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Gestão do Conhecimento, da Inteligência e da Aprendizagem Organizacional

– MIEGSI-PL –

UNIVERSIDADE DO MINHO

MONITORIZAÇÃO
DAS SOCIAL MEDIA

_______________________________________________________________________
Rita Isabel Ribeiro da Costa – A55429
Índice

Resumo 3
Social Media 4
Contextualização Histórica 4
Futuro das Social Media 7
Aspetos Positivos e Negativos 8
Monitorização das Social Media (SMM) 10
Aplicações 11
Tipos de Dados 13
O Processo 15
Casos de Estudo 17
Empresa - Jack in the Box 17
A empresa 17
Objectivo do SMM 18
Metodologia e dados de interesse 18
A Análise 18
Sentiment analysis 20
Demografia 20
Resultados 20
Empresa – The Guardian 21
O estudo 21
Conclusão 24
Caso de Interesse Público 25
Resultados da deteção e monitorização remota
de Sida (HIV) utilizando a tecnologia sobre os Social
Media em tempo real 25
Resultados 26
Software de SMM e o Caso PTAIS 27
Brand24 28

Caso PTAIS 29
Big Data 29

Comparação de Big Data e Data Mining 36

Continuação da Recolha de Dados 38

Conclusão 40
Bibliografia 41
2
Resumo

O objetivo deste trabalho é perceber de que forma é feita a Monitorização das Social
Media (SMM) e de que forma esta pode ser aplicada em contexto real.
Assim inicia-se este trabalho com uma contextualização histórica das Social Media,
passando para uma descrição da SMM com a exposição de alguns casos de estudo para
a sua melhor compreensão e passando no final para um exemplo (ou proposta) de
aplicação para o caso PTAIS (Portuguese Chapter of the Association for the Information
Systems).
Espera-se no final ter um trabalho coeso e condizente com o trabalho produzido ao
longo de todo o processo.

3
Social Media

Contextualização Histórica

Figura 1 – Representação Histórica dos Social Media

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Inicialmente, ainda antes da Internet como conhecida atualmente, surge o que se pode
chamar como Proto-Internet (incluem-se neste grupo os telégrafos, 1844). Surge depois
a ARPANET (que ainda em 1969 efetuou as primeiras ligações de Internet de âmbito
militar e em 1982 foi a primeira rede a usar o protocolo TCP/IP).
A CompuServe surge em 1969 começa por ser uma plataforma orientada para
comunicações de negócios mas no final dos anos 80 expande-se para domínio publico;
nessa altura permitiu que os utilizadores partilhassem ficheiros, eventos e notícias mas
também permitiu um “ real interação” com a possibilidade de troca de emails e da
discussão de temas em fóruns.

Figura 2 – CompuServe (uma das primeiras Redes Sociais)

Antes disso, em Fevereiro do 1978, a BBS lança a primeira plataforma pública de


partilha. Permitia que os utilizadores (com login efetuado) partilhassem mensagem, e
ficheiros tanto a nível pessoal (como hobby) ou profissional. Este pode considerar-se o
início das Social Media (SM).
Em 1979 surge a Usenet muito semelhante à BBS mas já organizada por grupos de
interesse (sci.math, talk.atheis, etc). Interessante referir que até hoje se mantém.
Durante os anos seguintes foram surgindo “atualizações” destes “sistemas” que apenas
foram melhorando as tecnologias existentes sem trazer nada de revolucionário.
A “revolução”,dá-se em 1997 com a AOL Instant Messenger; nesta plataforma surge a
criação de um perfil de utilizador e o conceito de chat em tempo real ganha forma. Foi
um sucesso e pode chamar-se de catalisador da Internet que hoje existe.

5
Boom!

Figura 3 – Representação de algumas das plataformas de Social Media atuais

A partir de 1997 surgem várias plataformas (Napster, Friendster, MySpace, Linkedin,


Second Life, Flickr, Facebook, Digg, Youtube, Reddit, Tumblr, etc). Neste ponto pode
finalmente falar-se de Social Media como tal. Nestas plataformas milhões de pessoas
encontram-se ligadas, partilham e recebem informação. Trocam impressões e opiniões.
Partilham, criam e criticam “vidas”. Compram, vendem e avaliam produtos e serviços.
Leem, partilham, criam, criticam notícias. Têm um espaço global que, para o bem e para
o mal, permite espalhar informação.

A Aldeia Global, agora, existe.

Após este “boom” pode dizer-se que as novas plataformas que têm surgido são “mais
do mesmo” sem grandes novidades para além do que já foi feito.

