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Direito constitucional Aula dia 12-10-2017

O povo não governa, o povo decide quem serão os decisores, ou seja, governa através dos seus
representantes.

Crise da democracia representativa

A sintomatologia da crise da democracia representativa ocorre devido a um conjunto de sintomas. Há


uma ideia de que há um conjunto de situações disfuncionais em que os partidos passaram de alguma
forma a dominar o espaço publico e os representantes, a estabelecer relações muitas vezes com
estruturas económicas que capturam o poder politico e também porque muitas vezes os partidos
profissionalizaram-se no sentido de serem vendedores de estruturas industriais

Dá origem a uma insatisfação em que parte da população não vota ou tem votado em novos partidos
chamados partidos de protesto.

Abstenção muito significativa

Críticas à democracia representativa e à sua crise

O povo entre duas eleições era escravo. O povo não tem qualquer influencia no poder, sem ser através
de eleições. O povo é, portanto, fragilizado no que toca ao exercício da sua vontade.

Clausura no processo politico de decisão - os políticos criaram uma classe a parte, classe
fechada,narcisista, uma cidade proibida aos outros cidadãos onde se situarem esta classe politica,
fechada à discussão do espaço publico e à responsabilização e afastada dos interesses nacionais.

Captura do poder politico pelo poder económico - o processo de cisão do estado tem sido influenciado
crescentemente por sectores económicos e financeiros nacionais e internacionais. E portanto muitas
vezes dá origem a que muitas atividades do estado sejam privatizadas para determinadas entidades
económicas.

Ainda dentro do plano financeiro, Há uma deslocação da soberania do estado para estruturas
económicas e financeiras transnacionais que não são controláveis e detêm imenso poder.

Cláusulas de barreira – partidos que tenham menos de 5% ou 8% dos votos praticamente não têm
representação, e isto significa um desperdício de votos e uma limitação da expressão eleitoral.

Os partidos transformaram se em máquinas que passaram a dominar o representante. As lideranças


partidárias controlam a representação, os programas eleitorais dos diferentes partidos são alternativas
de poder cada vez mais próximos.

Sobre representação nos media de minorias poderosas

Terapias usuais da democracia representativa

Democracia participativa – a faculdade de os governados poderem no período entre eleições ser ouvidos
pelos governantes no processo de decisão, na formação do processo de decisão.

Manifestações: atos administrativos que são desfavoráveis a alguém, devem ser previamente ouvidos
para que se possam manifestar e só depois é que o ato é praticado.
Democracia deliberativa – implica que as decisões do poder deviam ser legitimadas num debate publico
alargado. Esta democracia tem duas dimensões:

Dimensão institucional – não acrescenta nada à democracia participativa. Audição em rede, alargada.

Dimensão não institucional (democracia digital) – interação entre sistema político e cidadãos, seja por
meio da participação direta, seja pelo estímulo à realização de debates entre o governo e a população
através da internet. Temos uma liberdade que pode ser usada no sentido positivo e no sentido negativo.

Democracia semi-direta – tem a ver com o instituto do referendo. Combinação de representação


política com formas de democracia direta.

Estão todas ao mesmo nível da democracia representativa? Não.

Estas formas de democracia não substituem a democracia representativa. Estão presentes nesta, mas
não a podem substituir.

Pós-democracia – Não é a passagem do regime democrático para o regime não democrático, mas sim o
regime politico que mantendo as características típicas da democracia evoluiria para novas formas de
poder onde o papel do povo na escolha dos governantes seria relativizado em função da entrada em
cena de outros protagonistas.

Sintomas da sociedade pos democrática:

Governamentalização da politica – o governo assume o poder muito maior do que o parlamento na


gestão da politica.

Ideia de diminuição e erosão do principio da igualdade – na sociedade civil teriam muito maior peso os
grandes sectores económicos e financeiros das empresas do que propriamente das organizações não
governamentais, as associações ambientalistas e as associações de cidadãos representativas de
interesses comuns.

Ideia de lideranças político-partidárias altamente profissionalizadas e sustentadas nos analistas políticos


profissionais.

Domínio de grandes partidos por uma industria de comunicação e imagem

Criação da firma global

Híbridos – envolve quer regimes democráticos limitados quer regimes autocráticos em que o poder
autoritário consente aquilo que é eleições mas com restrições (regimes semicompetitivos)

Dentro das democracias limitadas há 2 variantes:

Variante da democracia iliberal – sistemas que dão preferência ao voto da maioria nomeadamente a
tutela de certos direitos fundamentais (direitos civis). Hipervaloriza a democracia: quem ganha exerce
o poder.

