Vous êtes sur la page 1sur 42
13} & (REVISTA:CURSO) LG | 0b —ALei de OHM,sem Frescuras.. aie 8 BUS COSCO ma —Monte, Facil, Facil! —Faca as Experiéncias... See ; Bm a tc oe Bec cece cg “| nado Bicolor iy —Clubinhos . ee og) () Ce —Truques &Dicas ng “niece ew —Arquivo Tec! fects LER vith 4 CTs 1 ee EMARK ELETRONICA Diretores. Carlos Walter Malagol Jairo P. Marques Wison Malagoli Diretor Técnico Béda Marques Colaboradores sosé A.Sousa (Desenho Técnico) Joao Pacheco (quadrinhos) Publicidade KAPROM PROPAGANDA LTDA (011) 223-2037 Composicéo KAPROM Fotaiitos de Capa Pro-Chapas Lida (011) 92.9563 Fotolito de Miolo FOTOTRAGO LTDA. Impressio Editora Parma Lida Distribuigao Nacional cf Exclusividade FERNANDO CHINAGLIA DISTR S/A Rua Teodoro da Silva, 907 +R. de Janeiro (021) 268-9112 ABC DA ELETRONICA Kaprom Editora, Diste Propa- ganda Ltda - Emark Eletrénica Comercial Ltda) - Redagao,Admi- nistragao e Publicidade: R.Gal. Osorio, 157 CEP 01213 - Sao Paulo-SP. Fone: (01 1)223-2037 EDITORIAL ‘CONVERSANDO .. [ABC DA ELETRONICA & uma “Revista-Curso”.. Agora vamos explicar dieitaho as inteng6es e signficados embutdos na proposta Ediorial que resulow no nascimeri de ABC! Entre dezenas de mithares de Leitores que sequem letmente a “outa” Revista de Ele ‘uonica da KAPROM EDITORA (APRENDENDO & PRATCANDO ELETRONIGA, mui- tes interessam-se pelo assur, de foma “assumida”, unicamente como abby ou la- ‘zor. Para ossa (enorme... fata de pubico, APE "se basia",jé que az tudo explcadi- no na sua parte prtica, nos sspectos puramente funcionats, num sistema que pO- ‘denamos cham (paraaseando o jarg do momento... de Elowénica de reutados. Isso quer dizer que, para acompannar APE, realizar suas montagens e projtos,e usu ‘nur imedatamente dos resustindes daquio ave lé€ pubicedo, no existe a necossida- de abooluta de se conhecerteoncamente Eletnica, uma vez que textos e iustragbes, cortidos naquela Revisla sio estuturados para alender unicamente aos aspectos pitt (0s medaios, principalmente dos hobbysias que prelendem, rapidamente, realzar uma montagom elekérica @ vé-la funcionando.. € caro que, paralelanente a esse fespiito basico de APE, 0s inclanles absoivos, tecnicos, professores e mesmo enge- nneros, também so atendidos, naguilo que esperam de uma publicasao basicamenie prdbea de Eleronica [que a Tiosofa “universalisla” de APE procura sempre corres- Ponder as nocessidades de todas as Gamas de interesse no ramo”. do mais tent in- Bante, 20 mals "calejado” protisional.. Ngo € "ve raga’ 0 lasico sucesso euito- fal de APE que, em menos de 2 anos. lomou-se a mais importa Revisa do género, publicada no Brasil! ‘Aconiace que mutes dos Leitores de APE (além de um imenso piblico um tanto “igno- rado"..) pretendem, seramente, obier una fomagao ledrca, ainda que B4Sica, de Eletrénica, nem que seya unicamente para "azer a cosa uncionare - ao mesmo tego ‘saber como © porque funciona". So mutas bone Cursos de Eletonica, tanto no ‘ssiema °4 distancia (por corespondénca) quanto “por equéncia", a cisposiedo do interessado em outer uma formacao udsica ou mesmo avangade profssionaizate no ram. . Nas préprias paginas de APE (e agora ABC. } 0 Letor enconra as comuri= ‘eagdes pubkottanas de Enidades aiamenie selasonadas, elienias @ conféveis, qUe ‘operam no Ensino a distancia ou por requéncia de rma attamente ética, com um nivel ‘comparavel as melhores insituipdes semetnartes