Vous êtes sur la page 1sur 17
RESCISAO DO CONTRATO DE TRABALHO Rescisio Por Iniciativa do Empregador Quando o contrato de trabalho por prazo indeterminado for rescindido por iniciativa do empregador, portanto, sem justa causa, faré jus ao recebimento das seguintes verbas rescis6rias: a) Saldo de Salarios; b) Aviso Prévio indenizado ou trabalhado; ¢) 13° Salario Proporcional; 4) Férias Vencidas ou Proporcionais; e) Adicional de 1/3 Sobre as Férias; f) Liberacdo dos Depésitos do FGTS; g) Multa de 40% sobre a Totalidade dos Depésitos FGTS; h) Fornecimento das Guias do Seguro Desemprego. Rescisio Por iva do Empregado( Pedido de Demissio) Quando a ini ‘iva da rescisio do contrato de trabalho for do empregado, fard jus ao recebimento das seguintes verbas rescisérias: - Saldo de Salérios; - Férias Vencidas ou Proporcionais; - Adicional de 1/3 Sobre as Férias; - 13° Salério Proporcional. Obs: Caso 0 Empregado ndo tenha interesse em cumprir 0 aviso prévio 0 empregador poderé descontar o valor equivalente a 30 dias das verbas rescisérias devidas. Rescistio Por Iniciativa do Empregador Quando a rescis%io do contrato de trabalho ocorrer por iniciativa do empregador, com justa causa, conforme o artigo 482 da CLT, fara jus ao recebimento das seguintes verbas rescisorias: - Saldo de Salarios; - Férias Vencidas e Adicional de 1/3. Rescisio Indireta do Contrato de Trabalho Por Iniciativa do Empregado Pode o empregado rescindir indiretamente o contrato de trabalho quando 0 empregador cometer as faltas determinadas pelo artigo 483 da CLT, tendo os mesmos direitos como se a rescisdo tivesse ocorrido por iniciativa do empregador em justa causa: a) Saldo de Salarios; b) Aviso Prévio indenizado ou trabalhado; c) 13° Salario Proporcional; d) Férias Vencidas ou Proporcionais; e) Adicional de 1/3 Sobre as Férias; f) Liberagao dos Depésitos do FGTS; g) Multa de 40% sobre a Totalidade dos Depésitos FGTS; h) Fornecimento das Guias do Seguro Desemprego Rescisiio dos Contratos Por Prazos Determinados Extinguindo-se o contrato de trabalho no prazo previamente acordado entre as partes “Término do Periodo” o empregado ter direito a0 recebimento das seguintes verbas rescisérias: - Saldo de Salarios; + Férias Vencidas/Proporcionais; ~ Adicional de 1/3 Sobre as Férias; ~ 13° Salario Proporcional; ~ Liberagao dos Depésitos do FGTS. Em caso de extingao antecipada do contrato por prazo determinado, existem duas situagdes: 1°) por iniciativa do empregado, faré jus ao recebimento das seguintes verbas rescisérias: - Saldo de Salarios; - 13° Salério Proporcional; ~ Férias Vencidas /Adicional de 1/3; Caso venha a causar ao empregador algum prejuizo pela rescistio antecipada pagar uma indenizagao equivalente a 50% de sua remuneragio até 0 final do contrato, com fundamento no artigo 480 da CLT. 2*) por iniciativa do empregador, fard jus ao recebimento das seguintes verbas rescisérias: - Saldo de Salirios; - 13° Salatio Proporeional; - Férias Proporcionais/Vencidas; - Adicional de 1/3 Sobre as Férias; - Liberagdo dos Depésitos do FGTS + multa de 40%. Em caso de resciso antecipada por iniciativa do empregador fara jus, ainda, o empregado a uma indenizagio de 50% sobre o total da remuneracao que receberia até o termo final do contrato de trabalho, com fundamento no artigo 479 da CLT.. Aposentadoria Com a exting&o do contrato de trabalho pela aposentadoria fara jus 0 empregado as seguintes verbas rescisorias: ~ Saldo de Salarios; ~ 13° Salario Proporcional; ~ Férias Vencidas ou Proporcionais; ~ Adicional de 1/3 Sobre as Férias; ~ Liberagao dos Depésitos do FGTS, acrescidos da multa de 40%. E facultado ao empregado que se aposenta o direito de continuar na mesma empresa, podendo rescindir 