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Sumário
Prefácio ....................................................................................................................................................................... 3
1 - INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 4
2 - LOGÍSTICA INTEGRADA.............................................................................................................................. 8
3 - SUPPLY CHAIN MANAGEMENT.............................................................................................................. 14
4. MARKETING................................................................................................................................................. 22
5 - NÍVEL DE SERVIÇO..................................................................................................................................... 24
6 - TERCERIZAÇÃO EM LOGÍSTICA................................................................................................. 26
7- ABRANGÊNCIA DA LOGÍSTICA.......................................................................................................... 28
7.1 - PROCESSAMENTO DE PEDIDOS.......................................................................................................... 28
7.2 - PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO ....................................................................................................... 30
7.3 - EMBALAGEM ........................................................................................................................................... 31
7.4 - TRANSPORTE ........................................................................................................................................... 36
7.5 - GESTÃO DE ESTOQUES ......................................................................................................................... 44
7.6 - ARMAZENAGEM ..................................................................................................................................... 49
7.8- CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS ......................................................................................... 53
7.9 - MÉTODOS DE LOGÍSTICA ..................................................................................................................... 56
7.10- LOGÍSTICA REVERSA ................................................................................................................................ 56
7.11 – SISTEMA DE INFORMAÇÕES.................................................................................................................. 57
8 - BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................. 59
9 - GLOSSÁRIO DE TERMOS DE USO CORRENTE NA LOGÍSTICA EMPRESARIAL .............................. 60
2
Prefácio
3
1- INTRODUÇÃO
LOGÍSTICA:
Historia:
O Japão, um país com poucos recursos naturais conseguiu através de uma sólida
organização logística, ser um grande importador de matérias primas e alimentos e
um grande exportador de produtos, competindo em todas as partes do mundo.
5
A primeira, no início do século XX, teve na economia agrária sua principal
sustentação. A principal preocupação era com o transporte para o escoamento da
produção agrícola.
A segunda, estendendo-se de 1940 até o início da década de 1960, sofreu grande
influência militar. Nesse momento, o pensamento logístico estava mais voltado para
as questões de transporte e armazenamento.
A terceira etapa vai do início da década de 60 até o início da década de 70. Nesse
período é que se presencia tanto no ensino quanto na prática da Logística, de um
gerenciamento centralizado das atividades de transporte de suprimentos e
distribuição, armazenagem, controle de estoques e manuseio de materiais. Esta
centralização na administração das atividades logísticas tinha como objetivo a
redução do custo total. Um evento chave para o desenvolvimento da logística
empresarial foi um estudo conduzido para determinar o papel que o transporte aéreo
poderia desempenhar na distribuição física. Esse estudo mostrava que o alto custo
do transporte aéreo não necessariamente deteria o uso deste serviço, mas que a
chave de sua aceitação deveria ser o seu menor custo total, decorrente da soma das
taxas do frete aéreo e do menor custo devido à diminuição dos estoques,
conseguido pela maior velocidade da movimentação por via aérea. As
compensações de custos ao longo dos fluxos logísticos nos dão uma visão da
importância do custo total.
A quinta, que vai de meados de 80 até a presente data, tem ênfase na estratégia,
onde se procura colocar a logística como elemento diferenciador. Neste momento,
surge o conceito de Supply Chain Management (SCM- Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos), cujo pano de fundo é o avanço da tecnologia da informação.
A visão sistêmica da Logística Empresarial está contida na figura 1.1, onde também
podemos visualizar a sua abrangência.
Traduzindo este conceito numa linguagem mais simplificada, podemos entender que
a logística se propõe a planejar (elaborar o projeto logístico de todo o sistema de
abastecimento e escoamento da empresa até o cliente), implementar (implantar o
projeto logístico) e gerenciar o projeto, utilizando um eficiente sistema de
informações, com o objetivo maior de atender às necessidades dos clientes.
6
Os custos logísticos são fatores fundamentais para o desenvolvimento do
intercâmbio de mercadorias entre regiões de um país ou entre países.
figura 1
7
2- LOGÍSTICA INTEGRADA
Tecnologia da Informação - TI
Em 1960, um carro médio custava, nos Estados Unidos, era vendido ao preço de um
carro. Hoje, um computador custa R$ 1.500,00 contra R$ 15.000,00 do carro.
