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Venceslau Brás

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Venceslau Brás Pereira Gomes[nb 1] (São Caetano da Vargem
Grande, 26 de fevereiro de 1868 — Itajubá, 15 de maio de 1966) Venceslau Brás
foi um advogado e político brasileiro; presidente do Brasil entre
1914 e 1918, com um pequeno afastamento de um mês em 1917
por motivo de doença. Seu vice-presidente foi Urbano Santos da
Costa Araújo.[1]

Índice
Formação e carreira política
Presidente da República
Crises e a Grande Guerra na Europa
Vida após a presidência e homenagens
Ministérios
Notas
Referências
9.º Presidente do Brasil
Bibliografia
Período 15 de novembro de 1914
Ligações externas a 15 de novembro de 1918
Vice- Urbano Santos
presidente

Formação e carreira política Antecessor(a) Hermes da Fonseca


Sucessor(a) Delfim Moreira
Era filho de Francisco Brás
6º Vice-presidente do Brasil
Pereira Gomes e de Isabel
Período 15 de novembro de 1910
Pereira dos Santos. Nascido na a 15 de novembro de 1914
então São Caetano da Vargem Antecessor(a) Nilo Peçanha
Grande, hoje Brasópolis. Seu
Sucessor(a) Urbano Santos
pai era o chefe político da
11º Presidente de Minas Gerais
cidade, a qual leva seu
Período 3 de abril de 1909
sobrenome. a 7 de setembro de 1910
Venceslau Brás estudou no Antecessor(a) Júlio Bueno Brandão
tradicional Colégio Diocesano Sucessor(a) Júlio Bueno Brandão
de São Paulo nos anos de 1881 Deputado Federal por Minas Gerais
a 1884[carece de fontes?] e Período 3 de maio de 1903
obteve o diploma de bacharel a 2 de abril de 1909
Venceslau Brás em em direito pela Faculdade de 3º Prefeito de Belo Horizonte
1917. Direito de São Paulo em Período 27 de outubro de 1898
a 31 de janeiro de 1899
1890.[2] De volta a Minas
Gerais, foi advogado e promotor público em Monte Santo e foi Antecessor(a) Américo Werneck
Sucessor(a) Francisco Antônio de Sales
prefeito da cidade destacando-se na sua administração por ter Dados pessoais
introduzido o sistema de abastecimento de água na cidade. Presidiu Nome Venceslau Brás Pereira Gomes
a Câmara Municipal deJacuí, e a seguir foi deputado estadual. completo
Nascimento 26 de fevereiro de 1868
Entre 1898 e 1902 foi secretário do Interior, Justiça e Segurança São Caetano da Vargem Grande,
Pública do Estado. Elegeu-se então deputado federal (chegando a Minas Gerais
líder da bancada mineira na Câmara dos Deputados) em 1903. Em Morte 15 de maio de 1966 (98 anos)
Itajubá, Minas Gerais
1909 assume a Presidência de Minas Gerais onde fica até se
candidatar à vice presidência da república. Foi eleito vice- Alma mater Faculdade de Direito de São Paulo
presidente em 1 de março de 1910, obtendo 406.012 votos, Cônjuge Maria Carneiro
derrotando o candidato da Campanha Civilista, Albuquerque Lins, Filhos 7
que teve 219.106 votos.[3] Partido Republicano Mineiro
Religião Catolicismo Romano
Presidente da República Profissão Advogado
Assinatura

Em 1 de março de 1910, Venceslau Brás é eleito vice-presidente da república, tendo