exislentes no exterior! Além dso {Bor mais que “chiem' os efemos pessimists. } © Brasil tem um sistema de Ensino dlieial ou parteular, ra area leona ¢ protssionalzane (de nivel mécko e supenon, também compardvel aos melhores do mundo, apesar das falhas Sbvias do nosso ste ‘ma edicacionel que -Telizmenie- parecem estar sende paualinamente comgidas.. AS ‘5m, qualquer pessoa realmente interessada, pode reconer com toda 2 faciidade € Contianca, a muitas dessas fonts de conhecsment eformagao protissionl "Sobra",entetanio, um segmento ainda mast grande, ‘epresentado por pessoas, pin Cipalmente (mas ndo lorgosarerie.) ovens, cujo objetvo 6 to somente um aprend- {ado bisico, e6rc0 porém “leve", que thes permita Wansitar com mais desenvohura eo seu hobby predieo, vansfomnando-os de "mmanipuladores" em “entendedores ‘Go assunto, Foram centonas as caras erviadas por Letores da “rma mais velha" (A- PE) sugerindo e solieiando Uma publcacso com esse velo! Contigurada esabisica- ‘mente essa importante faba” do Universo Letra que a Equipe de Produc ic ‘hecia Gesde quando, para oura Edtora, ciou e produzu uma publicaggo de eriico tespinto@ tungao..), aKAPROM EDITOR sentu-se na ovigaman de alonder atas re clams, criando ABC, cuja proposta é: ‘A\"Revista-Curso", tipo “Yascielado”, com abordagem progressiva dos aspectos bésios, testis (@ também prdcos..) da modema Elerérica, de modo a dar a0 Leilv/Aluno tum embasamento de real valor, tanto para o seu hobby, quanto para uma eventual tra ‘carera no remo (que, contamenta,requerera o acompanhamerto future - ou seruineo “de um Curso formal, para o qual ABC seri como "esiopim” ou “aboerce”. 8) Fonte de expermentagées prétcas que apiquem, meciatamente 0 conhacimento bési- 0 te6rco adgulndo, de preeréncia na farms de manilestagbes cue pessam sormedia- tamente utlizadas no dia-a-dia do Letod/Aluno. Somos todos adepios smesttos. do axioma “aprender tazendo’. que pode, com toda 1693, ser desmembraco na sequén- Cia: tovia-prisica-memorizaraa, que nortearé orumo de ABC. E vodiada @ reorodugéo tolal ou parcial de texos, ates ou fotos que componham a presente Edigfo, sem a autorizayéo expressa dos Auores ¢ Edores. Os projets elavonicos,expongncas oeults aqui descrios, destnam-se unicamente ao aprendizado, ou a apkcapso como hobby. lazer ou uso pessoal, sendo proibida a sua comercialzagdo ou indusialzapso Sema autorzago cexpressa dos Autres, Egiores 6 eventuais deleniores de Dietos e Patortes. Emora ABC DA, ELETRONICA tenha {nado todo 0 2» do na pré-veriicagio dos assuntos worcolprtios aqui \eiculados, a Revista no se respor za por quaisque ales, deleios,lapsos nos enunclados 1ericos ou prétcos aqui condos q,SN@fe ABC DA ELETRONICA assuma a forma e © condo de uma “Rerista-Curso”, fica claro Me pem a Revisla, nom aEdiora, nem os Autores, cbrigam- Se. resale do aia toes do“ domes, “Cerca” oy Congrovares” apc 2ado que, por Lei, apenas podem ser, Séeidos por Cursos Regulares, devdamentsreitrados, aubr (©) Arquivo Técnico, fundamentando progressivamente uma mini-biblioteca de dados, t- belas, manuais, inormagées, "ruques & gieas”, sons, onfm, de ename imporanca, aperteigoemento de um hobby, quanto para 0 aicerzamento de proisional ') Elemento de lgagao e ntercAmbio entre os cetores/Alunos, com espago para que todos ossam maniesiar sua duvides, Yocar opinioes, pemular "descoberas", organizar Ciubinhos, mostrar suas “laganhas', enim: patciparatvamonte.. = onto do espinio mais demacatico poseivel, embora ABC assum inicialmente uma ‘organizago que nos pareveu logic (e que j dev, em passado recente, excelentesre- ‘sulados..) nada aqu'e “lechado"! A propa etrtura da "Revista-Curso" pode e se- uramenie assim seré.) modificar-se ao longo dos exemplaresligdes, na medida en ‘que sugesties vélidas sejam apresentadas polos Letres/Alunos e sempre que idéias Tealments implementiveissurjam, orundas elas da Equipe de Producso, dos Leto- TeaiAlunos, ou mesmo dos Patocinadores/Anunciants (desde que bagam alguma _ropesta elamente importante e que benetcie, deta ou incretamente,o Leite. ‘Observer @ acompanhem com alengéo essa primeira RevsialLieéo,notando que ‘rosso cronagrama nio ¢ (@ no seré) obrigatriamente igual a0 adotado no cufoukam “nenmal’ dos Cursos formas de Elouénica..Em mutos aspactos, ABC antocipard assuntos ou Rens. Em autos pontos, ABC retardaré a apreseriacdo ledrica de alguns assunios...A finalidade, pordm 6 niida: proporcionar a Voc® uma base teGnca/prticareelmente valiosa (© “ullizave", de forma leve e descortraida, sem" assusiar”ninguém! ‘QEDITOR INDICE - ABC -1 PAGINA 3 -ALEIDE OHM 9 -OREsisTOR 21 -CARTAS 24 -TROCA-TROCA 27 -TRUQUES & DICAS 34 -aRQuivo TECNICO 39-PILOTO PARA INTERRUPTOR DE PAREDE 45-PISCA-PISCA ALTERNADO BICOLOR Ci Gus 0.casccny CoueMonD)gSAco! iS 4 2 ELL QUERO E PENTELHAR, ATRAPALHAR ... SE VOCED ENTRNZEM WAM HA VAO DANCAR, 4 ‘APRENPER wen) ‘SEM BRIGAS, MENINOS! BASTA QUE Voce LEITORES/ALUNOB OUGAM © GABECINHA & IGNOREM Q8 FALPITES MALIENOS 00 ; QUEIMADINHO! FRE uM) RIO" - FICOU ABBIM... & . eae ALE! DE OHM © método adotado por ABC DA ELETRONICA para passar a0s Leitores/Alunos os conceitos basi- cos da Eletrénica, conforme temos enfatizado no EDITORIAL e nas outras conversas diretas (Segio de CARTAS...) no € 0 “tradicio- nal”... Usamos aqui um cronogra- ma diferente, no qual a parte teéri- ca mais “‘pesada” apenas € enun- ciada (de forma “descomplica- da”...) quando determinado COM- PONENTE exigir - para o enten- dimento do seu funcionamento - tal conhecimento! Nesse sistema, abrimos mao daquele extenso pré- logo puramente TEORICO, comum no curriculum dos Cursos Regula- res © que - na nossa opinido - $6 faz “assustar” 0 iniciante, muitas vezes desestimulando 0 interessado antes que cle venha a encontrar, na matéria, assuntos que realmente 0 “prendam”, por razGes mais préti- cas... Queremos que ABC DA ELETRONICA seja uma “Revis- ta/Curso” que 0 Leitor/Atano fre- quenta por prazer € nio por obri- gacio.... Aqui ninguém tem que aguentar “chatices” para aprender alguma coisa! Alguma “MATEMATICA”, porém, € absolutamente inevitével Jogo de inicio, de modo que © Lei- tor/Aluno possa transitar com al- guma desenvoltura nas primeiras (e vvers0s fendmenos que regem a mo- ema Eletronica... O verdadeiro “ABC” da Eletricidade ¢ Bletréni- cca, situa-se, sera diivida, na velha € onipresente LEI DE OHM, desco- erta pelo cientista e estudioso alemio George S. Ohm (que deu “seu. nome” a esse importante enunciado bésico da Eletro-Ele- tronica). constantes...) interpretagées dos di- . j 0;9, { a Ml (A INTERDEPENDENCIA ENTRE AS PRINCIPAIS GRANDEZAS ELE- RICA. AS (INEVITAVEIS..) FORMULAS E CALCULOS BASICOS. EXPERIENCiAS COMPROBATORIAS SIMPLES. ‘A chamada LEI DE OHM é um simples enunciado matemstico que estabelece a-relacdo (ou inter- dependéncia...) entre