8
figura 2
9
Sistema Bancário Controle de Jogos Programas de
Estoques Aplicação
M icroprogramação Hardware
D ispositivos Físicos
Os ciclos de vida estão cada vez mais curtos, como conseqüência direta da política
de lançamentos contínuos e mais rápidos de novos produtos. Os novos produtos
tendem a tornar obsoletos produtos antigos diminuindo, portanto seu ciclo de vida. O
que temos observado em muitos mercados é o efeito das mudanças da tecnologia e
da demanda do consumidor, que se combinam para produzir mercados mais voláteis
em que um produto pode ficar obsoleto quase tão logo seja lançado. Exemplos
desse fenômeno podem ser encontrados nos setores de informática e vestuário. O
prazo médio entre lançamentos de modelos de computadores pessoais é de quatro
meses. Cada novo modelo gera obsolescência tecnológica nos modelos antigos.
Como conseqüência, os estoques que se encontram no canal de distribuição
perdem valor imediatamente, e precisam ter seus preços remarcados. Portanto,
manter estoque de computadores no canal representa um grande risco financeiro,
pois o preço de venda pode se tornar menor que o preço de aquisição.
Para que possa ser gerenciada de forma integrada, a logística deve ser tratada
como um sistema no qual os componentes são interligados e interagem entre si de
forma coordenada, com o objetivo de atender aos níveis de serviços estabelecidos
11
pelos clientes ao menor custo. Um movimento em qualquer um dos componentes de
um sistema tem, em princípio, efeito sobre outros componentes do mesmo sistema.
A tentativa de otimização de cada um dos componentes, isoladamente, não leva à
otimização de todo o sistema. Vejamos, por exemplo, o resultado de uma política
cujo objetivo seja minimizar o custo do transporte, independentemente dos outros
componentes. Tal objetivo poderia ser alcançado mediante uma política de
consolidação de cargas, que teria efeitos negativos sobre a quantidade de estoque e
sobre os prazos de entrega que ficariam dilatados. Uma alternativa poderia ser a
utilização de um modal mais barato, mas que em compensação seria mais lento e
menos confiável, resultando, portanto num nível inferior de serviço, obrigando o
cliente a trabalhar com um maior nível de estoque de segurança. Da mesma
maneira, uma política voltada para a minimização do custo de compras pela
aquisição de grandes lotes resultaria num aumento de custos de armazenagem e de
estoques.
O que lhes permite alcançar tal feito é um conjunto de características cuja lista é
apresentada a seguir:
Sucesso do cliente
Integração interna
Integração externa
Processos baseado no tempo
Sistemas de mensuração
Benchmarking
A primeira dimensão listada está relacionada com a forma como a empresa enxerga
seu relacionamento com os clientes. As empresas excelentes em logística entendem
que seu sucesso depende do sucesso de seus clientes. Dentro dessa visão, as
empresas que buscam a excelência logística se esforçam para conhecer o negócio
de seus clientes, a fim de prestar um serviço customizado que contribua para o
sucesso dos mesmos. Um exemplo de empresa que adota esta filosofia é a Souza
Cruz, que mantém uma base de dados sobre vendas e estoques de cada um de
seus clientes e utiliza um modelo de previsão para fazer sugestões sobre a
quantidade a ser pedida de cada um de seus produtos. Nesse caso, a Souza Cruz
está contribuindo para melhorar a gestão de estoques do pequeno varejista,
racionalizando desta maneira o uso do capital de giro.
13
3- SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Hoje, a Logística é reconhecida pela doutrina moderna como uma das 3 artes
básicas militares:
Estratégia: amplos planos para emprego da força militar no ar, na terra e no
mar. Isso inclui a estrutura de força e seus objetivos gerais em tempos de
guerra e paz.
Táticas: o emprego e a manobra de forças para implementar as estratégias.
Logística: a provisão de recursos para suportar a estratégia e as táticas das
forças de combate.
A OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte - define logística como “a
ciência de planejamento e de realização da movimentação e manutenção das forças,
abrangendo”:
o desenho, desenvolvimento, aquisição, estoque, movimentação, distribuição,
manutenção, evacuação e disponibilização de materiais;
a movimentação, evacuação e hospitalização de pessoas;
a aquisição ou construção, manutenção, operação and disponibilização de
instalações e,
a aquisição ou mobilização de serviços.
14
Como vimos anteriormente, a logística integrada foi impulsionada principalmente
pela tecnologia de informação e pelas exigências crescentes de desempenho em
serviços de distribuição, conseqüência principalmente dos movimentos da produção
enxuta e do Just In Time. Embora ainda em evolução, o conceito de logística
integrada já está sedimentado nas empresas produtivas dos países desenvolvidos
tanto em nível conceitual quanto de aplicação.
C
F F O
O O C
N
R R L S
N N
E E
I U
E M
C C I
E
D
O
E
D
O
EMPRESA N
T
D
O
R
R R E
E
E E S S
S S
Figura 3.1
15
CADEIA SUPRIMENTOS
Fluxo Físico
em em içãrn em
ag quazag ribIn ag qupe buar
ba an Es ba Es an
Em Tr PR OEm Tr ist orist
orte çã orte id
sp torm toEx sp
te o O ri ej
D D V
u a à o
A Ç a
U
D
eeen eedi
Gestão Processamento Recebimento
Compras Transportes dos pedidos e Pedidos
Planejamento
Materiais Produção (vendas)
Gestão de /
Gestão de Contratação Transporte
l Estoque Transportes l Distribuição
its
Fluxo do Pedido
Figura 3.2
16
risco pela posse do produto, incluindo fabricantes, atacadistas, varejistas e
distribuidores. Membros secundários são os que participam indiretamente,
basicamente por meio da prestação de serviços aos membros primários, não
assumindo o risco pela posse do produto. Exemplos mais comuns são as empresas
de transporte, armazenagem, processamento de dados e prestadoras de serviços
logísticos integrados.
CANAIS DISTRIBUIÇÃO
CLIENTES CLIENTE
INDÚSTRIA
INTERMEDIÁRIOS FINAL
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA
REGIONAL
LOJA ATACADISTA
PRÓPRIA
Fluxo de Produtos
Fluxo de Informações Figura 3.3
17
customizados de seus clientes. O resultado tem sido um crescimento e lucratividade
extraordinários. Em 12 anos, a empresa cresceu de um empreendimento de “fundo
de quintal” para uma corporação de U$12 bilhões de faturamento anual. A Dell é
certamente uma das empresas que mais avançaram no conceito de SCM ao
estabelecer um esquema de vendas diretas aos clientes, oferecendo customização
em massa e um grau avançado de parceria nas terceirizações, que pode ser
chamado de integração virtual. A estratégia da Dell, que se tornou um dos cases
mundiais mais conhecidos em manufatura e distribuição de produtos acabados,
realmente não é fácil de executar. Ela pressupõe o contato direto com o consumidor
e a eliminação de qualquer intermediário. Como premissas, há também a eliminação
total de estoques e a promessa de entrega em curtíssimo prazo – muitas vezes
dentro de 24 horas a partir do pedido – com o agravante que o computador é
totalmente customizado, ou seja, o cliente literalmente “monta” a máquina de acordo
com suas necessidades.
Esse sistema de trabalho traz vantagens e desafios. Entre as primeiras, está o fato
de não haver distribuidores, não vender em lojas, não ter estoques intermediários de
produtos acabados, não havendo portanto margens de lucros de lojistas e
distribuidores, permitindo a Dell chegar no mercado com um preço mais competitivo.
Outro aspecto é o de não possuir estoque de peças, pois não se começa a montar
nada sem que o pedido esteja colocado e o crédito do cliente aprovado.
18
gerenciamento de funções individuais e buscar a integração das atividades por meio
da estruturação dos processos-chave na cadeia de suprimentos.
ECR
O ECR Brasil é uma associação de empresas que têm por objetivo pesquisar,
desenvolver e implementar técnicas e ferramentas no sentido de aumentar a
produtividade em todos os elos da cadeia de suprimento e oferecer maior qualidade
de produtos e serviços ao consumidor final.