0 contrato de trabalho anterior com direito aos pagamentos préprios da aposentadoria e automatica constituigao de novo contrato de trabalho com o mesmo empregador. AVISO PREVIO Em 13 de outubro de 2011 passou a vigorar a lei 12.506, a qual dispde sobre os novos prazos para concesstio do aviso prévio, bem como os critérios de cdlculo, alterando em parte o artigo 477 da Consolidagdo das Leis do Trabalho, Muitos empregados ¢ empregadores passaram a crer, pura € simplesmente, que 0 periodo de aviso prévio passou de 30 para 90 dias, o que é um engano, sendo oportuno esclarecer que, como o advento de referida lei, 0 aviso prévio passou a ser calculado da seguinte forma: i) se 0 empregado estiver prestando seus servigos por mais de ano, deverd ser observado 0 periodo de 30 dias; ii) além do aviso prévio de trinta dias, deverd ser observado o perfodo de trés dias a cada ano trabalhado, néo podendo superar 60 dias ¢ iii) assim, somando-se o aviso prévio de 30 dias e o periodo de trés dias a cada ano trabalhado, o aviso prévio sera de, no maximo, 90 dias, Contudo, 0 texto legal no determinou de modo expresso se 0 aviso prévio, em suas novas diretrizes, deveria ser apenas observado em relagdo ao empregado ou também em relagdo ao empregador, salientando-se que se trata de uma obrigagao bilateral. Esta davida pode ser dirimida por meio de interpretagdo literal ¢ restritiva do artigo 1° da lei 12.506/11, chamando ateng&o ao fato de que se faz mengiio exclusivamente aos empregados, tal como grifado: Art. 1° © aviso prévio, de que trata o Capitulo VI do Titulo IV da Consolidagéo das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n° 5.452, de 1°de maio de 1943, serdé concedido na proporgdo de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até I (um) ano de servi¢o na mesma empresa. Nada obstante a bilateralidade da obrigacdo, a contagem a concessio de trés dias por ano de servigo prestado A mesma empresa — observado 0 limite méximo de sessenta dias — se da apenas em favor dos empregados. Assim, salvo melhor juizo, nfo é possivel a aplicagio da proporcionalidade também em prol do empregador, sobretudo por evidente © intuito de regular 0 disposto no artigo 7°, inciso XXI, da Constituicaio Federal, 0 qual se volta estritamente em beneficio de todos trabalhadores urbanos, rurais, avulsos e domésticos, Outra diivida que pairou sobre o tema diz respeito a redugo da jornada de trabalho durante o aviso prévio, conforme artigo 488 da Consolidagao das Leis do Trabalho. Referidas regra determina que o horario normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso —e se a rescisao tiver sido promovida pelo empregador — sera reduzido de duas horas didrias, sem prejuizo do salério integral. Ainda, determina o dispositivo ser faculdade do empregado trabalhar sem a redugiio das duas horas didrias, caso em que podera faltar ao servigo, sem prejuizo do salario integral, por um dia, na hipdtese de pagamento efetuado por semana ou periodo inferior e por sete dias corridos, na hipotese de pagamento por quinzena ou més ou se o empregador tiver trabalhado mais de doze meses ao mesmo empregador. O dispositive acima trata do cumprimento de jomada reduzida ou faculdade de auséncia no trabalho, durante o aviso prévio, todavia a lei 12.506/2011, em nada alterou sua aplicabilidade, pois que nenhum critério de proporcionalidade foi expressamente regulado pelo legislador; eis porque continuam em vigéncia reduc#o de duas horas didrias, bem como a tedugao de 7 (sete) dias durante todo 0 aviso prévio. A Lei 12,506/2011 prevé que o trabalhador com até um ano de emprego que for dispensado sem justa causa tem direito a 30 dias de aviso prévio, ou indenizagéo correspondente, sendo