Variante da democracia autoritária – o poder, sendo eleito democraticamente, as condições de eleição,


não havendo fraude eleitoral, são condições extremamente rígidas.

A diferença entre ambas é uma diferença quantitativa.


Aula dia 16-10-2017

Regimes autocráticos – ordem de domínio fundada num ideário oficial que fundamenta o exercício
concentrado e não efectivamente controlado do poder político por parte de um grupo que domina as
instituições estaduais e que restringe ou veda o acesso aos governados ao mesmo poder, mediante uma
expressiva compressão ou supressão dos seus direitos políticos.

- Existe separação de poderes, não existindo controlos interorgânicos do poder político.

O poder é exercido por um grupo que domina as instituições estaduais, e este pode ser uma aliança
político militar, um partido único, um movimento político ou um conjunto de movimentos políticos.

Trata-se de um grupo que domina as instituições dos estados e que restringe drasticamente ou proíbe o
acesso dos governados ao poder. Temos aqui governantes dirigidos por um grupo político social ou
militar que de alguma forma exerce o monopólio do poder e limita o acesso ao poder por parte dos
governados através de eleições semicompetitivas, eleições em que o poder político privilegia um
determinado partido. Esta restrição envolve uma compressão ou supressão de direitos políticos.

Tipologia elementar

Estado Totalitário – envolve uma cosmovisão ideológica integral do homem, da sociedade e do poder
político que é erigida a filosofia pública de Estado e dinamizada por um partido único que detém a
autoridade pública e a exerce de forma exclusiva, utilizando para a conservar, o monopólio da
comunicação social e da educação e um aparelho repressivo de caráter judicial, policial e paramilitar
(regimes comunistas, o nacional socialismo, o fascismo e teocracias não competitivas).

- Não há liberdade de imprensa.


- Os tribunais não são independentes.
- Aparelho repressivo que permite ao grupo que exerce o monopólio conservar o poder.

Estado autoritário – caracteriza-se pela existência de um ideário público que justifica uma
concentração do poder num órgão supremo que, sem intentar moldar a esfera privada dos cidadãos e a
vida em sociedade ou derrogar a legalidade, enseja dirigir e dominar os aspetos fundamentais da vida
política do Estado, limitando significativamente a escolha dos governantes pelos governados (regimes
militares na América Latina dos anos 70 e 80, Estado Novo em Portugal, autocracia franquista em
Espanha).

- O ideário público é relativamente atenuado.

Como é que se organiza o poder?

Em democracia o poder organiza-se de diferentes formas.

Sistema político – modelo de estruturação e de relacionamento dos órgãos de soberania no exercício do


poder. É o modo como os órgãos de soberania se estruturam e se relacionam entre si.

Um paradigma de estruturação do poder reúne certos tipos de atributos:

- identificação dos órgãos de soberania;


- identificação das competências dos órgãos de organização interna;
- organização, funcionamento e designação dos respetivos titulares do poder político.
Há interação entre os diferentes órgãos de soberania.
Sistemas parlamentaristas – repousa na vontade funcional de um Parlamento democraticamente eleito,
sendo este a fonte da investidura ou legitimação e da subsistência em funções do Governo
(responsabilidade política), não exercendo o Chefe do Estado poderes independentes de direcção e
controlo politico, com caráter relevante, sobre as demais instituições.

Sistemas presidencialistas – verifica-se a legitimação popular do Presidente da República por via de


uma eleição por sufrágio universal, com a chefia direta do Governo ou Administração pelo mesmo Chefe
de Estado e sendo salvaguardada a independência política e funcional entre este último e o Parlamento,
sem prejuízo da existência de controlos recíprocos.

- O parlamento não pode demitir o presidente e o presidente não pode dissolver o parlamento.
- Separação de poderes com alguma rigidez.

Sistemas semipresidencialistas – o Governo encabeçado por um Primeiro-Ministro é duplamente


responsável, no plano institucional ou político, perante o Parlamento e perante um Presidente eleito
por sufrágio universal, o qual dispõe da faculdade de exercer poderes com alguma relevância a nível de
controlo ou até de direção inter-institucional, destacando-se, nestes, a competência livre ou autónoma
para dissolver o Parlamento.

Aula dia 19-10-2017

Quais são as condições ou pressupostos de identificação de um sistema político?