CUSTO TOTAL
O conceito de custo total caminha junto com a compensação de custos (trade off), o
que implica uma análise conjunta de todos os custos da cadeia logística de maneira
20
a se obter uma otimização de todo o conjunto. Outra questão que dever ser
analisada é o resultado final do processo. Por exemplo: a implantação de um CD
Regional aumentará o custo total se compararmos com o custo das entregas diretas
da fábrica para os clientes. Por outro lado, com o CD Regional, haverá uma melhoria
no nível de serviço, o que poderá multiplicar as vendas e também o resultado
econômico.
CUSTO TOTAL
CUSTO TOTAL
CUSTO(R$)
CUSTO DE
TRANSPORTE
CUSTO DO ESTOQUE
CUSTO DO
PROCESSAMENTO
DO PEDIDO
21
4. MARKETING
Produto
Marketing
Preço Promoção
Praça
Serviço ao cliente
Estoques Armazenagem
Processamento de
pedidos
22
Decisões sobre a praça dizem respeito ao estabelecimento de uma política de
canais de distribuição que implica, entre outras coisas, a formalização de
padrões de serviços para cada um dos canais utilizados no processo de
distribuição.
O preço deverá ser alinhado com o nível de serviço prestado em cada canal de
distribuição.
23
5- NÍVEL DE SERVIÇO
INTRODUÇÃO
Conquistar um novo cliente custa para a empresa três vezes mais do que
manter aquele que já existe. Tão importante quanto conquistar novos clientes é
fidelizar os já existentes. Nesse enfoque da manutenção dos clientes
existentes, torna-se vital a questão do estabelecimento do nível de serviço
compatível com as necessidades do cliente.
R$
R E C E IT A
CUSTOS
L O G ÍS T IC O S
N ÍV E L D E S E R V IÇ O
F o n te : M a rtin C h ri sto p h e r, “ L o g ísti c a e G e re n c ia m e n to d a C a d e ia d e S u p rim e n to s”
F ig u ra 5 .1
24
COMPONENTES DO NÍVEL DE SERVIÇO
N Í V E L D E S E R V IÇ O
ELEM ENTOS E L E M E N T O S T R A N S A C IO N A IS
ELEM ENTOS
P R É -T R A N S A C IO N A IS
•IN F O R M A Ç Õ E S S O B R E P E D ID O S P Ó S -T R A N S A C IO N A IS
•A F IR M A Ç Ã O E S C R IT A D E
•C IC L O D O P E D ID O •G A R A N T IA
P O L ÍT IC A S
•A G IL IZ A Ç Ã O D E E X P E D IÇ Ã O
•P E Ç A S D E R E P O S IÇ Ã O
•D IV U L G A Ç Ã O D A S P O L ÍT IC A S •N ÍV E L D E E S T O Q U E
A O S C L IE N T E S •P R E C IS Ã O D E E N T R E G A •R A S T R E A M E N T O D O
•E S T R U T U R A •T E M P O D E T R A N S P O R T E PRODUTO
O R G A N IZ A C IO N A L •S U B S T IT U T IB IL ID A D E D O
•A T E N D IM E N T O D E
PRODUTO RECLAM AÇÕES
•S E R V IÇ O S G E R E N C IA IS
•C O N F IA B IL ID A D E N A S
•R E P O S IÇ Ã O P R O D U T O
IN F O R M A Ç Õ E S
DURANTE O REPARO
•JU S T I N T IM E
Figura 5.2
25
6- TERCEIRIZAÇÃO EM LOGÍSTICA
Vantagens da terceirização:
Desvantagens da terceirização:
26
Principais funções dos operadores logísticos:
armazenagem
Controle de estoque
transporte
embalagem
Expedição de produtos
Movimentação interna de matérias primas
27
7- ABRANGÊNCIA DA LOGÍSTICA
INTRODUÇÃO
O uso da Internet para a entrada de pedidos se torna uma opção cada vez
mais utilizada pelas empresas e consumidores. O exemplo da Dell relatado
anteriormente, onde mais de 50% dos pedidos de compra por parte dos
clientes são realizados via Internet, é digno de nota.