que esse tempo sera aumentado em 3 dias para cada ano adicional de servigo prestado, até 0 limite de 60 dias de acréscimo, ou seja, 90 dias de aviso prévio no total. Dessa forma, foi alterado o regime do aviso prévio fixo em 30 dias, previsto no artigo 487, II da CLT, estipulando-se agora uma forma variavel, a proporcionalidade por tempo de servigo, como forma de uma contrapartida a dedicagao do trabalhador a empresa, Tentaremos esclarecer os pontos controvertidos sobre o regime do aviso prévio proporcional ao tempo de servico, com 0 objetivo de elucidar tanto empresas quanto trabalhadores dos direitos e deveres provenientes da nova lei. Vejamos: Aplicagdio da regra de acréscimo de 3 dias por ano de servigo A Lei 12.503/2011 estipula que a proporcionalidade do aviso prévio prevista no artigo 7°, XXI da Constituigao, passa a ser computada a partir do primeiro ano de contrato do empregado, de forma que, para contratos com prazos inferiores a esse, aplica-se 0 minimo constitucional de 30 dias. Assim, depois de completar um ano no emprego, o trabalhador terd direito ao acréscimo de 3 dias ao aviso prévio por ano de servigo prestado, com a limitagiio de que nao ultrapassem 60 dias de acréscimo. Por exemplo: um empregado com 2 anos completos de trabalho na empresa teré direito a 33 dias de aviso prévio; um empregado com 3 anos de trabalho terd direito a 36 dias; e assim sucessivamente até que para 21 anos ou mais de servigo prestado o empregado terd direito a 90 dias de aviso prévio. Titulares do direito ao aviso prévio proporcional Com a entrada em vigor da Lei 12.506/2011, nao ficou claro se aviso prévio proporcional nela previsto é direito apenas do empregado ou também do empregador, nos casos de resciso imotivada do contrato de trabalho. A vertente atualmente dominante defende a dualidade do regime, ou seja, duas formas de duragiio do aviso prévio: se devido pelo empregador, a duragdo sera varidvel e dependerd do tempo de servico, nos termos da nova lei; se devido pelo empregado, a duragdo é fixa, prevista no artigo 487 da CLT, de 30 dias, Cumpre ressaltar que esta é a posigio do MTE, presente no Memorando Circular n. 10 da Secretaria de Relagdes do Trabalho, de forma que a melhor opg&o para as empresas neste momento é conceder a Proporcionalidade ao trabalhador na sua dispensa, mas exigir apenas 30 de aviso prévio do empregado que pedir demissao. Cémputo da proporcionalidade e do acréscimo de 3 dias O termo “por ano de servigo” utilizado pela lei como critério para o acréscimo de 3 dias ao aviso prévio gerou bastante divida, ja que no se sabia se esses 3 dias deveriam ser computados logo ao término do primeiro ano de servigo, ou se somente apés completo o ano a mais na empresa, e mesmo se esses dias poderiam ou nfo ser fracionados. Predomina a interpretagao de que a expresso “por ano de servigo” refere-se a0 acréscimo dos 3 dias ao fim de cada ano plenamente completado, Dessa forma, devem ser incluidos no direito ao aviso prévio do empregado apenas os anos decorridos de servigo, ignorando os dias ou meses trabalhados restantes. Este € também o entendimento constante no memorando interno da MTE, que declara que “o acréscimo de 3 (trés) dias por ano de servico prestado ao mesmo empregador, computar-se-4 a partir do momento em que a relagdo contratual complete dois anos”. 