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2 I
I
I
Recorte este selo. Leia, ao lado, ,
o regulamento do concurso ELETRONICA PASSO A PASSO REGULAMENTO
DO GRANDE
. ELElRONICA I
I
CONCURSO
I ELETRÔNICA
����I PASSO A PASSO

Para participar deste concurso, '
você deverá mandar a descrição
de um comercial de televisão, de
sua livre imaginação, alusivo ao
fascículo Eletrônica Passo a
Passo, descrevendo as cenas e o
texto; recortar e juntar 6 selos da
2.' capa dos fascículos 1 ao 9,
ABRil indistintamente.
CULTURAL O comercial de televisão deverá
ser transcrito no espaço
apropriado existente na carta-res­
posta distribuída com o fascículo
1, em 10 linhas datilografadas ou
Editor: 15 manuscritas.
VICTOR CIVITA COMPLETE Caso não deseje utilizar a carta­ NO PRÓXIMO
Divisão Fascículos
SUA COLEÇÃO resposta, basta enviar os dados,
mais os selos e a idéia do
NÚMERO:
Exemplares atrasados, até seis meses comercial de televisão, tudo junto
Diretor·Gerente:
Roberto Martins Silveira após o encerramento da coleção, po­ no mesmo envelope endereçado COMPONENTES:
derão ser comprados, a preços atuali­ á Abril
SIA Cultural -Divisão CONHEÇA OS
zados, da seguinte forma: Fascículos - Rua Treze de Maio, RESISTORES.
1259, São Paulo - SP -CEP: 01327,
1. Pessoalmente GRANDE CONCURSO
COMPONENTES
Por meio de seu jornaleiro ou dirigindo­ ELETRÔNICA PASSO A PASSO INDISPENSÁVEIS PARA A
se ao Distribuidor Abril local, cujo en­ Serão considerados participantes \ MONTAGEM DE
dereço poderá ser facilmente conse­ os trabalhos enviados até 26 de QUALQUER APARELHO
guido junto a qualquer jornaleiro de agosto de 1984.
sua cidade. Em São Paulo, os endere­ Você pode participar com quantos
ELETRONICO.
ços são: comerciais de televisão quiser,
Conselho Editorial
Av. Industrial, 117 separadamente, desde que MONTAGEM:
Diretor Editorial: mande cada um deles com seis
Sonia Robatto
Santo André SAIBA ESCOLHER SEU
Rua Heliodora Ébano Pereira, 267 selos. Todos os comerciais de
Diretor de Arte: televisão, classificados ou não,
SOLDADOR. POIS VOCÊ
Lapa
Mauro Lemos
Rua Brigadeiro Tobias, 773 passarão a pertencer à Abril SIA VAI TER QUE USÁ-LO EM
Assistente de Arte: Cultural. TODAS AS MONTAGENS.
Centro
José Maria de Oliveira Os funcionários da Abril SIA
e no Rio de Janeiro:
Rua Sacadura Cabral, 141 Cultural não poderão participar do TIMER. UM APARELHO
Consultores: concurso. Os trabalhos de MUITO ÚTIL. QUE LIGA E
Centro
João Antonio Zuffo - Professor titular seleção e classificação serão
do Departamento de Engenharia
Rua da Passagem, 93
realizados por uma Comissão
DESLIGA APARELHOS
Botafogo
Elétrica da Escola Politécnica da USP Julgadora, constituída de ELÉTRICOS E
Rua Dr. Borman, 31
e Coordenador do Laboratório de
Niterói redatores da Abril SIA Cultural e ELETRÔNICOS EM
Subsistemas Integráveis - LSI - da diretores da agência Fox TEMPO PROGRAMÁVEL.
EPUSP - DE. Propaganda LIda., cuja decisão
2. Por carta
será soberana e irrevogável.
Eng� Mathias M. Wolff - Diretor geral
Poderão ser solicitados exemplares
atrasados também por carta, que deve Os comerciais de televisão serão INSTRUt0ENTAÇÃO:
da Methodos Consultoria e
ser enviada para: selecionados pela criatividade, O VOLTIMETRO. UM
Manutenção Eletrônica SIC LIda. adequação à publicação e clareza APARELHO PARA MEDIR
Abril SIA Cultural da mensagem. Serão
Números atrasados - Distribuidora A TENSÃO (OU
Departamento Comercial selecionados e classificados os
Gerente Comerciai: Caixa Postal 60171, dez melhores comerciais de
VOLTAGEM) ENTRE DOIS
Joaquim Celestino da Silva São Paulo - SP televisão, cabendo ao 1.' PONTOS DE UM
Gerente de Produção: colocado uma televisão Mitsubishi CIRCUITO.
João Stungis Não envie pagamento antecipado com zoom, modelo
Gerente de Circulação: O atendimento será feito pelo reembol­ TC 200 L-Z, 20" em cores; do 2.'
Denise Maria Mozol so postal e o pagamento, incluindo as ao 4.' colocado: um conjunto de
despesas postais, deverá ser efetuado som Aiko micro sistem;. do 5.' ao
ao se retirar a encomenda na agência
Execução Editorial 7.' colocado: um radiogravador
. Estúdio Sonia Robátto LIda. do correio. Após seis meses do encer­ Aiko, estéreo, modelo BR-420; do
Redação: ramento da coleção, os pedidos serão
8.' ao 10.' colocado: 1
Cristina Porto, V irginia Maria Finzetto atendidos somente por carta dirigida a
radiogravador Aiko, modelo 405.
Revisão: NÚMEROS ATRASADOS - DISTRI­
A apuração será realizada em 31
Ismar Silva Leal, Maria Isabel Duarte BUIDORA, dependendo da disponibili­
de agosto de 1984, na sede da
Ascenso dade de estoque. Abril SIA Cultural, à Rua 13 de
Arte: Maio, 1259, onde os prêmios
Roberto Anselmo (chefe), Ana Maria Obs.: quando pedir livros, mencione estarão expostos . O resultado
Pinto, Nelson S. Nakashima, Nelly sempre o título elou o autor da obra,
será divulgado nos fascículos de
Rachei Fernandes (assistentes) além do n° da edição.
Eletrônica Passo a Passo, e os
Serviços Auxiliares: contemplados serão notificados © Ediciones Nueva Lente, 1983
Elvira de Bellis, Silvia C. D. pela Abril SIA Cultural. ©Abril S/A Cultural, São Paulo,
COLABORE CONOSCO
Assumpção Se você tiver alguma dúvida, Brasil,1984
Encaminhe seus comentários,crí­ consulte nosso Serviço de
Colaboração: ticas, sugestões ou reclamações Atendimento ao Leitor, pelo Edição organizada por Abril S/A
Fotografias: Hugo Lenzi ao Serviço de Atendimento ao telefone (011) 288-6298 . Cultural (art. 15 da Lei 5988, de
Kits/ferramentas: caneta para Leitor - Caixa Postal 9442, CEP Certificado de Autorização n� 14/12/1973).
circuito impresso, furadeira 01327, São Paulo, SP. Telefone: , 1/84, de 22/05.
01/00/69 Esta obra foi integralmente
Superdrill - J.M.E.-Comércio e Indústria (011) 288-6298. TELEX 01133670 impressa na Divisão Gráfica da
Eletrônica LIda. ABSA. Editora Abril S/A
AS FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
Torqueses, alicates de descascar fios, soldadores, conformadores de
componentes. Estas são algumas das ferramentas que o aficionado por eletrônica
deve ter sempre à mão. Aqui, elas são apresentadas uma a uma, com suas
principais características e utilizações possíveis.