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Futuro das Social Media

Quanto a isso existem várias teorias, vão-se expor de seguida as mais “pertinentes” e as
mais “surpreendentes”.
Referindo- se ao streaming de vídeos em direto, Cory Bergman (BreakingNews Co-
Founder) diz: “(…) Estes streams irão unir-se num único e imersivo vídeo permitindo ao
utilizador “experimentar” o evento em tempo real. Para o bem para o mal o irá sentir-
seque o mundo está mesmo aqui ao lado”.
Já Piera Gelardi (Refinery 29, Creative Director) vai mais longe e diz “Penso que é muito
plausível pensar numa consciencia partilhada e num género de comunicação
telepática”.
Em relação à informação Otis Kimzey, Simply Measured, Director diz que "A mudança
mais dramática em 2039 não será apenas a quantidade de dados… mas o poderde
decisão desses mesmos dados”.
Niketa Patel (Rebelmouse, Director of Content) diz que os Wearables irão substitir por
completo os tablets e a Social Media irá “hiper- acelerar” a Big Data. As Social Media
permitirão que os editors e as marcas se foquem nas histórias em vez de as contarem.”.
Finalmente, Matthew Knell (About.com, VP Social Media & Community) defende que “
O termo Social Media irá desaparecer e surgirá a Mass Media dentro de 25 anos. Nessa
altura irão existir três grandes marca. Em primeiro lugar existirá a noção de dados como
propriedade privada. Segundo, os individuos conseguirão gerir a informação das
diferentes plataformas de uma forma mais centralizada. Terceiro, existirá uma rede
wireless móvel com velocidade extremamanete elevada que permitirá, até aos
dispositivos mais baratos, acesso instantaneo a qualquer tipo de conteúdo”.

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Aspetos Positivos e Negativos

Para finalizar esta análise deve fazer-se uma pequena reflexão do que mudou (para o
bem e para o mal) com esta aldeia global emergente que tanto tem alterado a forma de
estar, pensar e opinar do ser humano.

Efeitos negativos:
- Perda de privacidade e os perigos que daí advêm;
- Cyberbulling, cada vez mais comum;
- Surgimento de novos problemas nos relacionamentos interpessoais (ciúmes entre
parceiros, redefinição errada das prioridades, relacionamentos voláteis e à distancia de
um clique, entre outros problemas, são cada vez mais comuns);
- Ocupação fútil e ”inútil” do tempo (por vezes passam-se horas a olhar para um ecrã
sem, na realidade, fazer nada de útil);
- Nos adolescentes é cada vez mais comum o surgimento de desordens psicológicas
associadas à utilização (desmedida) das redes sociais, por exemplo comportamento
antissocial, tendência para a agressividade ou comportamentos maníacos;
- O desejo por comparação é desenvolvido consoante se vai vendo como são, aonde vão,
o que compram, os amigos que têm (etc.) aqueles que vamos seguindo e tomando (por
vezes) como exemplo nas Social Media;
- As radiações emitidas (cada vez mais em todo o lado) para que se tenha acesso quase
omnipresente destas redes têm consequências (ainda que pouco exploradas) negativas
para a saúde;
- Problemas de visão (pela exposição constante da nossa retina a ecrãs);
-Considero que os aspetos negativos são muito mais vastos que o que aqui refiro e penso
que nos próximos anos muitos mais “problemas” e novas doenças (principalmente) do
foro psicológico irão surgir.

Positivos:
- Facilidade e liberdade de expressão. Cada um partilha facilmente os seus gostos, as
suas preocupações ou sentimentos;
- Facilidade de saber como está ou encontrar pessoas conhecidas com quem se foi
perdendo relação (relação essa que pela facilidade de comunicação pode ser
“facilmente” resgatada);
- Os Social Media oferecem uma boa forma de entretenimento que muitas vezes pode
ajudar a aliviar o stress diário da civilização atual;
- Através das várias plataformas disponíveis é cada vez mais simples e barato (e muitas
vezes gratuito) manter a comunicação com familiares e amigos que se encontram
fisicamente longe;
- Possibilidade de criar novas amizades e relações positivas facilmente;

8
- Criação “da tal Aldeia Global” que faz parecer qualquer lugar ou pessoa do mundo mais
próxima e permite a comunicação entre “qualquer” pessoa do mundo;
- Facilidade de partilha de dados e informação tanto entre pares como para grandes
grupos de pessoas;
- Ajuda a evitar o tédio para pessoas mais sozinhas ou com menos possibilidades de
contactar fisicamente com outros;
- Possibilidade de expansão de pequenos negócios a partir da Internet por todo o mundo
(com custos associados muito mais baixos que da forma tradicional);
- Para além destes, e ainda que esteja relacionado, penso que deve ser referida a
consciência global sobre certos temas e os feitos já alcançados em certas áreas (pobreza,
ditaduras disfarçadas, consciencialização do bulling, direitos humano, entre tantos
outros).