Hermes da Fonseca sido eleito presidente derrotando Rui Barbosa que estava sem
apoio, ele conquistou o cargo através da política do Café-com-Leite, após os estados
de São Paulo e Minas Gerais se reconciliarem com o Tratado de Ouro Fino.[4] Em
1913, seu nome foi proposto como medida reconciliatória entre Minas Gerais, São
Paulo e os outros estados, como candidato à sucessão de Hermes. Minas Gerais
Venceslau Brás declara guerra
contra o Império Alemão. Ao seu havia vetado a candidatura de Pinheiro Machado que era apoiado por Hermes da
lado, o ex-presidente da República e Fonseca, e Rodrigues Alves, que, na época, governava São Paulo, vetara a
ministro interino das Relações candidatura Rui Barbosa.[5][4]
Exteriores, Nilo Peçanha, e o
presidente de Minas Gerais e futuro Vencesláu Brás foi eleito presidente em 1 de março de 1914, obtendo 532.107 votos
presidente da República,Delfim contra 47.782 votos dados a Rui Barbosa.[3]
Moreira.
Logo de início teve de combater a Guerra do Contestado (crise herdada do governo
anterior) e, após debelar a revolta, mediou a disputa de terras entre os Estados do
[2] Venceslau Brás definiu em1916 os atuais limites entre
Paraná e Santa Catarina, tendo sido um dos fatores a dar origem ao conflito.
Paraná e Santa Catarina. Em 20 de outubro de 1916, os governadores dos dois estados, assinaram, no Palácio do Catete, um acordo
que fixava as divisas entre aqueles estados, o qual foi aprovado pelo Congresso Nacional, e publicado pelo decreto 3.304 de 3 de
agosto de 1917.[6]

Crises e a Grande Guerra na Europa


Enfrentou também diversas manifestações militares, entre elas a Revolta dos
Sargentos (1915), que envolvia suboficiais e sargentos.

Vencesláu definiu seu governo como o "Governo da pacificação dos espíritos", que buscou o entendimento nacional depois do
conturbado governo de Hermes da Fonseca. Em seu governo ocorrem os chamados "3 G": A Grande Guerra, (como se chamava, na
época, a Primeira Guerra Mundial), a Gripe Espanhola, e as Greves de 1917.[2]

Promulgou o primeiro Código Civil brasileiro, que entrou em vigor em 1 de janeiro de 1916 e que foi a primeira lei a grafar o nome
Brasil com a letra S.

O torpedeamento de navios brasileiros, em 26 de outubro de 1917, por submarinos alemães, levou o Brasil a entrar na Primeira
Guerra Mundial.[6] Tendo a participação do país no conflito se resumido ao envio de uma esquadra naval para colaborar na guerra
anti-submarina, e uma missão militar àfrente ocidental, em 1918.
Devido às dificuldades em importar produtos manufaturados da Europa durante o
seu mandato, causadas pela guerra, Venceslau Brás incentivou a industrialização
nacional, porém de forma inadequada, já que o país ainda era essencialmente
agrícola, e o governo necessitava de armamentos bélicos que requeriam uma
indústria mais sofisticada que a do Brasil de1914.[6]

Mais de 1500 pessoas morreram de Gripe Espanhola em seus últimos anos como
presidente da República.[6] Seu mandato terminou em 15 de novembro de 1918,
quando o advogado e republicano mineiro Delfim Moreira assumiu o cargo sem um
vice-presidente.[4]

Vida após a presidência e homenagens


Selo brasileiro com a efígie do
Morreu em 15 de maio de 1966, em Itajubá, com 98 anos, sendo o mais longevo de
presidente Venceslau Brás.
todos os presidentes e vice-presidentes brasileiros e o político que permaneceu mais
tempo na condição de ex-presidente da república, morrendo exatos 47 anos e 6
meses depois de deixar a Presidência.

É homenageado por meio de três cidades, uma em Minas Gerais, Venceslau Brás, outra no Paraná, Venceslau Brás, e outra em São
Paulo, Presidente Venceslau.

Ministérios
Pandiá Calógeras
José Rufino Bezerra Cavalcanti
Agricultura, Indústria e
1 Carlos Maximiliano Pereira dos
Comércio
Santos
João Gonçalves Pereira Lima
Sabino Barroso
Pandiá Calógeras Venceslau Brás e seu ministério:
2 Fazenda marechal José Caetano de Faria
Augusto Tavares de Lira
(Guerra), Augusto Tavares de Lira
Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (Viação), Lauro Müller (Relações
José Caetano de Faria Exteriores) e almiranteAlexandrino
de Faria Alencar (Marinha). À sua
Carlos Eugênio de Andrade volta, senadores, deputados e
3 Guerra
Guimarães
jornalistas.
José Bernardino Bormann
Carlos Maximiliano Pereira dos
4 Justiça e Negócios Interiores Santos
Augusto Tavares de Lira
5 Marinha Alexandrino Faria de Alencar
Lauro Müller
6 Relações Exteriores Luís Martins de Sousa Dantas
Nilo Peçanha
7 Viação e Obras Públicas Augusto Tavares de Lira

