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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO XX

JUÍZADO ESPECIAL CÍVEL DO FORO REGIONAL DE ________

Nome), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da carteira de identidade RG n°


xxxxxxx e inscrito no CPF/MF sob n° xxxxxxx, residente e domiciliado na (Rua),
(número), (bairro), (CEP), (Cidade), (Estado), por seu advogado que esta subscreve,
constituído na forma do incluso instrumento de mandato, vem, a presença de Vossa
Excelência, propor a presente.

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS

contra (Razão social), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob n°
xxxxxx, sediada na (Rua), (número), (bairro), (CEP), (Cidade), (Estado), consubstanciado
nos motivos fáticos e de direito a seguir aduzidos:

1 - NARRATIVA DOS FATOS


No dia ___, o Autor adentrou o ônibus do BRT, pertencente a empresa Ré, na
estação ____. Ocorre que o motorista, desatentamente fechou a porta em cima da mãe do
Autor. Este por sua vez, tentando ajudar, se pôs entre a porta ocasionando a queda de seu
celular no chão da estação, que acabou por se quebrar com o impacto. Lembrando que o
Autor pagou R$ 3.000,00 (Três mil reais) por seu aparelho, este então teve se lançar a
plataforma onde seu celular havia caído, pois não havia funcionários disponíveis para
resolver o problema. Por pouco, outro carro não passou por cima do aparelho e nem de seu
dono. Quando tentou regressar ao carro, o motorista fechou as portas antes que ele pudesse
voltar pra dentro do carro, deixando o Autor em uma posição dífiicil, arriscando sua própria
vida. Depois de alguns minutos, as portas se abriram e o Autor e sua mãe prosseguiram
viagem. Quando chegou ao seu destino, nenhum funcionário prestou informações corretas,
dizendo apenas que este deveria “procurar seus direitos”. O Autor então, por sua conta, foi
atrás do número de reclamações, e tentou ligar três vezes diferentes, sem lograr êxito na
resolução de seus problemas em nenhuma dessas ocasiões. Valendo lembrar que os
protocolos das referidas ligações estão em anexo às fls.___.

2 - DO DIREITO
2.1 - DO DEVER DE INDENIZAR
A responsabilidade do transportador pelos danos decorrentes da
prestação defeituosa do serviço é objetiva, nos termos do artigo 14, caput, do Código
de Defesa do Consumidor.

“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa,


pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos À prestação
dos serviços, bem como
por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.”

O Còdigo Processual do Direito do Consumidor prevê em seu artigo 6º, inciso VI, a
reparação integral dos danos nos casos de acidente de consumo. No que tange ao contrato
de transporte de pessoas, o Código Civil prevê que, in verbis:

“Art. 734. O transportador responde pelos danos causados às pessoas transportadas e suas
bagagens, salvo motivo de força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da
responsabilidade.

Art. 737. O transportador está sujeito aos horários e itinerários previstos, sob pena de
responder por perdas e danos, salvo motivo de força maior”.

É importante ainda ressaltar que o contrato de transporte caracteriza uma obrigação


de resultado, no qual se encontra a cláusula de incolumidade, que estabelece o dever
elementar do transportador pela segurança do passageiro. As prestadoras de serviço público
respondem pelos danos que causarem, independentemente de dolo ou culpa. Senão vejamos
a jurisprudência:
“Ementa: Agravo Interno em Apelação
Cível. Responsabilidade Civil.
Aplicabilidade do Código de Defesa do
Consumidor. Acidente de trânsito.
Cláusula de incolumidade ínsita nos
contratos de transporte.
Responsabilidade objetiva da empresa
de ônibus. Sentença de procedência
parcial do pedido. Danos morais
configurados e fixados em observância
aos princípios da razoabilidade e
proporcionalidade. Juros moratórios que
devem incidir a partir da citação.
Sucumbência recíproca. Precedentes.
Recurso a que se nega provimento.(TJ-
RJ - APL: 01245046620068190001 RJ
0124504-66.2006.8.19.0001, Relator: DES.
CARLOS JOSE MARTINS GOMES, Data
de Julgamento: 01/04/2014, DÉCIMA
SEXTA CAMARA CIVEL, Data de
Publicação: 11/04/2014 00:00)”

A maneira com que a empresa Ré lidou com tal situação, deixando o passageiro
desamparado em completa desinformação e assistência, gera o dever de indenizar, por falha
na prestação do serviço. Esta falha na prestação do serviço resta evidenciada com a venda
do bilhete que assegurava o Autor à viagem com seu destino final. Verificado então que a
prestação de serviço da Empresa Ré efetuou a compra e venda de passagem, imputa-se à
mesma responsabilidade pelo fato da passageira não ter chegado ao país de destino.
Não há divergência quanto ao fato incontestável de que o consumidor adquiriu junto a
fornecedora de serviços passagem com destino à _____, bem como que o Autor. Por fim, o
sentimento de frustração e as contrariedades decorrentes da perda da viagem para o destino
a qual pagara, ensejam dano moral.

2.2 - DO DANO MATERIAL

O dano material é aquele que afeta diretamente o patrimônio o ofendido.

Está transcrito no Art. 5º, inciso V da Magna Carta:


“V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização
por dano material, moral ou à imagem;” (grifo meu).

É certo que o Autor teve dano ao seu patrimônio com a quebra de seu aparelho
celular. Este levou seu aparelho a três diferentes locais para fazer orçamento de conserto
(em anexo às fl. ___), tendo optado pelo mais barato, pela quantia de R$_____( ___
reais). Deve a empresa Ré ressarcir o Autor pelo mesmo valor líquido e certo, vez que as
ações tomadas pela empresa enquanto trasnportavam o Autor na qualidade de
Consumidor levaram diretamente ao dano do aparelho.

3 – DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer a Vossa Excelência:


a) A procedência da ação para condenar a ré a efetuar o pagamento ao autor
na importância de R$ ___ (____ reais), acrescidos de juros e correção monetária, referentes
aos danos materiais sofridos em relação ao seu aparelho celular;
b) a) A procedência da ação para condenar a ré a efetuar o pagamento ao
autor na importância de R$ ___ (____ reais), acrescidos de juros e correção monetária,
referentes aos danos morais;
d) A citação do representante legal da pessoa jurídica que figura no pólo
passivo para, querendo, no prazo legal, contestar a ação;

4 – VALOR DA CAUSA

Dá-se à causa o valor de R$ ____ (_____ reais) para fins meramente fiscais.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Rio de Janeiro, __ de setembro de 2017.

Diego Menezes
OAB/RJ nº ______

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