13° SALARIO A gratificagdo de Natal, ou subsfdio de Natal, popularmente conhecida como décimo terceiro salario (13° salario), é uma gratificagao instituida em alguns paises a ser paga ao empregado pela entidade patronal. O seu valor, embora varidvel, é geralmente aproximado ao de um salario mensal, podendo ser paga em uma ou mais prestagdes, de acordo com a legislagao laboral de cada pais. A gratificagao Natalina foi instituida no governo de Joao Goulart por meio da Lei 4.090, de 13/07/1962, regulamentada pelo Decreto 57.155, de 03/11/1965 e alteragdes posteriores. Deve ser paga ao empregado em duas parcelas até o final do ano, no valor corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneragdo para cada més trabalhado. O pagamento deve ser feito como referéncia ao més de dezembro. A base de cdlculo da remuneragdo é a devida no més de dezembro do ano em curso ou a do més do acerto rescisério, se ocorrido antes desta data e deverd ser considerado o valor bruto sem dedugo ou adiantamento. Ao contrario do célculo feito para férias proporcionais, 0 Décimo Terceiro & devido por més trabalhado, ou fragdo do més igual ou superior a 15 dias. Desta maneira, se o empregado trabalhou, por exemplo, de 1°. de janeiro a 14 de margo, tera direito a 2/12 (dois doze avos) de 13 0. proporcional, pelo fato da fragfio do més de margo nao ter sido igual ou superior a 15 dias. Desta forma, o cdlculo € feito més a més, observando sempre a fraco igual ou superior a 15 dias. ‘A Lei 4.749, de 12/08/1965, que dispée sobre o pagamento do Décimo Terceiro, determina que o adiantamento da 1* parcela, correspondente a metade da remuneragao devida ao empregado no més anterior, seja paga entre os meses de fevereiro até o ultimo dia do més de novembro (30 de novembro). Ja a 2° parcela deve ser quitada até o dia 20 de dezembro, tendo como base de cdlculo a remuneragdo deste més, descontado o adiantamento da I*. parcela. O empregado tem o direito de receber o adiantamento da 1* parcela junto com suas férias, desde que o requeira no més de janeiro do ano correspondente. O empregador niio esta obrigado a pagar o adiantamento do Décimo Terceiro a todos os empregados no mesmo més, desde que respeite o prazo legal para o pagamento, entre os meses de fevereiro a novembro. O pagamento de parcela tnica usualmente feito no més de dezembro ¢ ilegal, ¢ esta sujeito a pena administrativa. A gratificag&o de Natal sera ainda devida na extin¢ao do contrato por prazo determinado, na cessagao da relagio de emprego por motivo de aposentadoria, e no pedido de dispensa pelo empregado (independente do tempo de servico), mesmo ocorrendo antes do més de dezembro. Na rescis&o contratual por justa causa o empregado niio terd direito ao Décimo Terceiro proporcional correspondente. Em resumo tem direito a 1° e 2° Parcela do décimo terceiro Salario: trabalhador doméstico, trabalhador rural ou urbano assim como o trabalhador avulso. Para os empregados que recebem salério variével ou por comissao, 0 Decreto regulamentador determina cdlculo diferente, inclusive sendo o acerto final feito até o dia 10 de janeiro. No entanto nao é conveniente que a empresa efetue 0 pagamento dessas diferengas apds 0 5° dia util, posto que a legislagio do trabalho (CLT) é clara no sentido de que 0 pagamento de salario deve ser efetuado até o 5° dia util. E por esta ser regulada por lei, deve-se segui-la vez que o decreto esta hierarquicamente abaixo da lei. (veja 0 texto legal do Decreto 57.155, artigo 2 0. e pardgrafo unico, e pargrafo 1° do artigo 3°, na seg&o de Legislacdo abaixo). As faltas legais as justificadas n&io podem ser deduzidas para os empregados que recebem salario variavel. JORNADA DIARIA DE TRABALHO A legislagao brasileira acolhe a teoria restrita do tempo a disposigao do empregador quando manda computar como jornada de trabalho o tempo em que o empregado se locomove para atingir o local de trabalho, como por exemplo 0 deslocamento das turmas de conservagio das ferrovias artigo 238 pardgrafo 3° da CLT. O artigo 4° da CLT considera de servico efetivo “o periodo em que