAIXADA FLUMINENSE (CLBF)?
A região da Baixada Fluminense é a expressão da desigualdade socioeconômica, mas é também espaço
de mobilização social, de combate às injustiças, de luta pela melhora das condições de vida, por serviços
e equipamentos públicos com qualidade. Para enfrentar tantas violações, novos movimentos sociais e
coletivos foram formados. Além das históricas lutas por água potável e saneamento ambiental, saúde e
moradia, as mobilizações das mulheres, dos grupos LGBT, dos movimentos etnorraciais, da juventude,
dos movimentos culturais, as lutas ecológicas, da mobilidade urbana, contra a violência, entre outras, têm
crescido.
É dentro desse contexto, que se constitui o Comitê de Lutas da Baixada Fluminense (CLBF). Um espaço
de articulação com diferentes movimentos sociais engajados em diferentes lutas e agendas, que pretende
construir estratégias comuns e aumentar a capacidade de pressão, de produção de conhecimento, de
denúncias e de meios que contribuam para enfrentar as desigualdades e injustiças na região, em
conexão com as lutas do estado do Rio de Janeiro.
Participam do CLBF organizações populares, sindicais, organizações não governamentais, pesquisadores
e pesquisadoras, estudantes, atingidos e atingidas pelas intervenções urbanas promovidas pelo poder
público e pela iniciativa privada, mandatos populares e partidos progressistas, e pessoas diversas
comprometidas com a luta pela melhoria das condições de vida e no combate à violação de direitos
sociais, econômicos, culturais e ambientais na Baixada Fluminense.

Quais são as atividades mais recentes?


O CLBF realizou a sua primeira plenária em 20 Além da exigência de elaboração dos planos
de maio de 2017, na sede da ABM, em São João municipais, existe o Programa de Saneamento
de Meriti. Desde lá, ocorreram mais três dos Municípios do entorno da Baía de
plenárias representativas, com a participação de Guanabara – PSAM. São obras de esgotamento
militantes, instituições de pesquisa e sanitário, projetos de engenharia, fortalecimento
representantes de organizações sociais de institucional e ação de sustentabilidade. Alguns
diferentes cidades da região. dos planos municipais vêm sendo contratados
pelo Estado, em parceria com os municípios,
Várias violações e agendas de lutas foram através deste programa. Anunciou-se que o
apresentadas, no entanto, as questões relativas PSAM tem recurso do Banco Interamericano de
aos serviços de abastecimento de água, Desenvolvimento, 452 milhões de dólares, e 187
tratamento de esgoto e oposição à privatização milhões de dólares do governo do estado do Rio
da CEDAE se destacaram nas discussões. de Janeiro. Pela falta da contrapartida de
A CEDAE iniciou obras na região para a recursos, que é da responsabilidade do governo,
ampliação do abastecimento de água potável, as obras estão paralisadas, mas as autoridades
mas não se tem conhecimento detalhado das públicas não se preocupam em dar satisfação à
obras executadas, do cronograma e dos custos. população.

Os Planos de Saneamento Ambiental das Por todas essas razões, no dia 30 de setembro
cidades da Baixada já realizados foram pouco estamos realizando a Assembleia Popular da
participativos, enquanto outros ainda estão em Água da Baixada Fluminense e a instalação do
elaboração – também sem participação popular. Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA) da
Eles não levam em consideração a necessidade Baixada Fluminense. A Assembleia será dividida
de tratar o saneamento ambiental numa escala em dois momentos. No primeiro, estará o diretor
abrangente, desconsideram o conhecimento dos de Engenharia da CEDAE, o Engº Humberto de
moradores sobre as condições de acesso à água Mello Filho, que informará qualificadamente
na região, não dialogam com os planos dos sobre as obras de ampliação do abastecimento
outros municípios, e tampouco com o que a de água na região e da ampliação da estação de
CEDAE tem planejado e realizado. tratamento do Guandu.
No segundo momento, após o almoço, será enfrentados, além de combater a tentativa de
instalado o FAMA da Baixada Fluminense. O privatização da CEDAE e dos serviços de água e
FAMA será um espaço de resistência e luta para esgoto nos municípios, como ocorreu em São
garantir que a água não se transforme em João de Meriti. A ideia é fortalecer a articulação
mercadoria e sim num direito humano universal, do FAMA na Baixada Fluminense para que seja
conforme determina a resolução das possível realizarmos também uma grande
Organizações das Nações Unidas (ONU). atividade em março de 2018, quando deverá
ocorrer o FAMA na cidade de Brasília, paralelo
Será a oportunidade de construirmos mecanismos ao Fórum das Corporações da Água.
para que os problemas de água da Baixada
Fluminense sejam divulgados e

PROGRAMA DA CEDAE DE AMPLIAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA


BAIXADA FLUMINENSE

As obras foram iniciadas em 2014 pela CEDAE, orçadas em 3,4 bilhões de reais, para a
universalização do abastecimento de água na Baixada Fluminense. Para isso, serão feitas a ampliação
da estação de tratamento do Guandu, assentamento de adutora, implantação e reforma de 17
elevatórias, construção de reservatórios e assentamento de 517 km de troncos de adução e de
distribuição. As obras são executadas nos municípios de Queimados, Nova Iguaçu, Mesquita, Nova
Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti e Duque de Caxias, sem mais informações de quais bairros
serão beneficiados ou do andamento destas obras. (fonte: boletim da CEDAE)

O QUE É O FAMA
O Fórum Alternativo Mundial da Água – FAMA 2018 acontecerá nos dias 17, 18 e 19 de março de 2018,
em Brasília - DF, no Campus da UnB (Universidade de Brasília). É um evento internacional e
democrático que pretende reunir organizações e movimentos sociais do mundo todo que lutam em
defesa da água como direito elementar à vida. Este Fórum pretende unificar internacionalmente a luta
contra a tentativa das grandes corporações de transformar a água em mercadoria, privatizando as
reservas e fontes naturais de água. Tais corporações e movimentos que defendem a privatização
tentam transformar a água em um recurso inalcançável para muitas populações, que, com isso, sofrem
com a exclusão social, pobreza e doenças de veiculação hídrica. O FAMA 2018 também quer unificar a
luta contra as diversas formas de destruição de fontes naturais de água tais como a mineração,
deflorestação, extração de petróleo, o agronegócio, o uso dos agrotóxicos, construção de barragens,
ações que objetivam o lucro e não o bem-estar das pessoas, a sobrevivência dos animais, enfim, a
preservação do planeta. O FAMA 2018 é uma continuidade dos fóruns alternativos anteriores já
realizados em outros países. Veja os objetivos do FAMA 2018 no manifesto em: www.fama2018.org

JÁ PARTICIPARAM DAS PLENÁRIAS DO CLBF

ABM, Casa de Cultura, Casa Fluminense, CDDH Petrópolis, CEDAC, FASE, FORAS, FÓRUM
GRITA BAIXADA, LEAU/UFRJ, Mandado do Dep Est Marcelo Freixo, Mandato do Dep. Gilberto
Palmares, MPS, Observatório das Metrópoles/IPPUR/UFRJ, ONG SCC, SINDIPETRO,
SINTSAMA, Grupo PENSO – UNIGRANRIO/UERJ/FFP

PRÓXIMA PLENÁRIA DO CLBF: 21/10/2017


9H30 – Sindipetro – Duque de Caxias
End: Rua José de Alvarenga, nº 553, Centro.

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