9
Monitorização das Social Media (SMM)

Figura 4 – Representação da análise das Social Media

Pode, resumidamente, definir-se SMM como uma observação e análise contínua e


sistemática das Redes Sociais; permite uma visão global de opiniões e ideias
relativamente a certos tópicos.
O aparecimento e constante utilização das Social Media alterou em muito a forma de
interação entre indivíduos online. São criados espaços virtuais em que os indivíduos
podem partilhar um pouco tudo o que quiserem, podem criar, reunir-se e discutir
valores e opiniões. Estas interações são processos complexos e influenciadas por
diversos fatores. Relativamente à comunicação feita cara-a-cara tem-se por exemplo a
diferença de que o individuo na web se permite a dar opiniões mais sinceras e por vezes
mais radicais e ofensivas. Por outro lado também se torna mais fácil dar opiniões falsas
e partilhar informação não provada como sendo verdadeira. Desta forma a SMM deve
ser desenvolvida tendo em conta os diversos fatores inerentes a cada caso e tendo em
conta que apesar de tudo a percentagem de informação útil (e real) entre toda a
disponível é (ainda) muito maior que a falsa e desinteressante. A informação deve ser
recolhida, processada (e filtrada), analisada e só depois utilizada para o fim a que cada
caso se propõe.

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Aplicações

“The direct, unfiltered, brutally honest nature of much online discussion is gold dust to
big companies that want to spot trends, or find out what customers really think of them.”
– The Economist, March 2006

“As control of a brand’s marketing messages—and, indeed, its very image—migrates


from traditional media to social media, companies need to become increasingly adept at
paying attention to how they're being perceived in the online world.” – The Aberdeen
Group, February 2008

Figura 5 – Representação dos passos da Monitorização das Social Media

A monitorização das Social Media surge aquando da ampla utilização das mesmas. Ao
observar-se o crescimento exponencial das Social Media (como já descrito) começa por
se pensar de que forma se poderá utilizar a quantidade gigante de informação que por
lá circula. Assim percebe-se que caso se consiga perceber o que os utilizadores pensam
sobre determinado produto, notícia, evento ou de que forma se movem em
determinadas situações, ou como reagem a certos acasos (por exemplo), as formas de
utilizar esses dados são infindáveis e infinitamente úteis em vários ramos e ciências…

Assim, e por a SMM ser feita rápida e continuamente ao longo do tempo (de forma
contínua ou “instantânea”) tem-se que:
- permite que empresas determinem em que assunto, ou produtos se querem focar e
que tipo de análise pretendem fazer (com que objetivo);
- permite perceber quais as melhores e piores “publicidades/ofertas” ao longo do
tempo;
- a velocidade, precisão e o preço deste tipo de análise compensa (muito) em relação à
análise tradicional (através de painéis de análise);
- permite ter noção da reputação de certo tema, produto, empresa ou evento;
- pode ser usado para analisar a concorrência;

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- é super útil para a definição das estratégias de Marketing (atualmente pode considerar-
se fulcral, pelo menos para grandes empresas);
- permite perceber as principais influências em determinados públicos;
- pode ajudar a perceber se o desenvolvimento de certo produto é ou não “boa ideia”;
- pode ajudar a detetar problemas, crises ou desastres ou ajudar a perceber de que
forma as populações estão a reagir ou movimentar-se…
Optou-se por descrever os usos mais comuns da SMM mas poderia escrever-se
eternamente pois para além de serem imensos surgem a cada passo novas formas de
analisar as Social Media e novas formas de as utilizar também.

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Tipos de Dados

No capítulo 1 deste trabalho faz-se referência a parte dos Canais existentes e que foram
surgindo ao longo da História. De forma a perceber-se em que tipos de Sites a SMM
pode/deve ser feita faz-se agora nova referencia mais completa e atual (não histórica).

Figura 6 – Tipos de Plataformas de Social Media

Tem-se então como principais canais de Social Media disponíveis:


-Redes Sociais (por exemplo, Facebook, Tencent QQ, Instagram, Twitter, Baidu Tieba,
Sina Weibo, BBM, LinkedIN… Estes com número de utilizadores ativos que variam entre
aproximadamente 1,5 biliões e 100 milhões).
- Redes de Partilha de Vídeo ou Imagens (por exemplo Tumblr, Pinterest, Youtube, Flickr,
GuruShot…).
- Grupos de comunicação em Grupo (Fóruns, Grupos dentro do Yahoo, Google e outras
plataformas…)
- Blogs;
- Online News (que atualmente apresentam zonas de comentários abertas ao utilizador);
- etc.

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A figura 7 permite uma ligeira compreensão da quantidade de informação que circulava
online em 60 segundos no ano de 2008.

Figura 7 – Representação dos dados que circulavam online em 2008

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O Processo

Para que a análise seja feita da forma correta deve seguir-se as regras da Monitorização
das Social Media.
Então deve primeiro proceder à recolha da informação que realmente importa para o
caso de estudo, especificando palavras ou expressões relevantes. Essa informação deve
ser depois processada, limpa e filtrada por contexto. Após esse processamento passa-
se para a análise da informação resultante através de ferramentas apropriadas e criação
dos reports e dashboards adequados.