as trés GRANDEZAS _fundamentais da eletricidade: a CORRENTE, a RE- SISTENCIA ¢ a TENSAO (ife- renga de potencial). Podemos garantir que - mes- mo para os ndo muito “chegados” A Matematica - no hé motivos para sustos... Todos os célculos basicos envolvem apenas operagées aritmé- ticas simples ¢ mesmo “‘analgaris- mos” (equivalente “numérico” que acabamos de inventar para 0 termo ““analfabeto"...) podem recorrer as pequenas calculadoras de bolso, ‘maquininhas que ajudam muito os mais preguigosos, apressados ou - para sermos claros - “desprovi- dos”. AS GRANDEZAS ELETRICAS Vamos resumir, numa tabela nica, as trés grandezas elétricas fundamentais, mostrando também seus SIMBOLOS ¢ as UNIDADES que, na pritica, usamos para repre- senté-las: CORRENTE RESISTENCIA E absolutamente essencial que © Leitor/Aluno “decore” esse pe- queno quadro (0 que é facil, j4 que consta apenas de 3 itens),0s nomes, simbolos, unidades e abreviaturas. ‘Ao longo das Ligées, ficaremos so- bendo com detalhes “o que é” cada uma dessas ts GRANDEZAS: porém muitos dos Leitores/Alunos 4 intuem tais conceitos. Acredita- mos que experiéncias priticas € comprobatérias so, nesse estigio TEORIA1 LEIDE OHM inicial, mais importantes pare uma assimilagio real dos conceitos, do gue Jongas explicagdes envolvendo fisica atémica e esas “mumu- has" © ENUNCIADO DA LEI DE OHM “A DIFERENCA DE POTEN- CIAL ENTRE ‘OS _TERMINAIS DE UM CIRCUITO E IGUAL AO PRODUTO DA_ RES! DESSE CIRCUITO, PELA_IN- TENSIDADE DA | CORRENTE FLETRICA QUE PASSA POR TAL CIRCUITO”. =sso_quer dizer que, num CIR. CUITO, uma CORRENTE. de, por exemplo, 2 AMPERES, a0 Syencer” uma RESISTENCIA de 10 OHMS, produz uma DIFE- RENCA DE POTENCIAL (ou TENSAO...) de 20 VOLTS sobre cessa RESISTENCIA. -E notar que, chama- mos de “CIRCUITO”, qualquer meio condutor, seja ele um com- ponente, um fio, ou um “circuito” ‘mesmo (varios Componentes e fios. interligados para determinada fungéo). = Representando 0 enunciado bési- co através de uma férmula sim ples (¢ fundamental...) temos: igS0 AQUI EFUNDAMENT ~ Onde “V"" € a tensio(em Volts), “R” € a resisténcia (em OHms) € “I” € a corrente (em Ampéres).. =A igualdade ou relagio entre as trés grandezas envolvidas perma- rece, mesmo que, algebricamen- tea gente “"mexa” nos componen- tes da expresso. Podemos, assim, chegar facilmente a duas outras férmulas derivadas, de uso prético ¢ constante nos ediculos eletréni- cos. Ao “‘isolarmos” 0 termo re- presentativo da CORRENTE, te- ‘mos 0 seguinte enunciado “A INTENSIDADE DA COR- RENTE "A QUE PER- ‘CORRE UM CIRCUITO E IGUAL A DIVISAO DA DIFERENCA DE POTENCIAL (TENSAO...)_EN- TRE OS TERMINAIS DESSE CIRCUITO, PELA RESI QUE TAL CIRCUITO APRE- SENTA A PASSAGEM DA CORRENTE.” = Traduzindo esse segundo enun- ciado numa expresso matemética simples, temos: -¥ T= ~ Finalmente, podemos “isolar” 0 termo_ representativo da RE- SISTENCIA, arrumando a {6rmu- la bésica num terceiro formato, capaz de representar 0 seguinte enunciado: “A RESISTENCIA QUE UM CIRCUITO APRESENTA A PAS- SAGEM DA CORRENTE IGUAL A DIVISAO DA DIFE- RENCA DE __POTENCIAL (TENSAO...) ENTRE OS TER- MINAIS DESSE CIRCUITO PE- LA INTENSIDADE DA COR- RENTE QUE POR ELE PASSA” v Rey RESUMO As trés formuletas que DE- VEM ser decoradas © guardadas (pois serdo de uso constante...) s80, portanto: YX aijt =< [aPOSTO QUE VOCES NAO CONSEGUEM DECORAR, + realmente, EXPERIENCIAS: VERIFICANDO A LEI