Para real izar todas as operações de


instalação eletrôni c a e montagem dos
apare l hos descritas nesta obra e, de
mane i ra g e ral , para qualq u e r ope ra­
ção de montagem ou de manutenção
no cam po da eletrônica, é i n d ispensá­
vel d i spor de u m a s é r i e de ferramen­
tas e utensíl ios q u e permitem realizar
todas as ope rações com o m ín i m o de
esforço e no menor tempo possível, a
fim de obter a p recisão de montagem
necessária .
N estas pági nas serão analisadas a l g u­
mas ferramentas classificadas q uanto
a sua u t i l idade. Ass i m , quem não q u i­
ser com p ra r todas de uma vez pode
começar por aquelas consideradas i n­
d ispensáveis para, pouco a pouco, i r
A CIMA : alicate de descascar fios de diferentes diâmetros. Para desencapar o fio ou
a m p l i ando o conjunto, inclus ive com o cabo, é só enfiá·lo no furo de diâmetro correspondente, apertar o alicate e puxar.
ferra mentas não c itadas aqu i . No m ero
cado existe uma enorme variedade de A BA IXO: modelos de alicate de descascar fios e cabos que se baseiam no mesmo
t ipos e modelos. princípio do modelo acima. Entretanto, só podem desencapar cabos de dois diâme·
tros, que são colocados na estrutura em forma de W, como se vê em primeiro plano.
Há dois g rupos fundamentais de ferra­
m enta: um deles, mais est re i tamente
l igado à e l et rônica, é consti t u ído por
todas as ferramentas necessár i as pa­
ra a preparação de fios e cabos, sua
m an i p u l ação, preparação e soldagem
ao c i rcu ito dos te rm inais de compo­
nentes e verificação e regu l ag e m nos
diferentes pontos de cont ro l e . O se­
g undo g rupo é formado pelas ferra­
m entas e utensí l i os dest i nados à mon­
tagem mecânica dos aparelhos, à fi­
xação dos ci rcu itos, à const ru ção dos
c i rc u itos i m p ressos e à colocação de
peças e componentes.
No p r i m e i ro g rupo estão com p reendi­
das as segu intes ferramentas:

ALICATES OU TENAZES
(OU TORQUESES)
Utilíssi m os para cortar fios, cabos, ca­
binhos e te rminais de componentes.
No me rcado existem modelos de d i-
A CIMA: alicate de corte com superfície A CIMA : dois modelos de alicate de pon· A CIMA : alicate de pontas curvas, com
de corte perpendicular ao corpo, para tas retas. O da esquerda permite exer· cabos isolados, para trabalhar em pontos
cortar terminais pouco acessíveis. cer maior tração. de difícil acesso.

versos preços, d iferenciando-se pela


qual idade e pela capacidade de corte.
Naturalmente, são mais caros os ali­
cates que dão um corte limpo, sem re­
barbas e sem nenhuma tração no fio,
que poderia danificar algum ponto de
soldagem próximo.
Utilidade: MÉDIA

ALICATES DE DESCASCAR FIOS


São necessários para l iberar fios, ca­
bos e cabinhos de seu revestimento
isolante, de modo a se obter uma área
de contato de comprimento adequa­
do. O número de modelos existentes
não é muito grande, entretanto há
muita d iferença de preço de acordo
com a qualidade e com o desempenho
do alicate. Os mais baratos são de
construção bastante simples e podem
A CIMA : suporte para placa de circuito impresso. Este suporte segura a placa para ser regulados de maneira grosseira,
que você possa manuseá-Ia com facilidade. conforme o d i âmetro do condutor in­
terno. Uma vez regulado o alicate, ele
cortará apenas a bainha isolante, dei­
A BA IXO: alicate de corte de boa qualidade. Faz cortes sem necessidade de tracio­
nar. A forma do cabo, revestido de material isolante, facilita o uso e não cansa a mão. xando o fio inteiro. Na verdade, é mui­
to d ifícil cortar a bainha sem danificar
O condutor. Assim, na região do corte
fica um ponto mais fraco em relação
ao restante do fio ou cabo, o que po­
derá causar problema no funciona­
mento do aparelho em que foi instala­
do. Outros alicates para desencapar
fios têm um sistema de corte melhor,
que evita os inconvenientes citados.
Um dos modelos de al icate mais ca­
ros é O térmico, cujo princípio de fun­
cionamento consiste em cortar a bai­
nha por meio de calor apl icado na
área a ser eliminada. O plástico se
funde e o trecho de isolante é retirado
com uma leve tração, sem danificar o
condutor. Entretanto, é necessário
evitar que, na retirada do isolante, for­
mem-se filamentos muito finos de
plástico fundido, que grudam na parte
desencapada do condutor e podem
prejudicar a soldagem.
Utilidade: MÁXIMA
30
ACIMA: pinça muito útil para manipular ACIMA: conformador para componen· ACIMA: alicate para montagem de ter­
cabinhos e componentes delicados. tes radiais. Em primeiro plano pode·se minais em cabos e fios por meio de
ver um capacitar c,erâmico já dobrado. pressão.

SUPORTE PARA PLACA


DE CIRCUITO IMPRESSO
Esta é uma ferramenta de muita uti l i·
dade em seus trabalhos eletrônicos.
Ela segura a placa de circuito enquan·
to você a manuseia, mantendo·a firme
em uma determinada posição.
Essa ferramenta possui uma haste ci­
líndrica onde são presas as orelhas
que vão segurar a p laca. Essas ore­
lhas descrevem um movimento circu­
lar em torno da haste , posicionando a
sua placa onde melhor lhe convier. O
suporte pode segurar p lacas de até 20
em de comprimento. As orelhas pos­
suem chanfros em forma de V e, por­
tanto, podem segurar placas de qual­
quer espessura.
Utilidade: MUITO GRANDE

ALICATES DE PONTAS RETAS ACIMA: ferro de soldar de ponta reta, tipo "lápis". A ponta tem díâmetro médio.
São muito úteis para manipular todos
os componentes e para fac i l itar sua
montagem e desmontagem. ABAIXO: conformador de componentes axiais. Na foto vê·se o dobramento dos ter·
minais de uma resistência.
Em geral são usados para formar ou
conformar os terminais dos compo·
nentes, para que estes se adaptem
aos furos do circuito impresso onde
serão instalados. Esses alicates são
úteis também para colocar com facili­
dade aqueles componentes que de·
vem ser montados acima de outros
elementos, como no caso de poten·
ciômetros, conectores e outros.
Uma outra aplicação importante é a
colocação dos componentes nos cir­
cuitos impressos. Com o al icate é pos­
sível manipular os componentes pelos
terminais, em vez de exercer pressão
sobre eles. Durante as operações de
dessoldagem são muito úteis para
exercer sobre os terminais a força ne·
cessária para retirar um componente
do circuito. Finalmente, são emprega­
dos para manter firmes os f i os e ca­
bos durante a decapagem.
Utilidade: MÁXIMA
31
ALICATES DE
P O NTAS CURVAS
NOÇÕES TEÓRICAS São um complemento dos alicates de
pontas retas e também servem para
A corrente elétrica dobrar os terminais dos componentes.
Além d isso, são i nd icados para alcan­
o conhecimento dos principias básicos da lhos eletrodomésticos, equipamentos ele­
çar pontos pouco acessíveis dos cir­
.corrente elétrica é fundamental para a trônicos, máquinas industriais, etc. cuitos em aparelhos já montados e on­
compreensão de todos os fenômenos que A corrente elétrica pode ser alternada ou de não é possível usar os al icates de
se produzem em qualquer equipamento ele­ contínua. A corrente contínua é um fluxo de pontas retas.
trônico. elétrons sempre no mesmo sentido, desde
Para que se produza a corrente elétrica, é ne­ o ponto do gerador elétrico, denominado
Utilidade: MÉDIA
cessária a presença de materiais chamados pólo nega tivo, até outro pon to, chamado
condutores, que geralmente são metálicos. pólo positivo. PINÇAS
Qualquer matéria é constituída por á tomos, Entretanto, como no passado acredita va-se São muito úteis para manipular cabi­
formados, por sua vez, por um núcleo cen­ que a corrente elétrica circulava do pólo nhos, fios e componentes que reque­
trai e alguns elétrons, que giram em torno positivo ao nega tivo, mantém-se ainda hoje
do núcleo. Os elétrons mais externos, em esta descrição porque, na prá tica, o senti­
rem delicadeza e precisão maiores e
condíções adequadas, desprendem-se com do da circulação da corrente é irrele vante. que não se conseguem obter com o
facilidade e podem circular livremente pelo A corrente alternada caracteriza-se por não uso de alicates. Em outros casos,
material. A corrente elétrica é resultante de ter um sentido único de circulação, porque constituem excelente complemento
um movimento médio de elétrons ao longo cada pÓlo passa de negativo a pOSitivo um
do alicate. São utilíssimas quando é
de um condutor. Para que esse movimento certo número de vezes por segundo, fazen­
possa ser produzido, é necessário um do com que a corrente durante o ciclo de necessário man ipular os corpos de al­
agente exterior que impulsione os elétrons mudança passe por estados intermediários guns componentes que poderiam ser
num determinado sentido. Este elemento desde a corrente zero à corrente máxima, dan ificados pel o uso dos al icates nor­
exterior é um gerador ou fonte de tensão até que se complete o ciclo. mais. De fato, com a pi nça é fácil con­
elétrica, cujas dimensões variam desde a O número de vezes por segundo que a pola­
central geradora capaz de produzir milha­ ridade é invertida denomina-se freqüência.
trolar a pressão aplicada, evitando da­
res de volts de tensão elétrica e megawatts Na Europa a tensão de alimentação de rede é n os que poderiam exigir a substituição
de potência até a mais diminuta pilha. O ge­ de SOciclos por segundo, e nos Estados Uni­ do componente e causar a i nterrup­
rador produz uma tensão ou voltagem, obri­ dos e no Brasil é de 60 ciclos por segundo ção da montagem.
gando os elétrons a se movimentarem por (chamamos de hertz os ciclos por segundo).
Utilidade: MÉDIA
todo o circuito, formado por condutores e Em certas ocasiões, para poder utilizar a ,
por todos os demais elementos que utilizem corrente alternada é necessário convertê-
essa corrente para transformá-Ia em suas la em corrente contínua, o que se faz me­ CONFORMADOR DE
distin tas aplicações como iluminação, ca­ diante a utilização de retificadores, que se­ COMPONENTES
lefação, funcionamento de motores, apare- rão descritos em outro capítulo desta, obra. Como o próprio nome ind ica, é uma
ferramenta empregada para fazer as
dobras nos terminais dos componen­
tes para sua colocação no circuito im­
presso. Serve também para cortar os
terminais em seu comprimento corre­
to. Seu funcionamento é semi-automá­
tico: uma vez regulada a ferramenta
para o comprimento do trecho a ser
dobrado e o comprimento do trecho a
ABAIXO: conjunto de três chaves de fenda de plástico para regulagens. A de baixo
tem uma ponta metálica em cada extremidade. ser cortado, i ntroduz-se o componente
na ferramenta e, com uma ún ica ope­
ração, ele é preparado para monta­
gem, sem que haja a necessidade de
intervenções posteriores.
Exi stem dois tipos de conformadores
de termi nais, de acordo com a d isposi­
ção dos terminais nos componentes.
O primeiro é específico para compo­
nentes com termi nais axiais. O segun­
do, para componentes com terminais
radiais_ O conformador é n ecessário
apenas quando se precisa dobrar um
n ú mero muito grande de terminais em
tempo muito curto, isto é, quando se
deseja um alto rendimento do traba­
lho_ Para as montagens amadoras es­
sa ferramenta não é particularmente
necessária.
Utilidade: PEQUENA
32
FERROS DE SOLDAR E
DESSOLDADORES
Indispensáveis para qualquer trabalho
de soldagem, são objeto de t ratamen·
to mais amplo em outra parte da obra.