Notas
1. A grafia original do nome do biografado,Wenceslau Braz Pereira Gomes, deve ser atualizada conforme a
onomástica estabelecida a partir doFormulário Ortográfico de 1943, por seguir as mesmas regras dossubstantivos
comuns (Academia Brasileira de Letras – Formulário Ortográfico de 1943(http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.
exe/sys/start.htm?sid=20)). Tal norma foi reafirmada pelos subsequentes Acordos Ortográficos da língua portuguesa
(Acordo Ortográfico de 1945(http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=acordo&version=1945)e
Acordo Ortográfico de 1990(http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=acordo&version=1990)). A
norma é optativa para nomes de pessoas em vida, a fim de evitar constrangimentos, mas após seu falecimento
torna-se obrigatória para publicações, ainda que se possa utilizar a grafia arcaica no foro privado (Formulário
Ortográfico de 1943, IX).

Referências
1. «Os Presidentes e a República Perfil»(http://www.portalbrasil.net/politica_presidentes_venceslaubras.htm). Portal
Brasil. Consultado em 26 de fevereiro de 2012
2. Antonio Gasparetto Junior. «Venceslau Brás» (http://www.historiabrasileira.com/biografias/venceslau-bras/). História
Brasileira. Consultado em 13 de julho de 2012
3. PORTO, Walter Costa, O voto no Brasil, Editora Topbooks, 2002
4. Thyago Ribeiro (20 de junho de 2008).«Governo de Wenceslau Brás» (http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/
governo-de-venceslau-bras/). InfoEscola. Consultado em 14 de julho de 2012
5. BARBOSA, Rui, Campanhas Presidenciais, Livraria Editora Iracema, São Paulo, s/d
6. Tiago Dantas. «Venceslau Brás» (http://www.brasilescola.com/historiab/venceslau-bras.htm). Brasil Escola.
Consultado em 13 de julho de 2012

Bibliografia
_______, O governo Wenceslau - 1914-1918, Rio de Janeiro, 1918.
BARBOSA, Rui, A Gênese da Candidatura do Sr. Wenceslau Braz, Editora: Typ. & Pap. Almeida Marques, 1915.
CAVALCANTI, Pedro, A Presidência Wenceslau Brás, Editora Universidade de Brasília, 1981.
KOIFMAN, Fábio, Organizador, Presidentes do Brasil, Editora Rio, 2001.
LINS, Francisco, Uma campanha pró Hermes-Wencesláu, Editora Typ. do Diário de Minas, Belo Horizonte, 1910.
OLIVEIRA ANDRADE, Darcy Bessone,Wencesláu - Um Pescador na Presidência, Editora S. E. H. P., 1968.
RIO, João do, No tempo de Wencesláu, 1º edição, Editora Vilas Boas, 1917.
SILVA, Hélio, Venceslau Brás - 9.º Presidente do Brasil, Editora Três, 1983.

Ligações externas
O governo Wenceslau Braz no sítio oficial daPresidência da República do Brasil
Mensagem ao Congresso Mineiro 1909
Mensagem ao Congresso Nacional 1915
Mensagem ao Congresso Nacional 1916
Mensagem ao Congresso Nacional 1917
Mensagem ao Congresso Nacional 1918
Precedido por Prefeito de Belo Horizonte Sucedido por
Américo Werneck 1898 — 1899 Francisco Sales
Precedido por Presidente de Minas Gerais Sucedido por
Júlio Bueno Brandão 1909 — 1910 Júlio Bueno Brandão
Precedido por Vice-presidente do Brasil Sucedido por
Nilo Peçanha 1910 — 1914 Urbano Santos da Costa Araújo
Presidente do Senado Federal do
Precedido por Sucedido por
Brasil
Nilo Peçanha Urbano Santos da Costa Araújo
1910 — 1914

Precedido por Sucedido por


Hermes da Fonseca 9º. Presidente do Brasil Rodrigues Alves
1914 — 1918
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