CICLO DO PEDIDO
28
O ciclo total de pedido varia de empresa para empresa e de produto para
produto. Geralmente, produto de consumo vendido em alta escala têm tempo
de ciclo reduzido, pois as empresas produtoras mantêm um estoque para fazer
a entrega imediata. Já produtos especiais, que não são produzidos de maneira
seriada, têm um ciclo maior.
A transmissão dos pedidos pode ser feita por telefone, fax, intranet e internet. É
cada vez maior a tendência de se usar a transmissão eletrônica de informações
para ganhar velocidade e precisão na entrada de pedidos; mas a definição
passa pelo estabelecimento do canal de distribuição da empresa. É importante
entender que a velocidade na transmissão do pedido via eletrônica não
significa que o ciclo do pedido foi encurtado. A existência de produtos em
estoque e a eficiência do transporte na entrega são fatores mais complicados
no cumprimento dos prazos estabelecidos.
Gerenciamento de pedidos
Gestão de
transporte
Legenda
Expedição Fluxo material
Fluxo pedido/informações
Cliente
Figura 7.1
COMUNICAÇÃO
29
TELEMARKETING
30
7.3 - EMBALAGEM
INTRODUÇÃO
Estatísticas mostram que 70% das perdas de produtos são caracterizadas por
embalagens inadequadas ou mal projetadas.
CONCEITUAÇÃO
Existem certos materiais que podem ser inadequados por interferirem física,
química ou biologicamente no produto, deixando assim de oferecer proteção a
ele.
a) PAPEL
b) PLÁSTICOS
c) VIDROS
d) METAL
32
O alumínio é um material largamente empregado na produção de embalagens
porque não transfere odor ou sabor ao produto, além de possuir características
de rigidez e proteção à luz.
e) TÊXTEIS
f) MADEIRA
g) PAPELÃO ONDULADO
TIPOS DE EMBALAGEM
EMBALAGEM PRIMÁRIA
É aquela que fica em contato direto com o produto. É o invólucro que serve
para promoção e uso do produto bem como definição do volume, peso,
validade e outras características informativas para o consumidor. Exemplo:
garrafas, potes, frascos, caixas de sabão em pó...
33
Vale com exceção o caso de sacarias, tambores, bombonas que, apesar de
estarem em contato direto com o produto, apresentam características de
embalagem de transporte.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA
EMBALAGEM INDUSTRIAL
EMBALAGEM DE TRANSPORTE
PALETE
Tipos de paletes:
Paletes com duas entradas.
Paletes com quatro entradas.
Dimensões do palete:
34
A ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) tem desenvolvido estudos
junto a fabricantes de palete, supermercados, indústrias, chegando-se à
definição do palete 1.200x1.000mm, conhecido como PBR1, como sendo o
palete padrão, o qual deverá ser utilizado por todos os envolvidos.
Desvantagens:
Custo do investimento.
Custo do transporte de retorno.
Extravios e roubos.
Avarias e manutenção.
Gestão do estoque.
UNITIZAÇÃO DE CARGAS
Formas de unitização:
Carga paletizada.
Carga Pré-ligada.
Cargas Contentorizadas.
Cargas conteinerizadas.
35
Cintamento.
Envolvimento com filme termo-retrátil (Shrink Film).
Envolvimento com filme esticável (Stretch Film).
7.4 - TRANSPORTE
INTRODUÇÃO
36
T IP O S D E T R A N S P O R T E
F Á B R IC A S TRANSPORTE D IRETO
C L IE N T E
TRANSFERÊNCIA DISTRIBUIÇÃO
A A1
TRANSFERÊNCIA DISTRIBUIÇÃO
B CD B1
TRANSFERÊNCIA DISTRIBUIÇÃO
N N1
TRANSPORTE DIRETO
Figura 7.4
Rodoviário
38
Principais pontos negativos:
Falta de padronização das cargas.
Consumo energético alto por tonelada transportada.
Pouca capacidade de carga.
Altos índices de acidentes e roubos.
Sujeitos a uma infra-estrutura deficiente.
Ferroviário
39
Estrada de Ferro Norte Sul (operam em Goiás, Tocantins e Maranhão).
Ferronorte – Ferrovias Norte Brasil (opera em Mato Grosso do Sul, Mato
Grosso, Goiás e Minas).