CHAVES DE FEN DA
DE PLÁSTICO
São necessárias para realizar as regu·
lagens nos ci rcuitos e nos aparelhos,
depois de terminada a montagem. Co·
mo são de plástico, evitam os riscos
de curtos·circuitos e pe rtu rbações
eletromagnéticas que facilmente po·
dem ser produzidos pelo uso de cha·
ves de fenda metálicas.
O conjunto é constituído por chaves
de fenda d ife rentes quanto ao compri·
menta e às dimensões das pontas ou
A CIMA: chaves de fenda de pontas intercambiáveis, uma para parafusos de fenda reta
pás. Há, também, modelos com ponta e uma para parafusos tipo Phillips. A da esquerda possui um conjunto de chaves·es·
metálica montada em co rpo plástico, trela, para parafusos de cabeça sextavada, adaptadas ao cabo único por meio do adap­
indicados n os casos em que é neces· tador que está no canto direito superior da caixa.
sário um ce rto esforço que a ponta
plástica não suportaria. CH AVES DE FENDA chave de fenda. No rmalmente é bom
Utilidade: MÁXIMA TIPO PHILLlPS ter um conjunto de chaves que permi­
São uti lizadas com parafusos tipo Phil­ tam trabalhar com um certo n ú mero
ALICATES PARA TERMINAIS l ips, isto é, parafusos com a fenda em de parafusos ou porcas de d iâmetros
Estes al icates permitem a mo ntagem, forma de cruz. Podem ter d iferentes dife rentes. As medidas entre 6 e 10
por me io de p ressão, dos terminais do comprimentos e tamanhos de ponta. mi límetros são as de uso mais fre·
tipo Faston nas extremidades de ca· Mas é preferível ter um conjunto de cha­ qüente. Como no caso das chaves de
bos e cabinhos, para l igações móveis ves.com um só cabo e várias pontas. fenda comuns ou Phi l l ips, existem
entre cabos ou entre cabos e ci rcui· Utilidade: MÁXIMA conjuntos de chaves·estrela formados
tos. Isto simpl ifica ao máximo todas as por um cabo ú n ico e diversas pontas
operações de l i gação e desligamento CHAVES TIPO ESTRELA adaptáveis a esse cabo.
necessárias para colocar em funcio· PARA PARAFUSOS E P ORCAS Utilidade: MÁXIMA
namento, testar ou consertar um apa· SEXTAVADOS
relho. São usadas para apertar rapidamente CHAVE N EO N
Utilidade: PEQUENA as porcas ou mesmo para segurá-Ias Além de poder ser uti l izada como cha­
enquanto se aperta o parafuso com a ve de fenda comum de ponta média fi·
Em seguida são apresentadas as fero
ramentas de util idade mecânica, me· AEiAIXO: chave neon. Para utilizá-Ia como teste é necessário colocar sua ponta no
nos específicas para os t rabalhos em ponto desejado e tocar com o dedo a zona metálica na parte superior do cabo. O
contato com o "pólo ativo" da rede produz o acendimento da lâmpada de neon no in·
eletrônica. terior do cabo.

CHAVES DE FEN DA
As chaves de fenda são instrumentos
ind ispensáveis para apertar os parafu­
sos em todas as fases de montagem.
Normalmente, é necessário dispor de
um certo número de chaves de fenda,
diferentes em comprimento e largura
da ponta, para poder atingir qualquer
ponto do aparelho, e que sirvam para
qualquer tipo de parafuso. Por razões
de economia e de espaço, é prefe rível
ter um conjunto de chaves de fenda
composto por um único cabo e com
várias pontas de características d ife·
rentes, que possam ser faci lmente
acopladas ao cabo, de acordo com as
necessidades do momento.
Utilidade: MÁXIMA
33
na, esta chave serve também para lo­
�I QUADRO·RESUMO DAS FERRAMENTAS cal izar rapidamente o "pólo ativo" da
rede elétrica em todas as instalações
NOME EMPREGO UTILIDADE domésticas e n os dispositivos elétri­
cos, além de detectar eventuais dis­
Alicate de corte Corte de cabos e fios Máxima
pe rsões de corrente no chassi ou no
Alicate de descascar Corte da bainha de fios e cabos Média
i nvól ucro dos aparel hos l igados à re­
Alicate de pontas retas Manipulação de componentes Máxima de, d ispe rsões que podem causar
Alicate de pontas curvas Manipulação de componentes Média choques em quem opera o aparelho.
Pinça Manipulação de componentes Média
Utilidade: MUITO GRANDE
Conformadores de componentes Dobramento dos terminais Pequena
LIMA P LANA FINA
Ferro de soldar

Dessoldador
Soldagem dos componentes

Desmontagem de componentes soldados Máxima


Máxima
f É util izada para el iminar pequenas re­
barbas dos chassis e dos invól ucros
Chaves de fenda de plástico Regulagem final de circuitos montados Máxima
dos apare lhos, dos c i rcu itos impres­
sos, dos painéis de comando e para
Alicates para terminais Montagem de terminais por pressão Pequena
dar acabamento aos eixos dos poten-'
i Chaves de fenda comuns Aperto de parafusos Máxima ciômetros, dos conectares e de out ros
i
Chaves de fenda Phillips Aperto de parafusos Máxima comandos que ten ham sido co rtados.
Chaves-estrela Montagem de porcas e parafusos Em resumo, a l i ma plana fina é úti l em
sextavados Máxima todos os casos em que é necessário
Chave neon Localiza o "pólo ativo" da rede elétrica Muito grande adaptar um elemento ao chassi do
Lima plana fina Acabamento de partes mecânicas
aparelho.
Muito grande
Utilidade: MUITO GRANDE
Lima redonda fina Acabamento de partes mecânicas Muito grande