DE OHM Aqui em ABC DA ELE- TRONICA, em todos os Exei res/Aulas, teremos algumas EXPE- RIENCIAS comprobatérias, de modo que 0 Leitor/Aluno possa, APRENDER FAZEN- DO. A grande maioria dos concei- tos envolvidos na moderna Eletré- nica, € mais fécil de aprender “20 vivo", realizando a “coisa” © ob- servando seu funcionamento... Esse sistema permite, inclusive, que logo de safda 0 Leitor/Aluno j& vé se familiarizando com IMPORTAN- TES aspectos préticos: leitura e in- terpretagio de s{mbolos, esquemas, cic., identificagio de componentes, terminais, polaridades, cédigos ¢ essas coisas... Num Curso tradi- | r= ional” essas “manhas” apenas se- riam abordadas musito mais & freate (quando, provavelmente, © Aluno TEORIA 1-A.LEIDE OHM jf teria “desistido”, pelo no aten- dimento de suas vontades préticas imediatas...). ~ FIG. - “Esquema” do circuito da EXPERIENCIA. Em Fletronica chamamos de ESQUEMA a re- Presentagéo simbSlica dos com- ponentes de um circuito, mostrada num diagrama de ligagées que corresponde a situago real de tais componentes ligagées. E como se fosse um “mapa” ou uma “planta” do circuito. Um mapa no € uma regiio geogritica, porém € capaz de representé-la ou simbolizé-la perfeitamente. Também uma planta néo € uma casa, mas pode, perfeitamente, representi-la, mesmo para uma Pessoa nao familiarizada com os desenhos de engenharia. Um grama esquemético, em Eletréni- ca, obviamente no € “O CIR- CUITO”, mas pode, através de uma representacao simbélica mui- to simples, dizer tudo o que preci- samos saber sobce disposicéo, ligagdes © componentes envalvi- dos em tal circuito. O cireuito da primeira expe- riéncia € formado unicamente por 3 componentes (mais os fios de inter- ligagao, no diagrama representados por linhas simples entre os simbo- los das pegas...): 0 resistor RX (que oferece RESISTENCIA & passagem da corrente), O LED (que se ilumi- nna quando percorridé pela corrente elétrica) ¢ as pilhas (que constituem © gorador de energia, fornecendo a corrente necessfria a0 funciona- mento do circuito. Para que possamos realizar a experiéncia, ¢ dela tirar algumas conclusées bésicas ¢ IMPORTAN- TES, precisaremos das seguintes egas: LISTA DE PEGAS (EXP. 1) ©1-LED (iodo Emissor de Luz) vermelho, redondo, 5mm. ©1-Resistor de 470R (amare- lo-violeta-marrom) x 1/4 watt @1- Resistor de 1K (marrom- preto-vermelho) x 1/4 watt ©1-Suporte para 2 pilhas pe- quenas © 1-Swporte para 4 pilhas pe- quenas @1-Pedaco de barra “Sindat” com 3 segmentos (pode ser cortado de uma barra intei- ra, que apresenta 12 seg- mentos) © DIVERSOS/OPCIONAIS ©4- Pilhas pequenas (1,5 volts cada) - FIG. 2 - Mostra todos os compo- nentes necessérios a experiéncia, fem suas aparéncias e sfmbolos es- quemiticos. E IMPORTANTE, desde j6, que o Leitor/Aluno v4 se familiarizando com os simbolos adotados para representar cada um dos componentes. Assim, no futuro, ao deparar-se com outros ““esquemas”, logo saberé quais as pegas que Ié esto. Outro dado wmnito mportante, que consta dos flens mostrados na fig. 2 € 0 que se refere & IDENTIFICACAQ dos terminais € polaridades de algu- mas das pegas. Notar que 0 Tesis- tor ndo tem seus terminais identi- ficados com “nomes” , letras ou polaridades. Isso ocore por- que um resistor € um COMPO- NENTE NAO POLARIZADO. Jé © LED e as pilhas, apresentam terminais com s{mbolos, “nomes” ou polaridades especificas, sem- pre claramente indicados nos