A base é a Constituição.

A constituição é um estatuto jurídico do poder político. É na constituição que vamos observar quais são
os órgãos de soberania, as suas competências e quais são os seus controlos recíprocos (controlos
interorgânicos).

Convenções, práticas políticas e costumes

Prática politica sedimentada. Foge do estatuto constitucional como transfiguração constitucional. Os


costumes prevalecem sobre aquilo que está escrito. Não têm vinculatividade jurídica.

Semelhanças da constituição portuguesa com a constituição francesa:

- Dissolução parlamentar (em França o PR dissolve normalmente quando lhe convém politicamente; em
Portugal só dissolve, em regra, quando há uma crise política).

- Demissão do primeiro-ministro (em Portugal, o PR apenas o faz numa crise política extrema; em
França não se prevê a faculdade de o presidente demitir o primeiro-ministro, mas quando há uma fase
de confluência, o PR pode demiti-lo através de assinação de uma carta de demissão em branco pelo
mesmo.)

Relação entre sistema eleitoral, sistema de partido e sistema político de governo

Os sistemas eleitorais são um conjunto de normas jurídicas, de procedimentos fixados e de técnicas que
regem de uma forma adequada o modo como os votos se transformam em mandatos.
Três tipos de sistemas eleitorais:

Maioritários – sistemas eleitorais constrangedores têm o propósito de concentrar as opções de votos em


grandes partidos políticos privilegiando o voto útil. A divisão do território em pequenos círculos
eleitorais, em que cada círculo elege um deputado. Será eleito essencialmente o deputo que obtiver
maior numero de votos. É penalizador para os partidos mais pequenos que raramente conseguem um
lugar no parlamento.

Os sistemas maioritários e os seus efeitos constrangedores - são constrangedores, os sistemas


eleitorais cuja mecânica operativa tem como propósito induzir à concentração das opções de voto
do eleitorado nas maiores forças políticas. Os sistemas eleitorais maioritários, em regra compostos
por círculos uninominais, favorecem o bipolarismo, pois só os grandes partidos logram obter, na
grande maioria dos casos, os primeiros lugares nas circunscrições eleitorais, o que estimula, de
algum modo, um voto utilitário.

Maioritário de duas voltas – há uma primeira volta em que num círculo é eleito o deputado que tem 51%
de voto. Há um conjunto de deputados que são eleitos desta forma. Nos círculos onde ninguém teve
essa maioria absoluta, há uma segunda volta para todos os candidatos que tiveram mais de 12,5% na
primeira volta. Na segunda volta será eleito o candidato que tiver o maior numero de votos. Este
sistema permite partidos

Gera um multipartidarismo de partidos interdependentes, ou seja, alianças maioritárias de partidos,


criando uma base parlamentar estável que suporta o governo.

Privilegiam o voto útil nas grandes formações politicas. A ideia é criar maiorias absolutas no
parlamento.

Aspetos positivos: visam a estabilidade; aproximam o eleitor do eleito; promovem o voto útil;
promovem o voto autêntico na 1º volta;

Aspetos negativos: distorcer o princípio democrático; esmagar partidos que fiquem em 2º lugar;
penaliza desproporcionadamente formações politicas de média dimensão.

Proporcionais - mais justos porque é uma forma de estrutura que procura arranjar uma representação
tao fiel ou aproximada quanto possível aos resultados eleitorais.

Existem círculos eleitorais, plurinominais (em cada círculos elegem se uma pluralidade de deputados e
são distribuídos em cada circulo em função do numero de votos desse circulo). Tem como consequência
uma maior fragmentação parlamentar.

A existência de um maior índice de desproporção nos sistemas proporcionais corrigidos.

Sistemas proporcionais simples – a forma de escrutínio proporcional procura fomentar uma


representação parlamentar, tão aproximada quanto possível, relativamente aos resultados
eleitorais. Estes sistemas, assentes em círculos plurinominais, comportam como efeito-regra a
dispersão de votos e de mandatos parlamentares por uma multiplicidade de formações políticas e
exprimem, por conseguinte e em grau variável, uma força centrífuga sobre a representação
partidária.

Aspetos positivos: criam uma maior justiça na representação das correntes políticas; integra as minorias
no processo político; há possibilidade de se elegerem deputados com boa qualidade técnica que nunca
seriam eleitos num sistema maioritário de uma volta; privilegia o voto sincero e não apenas os votos
úteis.