Serra para metais Corte de partes mecânicas e circuitos Muito grande LIMA REDONDA FINA
Minifuradeira elétrica Furação de circuitos impressos Média É empregada para eliminar as peque­
Suporte p/placa de circo impresso Segura placa de circuito impresso Muito grande
nas rebarbas dos fu ros feitos nos
chassis metál icos, nos invólucros e
Suporte vertical Fixação da minifuradeira Média
nos pai néis de comando dos apare­
Estilete de lâminas Retoques nos circuitos impressos; l h os, para facil itar a montagem.
intercambiáveis decapagem dos fios Média
Utilidade: MÁXIMA
Pinça para circuitos Extração dos circuitos integrados
integrados dos circuitos impressos Pequena
SERRA PARA METAIS
Morsa de banco universal Fixação de placas de circuito impresso
e de outras peças em qualquer posição Muito grande
Mu ito útil para cortar as lâmi nas dos
chassis e invólucros e na montagem
Paquímetro Medida das dimensÕes das peças Média
de um componente não previsto no
I�x a classificadora Conservação dos componentes Máxima projeto o riginal. É ind ispensável para
cortar na medida exata os eixos dos
conectores ou dos potenciômetros an­
tes da montagem, e para cortar os la­
mi nados para c i rcu itos imp ressos.
Utilidade: MUITO GRANDE

MINIFURADEIRA ELÉTRICA
É mu ito útil para fazer ci rcuitos im­
pressos artesanalmente. Pode tam­
bém se r empregada para fazer fu ros
de pequeno diâmetro em out ros mate­
riais. Existem mode i os com uma ou
mais velocidades. Os ú ltimos são
mais cômodos, mais eficientes e se
adaptam mel hor às d iferentes carac­
teristicas dos materiais (du reza, d is­
persão do calor, etc.).
Utilidade: MÉDIA

SUPORTE VERTICAL PARA


MINIFURADEIRA
ACIMA: minifuradeira elétrica. Vê·se o ACIMA: morsa de banco universal,
braço que comanda a descida e subida composta de um braço duplo para fixa· É um acessório mu ito útil para a mi­
da furadeira sobre a peça colocada na ção de peças e placas. Esse braço gira n ifurade i ra, pois com ele pode-se fa,
base do suporte. em torno do seu eixo de fixação. zer os furos com maio r precisão e me-
34
nos esforço, mantendo-se a furadei ra
sempre perpendicula r em relação à
peça a ser furada. Por outro lado, o NOÇÕES TEÓRICAS
conjunto min ifuradeira-suporte pode
ser fixado definitivamente à bancada Condutores e isolantes
de trabalho com alguns parafusos.
Utilidade: MÉDIA De acordo com seu comportamento em rela­ vidade ligeiramente menor que a da prata,
ção á corrente elétrica, todos os materiais mas que tem um custo muito menor. Em algu­
ESTILETE DE LÂMINAS existentes na natureza podem ser divídídos mas aplicações, especialmente naquelas em
INTERCAMBIÁVEIS em duas categorias bem diferentes entre si: que o fator peso tem importância, utilizam·se
os condutores e os isolantes. condutores fabricados com aluminio, que é
Serve para fazer retoques durante a
São denominados corpos ou materiais condu­ um metal mais leve que os outros.
construção dos circuitos impressos, tores aqueles que permitem a passagem da Os corpos ou materiais isolantes são os que
como desencapar fios e cabos na falta corrente elétrica através de si mesmos, ofere­ oferecem uma resistência muito elevada á
de outras ferramentas mais caras pa­ cendo uma resistência mínima a essa circula­ passagem da corrente elétrica. Esses mate­
ra cortar a bai n ha isolante. ção. Esse fenômeno, como iá foi dito, ocorre riais se comportam assim porque possuem
devido ao fato de os átomos desses corpos elétrons "ligados" muito solidamente ao nú'
Utilidade: MÉDIA possuírem alguns elétrons, chamados elé· cleo atõmico, do qual não se libertam com fa­
trons de condução, que se libertam facilmen­ cilidade.
P INÇA PARA CIRCUITOS te do átomo e podem circular. São condutores A maior parte dos materiais não-metálicos é
I NTEGRADOS os metais e alguns outros compostos não-me- isolante, mas na prática são usados aqueles
. táticos que, porém, são empregados apenas dotados de propriedades isolantes mais for­
É uti l izada para extmir os circuitos i n­
em casos especiais. tes, aliadas a um custo relativamente baixo.
tegrados com muitos te rmi nais de É importante considerar os condutores de Os materiais isolantes mais empregados são
uma base ou do circuito impresso on­ acordo com suas aplicações práticas, levan· os plásticos, o algodão, a madeira, o vidro e a
de estejam soldados. O uso desta fer­ do-sé em conta duas características funda­ cerâmica. Os fios e cabos, por exemplo, em
ramenta evita torcer os termi nais, du­ mentais: geral são revestidos de material plástico. Fi­
• Condutividade ou facilídade de trânsito da nalmente, existe um terceiro grupo de mate·
rante a extração, o que, às vezes, po­ corrente. riais incluído entre os ísolantes que, depois de
de dan ificar irremediavelmente o cir­ • Custo do material a se utilizar, incluindo·se o tratamentos apropriados, podem ser usados
cuito. Na prática, essa pi nça permite custo de fabricação do fio desse material. em eletrõnica. São os semicondutores, em­
exercer uma t ração constante sobre Esses dois fatores não caminham juntos. O pregados na fabricação de diodos, transisto­
material que apresenta melhor condutividade res e circuitos integrados. O semicondutor
todos os terminais, faci l itando sua
é a prata, cujo custo, porém, é proibitivo. A mais freqüentemente empregado neste cam·
dessoldagem. Os modelos normal­ melhor alternativa é o cobre, que tem conduti- po é o silício.
mente encontrados são destinados
aos ci rcuitos integrados do tipo dual·
in· Une, isto é, com duas fileiras para­
lelas de termi nais.
Utilidade: PEQUENA

MORSA DE BANCO UNIVERSAL


Trata-se de uma morsa que, g raças a
uma articulação, permite fixar qual­
quer peça na posição desejada. É usa­
da para fixar os ci rcuitos impressos cados todos os componentes ag rupa­
durante a montagem e a soldagern dos segundo seu tipo, suas caracterís­
dos componentes, além de firmar de­ ticas e d imensões. As caixi nhas pos­
terminadas partes que devem ser t ra­ SUE'm um local para colocação de
balhadas com l ima ou com se rra. uma etiqueta de identificação. Estes
Utilidade: MUI TO GRANDE pequenos armários são modulares, de
modo que se pode d ispor do número
PAQuíMETRO de gavetas necessário para que todos
É um i nstrumento normalmente usado os componentes possam ser organ i­
em mecân ica para medição de peças. zados, sem perda de tempo e confu­
Nas montagens eletrôn icas ele serve são.
para med ir o diâmetro dos furos e dos Utilidade: MUITO GRANDE
eixos dos comandos, bem como seu
comprimento. É úti l nos t rabalhos em
que"a precisão no posicionamento dos
elementos é importante. À DIREITA: no alto, paquímetro para me­
Utilidade: MÉDIA didas externas e internas. O valor da
medida se obtém lendo·se o número in·
CAIXA CLASSIFICADORA dicado pelo traço que coincide com o
traço do zero da parte fixa. Embaixo, cai­
Trata-se de um pequeno armário ou de xa classificadora. Nas faces superior,
uma simples armação com caixas e inferior e laterais existem guias que per·
caixinhas nas quais podem ser colo- mitem a montagem de outros módulos.
35
c== ___ -=�D=
IM�M
�E_
R __
____ �I
o dimmer é um aparelho muito interessante que permite controlar a intensidade da
luz e a velocidade de motores de pequena potência. Ele pode ser instalado no lugar
de um interruptor normal, para controle de luzes, ou numa caixa, que é ligada
diretamente ao aparelho que a gente quer controlar.
O dimmer pode reduzir o consumo de energia elétrica, além de criar efeitos especiais
de luz ambiental, automaticamente. Se você seguir as nossas instruções, passo a
passo, não haverá nenhum problema na montagem.