Figura 8 – Representação das diferentes fases do Processo de SMM

Aprofundando, SMMs devem ser capazes de reunir informação de várias fontes e em


diferentes formas (vídeos, imagens, palavras…);
Antes de se passar à fase de recolha de informação deve ser feito um estudo
aprofundado do que realmente importa para o caso de estudo.
Na fase da recolha, é guardada uma quantidade imensa de dados é recolhidas. Depois
deve prepara-se essa informação para a fase seguinte (processamento) lingando os
dados de diferentes fontes, criando modelos de dados, marcação de partes do discurso
e outras operações sintáticas e semânticas que podem suportar a análise. Esta fase deve
centrar-se em recolher informação de todos os quadrantes com foco nas fontes mais
relevantes e exclusivas que podem ajudar a uma compreensão mais certa e refinada.
Na fase do processamento da informação recolhida na fase anterior é importante limpar
todos os dados que se considerem irrelevantes (spam, artefactos de código,
duplicações…). Existem softwares que conseguem fazer essa limpeza de forma
automática. Nesta fase pode ser também importante proceder à eliminação ou fitragem
de dados relativamente ao conteúdo (por exemplo, se só interessam dados com
informação negativa e positiva deve eliminar-se os neutros), ao contexto (país, idade,
sexo, classe social, etc. de quem escreveu), por categoria (opinião, referência, queixa,

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reviews…) e por tipo de site em que foi publicada (para que se perceba também parte
do contexto).
Passa-se então à fase da análise, a que se pode considerar a mais importante e
trabalhosa. Nesta fase é importante perceber quem são os “especialistas de
informação”, os líderes de opinião e multiplicadores; isto permite perceber quem são os
indivíduos da rede que têm mais ou menos peso. É importante também perceber quais
os sítios com mais relevância para o assunto em estudo… Nesta fase deve separar-se a
informação por sentimento, contexto e categoria.
Pode ser importante na fase da análise juntar dados recolhidos anteriormente
(Historical Data) para que se possam comparar aos atuais (acontece normalmente em
casos de aplicações de novas estratégias e após uma SMM anterior).
Finalmente, no final da análise passa-se à construção de relatórios ou dashboards da
informação recolhida para que esta possa ser analisada, de forma simples para ler e
usar, pelo cliente ou por quem pretende fazer alterações ou aplicar as descobertas
resultantes da SMM. Estes Reports ou Dashboards devem ser feitos, naturalmente,
consoante os objetivos e as necessidades do estudo em causa, ou daquilo que o cliente
pretenda.

Figura 9 – Representação das diferentes fases do Processo de SMM

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Casos de Estudo

De forma a explorar e perceber melhor do que trata e como pode ser aplicada a
Monitorização dos Social Media expõe-se de seguida alguns casos de estudo.

Empresa - Jack in the Box

Figura 10 – Capa do relatório para o caso de estudo Jack in the Box da empresa de SMM
Brandwatch

A empresa

Jack in the Box é uma empresa de restauração fundada em 1951 e sediada em San Diego
(EUA) que trabalha com sistema de franchinsing de restaurantes (mais de 2200 no
momento do estudo).
Jack in the Box integra-se no mercado de restaurantes de fast food, mercado esse que,
como se sabe, é muito competitivo. Então este estudo surge com a necessidade que a
empresa tem em tornar-se uma referência dentro desse mercado.

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Objectivo do SMM

Objetivamente a ideia é apostar no “Influencer Marketing” para a partir de indivíduos e


páginas com maior influência a Jack in the Box chegar a novos e alargados círculos,
“ganhar” reconhecimento, espalhar mais facilmente mensagens e (claro) aumentar os
lucros.

Metodologia e dados de interesse

Para se conseguir chegar aos indivíduos influentes que se pretende é necessário


determinar quais as palavras ou frases mais utilizadas entre (ou por) esses mesmos
indivíduos; neste caso interessa principalmente “Jack in the Box” e outras marcas que
se podem considerar os seus principais concorrentes, nomes de produtos da empresa
ou categorias e tópicos relevantes.
A Brandwatch Analytics (empresa de SMM que conduziu este estudo) cede no final
Dashboards e outras ferramentas de visualização para que se estude e escolha os dados
verdadeiramente relevantes.

A análise

Os hashtags são utilizados cada vez com mais frequência nas redes sociais; então,
inicialmente, o que se fez foi perceber dentro das conversas das próprias páginas de Jack
in the Box quais os mais usados, quais os retweets ou partilhas de outras publicações e
quais as fontes desses marcadores.
Na imagem abaixo percebe-se que o mais utilizado no twitter é #declarationofdelicious
(devido a uma publicidade no Super Bowl).