es- quemas. Séo_ COMPONENTES POLARIZADOS, cujos terminais 56 podem ser ligados (ao restante do circuito, aos outros componen- tes...) em ‘posicao especifica. O “mais” (+) € 0 “menos” indicado junto a pilha ¢ ao sfmbolo, indi- cam, respectivamente o terminal Positive ¢ o negativo da dita cuja. 0 “A” e 0 “K™ junto aos termi- nais do LED abreviam @ nome desses terminais, respectivamente ‘chamados de Anodo ¢ Catodo. As razées desses nomes e cédigos, veremos em futuras Ligdes, es- pecificas sobre tais componentes. Por enquanto, nessa primeira ex- periéncia comprobatéria, 0 Lei- tor/Aluno deverd se contentar em “usar” os componentes (ainda que nao saiba “completamente” sobre seu funcionamento...) assi- milando os aspectos préticos antes da teoria mais “avancada”... - FIG. 3 - Diagrama das ligagées dos componentes em “vista real” (pecas estilizadas, _mostradas jo”). Aqui em ABC chamaremos sempre esse tipo de Tepresentagio de =CHAPEADO (um terma antigo, que vem do “tempo da vélvula”, utilizado pa- 1a a representacdo “real” dos cit- cuitos, em contraposicao & repre- sentacao apenas simbélica, que se convencionou chamar de ES- QUEMA...) Jnicialmente retire 0! ola- ‘mento da ponta dos fios que sac do suporte de pilhas (tanto no de - pilhas quanto no de 4...), usan¢ um estilete, canivete ou faca afiads Ligue 0 fio preto (negativo) & par: inferior do primeiro segwento ¢ barra € 0 fio vermetho (positivo) a lado de baixo do terceiro segmento. | Use uma chave de fenda de “*boca” Poquena, nessa operacéo: solte le- TEORIA 1-ALEI DE OHM ‘vemente 0s parafusos, torga as pon- tas dos fios (para dar-thes uma cer- ta solidez...), introduza a ponta no receptéculo tmetilico do segmento, € reaperte 05 parafusos (sem muita forga, para nao cortar 0 fio, que € um tanto frégil.... Em seguida, faca as ligagées dos terminais do LED. Atencao pa- ra a posicéo dos seus terminais: 0 terminal K sai da peca junto a um pequeno chanfro lateral (€ 0 mais curto dos dois...) e deve ser ligado 20 lado superior do primeiro seg- mento da barra (no qual, em baixo, jf std ligado 0 fio preto do suporte de pithas). O terminal A do LED (aais longo) deve ser ligado a parte superior do segundo segmento. ‘Agora vamos a experiencia propriamente: ligue para comecar, ao lugar de RX, o resistor de 1K (marrom-preto-vermelho),_utilizan- do 0 suporte com 4 pills, Coloque as 4 pilhas no suporte ¢ observe que o LED acende, jé que, com 0 circuito completado, hé passage de corrente através dele! Utilizando a recémaprendida Lei de Ohm, calcular_ a CORRENTE que est passando pelo LED, usan- do a f6rmula: 1-2 R A tenso (¥) dispontvel, for- necida pelas pilhas, € de 6 volts (1, 5 volts de cada pilha x 4 pilhas), porém 0 LED promove uma QUE- DA DE TENSAO de aproximada- mente 2 volts (veremos isso com detalhes na Ligdo especifica sobre ‘esse componente). Assim, “‘so- bram” 4 volts. A resisténcia R, conforme sabemos, apresenta_um valor de 1.000 ohms (IK). Ficd, entio, fécil, calcular a corrente I que passa pelo LED: [SAO CALCULOS SIMPLES! Circulam entio, pelo LED (¢ por todo 0 circuito...) 