Aspetos negativos: fragmentam os parlamentos e pode gerar instabilidade se não houver correção do
desproporcionalismo; prejudica o processo de decisão.

Mistos – tem uma componente proporcional e uma componente maioritária.

Sistema de partidos – modelo de formação partidária que tem em conta o número de partidos
representados no parlamento, o peso de cada um, a estrutura relacional entre as formações politicas, a
sua rigidez (se são ou não prestáveis nas alianças políticas entre si).

O sistema de partidos em sentido estrito pode ser definido como o modelo de formatação partidária
que deriva da relação entre o número de partidos que obtém representação parlamentar e as
variáveis compostas pelo seu peso representativo, a sua estrutura relacional, a sua durabilidade e o
modo como, individualmente ou mediante alianças podem aceder ao exercício do poder.

1. Não é necessariamente multipartidário.


2. Havendo vários partidos representados no parlamento as distâncias entre os partidos de grande e
média dimensão é relativamente pequena.
3. Envolvem a sua estruturação (sistemas de produtos estruturado) – sistema estável de formações
politicas que não varia significativamente em numero de votos. O voto dos eleitores concentra-se no
partido e não na figura dos líderes.
4. Rigidez – não comunicam entre si.

Outros conceitos:

Bipartidarismo; multipartidarismo dispersivo, multipartidarismo limitado e multipartidarismo bipolar


de partidos interdependentes.

Sistemas de partido hegemónico, de partido dominante e de partido liderante.

Aula dia 26-10-2017


Sistema político britânico

→ Sistema bicamaral (possui 2 câmaras);


→ Sistema eleitoral maioritário uninominal (uninominal porque cada círculo elege apenas 1
deputado);
Sistema eleitoral que favorece o partido dominante.

Efeito/consequência:
 Permite que o partido que vence as eleições tenha mais facilmente maioria absoluta.

As eleições para a Câmara dos Comuns, câmara baixa do Parlamento, realizam-se por escrutínio
uninominal maioritário de uma volta: o candidato que recolhe o maior número de votos torna-se
deputado. Este sistema favorece os grandes partidos, em detrimento dos pequenos, uma vez que os
eleitores procuram votar “útil”.

Governo → mandato de 5 anos

 Trata das linhas internas e externas do país.


 Gera a componente financeira.

Notas:
 Reforço dos poderes parlamentares
 Dificuldade em manter o bipartidarismo
 Reforço dos poderes descentralizados

Sistema político americano

Constituição → Século XVIII


 antiga, pequena, curta, com direitos fundamentais e rígida (difícil de rever)

 Sistema eleitoral maioritário

O presidente tem um mandato de 4 anos e é eleito por sufrágio universal. Este sufrágio universal é
indireto, pois quem elege o presidente não são os eleitores, mas sim os líderes estaduais, que são
eleitos pelos eleitores.

O presidente…
 comandante supremo das forças armadas;
 poder executivo federal;
 não apresenta formalmente leis ao Governo;
 competência para vetar leis.

O governo…
 regulado por um sistema de freios e contrapesos definidos pela Constituição.

Congresso (sistema bicamaral)


 Câmara dos representantes – câmara baixa (100 deputados)
 Senado – câmara alta (435 deputados)

Competências:
 legislativa (fazer leis).
 atos de fiscalização política.

Tribunais

Supremo Tribunal Federal


 controlo da constitucionalidade das leis.
Aula dia 30-10-2017
Vetores dominantes do sistema dos EUA

Divisão de poderes

 Executivo, administrativo federal – presidente


 Legislativo – congresso
 Judicial – tribunais

Nos EUA existem delegações legislativas do congresso ao presidente, ou seja, o presidente pode
legislar nestas circunstâncias e existem as chamadas “executive orders”, decretos que deviam ter
natureza administrativa, mas, muitas vezes, interferem na área legislativa.

O presidente chefia o executivo, é eleito por sufrágio universal, mas não controla a bancada
parlamentar, mesmo quando tem maioria em ambas as câmaras. Também tem a possibilidade de
mais facilmente se articular com elas, mas nada lhe garante a aprovação das suas medidas.

O congresso é um órgão poderoso que se renova de 2 em 2 anos, tem funcionado na lógica de um


rigoroso bipartidarismo.

O presidente nomeia autoridades independentes, mas muitos destes altos funcionários carecem de
confirmação do Senado, por exemplo, são sujeitos a audições rigorosas para aferir a sua
adequabilidade.