Figura 11 – Análise de hashtags relevantes

18
Figura 12 – Dois dos tweets com hashtags de interesse

Para perceber quais os autores mais influentes deve ter-se em conta que o principal foco
será número de seguidores que esses têm e o número de interações que esses
seguidores têm com os tweets de interesse. É importante, também, contabilizar o
número de vezes que certo”autor” se refere ao tema, palavra ou assunto no qual o
estudo se foca. Na figura 13 pode ver-se uma pequena tabela, deste caso de estudo,
relativa aos autores com mais número de tweets…

Figura 13 – Tabela com dados de alguns dos utilizadores mais influentes

19
Sentiment analysis

Neste estudo foi tido em conta (como seria de esperar) o sentimento associado às
publicações estudadas fosse ele positivo, negativo ou neutro. Pôde, por exemplo,
perceber-se que após o anúncio na Super Bowl houve um maior número de menções
positivas que duraram mais de um mês. Após a separação dos tweets por sentimentos
associados foi possível perceber também a que temas esses estariam ligados.

Demografia

Para a separação demográfica dos autores com maior influência optaram, neste estudo,
por perceber o tipo de conta (individual ou organização), os interesses, a localização, o
género e profissão desses autores.
Percebeu-se, por exemplo, que na área dos interesses o desporto era o mais comum;
isto deveu-se também, mas não só, à equipa de Basquetebol Lakers ter feito uns tweets
sobre Jack in the Box e, claro, estes tweets espalharam-se entre, e pelos, fãs do clube.

Resultados

A partir desta análise foi possível ao departamento de Marketing de Jack in the Box
identificarem novos indivíduos influentes com os quais podem depois contactar e
perceber quais os temas que mais interessam aos seus clientes e seguidores. Para além
disso foi também possível perceber quais as reações e o impacto que as “campanhas”
anteriores tiveram nas pessoas.
Desta forma, e claro com o aproveitamento dos resultados obtidos, a Jack in the Box fica
com uma visão mais ampla e dados reais e aprofundados de quais os seus objetivos,
como atingi-los e quais poderão ser as suas ambições para o futuro.
Passando para o caso seguinte e abreviando os passos tomados já referidos no caso
anterior tem-se o caso de estudo The Guardian.

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Empresa – The Guardian

Figura 14 – Capa do relatório para o caso de estudo The Guardian da empresa de SMM
Brandwatch

O Estudo

O The Guardian é um dos maiores jornais online em inglês. Foi fundado em1821 e em
2014 o seu website recebia por volta de 130 milhões de visitas por mês.
Durante as eleições gerais para o 56º parlamento do Reino Unido de 2015 o The
Guardian teve como objetivo (para além de outros claro) aumentar a sua “audiência” de
indivíduos mais novos, os chamados millennials, que geralmente são menos
interessados em temas deste género mas por outro lado são os mais ligados às
tecnologias e aos Social Media.
Contratam então a Brandwatch (empresa que conduziu este estudo) para fazer a
monitorização das Social Media relativa especialmente quanto a esse grupo
demográfico e com o tema das eleições já referidas.
Apresentaram então os seguintes resultados:

21
Crescimento dos utilizadores em dispositivos móveis sendo que o grupo entre os 18 e
24 anos aumentou cerca da 18% e, conforme se vê também na figura abaixo, o aumento
de partilhas a partir desses mesmos dispositivos.

Figura 15 – Representação do crescimento (e de que forma) de utilizadores em dispositivos


móveis

Tentaram, também, perceber de que forma os vários artigos publicados eram


“espalhados” online e quais os utilizadores (em termos demográficos) que mais
partilhavam e opinavam relativamente a esses artigos. Na figura abaixo pode ver-se essa
divisão em termos de género dos indivíduos.

Figura 16 – Representação da distribuição, por género, de publicações

22
No gráfico abaixo vê-se o crescimento “geral “ de menções de publicações do The
Guardian no período de pré-eleições.

Figura 17 – Representação das menções de publicações da empresa ao longo do tempo

Durante esse período e analizando os concorrentes percebe-se que relativamente ao


tema das eleições o The Guardian apresentou um maior número de “menções” (no
grupo de estudo) como se pode ver no gráfico abaixo.

Figura 18 – Representação das menções (relativas as eleições) do The Guardian e de outras


plataformas de informação concorrentes

Para perceber o peso que esta tentativa de crescimento no grupo dos millennials do The
Guardian enquanto jornal analisou-se também as menções desse grupo de indivíduos
relativamente a outros temas que não as eleições nesse mesmo período, conforme se
vê no gráfico abaixo. Percebe-se aqui que realmente o objetivo do The Guardian está
(pelo menos nesta fase) a ser “amplamente” atingido, já que a diferença entre os valores
do The guardian e dos seus concorrentes estão bastante afastados.

23
Figura 19 – Representação das menções (não relativas às eleições) do The Guardian e de outras
plataformas de informação concorrentes

Conclusão

Como conclusão deste estudo a Brandwatch pode mostrar que a aposta do The
Guardian em publicações (relativas às eleições de 2015) mais direcionadas a jovens foi
um sucesso.