0,004 ampé- res, ou “quatro milésimos de ampé- re”, Na pritica de Eletrénica, cos- tumamos usar, nese caso, 0 sub-miltiplo da unidade, abreviado por “‘mili” (significando “um milé- simo”). Assim, outra maneira de “dizer” 0 resultado do célculo mostrado € “quatro. miliampéres” (escreve-se 4 mA...). Observar bem o brilho (lumi- nosidade) do LED, sob tal corrente. melhor, para uma boa percepcio da “coisa”, fazer a experiéncia em ambiente nao muito iluminado. Mexa, agora, na montagem, TROCANDO 0 resistor RX, do seu valor experimental inicial ‘de 1K, para 470R (basta desparafusar os terminais do resistor de 1K, re- mové-lo ¢ colocar no seu lugar co de 470R, reparafusando os conta- tos). O resultado seré um notével aumento no brilho (luminosidade) do LED! Vamos ver a razao disso: ~ Pela Lei de Ohm (46 uma re-lida proporcionalmente! Como ““derni- bamos" o valor da resisténcia pra- ticamente para a metade, a corrente deve ter sido elevada para em tomo 0 dobro, 0 que levou a um pro- porcionbal mumento na luz emitida pelo LED. Vamos conferir isso, “matematicamente”: v IT — 470 I = 0,008A (aproximadamente)} ‘Assim, 0s anteriores 4 mi- liampéres, agora sio 8 miliampéres (© dobro...), justificando o propor- cional aumento na luminsodade do LED. Outra experiéncia (no mesmo arranjo bésico mostrado para a fig. 3): mantenha, no lugar de RX, 0 resistor de 470R (amarelo-viole- ta-marrom), ligando inicialmente, na_alimentagio (6 assim - ALI- MENTACAO - que chamamos, em EletrOnica, a fonte de energia ou corrente que... “alimenta” o circui- to...), 0 suporte com 4 pilhas. Ob- serve bem o brilho do LED. Substitua, entio, a alimentago pe- Jo outro suporte, agora com apenas 2 pilhas, ligando-o & barra de cone- tores parafusados, respeitando a POLARIDADE indicada na fig. 3. Coloque as pilhas e observe o bi Iho do LED... Diminuiu bastante a luz, ndo é...? Vamos ver por que razko isso aconteceu. temos, agora, na alimentagao, uma tensao de ape- nas 3 volts (2 pilhas x 1,5 volts ca- da). Considerando a QUEDA DE TENSAO no LED, 0 cflculo da corrente no circuito fica assim: 3.2. ‘470 a 470 I = 0,002 A (aproximadamente) [QUEM NAO SOUBER| "FAZER CONTA" PODE JUSAR A CALCULADORA..| FTOMARA QUE ESTEJA SEM PILHA, ‘Temos, entio, a percorrer 0 LED, uma corrente de apenas 2 mi- liampéres 2mA, ou 0,002A...), ou seja, inferior & obtida sob alimen- tagdo de 5 volts (ver 0 célculo ante- rior, com o resistor de 470R ¢ 6 voits na alimentacio...). Essa queda na tenso de alimentaco (mantido fixo 0 valor do resistor), ocasionou uma proporcional queda na corren- te € consequente diminuigao no bri- Iho emitido pelo LED! CONCLUSOES - OUTRAS EXPE- RIENCIAS Essas_primeiras experitncias podem parecer “babinhas” © consequentes, MAS NAO © SAO! Levando-se em consideragao que os LEDs (Diodos Emissores de Luz, que serdo estudados em maior profundidade, no devido tempo...) TEORIA 1-ALEIDE OHM ‘apresentam um brilho ou luminosi- dade sempre proporcional 3 corren- te que os percorre (mais corrente = mais luz, e vice-versa...), podemos tirar importantes conclusdes préti- cas dessas “brincadeirinhas”, todas elas comprobatérias da LEI DE OHM: -Com a TENSAO “fixa, quanto menor a RESISTENCIA, maior 6 {quanto moaioc 6 a TENSAO, maiot € também a intensidade da COR- RENTE Resumindo: a TENSAO ¢ a CORRENTE so diretamente pro- porcionais, entre sf, enquanto que a CORRENTE e a REISTENCIA séo jinversamente proporcionais entre st. © Leitor/Aluno pode (e de- ve...) manter sua iniciativa, “inven- tando” outras experiéncias com- probatérias dentro desse esquema bisico, sempre procurando com- provar e verificar, na pritica, 0 postulado bésico V' = RI, alterando ‘0s valores da TENSAO e RE- SISTENCIA presentes no circuito