1. Peças que fazem parte do kit, e que serão usadas na montagem do dimmer. 3. Resistores (R1 a R9) a serem usados
na montagem do dimmer.

2. Placa do circuito impresso do dimmer vista do lado dos componentes. 4. Diodos (D1 a D4) de código 1N4007.

5. Diodos de sinal: D5 (corpo amarelo),


o diodo zener de 10 V, e D6, o diodo
1N914 ou o equivalente 1N4148.

36
tensidade de uma lâmpada. Além dis­
so, o dimmer pode ser usado como
o traçado controlador de velocidade para peque­
do circuito nos motores elétricos, como o de venti­
lado res, barbeadores, furadei ras pe­
o desenho ao lado é o do traçado do
circuito impresso. Você deve copiá­ quenas, etc.
lo em papel milimetrado, pois ele se O mais interessante de tudo isso é que
encontra em tamanho natural. De­ com o dimmer você poderá economi­
pois é só usá -lo, seguindo as explica­
zar energia elétrica, pois não precisará
ções que já foram dadas.
consumir toda a potência de uma lâm­
pada ou motor.
O dimmer é tão compacto que pode
ser instalado na parede, no lugar de um
interruptor comum. É só ti rar o inter·
o que é u m dimmer? Trata-se, na verdade, de um dispositivo ruptor velho e instalar o novo, que tam·
É um interruptor-controlador da i ntensi­ auxil iar muito útil para o seu lar: altera bém tem dois fios de conexão.
dade luminosa e da velocidade de mo­ a luminosidade de um ambiente, redu­ O d immer controla a intensidade da luz
tores de pequena potência. zindo gradual e automaticamente a in- de acordo com o momento.

6. Transistores: T1 (BC558B), T2 (BC· 7. SCR, o diodo controlado de silício, 8. Capacitor de pOliéster metalizado,
548B) e T3 (BC548B). de código MCR106/6 ou equivalente. indicado na placa com o código C1 .

1 1 . Potenciômetro de 1 00 KQ, com in·


9. Capacitor eletrolítico (1000 I1FI1 6 V) terruptor conjugado, indicados no es·
com os terminais paralelos, indicado 1 0. Led de cor vermelha, com a cabeça quema elétrico como P1 e 51 , respecti·
na placa com o código C2. de 3 mm de diâmetro. vamente.

37
o quarto das crianças pode permane­ dedicação e tempo livre suficiente po­ • um alicate de corte lateral
cer com uma luz fraca se elas não qui­ derá realizar a montagem, . se seguir • um alicate de ponta
serem ficar no escuro. Ajustado na sua atentamente todas as instruções da­ • 'Ima morsa
função automática, o dimmer reduz das. As primeiras montagens exigem • tl ma serra
paulatinamente a intensidade da luz muita paciência. É preciso dedicar a • um rolo de fita isolante.
até deSligá-Ia completamente. Você esse trabalho todo o tempo necessário,
também poderá usá-lo na oficina ou sabendo que um técnico experiente fa­ Além disso, você vai precisar da se­
.
mesmo em sua casa para controlar pe­ ria tudo muito mais rapidamente. guinte relação de componentes:
quenos aparelhos elétricos, conseguin­ Aliás, a principal diferença entre. um • 1 SCR-MCR106 ou os equivalentes

do a velocidade ideal tanto para uma novato e um profissional ou aficionado IR106 ou C106
furadeira como para umventilador. Em experientes não é a qualidade ou cor­ • 3 transistores: 1 BC558 (ou BC557), e

dias de calor, por exemplo, você po_de reção das montagens: é o tempo que 2 BC548 (ou BC547, 237 ou 238) .
ajustar a velocidade do seu ventilador cada um gasta. • 4 diodos de silício 1 N4007

no ponto ideal. Para executar a montagem você vai • 1 diodo zener de 10 V x 400 mW'

À primeira vista, a montagem de um precisar das seguintes ferramentas e • 1 diodo 1N914 (ou 1N4148) .

dimmer pode parecer um tanto compli­ material: • 1 led de cor vermelha de 3 mm

cada. Mas, não se p recipite ! Qualquer • um soldador pequeno, de até 30 W, • 1 capacitor de poliéster metalizado

pessoa que disponha de um míl1imo de com ponta fina de 150 nF com as três primeiras faF

12. Conjunto de 11 fios coloridos, sendo 3 de bitola mais lar­ 13. Chave H-H (2 pólos, 2 posições), indicada no esquema
ga, 2 espaguetes e 1 pedaço de solda. elétrico como 52.

14. Espelho no qual será acopladO o


dimmer. O conjunto deverá ser instala·
do ne parede, no lugar. do interruptor
orill "ai. 15. Esquema elétrico do circuito do dimmer.

"
� - � - - - - - - -- - - - -, - - -- - " R6

"
r---
5 " . 12QKQ ----�,--<=�--�--�
A

68KQ
T3 R8
R7 1MQ
1,5KQ

__
90 ____ +-__ -'

Dl aD4·4x1N4007 �: �} MANU AL

38
)<as nas cores marrom, verde e ama­ 111 2 "espaguetes" ." • R2-2K2 º (vermelho-vermelho-ver-
relo; 1· capacitar eletrolítico de 1000 • 1 botão dE?'plá,stico (knop);. para o po- melho)
!AF, com pelo menos 16 V de-tensão tenciôm�tro o R3-100 º (marrom-preto-marrom)
de trabalho, com terminais paralelos • 1 pedaço de solda (pC)/40) o R4-1K5 º (marrom-verde-vermelho)
ou axiais • 1 espelho de pá.rede. 111 R5-68K º (azul-cinza-Iaranja)
,
• g resistores de 1/8 W • R6- 120Kº (marrom-verme lho-ama-
• 1 potenciômetro de 100 K com inter­ Montâgem do kit relo)
ruptor conjugado Em primeiro l ugar, coloque o ferro • R7-1K5º (marrom-verde-vermelho)
• 1 chave H-H (2 pólos, 2 posições). de soldar para aquecer durante uns 5 • R8-1M º (marrom-preto-verde)
minutos, ligando-o à tomada. Enquanto • R9-680K º (azul-cinza-amarelo).
�Iém desse.s componentes, você vai isso, vá trabalhando nos terminais dqs
precisar do seguinte material: resistores, que' serão os primeiros Dobre com o alicate seus terminais,
• 1 placa de circuito impresso componentes a serem soldados. Identi­ encaixando-os nos lugares definitivos.
• 11 pedaços de fios coloridos: 3 fios fique cada um dcs resistores e a sua Dois dos resistores, R1 e R2, devem fi­
azUispe bitola grossa; 2 fios compri­ posição na placa de acordo com os se­ car na posição vertical, enquanto os
dos, 1 vermelho e outro preto; 6 fios guintes valores e cores: demais ficam na posição horizontal.
nas cores azul, verde, branco, viole-
. Depois de encaixar todos os resistores,
ta, vermelho e preto • R1-4K7 º (amarelo-violeta-vermelho) vire a placa com cuidado para fazer a

15_ Maneira correta de. dobrar os termi­ 1 7. Maneira correta de dobrar os termi­ 18. Montagem dos 9 resistores na pla­
nais dos resistores R1 e R2, para serem nais dos resistores R3 a R9. ca de circuito impresso. Observe a 1'0-
encaixados corretame.nte naplaca. siçãovertical dos resistores Rl e Fi2.

21. Maneira correta de dobrar os termi­


19. Detalhe do símbolo usado na placa 20. Montagem do SCR na placa de cir­ nais dos diodos D1 a D4 para encaixá­
para indicar a posição do SCR. cuito impresso. los na placa de circuito.