24
Caso de Interesse Público

Resultados da deteção e monitorização remota de Sida (HIV) utilizando a tecnologia


sobre os Social Media em tempo real

Este estudo teve como objetivos principais perceber de que forma se poderá extrair
informação importante (juntamente com a sua localização) de conversas relacionadas
com o HIV e comportamentos de risco em tempo real dos imensos dados que circulam
online, onde predomina e qual o conteúdo dessas conversas e a fiabilidade desses dados
que se vão extraindo como método para a monitorização e deteção da transmissão do
vírus da Sida.
Para isso, a partir da API gratuita do Twitter, foram filtrados por geolocalização relativa
aos EUA 2157260 tweets de um universo de cerca de 555 milhões de tweets. Depois foi
criada uma lista de expressões e palavras que poderiam estar relacionadas com
comportamentos de risco oudiretamente com a doença, como por exemplo “sex” ou
“get high”, e divididos por categoria consoante ao que se referia. Durante a recolha dos
tweets com estas referências houve o cuidado de processar o texto completo para que
se percebesse se era realmente relevante ou não, por exemplo quando surgia a palavra
“coke” verificava-se se fazia referência à bebida ou à droga, para que depois os
resultados fossem fidedignos.

Figura 20 – Resultados do número de tweets

Na figura acima pode ver-se os números dessa primeira recolha e filtragem.

25
Para a análise dos resultados juntaram os dados recolhidos (divididos também por
condados) a dados provenientes de aidsvu.org que tem dados sobre a doença e sobra a
sua predominância ao longo dos Estados Unidos.
Resultados

O algoritmo criado recolheu ao todo 8538 tweets relacionados com comportamentos


sexuais de risco e 1342 relacionados com utilização de drogas. Para além da quantidade
dos tweets dos dois temas apresentar uma proporção semelhante consoante a
localização, quando combinados e comparados com os dados da predominância da
doença na localização em causa a relação mostrou-se existente.
As tabelas seguintes mostram parte dos dados recolhidos e os coeficientes de
relacionamento com os dados da predominância da doença (por localização).

Figura 21 - Dados recolhidos e os coeficientes de relacionamento com os dados da


predominância do HIV

Com este estudo (muito mais detalhado do que aqui descrito) é possível afirmar que a
partir da análise da Big Data disponível, filtrando-a corretamente, é possível determinar
em que zonas a predominância da doença e comportamentos de risco são maiores, com
o desenvolvimento e crescimento dos dados nos Social Media e na sua análise será
possível a partir desses tentar evitar e detetar mais atempadamente certas situações de
crescimento exponencial da doença ou surgimento de novos focos.
A partir destes casos de estudo pensa-se que fica clarificado aquilo que a Monitorização
das Social Media permite fazer e a possibilidade quase infinita de utilizações.

26
Software de SMM e o Caso PTAIS (Portuguese Chapter of the Association for the
Information Systems)

Figura 22 – Algumas das Ferramentas de SMM disponíveis

A quantidade de ferramentas de Monitorização das Social Media disponíveis é imensa e


na impossibilidade de explorar fundo a líder de mercado atual (Radian6), e sabendo que
o seu potencial é imenso (em termos de monitorização em tempo real, cruzamento de
dados, análise de dados, quantidade de dados possível de adquirir com filtragens
múltiplas, organização de informação, dashboards e relatórios possíveis de produzir em
quantidade e qualidade impressionante e fontes de dados em maior número que a
maioria dos softwares disponíveis), optou-se por procurar e explorar-se uma ferramenta
que possibilitasse a utilização gratuita e permitisse ligar ao caso proposto a explorar
(PTAIS). Propõe-se também, no final, a utilização de outros métodos em conjunto para
o crescimento da webpage www.ptais.org e para a sua divulgação.

27
Brand24

Surge então a Brand24 (https://brand24.com/). Software de Monitorização das Social


Media que permite a utilização de uma versão gratuita e online. A versão gratuita
permite que se utilize o software durante 14 dias como a versão completa; existem
depois vários preços (muito mais baixos que os praticados pelo Radian6, também por
não ser tão completo claro) que permitem, consoante o nível, o acesso a diferentes
dados e ferramentas conforme descrito na figura 23.

Figura 23 – Print das várias opções de utilização da ferramenta Brand24

28
Caso PTAIS
Então e pensando numa forma de aproveitar a ferramenta em prol da plataforma caso
de estudo optou-se por utilizer duas expressões muito em vogue na área dos Sistemas
de Informação: Big Data e Data Mining.

Big Data

Figura 24 – Print dos resultados em relação às menções

Na figura acima pode ver-se ao longo do ultimo mês o número de menções feitas com a
expressão “Big Data”, qual o número de interações e neste caso sem filtragem a n´vel
de sentimento associado.