As bitolas utilizadas nas ferrovias brasileiras são: Bitola métrica – 1,0 metro;
Bitola larga – 1,60m.
Fatores negativos:
Péssima infra-estrutura
Despadronização de bitolas
Poucos pátios para transbordo
Velocidade pequena
Inviável para pequenas distâncias
Aéreo
40
embarcador interessa o tempo total, ao invés do tempo de aeroporto para
aeroporto.
Fatores negativos:
Custo alto do frete
Depende de outro modal
Depende de condições climáticas
Pequena capacidade de transporte
Hidroviário
41
No corredor Centro – Leste, é possível o aproveitamento dos rios S. Francisco,
Paranaíba e hidrovia Tietê-Paraná. No Centro-Norte, encontra-se a hidrovia
Araguaia-Tocantins.
A cabotagem está tomando um espaço cada vez maior no transporte de carga
brasileiro. A Docenave já opera no litoral com seis navios conteineros. Com o
aumento do volume de carga nesta modalidade, está havendo uma redução do
frete. E havendo redução do frete, o volume de carga aumenta.
Fatores negativos:
Menor acesso
Sazonalidade dos rios
Péssima infra-estrutura
Baixa velocidade de viagem
Depende de outro modal
Dutoviário
42
O volume de carga transportado por esta via é de aproximadamente 4,5%.
43
TRANSPORTE INTERMODAL
Intermodalidade
Multimodalidade
44
Segurança contra contingências
Bens comprados nos mercados abertos têm seus preços ditados pelos níveis
de oferta e demanda. Compras podem ser antecipadas em função de
aumentos previstos nos preços. Isto acaba criando estoque, que deve ser
administrado pela área de logística.
Greves, incêndios, inundações, etc são apenas algumas das contingências que
podem atingir uma empresa. Manter estoques de reserva é uma maneira de
garantir o fornecimento normal nessas ocasiões.
Parece claro que manter estoques oferece inúmeros benefícios, mas seus
custos são elevados e têm subido dramaticamente com as taxas de juros. Para
o especialista em logística, existe o desafio de minimizar o investimento em
estoque, ao mesmo tempo em que balanceia a eficiência da produção e da
logística com as necessidades de marketing. O alto custo do capital tornou este
problema um assunto vital para a empresa.
45
Independentemente dos motivadores existentes para a redução dos níveis de
estoques, a dinâmica do consumo de materiais em determinado elo da cadeia
de suprimentos pode ser representada por gráficos, conforme ilustrado na
figura 7.5.1.
Quantidade
do pedido Ponto de
Níveldeestoque
ressuprimento
Estoque de
segurança
46
Quando não há incertezas, a taxa de consumo média dos produtos é
totalmente previsível dia após dia. Dessa forma, pode-se saber exatamente
quando o nível de estoque chegará a zero. Conhecendo o tempo de
ressuprimento, é fácil definir o ponto de ressuprimento de maneira que o
abastecimento ocorra quando o estoque zerar.
Por outro lado, no mundo real, onde as incertezas fazem parte do dia-a-dia, a
taxa de consumo dos produtos não é totalmente previsível, podendo variar
consideravelmente ao redor do consumo médio. Além disso, o tempo de
ressuprimento também pode variar, ocasionando atrasos na entrega. Para se
proteger desses efeitos inesperados, as empresas dimensionam estoques de
segurança (ver figura 7.5.1), em função de uma probalidade aceitável de falta
de produto em estoque.
47
Destacamos três fatores que têm contribuído substancialmente para a redução
dos custos unitários de estoque e movimentação de materiais:
Formação de parcerias entre empresas na cadeia de suprimentos;
Surgimento de operadores logísticos;
Adoção de novas tecnologias de informação para a captura e troca de
dados entre empresas.
48
7.6 - ARMAZENAGEM
INTRODUÇÃO
NATUREZA DA ARMAZENAGEM
49
Conseguir uma logística de menor custo total em consonância com o
nível de serviço desejado.