39
G'·]Sit®]��
soldagem dos terminais dos resistores. coincidir com a linha branca grossa do Depois dos diodos você deverá montar
Para verificar se o ferro de soldar está desenho. Como os terminais desse os transistores T1 (BC558), T2 e T3
suficientemente quente, é só colocar componente são curtos, normalmente (BC548). Veja a posição de cada um na
um pedaço de solda na sua ponta. A não há excesso para ser retirado. placa de circuito, pois você vai ter de
solda deve fundir-se e formar uma gota Agora é a vez dos diodos, que, na pla­ montar dois tipos diferentes de transis­
de metal derretido, "molhando" a pon­ ca, ocuparão as posições O 1 a 06. De­ tores que não são intercambiáveis. Ou­
ta do ferro. Essa operação de molhar a pois de dobrar seus terminais, você de­ tro lembrete: o pequeno achatamento
ponta do ferro com a solda é muito im­ verá identificá-los e encaixá-los na pla­ do transistor deve coincidir com a mar­
portante, e denomina-se estanhagem. ca. A polaridade dos diodos é indicada cação na placa de circuito.
Depois que você tiver realizado a sol­ por uma faixa branca nos diodos O 1 a Em seguida mohte os capacitares C1 e
dagem, retire, com um alicate de corte, 04, por uma faixa preta no diodo 05 e, C2. O capacitor C1 é de poliéster meta­
os pedaços do terminal que ficaram no diodo 06, pela faixa amarela mais lizado, de 150 nF, com as três primei­
acima do ponto soldado. próxima a qualquer um dos seus termi­ ras faixas /las cores marrom, verde e
Em seguida, você deve montar o SCR, nais. Cada diodo deve ser montado de amarelo. O capacitor C2 é do tipo ele­
um componente que tem três termi­ acordo com o símbolo correspondente trolítico de 1000/1 F, com pelo menos
nais. Encaixe o SCR na placa e faça a na placa, conforme a ilustração 16 V de tensão de trabalho. Os termi­
soldagem na posição indicada pela fo­ (símbolo na placa) �I nais desse capacitor devem ser dobra­
to 19. A face metálica do SCR deve (corpo do diodo) -----c::n-- dos antes de serem encaixados na pla-

22_ Maneira correta de dobrar os termi­ 23. Montagem dos 6 diodos (D1 a D6) 24. Montagem dos 3 transistores, de
nais dos diodos D5 e D6. na placa de circuito, respeitando a po· maneira que o pequeno achatamento
laridade desses componentes. do corpo desses componentes coinci·
da com a marcação feita na placa.

25. Maneira correta de dobrar os termi· 26. Detalhe dos sinais + e-o indicado­
nais do capacitor C2, seja ele axial ou res da polaridade do capacitor eletroli· 27. Montagem do capacitor eletrolítico
com os terminais Paralelos. tico C2. na placa de circuito impresso.

40
ca. Além disso, verifique se o pólo posi­ deixe o eixo com aproximadamente fase diz respeito ao potenciômetro, que
tivo está coincidindo com a marcação 1,5 cm. Veja na foto 29 a maneira aparece no esquema elétrico com a in­
da placa. O capacitor usado na monta­ correta de fazer esse corte sem dani­ dicação P1. Separe os três fios azuis,
gem deste protótipo é do tipo axial. Ca­ ficar o componente. de bitola mais grossa. O menor deles
so você não o encontre no mercado, • Em seguida, dobre os terminais e le­ vai de um terminal do interruptor do po­
procure o capacitor com os terminais vante as abas de fixação na parte tenciômetro até o ponto 8 da placa. Os
paralelos, que pode substituir o axial na frontal. outros dois fios serão ligados ao ponto
montagem deste dimmer. Veja na foto • Depois é só colocar o potenciômetro de instalação em substituição ao inter­
25 a maneira correta de dobrar os ter­ na placa, de tal forma que os seus ruptor original. Um deles sai do ponto 9
minais dos capacitores para que eles terminais encostem na parte cobrea­ da placa, e o outro sai do outro terminal
se encaixem perfeitamente na placa da onde será feita a soldagem. do interruptor do potenciômetro. O in­
de circuito. terruptor do potenciômetro aparece
Chegou a hora da montagem do poten­ Tanto a segunda como a terceira fase com a indicação S1 no esquema elétri­
ciômetro P1, que deverá ser preparado desse trabalho estão ilustradas nas fo­ co. Veja todos esses detalhes na foto
com antecedência. Para essa prepara­ tos 30 e 33. 36. O segundo passo se relaciona com
ção, você deverá seguir as instruções: Agora você terá que passar para uma a chave H-H (2 pólos, 2 posições), que
• O eixo do potenciômetro deve ser nova fase do trabalho : as ligações dos corresponde à posição S2 no esquema
serrado antes de receber o botão; fios na placa. O primeiro passo dessa elétrico. Para essa montagem, utilize

28. Montagem do capacitar de poliéster C1 na placa de cir­ 29. Modo correto de cortar o eixo do potenciômetro P1,
cuito impresso. deixando· o com aproximadamente 1,5 cm de comprimento.

30. Modo correto de dobrar os termi· 31. Detalhe dos três furos da placa on­ 32. Vista explodida indicando a maneio
nais do pOfenciômefro para sua fixa· de serão encaixados os terminais do ra correta de se encaixar o potenciôme­
ção na placa. potenciômetro. tro /la placa.

41
(�'·Uit@811
os 6 fios coloridos: 1 verde, 1 azul, 1 chave estará na poslçao "automáti­ Passe um espaguete em cada um dos
preto, 1 vermelho, 1 violeta e 1 branco. co" . Se a alavanca estiver ao lado dos fios para aue não haja contato elétrico
Comece a soldar os fios na chavinha, fios preto e branco, a chave estará na entre eles. Depois dê um nó nos fios
observando atentamente a foto 34. To­ posição "manual". para fixar os espaguetes bem p róxi­
dos os fios devem ter o mesmo compri­ Finalmente as ligações dos fios na pla­ mos ao corpo do led (veja fotos 38 e
mento e as pontas descascadas. De­ ca serão completadas com a ligação 39). O fio vermelho deverá ser soldado
pois da soldagem eles devem ser co­ do led. O led é um dispositivo emissor ao ponto 7 da placa, e o preto ao mes­
nectados à placa, de acordo com a re­ de luz. Neste kit ele funciona como mo terminal do interruptor do potenciô­
lação cor-número da tabela abaixo: uma lâmpada piloto que indica, no es­ metro, de onde sai o fio azul para a li­
curo, o local onde foi instalado o dim­ gação na instalação elétrica.
Fio azul Ponto 1
mer. Com o aparelho desligado o led fi­ Pronto ! Você acabou a sua montagem.
Fio verde Ponto 2
ca aceso; quando o interruptor é acio­ Verifique se está tudo em perfeita or­
Fio branco Ponto 3
nado, o led se apaga. Pegue 2 fios dem antes de instalar o seu dimmer na
Fio violeta Ponto 4
compridos, 1 vermelho e 1 preto. Solde parede. Para isso, você deverá seguir
Fio vermelho Ponto 5
o fio vermelho ao terminal mais com­ as instruções:
Fio preto Ponto 6
prido do led, e o fio preto ao outro ter­
Quando a alavanca da chave estiver ao minal, que corresponde ao lado chan­ • Retire o interruptor da lâmpada de
lado dos fios vermelho e violeta, essa frado do corpo do led (veja foto 37). uma sala ou de um quarto, com a cha·

33. Montagem do potenciômetro na placa de circuito. 34. Detalhe da ligação dos 6 fios coloridos nos terminais da
chave H-H.

35. Soldagem dos 6 fios ligados à chave na placa de circuito, 36. Ligação dos 3 fios azuis de bitola larga no potenciômetro
respeitando-se a tabela cor-número. e na placa de circuito.