o empregado esteja a disposigdo do empregador aguardando ou executando ordens, LIMITACAO No Brasil, o Decreto n, 21.186, de 1932, regulamento pelo Decreto 21.364, do mesmo ano, fixou a jornada didria em 8 horas. A Constituig&o de 1934 (art. 121) fixou, também A jornada didria de 8 horas, mantidas dai por diante, inclusive pela Constituigo de 1988 (art. 7°, XIII), que no entanto, reduziu a jomada semanal para 44 horas. CLASSIFICACAO A jornada de trabalho classifica-se: a) diuma, notura e mixta; b) normal e extraordindria; c) com ou sem intervalo; d) jomada normal ou especial; @) jomada com adicional geral ou especial; f) jomada com ou sem permissao de horas extras; ) jomada em revezamento ou fixa. No esto protegidos pela limitagio da jornada didtia os empregados nao Sujeitos a cumprimento de horérios, qualquer que seja a fungo ou local de trabalho. Os cmpregados que exergam atividades externas incompativeis com a fixagdo de horirio nao sao abrangidos pela protegdo da lei (CLT, art. 62, I), devendo tal condigao ser anotada na CTPS. Os gerentes exercentes de cargo de confianga, como diretores, chefes de departamento ou filial, que recebam gratificagéio de fungdo em valor igual ou superior a 40% do salério efetivo também, no tem o direito de pleitear © pagamento de horas extraordinarias (CLT art. 62, II), SOBREAVISO Sobreaviso é a jornada de trabalho em que o empregado fica de plantdo a disposi¢aio do empregador na propria residéncia, para atendimento de Ocorréncias que possam surgir e em dias que no se confundem com aqueles que presta servigos na empresa. Sua fonte € 0 artigo 244 pardgrafo 2 da CLT, “Considera-se de sobreaviso 0 empregado efetivo, que permanecer em sua propria casa aguardando a qualquer momento o chamado para o servigo. Cada escala de sobreaviso seré, no maximo de 24 horas. As horas de sobreaviso, para todos os efeitos, serio contadas a razio de 1/3 do salario normal. Costuma-se distinguir 0 sobreaviso da prontidio, eis que este é a permanéncia no estabelecimento do empregador. Sao os seguintes requisitos do sobreaviso: 9) Obrigatoriedade resultante da determinagao inequivoca da empresa para que 0 empregado permanega a sua disposig&o para o atendimento, fora do seu expediente, das ocorréncias que possam verificar-se no estabelecimento. b) Limitag#o temporal para o empregado que é determinado pelo empregador, para ficar em regime de sobreaviso que pode ser de 24 horas seguidas, HORAS EXTRAS E NORMAIS A legislagaio brasileira permite horas extraordindrias em cinco casos: a) acordo de prorrogacao; b) sistema de compensago; ©) forga maior, d) conclusao inadiaveis de servigos; e) recuperagiio de horas de paralisagao. a) Acordo de Prorrogacao Significa que de comum acordo, empregado e empregador podem prorrogar a jonada didria de trabalho. Esta previsto no artigo 59 da CLT. As horas extras, decorrentes do acordo de prorrogagiio serio de no maximo duas horas diarias. Cada hora extraordindria sera remunerada com adicional de 50%. ‘As horas extras realizadas nao integram o patriménio do trabalhador. Inicialmente o TST através do Enunciado n. 76 determinada que “a integra¢do no salario das horas extraordindrias prestadas habitualmente por mais de dois anos ou durante todo o contrato de trabalho nos casos de duragao inferior. Com o Enunciado n. 291, 0 critério foi flexibilizado: “A supresstio, pelo empregador, do servigo suplementar prestado com habitualidade durante pelo menos um ano assegura ao empregado 0 direito 4 indenizago correspondente ao valor de um més das horas suprimidas para cada ano ou fragao igual ou superior a seis meses de prestagdo de servigo acima da jornada normal. O célculo devera observara a média das horas