Figura 25 – Print dos resultados em relação às menções com a representação de tipo de


interação e sentimento associado

29
Pode também ver-se os gráficos com os tipos interações (Gostos, partilhas e
Comentários) e Sentimento (positivo ou negativo) associado.

Figura 26 – Print dos resultados em relação às menções com a representação de tipo de


interação filtradas por sentimento

Pode filtrar-se para que mostre apenas as menções com sentimento associado positivo
(1º quadro da Figura 26) ou negativo (2º quadro da Figura 26).

30
Figura 27 – Resultado do Infodraphic

Gerando o Infographic obtêm-se o resultado da Figura 27.

Figura 28 – Resultado da Extração dos dados para Excel

É também possível extrair os dados para Excel (permitindo depois, se necessário,


diferentes estudos dos dados) (Figura 28).

31
Figura 29 – Resultado da geração do PDF Report

Cria automaticamente o Pdf Report, ver Figura 29, visualmente agradável e com os
dados mais relevantes.

32
Na parte da Análise pode ver-se o que aparece na Figura 30 (as referências mais
importantes, os números de resultados…).

Figura 30 – Parte da Análise

Pode também (clicando sobre elas) visitar as publicações referidas (Figura 31) .

Figura 31 – Exemplo de tweet referido na análise

33
Ainda na análise pode perceber-se em que tipo de sites essas menções são feitas e como
a divisão do sentimento associado é feita; assim como os sites mais influentes e ativos.

Figura 32 – Continuação da Análise

34
Ainda na análise é interessante referir o contexto de discussão que permite ao utilizador
perceber outros temas que são (principalmente) referidos juntamente com o caso de
estudo.

Figura 33 – Contexto da Discussão

Nas fontes:

Figura 34 – Fontes de Dados

35
Algumas das frases (mais por curiosidade):

Figura 35 – Alguns exemplos de tweets e frases associadas

36
Comparação de Big Data e Data Mining

É ainda possível comparar com outros temas (neste caso como já referido optou-se por
“Data Mining” por estar relacionado e por ser tema de interesse para SI).

Comparação de número de menções Figura 36.

Figura 36 – Comparação de numero de tweets entre Big Data e Data Mining

Sentimento e fontes:

Figura 36 – Comparação de sentimento associado e fontes das menções de cada um dos temas

37
Continuação da Recolha de Dados

É também interessante perceber que após a primeira utilização a aplicação vai


recolhendo e adicionando novas menções aos dados, sendo que no caso concreto da
minha inscrição e para os meus projetos em 5 dias surgiram 129483 novas menções
(Figura 37).

Figura 37 – Print da página inicial da Ferramenta após 5 dias

Após estes dias e porque considero importante mostrar faço nova comparação entre as
duas expressões em estudo (“Big Data” e “Data Mining”) conforme se pode ver na Figura
38.

Figura 38 – Print da comparação do número de menções entre os dois temas em estudo após 5
dias

38
Figura 39 – Print da comparação de sentimento e fontes entre os dois temas em estudo após 5
dias

É possível perceber-se a diferença de quantidade de menções ente um e outro tema.


Quanto às fontes percebe-se também a diferença especialmente em relação ao Twitter.

Um dos principais problemas que encontrei foi a falta de filtros demográficos que é
fulcral para que a Monitorização seja mais interessante.

De qualquer forma, e neste caso, a partir desta “pequena” análise pode perceber-se que
facilmente se tem a noção de qual dos temas é alvo de maior interesse da parte dos
utilizadores, em que sítios são mais “falados”, se falam bem ou mal… Para o caso da
plataforma PTAIS seria útil, por exemplo, em caso de dúvida entre qual artigo publicar
ou partilhar fazer um estudo deste género para que a escolha se baseasse em
informação palpável e pudesse ser de maior interesse para os seus utilizadores.

Por outro lado também permitiria saber quais temas são falados juntamente com outros
passando a ter conhecimento de temas para possíveis futuras publicações.

Apesar de curta esta análise pode ter interesse principalmente para a divulgação da
plataforma na Redes Sociais.

Pensa-se que a maior divulgação da página do Facebook poderia ajudar e a criação de


um Twitter da plataforma daria um grande empurrão à plataforma.

De referir que este estudo é demasiado curto e pouco aprofundado mas pode
considerar-se uma introdução para passos maiores a dar no futuro.

39
Conclusão

Texto retirado da Serie MR ROBOT que demonstra o que eu sinto em relação à


atualidade e consequentemente a este tema:

"Is any of it real?