ARMAZENAGEM
F
O
R
N
E
Transporte Expedição Embalagem Fabricação C
E
D
O
R
DEPÓSITO / ARMAZÉM
Movimentação
Movimentação Armazenagem Expedição Transporte
Recebimento
no Depósito
Depósito Interno
Central de F
Gestão de Á
Controle B
Estoque R
I
C
A
PRODUÇÃO
Legenda
fluxo de material
ÁREA INDUSTRIAL / COMERCIAL
fluxo de informação
Figura 7.6.1
LOCALIZAÇÃO E NECESSIDADE
50
não podem prever com exatidão a demanda do consumidor e o momento da
colocação do pedido.
Funções da Armazenagem
Movimentação
51
A formação de carga consiste em agrupar as cargas de um veículo próximas
ao local de embarque, com base nos pedidos recebidos.
Estocagem
Transferência de Informações
Projeto do armazém
O projeto ideal para uma empresa que produz determinados produtos deve
variar por tipo de produto estocado, os recursos financeiros da empresa, o
ambiente competitivo e as necessidades dos clientes. Outros aspectos que
devem ser considerados são: custo da mão-de-obra, custos de equipamentos
de movimentação, custo do terreno e custo de informação. Por exemplo: a
compra de um equipamento de movimentação mais caro, porém mais eficiente,
pode afetar o tamanho do armazém. A instalação de um sistema de esteiras
transportadoras para reduzir custos de mão-de-obra e aumentar a
produtividade pode afetar a configuração de um armazém.
52
7.7- DISTRIBUIÇÃO REGIONAL
A
CD
PRO DUÇÃO E X P E D IÇ Ã O
R E G IO N A L B
C
V E N D A S/
FATURAM ENTO
M A R K E T IN G
N
Figura 7.7
53
O mercado brasileiro já dispõe de prestadores de serviços (nacionais e
multinacionais) nas diversas atividades logísticas em quantidade e qualidade
para atender ao processo de terceirização das empresas. Estas empresas
tendem a ter um menor custo de mão-de-obra, são especializadas e focadas
nas atividades logísticas, conseguem obter economia de escala na medida em
que prestam serviços para outras empresas e, assim sendo, conseguem ter um
custo menor do que uma empresa não especializada em logística.
54
judiciais, financeiras, etc, informações dos clientes atuais e passados, quadro
de acionistas, diretores e alta gerência, relação de equipamentos e ativos para
o desenvolvimento dos serviços, condições técnicas para a execução do
serviço que vai ser contratado.
A discussão da minuta do contrato tem que ser exaustiva para que este
documento reflita exatamente o que as partes entendem sobre as condições
que os serviços serão desenvolvidos, e que seja um pacto de união entre as
empresas e não de desunião.
55
7.9 - MÉTODOS DE LOGÍSTICA
DEFINE DATA
FABRICA
ENTREGA
SOLICITA EMBALA
VEÍCULO PRODUTO
DISPONIBILIZA
VEÍCULO
CENTRAL CARREGA
DE
INFORMAÇÃO EMITE
CTRC
EMITE NOTA
TRANSPORTA RECEBE
FISCAL
Figura 7.9
56
conteineres, frascos e embalagens. Isto requer o planejamento e
implementação de processos logísticos especialmente desenhados para esta
finalidade de forma econômica, ecológica e competitiva. Além dos impactos
previsíveis nos custos, devemos considerar os aspectos de imagem da
empresa e marcas, e o posicionamento social da empresa como uma cidadã
corporativa.
FL UXO DE I NF O RM AÇÕ E S
EMISSÃO DO
NO CLIENTE
DESCARGA
PRODUÇÃO EXPEDIÇÃO TRANSPORTE
PEDIDO
CENTRAL DE
CONTROLE
Figura 7.11
58
8 - BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
59
9 - GLOSSÁRIO DE TERMOS DE USO CORRENTE NA LOGÍSTICA
EMPRESARIAL
Prof. Manoel de Andrade e Silva Reis ASLOG
http://www.aslog.org.br/
TERMO/EXPRESSÃO SIGNIFICADO
É a abordagem que visa oferecer o máximo valor ao cliente e o máximo
Administração da Cadeia de retorno sobre o ativo fixo, através da gestão efetiva dos fluxos de
Abastecimento materiais, produtos, informações e recursos financeiros, de extremo a
extremo da cadeia, desde as fontes de suprimento até o consumidor final.