suplementares efetivamente trabalhadas nos ultimos 12 meses, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressao”. b) Sistema de Compensagao Consiste na distribuig&io das horas de um dia pelos demais dias da semana. Assim o empregado no trabalha no Sdbado, e cumpriré essas horas de 2" a 6 feira, respeitada a carga normal de 44 horas semanais. O sistema de compensagao de horas & formalizado através de negociagdo da qual resulte um acordo ou uma convengdo coletiva de trabalho (CF art. 7°, XIll). No sistema de compensagao 0 total de horas semanais nao podera ser ultrapassado. © nfo atendimento das formalidades legais do regime d4 ao empregado direito ao adicional (TST, Enunciado n. 85). c) Forga Maior Definigao artigo 501 da CLT, Forga maior, em sintese, 0 acontecimento imprevisivel, incogitavel, para o qual o empregador em nada concorreu. Ex. Incéndio, inundagio, etc. Havendo forga maior, a lei autoriza a Prorrogag&o da jomada didria de trabalho dos empregados, dispondo, no entanto, que a remuneragdo nao serd paga, artigo 61da CLT. ©) Servigos Inadidveis Servigos inadidveis so aqueles que, por sua natureza, t8m que ser coneluidos na mesma jornada de trabalho, sob pena de Prejuizos ao empregador. Ex. manipulagio de produtos pereciveis. Havendo necessidade de conclusio de servigos inadiéveis, 0 empregado, independentemente de acordo, & obrigado a cumprir horas extras em numero méximo de 4 horas didrias, e que sero pagas com adicional de 50%, Recuperagiio de horas Pode a empresa ficar paralisada por causa acidentais ou de forga maior, Neste caso os empregados, terfio direito aos salarios, nos termos do artigo 4° da CLT. Conforme estabelece o pardgrafo 3° do artigo 61 da CLT, poderé ocorrer a reposigao dessas horas no maximo de 90 horas, ou seja, duas por dia, no maximo quarenta e cinco dias no ano. Porém , a necessidade de prévia autoriza¢ao da autoridade da DRT. Essas horas sdo Pagas porém sem o respectivo adicional, Casos Especificos Os menores de 18 anos somente podem fazer horas extras em sistema de compensa¢ao € nos casos de forca maio (CLT art. 413). A Tegislagdo ordena 0 pagamento do adicional de 20% a partir das 22:00 horas até 8s 05:00 e impée proibicdes aos menores para efetuar a referida Jomada. A durago da hora notuma é de $2 minutos ¢ trinta segundos. Havendo turnos ininterruptos de revezamento a jomada diaria normal nao podera exceder de 6 horas (CF, art. 7° XIV). INTERVALOS DE DESCANSO Hd intervalos legais entre duas jornadas de 11 horas e na mesma jomada. Existem intervalo de quinze minutos se a duragdo do trabalho for de 4 a 6 horas e de | a 2 horas se a jornada tiver duracdo superior a 6 horas. Existem intervalos especiais como nos servigos de mecanografia (digitagaio), que para cada 90 minutos de atividade haveré um intervalo de 10 minutos, nao coincidente nem se confundindo com os intervalos gerais. Telefonistas tera um intervalo de 20 minutos apés cada 3 horas (CLT art. 229). Durante o periodo de amamentagao toda mulher ter direito, sem prejuizo da remuneragdo dos intervalos gerais a dois intervalos especiais de meio hora cada um (CLT art. 396). A lei n. 8,923 de 27 de Julho de 1994, manda o empregador pagar a remuneragdo, com acréscimo de 50%, do periodo em que nao conceder o intervalo a que se refere o artigo 71 da CLT. Dispde a lei que “quando o intervalo para repouso e alimentagdo, previsto neste artigo (artigo 781 da CLT), nao for concedido pelo empregador, este ficaré obrigada a remunerar © periodo correspondente com um acréscimo de no minimo 50% sobre o valor da remuneragao normal de trabalho. O artigo 71 da CLT estabelece os intervalos legais que devem ser obrigatoriamente cumpridos pela empresa prevé a