42
ve geral desligada, é claro, para evi­ intensidade da luz, se instalado na pa­
tar um choque ou um�curto-circuito. rede, no lugar do interruptor o riginal, ou Que função desempenham os
• Ligue agora o dimmer, sem, no en­ controlar a velocidade de aparelhos de interruptores normais nas
tanto, fixá-lo definitivamente. pequena potência. Nesse caso, deverá instalações de iluminação?
• Ligue novamente a chave geral e ve­ ser instalado em uma caixa, e os dois Como o próprio nome indica, interrom­
pem um dos dois condutores que levam
ja se o aparelho está cumprindo to­ fios azuis de bitola mais larga deverão
a corrente à lâmpada (às vezes inter­
das as suas funções. É i mportante ser ligados ao aparelho. rompem ambos). Isso ocorre graças a
que nenhuma parte viva do circuito um contato móvel que abre ou fecha o
(os componentes ligados) encoste na Como o seu dimmer vai funcionar? circuito quando se atua sobre o pulsan­
1. Por meio do interruptor do potenciô­ te. sobre uma ala vancazinha ou sobre
caixinha de metal existente na pare­
um eixo rotativo com botão.
de. Para isso você pode fo r rar a cai­ metro você l iga o aparelho; com a
xinha com um pedaço de plástico ou chave na posição normal, você pode Como se opera o interruptor·
com outro material isolante. girar o potenciômetro para a direita controlador de ilu minação?
• Agora é só fechar o dimmer, fixando­ e aumentar a luminosidade de uma É simples: através do interruptor do po­
tenciômetro liga-se o aparelho. Com a
o firmemente na parede. lâmpada (ou a velocidade de um mo­
cha ve na posição normal, através do
tor) de O até o máximo. Girando para knob preso ao eixo do potenciômetro, al­
É impo rtante ressaltar que este d im­ a esquerda, você diminui até a inten­ teramos a luminosidade da lâmpada da
mer pode ter duas funções: controlar a sidade que desejar. maneira desejada. Com a chave na posi­
ção "automá tico ", a luz diminuirá gra­
dualmente de intensidade; se o knob es­
tiver totalmente para a direita, só após
um in tervalo de aproximadamente 4 0
minutos a luz s e apagará.

De que maneira pode·se substituir o


interruptor origi nal pelo d i mmer?
Basta desligar os dois fios da instalação
elétrica. que estavam ligados ao inter­
ruptor original, e conectá-los nos dois
fios dO dim mer que foram usados para
essa finalidade.

Por que é possível obter·se uma


grande variação da intensidade de
iluminação?
Porque o SCR, através de um terminal
de controle, pode deixar passar toda ou
apenas parte da corrente elétrica que
recebe.

A potência absorvida, e portanto o


consumo, depende da intensidade
37. Soldagem dos fios nos terminais do 38. Detalhe da colocação dos espague·
da luz ou é sempre constante?
led. O fio vermelho é soldado no termi· tes nos terminais do led.
Depende da intensidade da iluminação
nal mais comprido, e o preto, no outro
preestabelecida e a tinge o valor marca­
terminal.
do na lâmpada apenas com a intensida­
de máxima. Assim, com um interruptor­
controlador consegue-se uma economia
39. Detalhe do nó feito nos fios preto e vermelho para fixação dos espaguetes bem
de energia elétrica.
próximos ao corpo do led.
Que perigo apresentam os dois fios
original quando estão desligados?
Como existe uma tensão entre eles ( 1 1 0
o u 220 V, conforme o caso), os dois fios
devem ser manipulados com muito cui­
dado e. principalmente. não devem ser
seguros ao mesmo tempo. A parte do
condutor que vai do interruptor à lâmpa­
da está em contato com o outro pólo.

43
2. Com a chave na posição normal, vo­ • Ele só pode ser usado com lâmpadas • A lâmpada fica constantemente ace­
cê também pode usar apenas os incandescentes ou motores de até sa ou apagada. Nesse caso, verifique
dois extremos das posições do po­ 150 W, tanto na rede de 1 1 0 como na se a posição do SCR está co rreta.
tenciômetro. Se esse movimento for de 220 V. • A lâmpada não fica acesa em sua in­
totalmente para a esquerda, você te­ • O dimme r não deve se r usado no tensidade total. Verifique as posições
rá o " apagado" ; se for para a direita, controle de aparelhos de som ou de dos diodos 0 1 , 02, 03 e 04.
terá o " aceso " , na função normal de televisão (ou mesmo nas suas proxi­ • A lâmpada não acende de modo al­
um interrupto r. midades), nem com lâmpadas fl uo­ gum. Nesse caso, verifique a posi­
rescentes, pois poderá introduzir ruí­ ção dos transistores T1, T2 e T3 e
3. Quando você acionar a posição "au­ dos pela linha de força. Essas interfe­ dos diodos 05 e 06.
tomático" da chave, a luz não apa­ rências são devidas ao funcionamen­ '� -

gará de imediato. Se o eixo do po­ to do SCR, e podem ocorrer normal­


tenciômetro estiver totalmente pa­ mente em todos os circuitos que utili­ MUITO IMPORTANTE: durante a ins·
ra a direita, ela levará aproximada­ zam esse tipo de componente. talação do dim mer, você está fazen· �
mente 40 minutos para apagar. do uma ligação à rede elétrica (1 1 0
E se o seu dimmer não funcionar? ou 220 V). Para evitar maiores pro·
Finalmente é importante não se esque­ Vamos procu rar ajudá-lo com algumas b lemas, desl igue a chave geral da
cer das limitações de seu aparelho: indicações: casa.

40. Ligação do fio vermelho no interruptor do potenciômetro 41. Vista da placa de circuito do lado cobreado.
e do fio preto na placa_

43. Dimmer já devidamente instalado


42. Vista explodida da instalação do dimmer na caixa do interruptor da parede. na parede.

,
1

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1
1

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44
I o AMPERÍMETRO
LWF-wM m ?Ri 'U: «

Em eletrônica, são inúmeras as vezes em que é necessário medir a intensidade de


uma corrente elétrica. Nessas ocasiões, recorre-se ao amperímetro, um instrumento
que vale a pena conhecer de perto.

o amperímetro é um aparel h o ou i ns­


trumento que permite med i r a i ntensi­ LINHAS IMAGINÁRIAS
D E UM CAMPO MAGNÉTICO
dade da corrente e létrica, apresentan­
do seu valo r di retamente sobre uma
escala g raduada em ampêres ou sub­
m ú ltiplos do ampere. Ampere é a uni­
dade de med ida da i ntensidade da cor­
rente elétrica.
No campo da e letrôn ica, é m u ito ampla
a uti l ização desse aparel h o , tanto de
forma d i reta como i nd i reta, pois ele
também se rve de base para a constru­ ACIMA: duas vistas diferentes do campo magnético gerado por uma corrente elétri·
ca que circula em um condutor.
ção de outros i nstrumentos como, por
exemplo, voltímetros, ohmímetros, etc.
Seu funcionamento está baseado n u m
na é controlado por restauradores (mo­ mente. Portanto, o ângulo em que se
dos princípios fundamentais do e l et ro­
Ias hel icoidais), que também servem move a bobina é determi nado pel a
magnetismo, ou seja, q ualquer corren­
para entrada e saída da corrente q u e maior ou menor força magnética, pro­
te e létrica que passa por um fio condu­
c i rc u la po r e l a . d uzida por ela, e que depende da i nten­
tor produz um campo magnético ao
S e o s restauradores n ã o existissem , a sidade da corrente que a atravessa. Na
seu redor (si m i la r ao campo magnético
mínima força magnética faria a bob i n a real idade, essa força também é regida
de um ímã), cuja força depende da i n ­
s e deslocar em ângulo reto, já que nes­ por outros fatores, como a medida do
tensidade da corrente que o percor re.
sa posição as forças da bobina e as d iâmetro da bob i n a , o número de vol ­
Portanto, de urna forma completamen­
forças do ímã compensam-se total- t a s q u e possui e a força do í m ã fixo. To-
te mecânica, baseando-se somente
n u m conjunto de peças que exerçam
forças em determ i nados sentidos, é A BA IXO: princípio de funcionamento do sistema de bobina móvel. O ponteiro se de­
possível mover um pontei ro i nd icador tém quando as forças do restaurador e da bobina se equilibram.
sobre uma escal a g raduada até que a
força e l et romagnética e a força mecâ­
n ica se igualem e o ponte i ro pare n uma
dete rmi nada posição.
De acordo com as características das
peças q u e se movimentam d u rante seu
funcionamento, há dois tipos diferentes
de amperímetro: o de quadro ou bobina
móvel e o de ferro móvel . O amperíme­
tro de bobina móvel é tormado, como
seu nome i ndica, po r u m a bobina c i rcu­
lar de fio condutor colocada sobre um
pivô situado no centro dela, de forma
que possa g i rar sobre o pivô. Todo o
conj u nto fica dentro do campo magné­
tico de um ímã fixo. Ao ci rc ular uma
corrente e l ét rica pela bobina, atu a so­
bre e l a uma força magnética que pro­
voca atração ou repulsão em relação
ao ímã, o q u e faz com que a bobi n a g i ­
re sobre o pivô. O movimento da bobi-
45
o que é um amperímetro?
É um instrumento de m edição que per­
mite a valiar a intensidade de uma cor­
rente elétrica, cujo valor é indicado dire­
tamente em uma escala graduada em
ampéres.

o que é um campo magnético?