I mean, look at this. Look at it!
A world built on fantasy!´

Synthetic emotions in the form of pills, psychological warfare in the form of advertising,
mind-altering chemicals in the form of food, brainwashing seminars in the form of
media,controlled isolated bubbles in the form of social networks.
Real?
You want to talk about reality?
We haven't lived in anything remotely close to it since the turn of the century.
We turned it off, took out the batteries, snacked on a bag of GMOs while we tossed the
remnants in the ever-expanding dumpster of the human condition.
We live in branded houses trademarked by corporations built on bipolar numbers
jumping up and down on digital displays, hypnotizing us into the biggest slumber
mankind has ever seen.
You have to dig pretty deep, kiddo, before you can find anything real.
We live in a kingdom of bullshit, a kingdom you've lived in for far too long.
So don't tell me about not being real. I'm no less real than the fucking beef patty in your
bag..."

40
Bibliografia

Figura 1: http://www.adweek.com/socialtimes/files/2013/07/history-of-social-media.jpg
Figura 2: http://icdn3.digitaltrends.com/image/compuserve-advertisements-
970x543.png?ver=2

Figura 3: https://kieks.files.wordpress.com/2012/03/tsi_website-pics_social-media-
130911.png

Figura 4: http://www.deskero.com/assets/media/socialmediamonitoringtools.jpg
Figura 5: http://basistech.com/wp-content/uploads/2013/12/social-media-monitoring-
app1.png
Figura 6: http://oc.sti2.at/sites/default/files/SMM%20Handouts.pdf
Figura 7: http://oc.sti2.at/sites/default/files/SMM%20Handouts.pdf
Figura 8: http://1.bp.blogspot.com/-
Xz9wrTSKB_c/VQ7cFMW565I/AAAAAAAABJM/p70dgX34jRM/s1600/open%2Bsource%
2Bsocial%2Bmedia%2Bmonitoring.png
Figura 9: Social Media Analytics, Raghu Krishnapuram and Jitendra Ajmera, IBM Research
- India
Figura 10 a 13: Jack-in-the-Box-Brandwatch-Case-Study at www.brandwatch.com
Figura 14 a 19: 13the-guardian-case-study at www.brandwatch.com
Figura 20 a 22: Preventive Medicine HIV (1-s2.0-S0091743514000553-main.pdf)
Figura 23 a 39: Prints retirados de estudo feito em https://brand24.com/

Outros Websites:

http://www.digitaltrends.com/features/the-history-of-social-networking/
http://www.dailydot.com/debug/history-of-social-media/
http://www.cnbc.com/2014/10/02/11-predictions-on-the-future-of-social-media.html
http://image.slidesharecdn.com/bseffectsofsocialmediaonyouth-140324052506-
phpapp01/95/effects-of-social-media-on-youth-10-638.jpg?cb=1408194176
http://www.bbc.co.uk/schoolreport/22065333
http://image.slidesharecdn.com/bseffectsofsocialmediaonyouth-140324052506-
phpapp01/95/effects-of-social-media-on-youth-8-638.jpg?cb=1408194176
https://www.researchgate.net/publication/264421494_Social_media_monitoring_and
_understanding_An_integrated_mixed_methods_approach_for_the_analysis_of_socia
l_media

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https://www.rairarubiabooks.com/related-pdf-ctrnet-digital-library-for-disaster-
information-services-ctrnet.html
http://oc.sti2.at/sites/default/files/SMM%20Handouts.pdf
http://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-642-13633-7_19#page-1
https://www.researchgate.net/publication/265040611_Opportunities_and_Challenges_of_Soc
ial_Media_Monitoring_in_the_Business_to_Business_Sector
https://books.google.pt/books?id=IYkfCgAAQBAJ&pg=PA487&lpg=PA487&dq=%22Business+H
orizons%22+pdf+%22social+media+monitoring%22&source=bl&ots=EUnSOXgQzc&sig=6rJ5TbB
841s6nKbArw2fRNygOHU&hl=pt-
PT&sa=X&ved=0ahUKEwi55deozdfPAhWM5xoKHaS0DwsQ6AEIKTAC#v=onepage&q&f=false
http://michaelhaenlein.eu/Publications/Kaplan,%20Andreas%20-
%20Users%20of%20the%20world,%20unite.pdf
http://www.who.int/bulletin/volumes/87/8/09-066712/en/
https://www.ox.ac.uk/sites/files/oxford/field/field_document/Social%20media%20analytics%
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http://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/42594131/biocomp09.pdf?AWSAccessK
eyId=AKIAJ56TQJRTWSMTNPEA&Expires=1476361456&Signature=25EZUBW5qLSPAq6iIunedjD
0Bbo%3D&response-content-
disposition=inline%3B%20filename%3DMonitoring_Influenza_Trends_through_Mini.pdf
https://www.researchgate.net/publication/264421494_Social_media_monitoring_and_unders
tanding_An_integrated_mixed_methods_approach_for_the_analysis_of_social_media
http://ptgmedia.pearsoncmg.com/images/9780133892567/samplepages/9780133892567.pdf
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2443/1/Main.pdf
http://www.tdx.cat/bitstream/handle/10803/6554/TRCDC1de1.pdf?sequence=1

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