(Supply Chain Management) É a integração dos membros da cadeia, sem verticalização, mas com a
focalização de cada empresa em seu negócio principal.
É a técnica de gestão de categorias de produtos como centros de
Administração de Categorias resultados, de forma a garantir que todas as categorias contribuam com
(Category Management) margens de lucro positivas. Isto minimiza a possibilidade de algumas
categorias de produtos serem subsidiadas por outras.
Segmento da logística empresarial, também chamada logística de
Administração de Materiais
entrada, que corresponde ao conjunto de operações relativas ao fluxo de
(Inbound Logistcs) materiais e informações desde a fonte das matérias primas até a entrada
da fábrica. É portanto a logística dos insumos de uma empresa.
A administração por funções agrupa cargos pelas habilidades necessárias
Administração por Funções ao desenvolvimento das atividades e pelo desejo de controlar e
minimizar riscos.
Administração por Processos A administração por processos agrupa cargos em torno de um fluxo de
(Process Management) atividades que visa atender às necessidades dos clientes.
60
TERMO/EXPRESSÃO SIGNIFICADO
Business-to-consumer (B2C) O comércio eletrônico B2C é caracterizado por vendas ao consumidor
(Empresa-a-consumidor) através de sítios (sites) e portais na Internet. 61
Código de Barras Método de codificação de dados alfanuméricos para leitura ótica rápida e
precisa. Os códigos de barra são constituídos por uma seqüência de
(Bar Code) barras e espaços.
Leitora ótica (scanner em inglês) de códigos de barras utilizada para o
reconhecimento de volumes em centros de distribuição. Em conjunto
Coletor com um Sistema de Rádio Freqüência e um Sistema de Administração de
Armazéns constitui-se numa das principais ferramentas para operações
de alta velocidade em centros de distribuição.
Documento emitido pelo transportador, que confirma o
recebimento das mercadorias a transportar e constitui o
contrato de transporte entre o embarcador e o transportador,
para os diversos modais de transporte, a saber:
Conhecimento de Transporte
Aéreo (AWB – Airway Bill).
Ferroviário.
Marítimo (BL – Bill of Lading).
Rodoviário.
Parte que recebe a carga, conforme mencionado no conhecimento de
Consignatário
transporte.
TERMO/EXPRESSÃO SIGNIFICADO
Agrupamento de várias remessas pequenas numa remessa maior, para
Consolidação
facilitar o manuseio e reduzir taxas.
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Equipamento de transporte, com dimensões padronizadas, utilizado para
Contêiner intermodal
unitizar carga geral, granéis sólidos e líquidos.
Cross Docking
Pode englobar recebimento, separação, roteirização e despacho de
produtos num mínimo intervalo de tempo, podendo envolver, em alguns
casos, atividades que agregam valor físico como etiquetagem e re-
embalagem.
PDV – Ponto-de-Venda (POS É o termo utilizado para indicar cada caixa de uma loja, onde é utilizado
– Point of Sale) o scanner para a leitura do código de barras de identificação de produtos.
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Vilfredo Pareto observou que a maioria da riqueza dos países é
controlada por uma minoria. O princípio baseado nessa observação
aplica-se a muitas situações empresariais e diz que dentre todos os
fatores que, em conjunto, contribuem para um efeito, um número
reduzido dos mesmos representa a maior parte do efeito causado
Princípio de Pareto coletivamente. (Regra 80% - 20 %).
Exemplos:
Se uma empresa possui 100 clientes, cerca de 20% deles serão
responsáveis por cerca de 80% dos lucros da empresa;
Cerca de 20% dos materiais (insumos) adquiridos por uma empresa
correspondem a cerca de 80% do custo total dos insumos;
VMI – Vendor Managed Sistema de parceria em que o fornecedor, por iniciativa própria, repõe os
Inventory estoques do cliente com base em informações de estoque obtidas via EDI
ou por outros meios. A adoção desta prática pressupõe um acordo entre
(Estoque Administrado pelo as partes no que se refere aos limites superior e inferior dos estoques do
Fornecedor) cliente e sobre procedimentos de entrega e faturamento.