É uma região próxima a um ímã, na qual
existem forças de atração ou repulsão
produzidas por ele.

Qual é a função dos restauradores?


Eles devem se opor à força magnética
que move o ponteiro, para que ambas as
forças se equilibrem em algum ponto de
seu percurso, indicando sobre a escala
a medida desejada.

Por que não im porta o sentido


da corrente num amperímetro de
ferro móvel?
Porque os núcleos de ferro magnetizam­
se sempre no mesmo sentido, e não
existe diferença alguma entre eles, que
A CIMA: amperímetro de bobina móvel para corrente contínua, características indica­
estão sempre submetidos ao mesmo
das pela inscrição CC (DC, em inglês) e pelos símbolos à esquerda. O parafuso si­
campo. Portanto, a força de repulsão
tuado na parte inferior do aparelho permite o ajuste do ponteiro sobre o zero da es­
não dependerá da variação de sentido
cala, na ausência de corrente. Mede de O a 1 ampere e é de tamanho grande.
da corrente, mas de sua intensidade.

Que função tem o shunt?


à bobina e outro l igado a um pontei ro g u inte, a ampl itude do movimento do
De des viar parte da corrente, evitando
móvel sobre um pivô . Quando a corren­ ponteiro dependem da quantidade de
danificar a bobina e os resta uradores, o
que inutilizaria o amperímetro. te circula pela bobina, ambos os nú­ corrente que c i rc u l a pela bobi n a.
c l eos de ferro se t ransformam em ímãs O pontei ro indi cará sobre uma escala
Como um amperímetro de corrente pelo efeito magnético da corrente e re­ g raduada em amperes a i ntensidade
continua pode ser u t i l izado
pel e m-se mutuamente, qualquer que da corrente elétrica que passa por ele.
para medir correntes alternadas?
Empregando-se um retificador. seja o sentido da co rrente. Neste caso, Como neste modelo de amperímetro
util iza-se um restaurador para contro­ não vem ao caso o sentido da corrente
lar o movimento do ponteiro. que c i rc u l a , ele pode ser util izàdo tanto
A m ag n i t ude da força de repulsão en­ para med i r corrente contínua como pa­
t re os núcleos de ferro e , por conse- ra m ed i r corrente alternada.

A BA IXO: amperímetro de tamanho grande. Conforme indicam os símbolos assinala·


dos à esquerda, é um instrumento de bobina móvel para utilização em corrente con·
tínua. A escala marca de O a 3 amperes.
dos esses fatores são constantes e
p refixados pelos fabricantes .
U n ida à bobina e em movi mento com
ela há um ponteiro que i ndica, moven­
do-se sobre uma escala g raduada em
amperes, a i ntensidade da corrente
que c i rcula.
O amperímetro de bobi na móvel só po­
de ser usado para med i r correntes con­
tín u as , já que uma corrente alternada
faria com que o ponteiro se movimen­
tasse para trás e para a frente com vi­
b rações m uito rápidas .
O amperímetro de ferro móvel é forma­
do, como já foi descrito anteriormente,
por uma bobina pela qual c i rc u l a uma
corrente que produz o campo magnéti­
co. N estl? caso, poré m , a bobina é fixa,
e não há u m ímã fixo que provoque s ua
rotação. Há um núcleo de ferro fixado
46
Qualquer amperímetro necessita de
um dispositivo complementar c hama­
do shunf (que em i ng lês significa des­
vio), que pe rmite a passagem , através
da bobina de medição, de apenas uma
pequena porção definida da corrente
do c i rc u ito . O shunt é um pedaço de
arame com as extremidades l igadas
aos pontos de entrada e saída, ou ter­
m inais da bobina. Como a bobina apre­
senta uma resistência mais alta à pas­
sagem de corrente elétrica que a ofe­
recida pelo shunt , a maior parte da cor­
rente será desviada por ele, e passará
pela bobina apenas uma pequena par­
cela. Este elemento é i ndispensável
porque as bobinas de medição supor­
tam cargas l i mitadas de corrente. Cor­
rentes maiores destrui riam as bobi n as
ou deformariam de maneira permanen­
te os restauradores nos quais se apóia
seu funcionamento, i n ut i l i zando , dessa
m aneira , o amperímetro.
As características do shunt dependem
da faixa de medida do i nstrumento, que
é i ndicada na escala do amperímetro.
Para mudar a escala de medida de u m
amperímetro calibrado i n i c ial mente de
O a 10 amperes para O a 100 amperes,
bastaria m udar o shunt, já que a bobina
seria a mesma. Hoje existem amperí­
metros total mente eletrônicos, q u e
apresentam a medida em forma de l e i­
t u ra n u mé rica di reta, g raças a um g ru­
po de diodos l u m i nosos ou mostrador
(display, em i nglês).
A CIMA: no alto, amperímetro de tamanllo grande de ferro móvel, conforme mostra o
A BA IXO: amperímetro de bobina mó· símbolo estampado à direita. ,Acima, à esquerda, vista do centro da bobina de um
vel, de tamanho pequeno. A inscrição amperímetro de ferro móvel. A direita, 'ponteiro, eixo e restaurador que fazem parte
CC (DC, em inglês) indica que só pode do mesmo aparelho.
ser usado em corrente contínua. Em­
baixo, bobina, restaurador e ponteiro
de um amperímetro de ferro móvel. A BAIXO: esquema de funcionamento do sistema de ferro móvel.

47
Normalmente este dispositivo vem
, acoplado a u m i nstru mento mais com­
p leto, denom i nado m u ltímetro, e que
pe rm ite também real izar outros t ipos
diferentes de medição.
O m u ltímetro será objeto de uma expl i ­
cação detal hada, mais adi ante .
Podem ser encontrados no comércio
amperímetros de várias formas e vá­
rias di mensões, com as m a is diversas
escalas de medição. O amperímetro
mais comum é o de bobi na móvel , por
sua precisão .
N ormal m ente, a l i m itação dos amperí­
metros de bob i n a móve l , que funcio­
nam apenas com correntes contínuas,
pode ser elim i nada pela util i zação de
um el em ento conversor de corrente al­
ternada em corrente contínua. Este
conversor é montado em ponte, e a bo­
ACIMA: vista posterior de dois amperímetros. O situado à esquerda é um modelo de bina é conectada n a parte central da
ferro móvel de tamanho médio, cujas conexões de entrada não têm nenhuma indica·
ção de polaridade. O modelo da díreita, de tamanho maior, é de bobina móvel. Sua po· ponte, de forma que a corrente c i rcule
laridade está indicada pelo sinal + situado sobre a conexão esquerda. As duas cone· através da bobina sempre na mesma
xões são dotadas de terminais para solda que permitem uma ligação permanente. d i reção, embora possa conti nuar en­
trando e saindo do i nstrumento como
corrente alternada.
Os amperímetros são geralmente usa­
dos como i nstrumento de medição em
sistemas de al i mentação como: gera­
dores de correntes, conversores de
corrente contín u a em corrente alterna­
da ou retificadores e, em geral , sempre
que se necessite de uma medição
constante e seg u ra da corrente que
passa por um si stema elétrico.

AO LADO: uma das aplicações mais co­


muns do amperímetro. Neste caso, indi·
ca a intensidade da corrente produzida
.
por gerador.

ABAIXO: miliamperímetro de bobina mó· ABAIXO: miliamperíinetro de bobina mó· ABAIXO: vista interna de um amperíme·
vel para corrente contínua. Sua identifi· vel com zero central. Serve apenas para tro de bobina móvel. Pode·se observar o
cação é feita pela inscrição CC (DC, em medir correntes contínuas com uma in· shunt e a bobina situada ao redor do
inglês) e pelos símbolos à esquerda. tensidade não superior a 1 miliampere. ímã central do aparelho.

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P re ç o vál id o até 20/08/84

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