e ‘observando “‘o que” acontece com © brilho do LED (indicador direto da CORRENTE...). Utilize, nessas experiéncias “extras”, TENSAO entre 3 © 12 volts (sempre corrente continua, proveniente de_pilhas, fontes ou baterias...) e resistores com valores entre 220R ¢ 2K2, a fim de nunca danificar 0 LED, for- gando sobre ele uma corrente muito elevada (se 0 célculo prévio “dis- ser” que a corrente sobre o LED seré superior a SOmA (0,05A), convém re-dimensionar os valores pardmetros, pois esse € 0 LIMITE superior de corrente “‘aguentado” pelo LED!). Todos Vocés, Leito- res/Alunos, devem ir se conscienti- zando, desde j4, que na prética da EletrOnica eno uso dos componen- tes, existem LIMITES © PARA- METROS a serem respeitados... A “punigdo” por parimetros ¢ limites NAO respeitados €: - Circuito NAO funcionando, ou... - Componente “queimado’ OLED (ANTECIPAGAO TEORICA...) Nas_experiéncies comprobatérias iniciais, © Leitor/Aluno usa um ‘componente que néo é “‘explicado” em profundidade, neste primeiro Exemplar/Licao da ABC: 0 LED. Os princfpios te6ricos de funcio- namento do componente serio, em futuras abordagens, detalhados experimentados especificamente. Por enquanto, para que os. Leito- res/Alunos no fiquem “dancan- do”, af vio algumas informacées “antecipadas” sobre 0 componente: -O nome “LED é formado pelas ini- iais das _palavras inglesas Light Emitting Diode, cuja traducio é “Diodo Emissor de Luz”, siwBOLo 008 LEDS. we EE ey So CORRENTE PASSA ESSE EOMEU SIMBOLOL x ix A © 9 CORRENTE. NAO PASSA =O componente pode ser classifi- cado como uma fonte de “luz fria”” (ao contrério de uma peque- nna lampada incadescente comum, sob funcionamento normal - ¢ dentro de seus parimetros - 0 LED no squece). Trabalha sob princtpios semi-condutores (ve- remos isso em Ligéo espectfica) € forma uma espécie de “‘caminho de mio Gnica” para a corrente elétrica (fig. 4). -FIG. 4. Quando polatizado em sen- tido direto, ou seja: quando faze ‘mos com a que a comente “atraves- se” 0 LED com 0 positive aplicado a0 seu terminal de anodo (A) € 0 egativo ao seu terminal de catodo ©), o componente pemmite o trinsi- to da conente e... umina-se (emite -Basicamente uma “lampadinha”, 0 LED pode emitirluz de vésias cores (vermelha, amarela, Ambar, verde) dependendo do material semicon- dutor empregado na fabricagso do componente. Em alguns casos, a cor do seu encapsulamento (plis- tico, acrflico, etc.), também in- fluencia na cor da luz emitida. encapsulamento do LED (sua funciona, _simultanea- mente, como protetor fisico para a “pastilha” semicondutora existente 14 dentro © “lente difusora” para a Juz gerada (além de, eventualmente, cenfatizar a coloracéo da luz...) -Industiialmente , 08 LEDs so féitos em diversos formatos ¢ tamanhos, © que versatiliza muito sua utii- zagio nas mais diversas fungdes indicadoras. - HG. 5 - Nao importa 0 que “esta 16 dentro” do LED, seu encapsula- mento (pléstico, actlco...) pode ser apresentado nos formatos redondo Gmm e 3mm de didmetro), retangu- Jar, triangular, quadrado, ete. (também existem LEDs especiais - no formato - em “seta”, em “estre- 1a”, em “trago”, em “ponto”, ete. Eletiicamente, so todos equivalen- tes (Salvo quanto a cor bisica, que determina pequenas diferencas na QUEDA DE TENSAO do compo- nente, conforme veremos na Licéo especifica..). Ainda na fig. 5 est indicado, novamente, © sentido no

Vous aimerez peut-être aussi