O senado consegue controlar efetivamente os candidatos nomeados pelo presidente.

Controlo de constitucionalidade pelo supremo tribunal federal, poder dos lobbies, essenciais para a
eleição dos senadores estatais, ou seja, o financiamento é essencial para as campanhas, mas esses
lobbies de interesses vão condicionar a agenda do deputado ou representante ou, por outro lado,
mesmo que não haja financiamento, há lobbies regionalmente muito fortes que conseguem à mesma
influenciar as agendas dos candidatos.

Relação entre o congresso e o presidente - relação de colaboração funcional entre os dois órgãos.

Sistema semipresidencialista - sistema misto

1. O presidente é eleito por sufrágio universal,


2. Dihierarquia entre presidente e primeiro-ministro, o presidente não chefia o poder
político
3. Dupla responsabilidade do governo quer ante o presidente da república quer ante o
parlamento
4. Presidente com poderes relevantes politicamente (por exemplo, autonomia para
dissolver o parlamento)

Semipresidencialismo francês

● Órgãos de soberania: Presidente da República, Governo, Parlamento (Assembleia Nacional e


Senado), tribunais
● O presidente preside ao conselho de ministros por direito próprio.
● O governo pode vetar decretos-lei; nomeia o primeiro-ministro.
Aula dia 2-11-2017
Em relação à função administrativa, o sistema francês criou os regulamentos independentes. → servem
para disciplinar certas matérias com um elevado grau de inovação.

A nível legislativo, o Parlamento permite ao Governo legislar matéria de competência parlamentar.

O Presidente da República pode vetar um veto absoluto.

O Parlamento está dividido em 2 câmaras: o Senado e a Assembleia Nacional.

A Assembleia Nacional possui

 567 deputados

 Mandato de 5 anos

 Eleições feitas através do sistema maioritário a 2 voltas

Embora o Primeiro-Ministro seja nomeado pelo Presidente da República, tem que fazer uma declaração
à Assembleia Nacional.

O Presidente da República reside ao Conselho de Ministros e é articulado com o Primeiro-Ministro.

O governo é apoiado por uma maioria parlamentar. As maiorias parlamentares são dóceis em relação ao
Presidente da República e ao Primeiro-Ministro.

→ Coinfluência

→ Cohabituação – os poderes do Presidente da República diminuem; cria um atrito/conflito

Sistema de partidos – pode desestruturar-se por fatores externos (partidos populares – criticam a lógica
da União Europeia; soberanistas; contrários à emigração).

2 frações populistas (uma à esquerda e outra à direita)

Aula dia 16-11-2017


Funções da constituição

A constituição tem a função legitimadora, integradora, organizativa, ordenadora da ordem


jurídica e do sistema jurídico, garantia e concessão das tarefas do estado.

A constituição visa fundamentar um determinado regime político, tem uma função de


legitimação de um determinado regime político.

Os poderes políticos na medida em que agem de acordo com as normas constitucionais, agem
de modo legitimo.

Função integradora – todas as comunidades humanas são comunidades com diferencialismos no


que toca às regiões mas também aos grupos em que se decompõem a sociedade. Há uma
diversidade em qualquer comunidade humana, em particular num Estado. A constituição tem
uma função básica de reconduzir a diversidade à unidade. Esta unidade política é conseguida
pela constituição, que a consegue através de elementos de carater simbólico de unidade do
Estado (hino e a bandeira), figuras referencias (PR), forças armadas (asseguram a sua defesa
externa), língua. Há elementos de unidade humana: direitos e deveres fundamentais. Há
elementos funcionais: justiça, segurança. São 3 componentes de integração que a constituição
assume.

Função de organizar a ordem política e ordem jurídica – é o estatuto jurídico do poder político,
definindo o sistema político.

A constituição é uma norma de normação, que estabelece regras sobre a produção e sobre a
hierarquia das restantes normas (função de norma vértice da teoria de Kelsen).

Art.112º CRP

Normas de organização são normas sobre normas que regulam o ordenamento jurídico – normas
constitucionais

Norma reitora do ordenamento jurídico

Função de garantia dos direitos fundamentais – os direitos são posições jurídicas ativas
previstas numa norma que concedem às pessoas a faculdade de agir, reagir (direito de
resistência). Há direitos que implicam exigências.

As constituições podem compor-se em constituição em sentido institucional, material e formal.

Institucional/absoluto – permite perceber porque surgiram as constituições e como é que


surgiram e se transformaram.

15-19

425-433

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