possibilidade de redugao desses intervalos mediante autorizagaio do Ministério do Trabalho. As formalidades a serem observadas para redugio do intervalo legal de descanso de 1 a 2 horas para meio hora resultam da exigéncia do artigo 71 paragrafo 3°, da CLT. A Portaria n. 3.116/89, do Ministério do Trabalho transmitiu aos Delegados Regionais do Trabalho a competéncia para apreciar os referidos pedidos de radug%io do intervalo, desde que atendidos pela empresa os seguintes requisitos: a) justificagio técnica; b) acordo coletivo de trabalho; c) manutengao da jomada de trabalho sem prorrogacio; d) manutengiio de refeitsrio; e) alimentagao gratuita; £) programa médico especial de acompanhamento; g) laudo de avaliagaio ambiental. TRABALHO NOTURNO A Legislacdo brasileira, definiu o trabalho noturno como aquele que é realizado entre as vinte e duas horas de um dia as cinco horas do dia imediato (art. 73, paragrafo 2°) da CLT. Em defesa do trabalhador ficou estabelecido duas medidas em sua proteg’io: a) que a remuneragao do trabalho realizado em periodos noturnos seré, pelo menos, vinte por cento superior ao salério correspondente a0 trabalho diurno (art. 73) da CLT; b) a hora notuma foi reduzida para cinquenta e dois minutos e trinta segundos. (art. 73 pardgrafo 1° da CLT), Assim, observa-se que das 22:00 horas de um dia as 05:00 horas do dia Seguinte, este perfodo contém sete horas, porém para a legislagao considera-se oito horas de trabalho. A legislagao brasileira considera noturno 0 trabalho agricola realizado entre as 21:00 as 05:00 eo Pecuério entre as 20:00 as 04:00 com adicional de 25%. O adicional notumno integra a base de célculo das horas extras prestadas no periodo notumo. (Orientag&o Jurisprudencial TST SDI 97). Cumprida integralmente a jornada no periodo notumo e prorrogada esta, devido € também 0 adicional quanto as horas prorrogadas, Art, 73 pardgrafo 5° da CLT. (Orientagao Jurisprudencial TST SDI 6) TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO Na jomada de seis horas para o turno ininterrupto de revezamento, nao ha lugar para a compensagao, razo pela qual a hora excedente a Sexta didria deve ser remunerada como extra, nos termos da Unstrugéo Normativa (Mtb) n° 01/88 (DOU de 21, 10.88). Para que empregado possa ter direito a uma jomada de seis horas diérias © art. 7°, inciso XIV, da CF/88, impde, a nosso sentir, trés requisitos cumulativos: a) trabalho em turno; b) sob sistema de revezamento; ©) de forma ininterrupta, Legalidade das Jornadas de Trabalho de 12 X_36_realizadas pelos O presente t6pico ¢ direcionado basicamente aos servigos tealizados pelos Vigilantes, analisaremos, 4 luz de nosso sistema legislativo, a validade de um ajuste muito comum adotado pelas empresas e seus respectivos Vigilantes que é o regime de compensagao horétia conhecido como 12X36, ou seja, 12 horas de servico por 36 horas de descanso, Trata-se de uma espécie de regime de revezamento, com vistas a manter a vigilancia Continua da empresa, Esse sistema contudo € repudiado pela majoritéria jurisprudéncia, que © considera irregular, porque praticado em violagao & lei. A legislagao brasileira, salvo os casos excepcionais, nado admite que a jornada de trabalho diéria do trabalhador, sujeito a oito horas diarias, nao ultrapasse 0 maximo de 10 horas. A solugdo que os tribunais vem adotando em Processos Trabalhistas, em tais casos, é a condenagao do empregador ao pagamento do adicional de 50%, no minimo, dependendo do caso, das horas de trabalho excedentes da oitava ou da décima hora trabalhada, Esse entendimento dos tribunais, nfio se coaduna com os ideais de modernizagéio almejados pela sociedade e por um mercado de trabalho mais competitivo, No mundo da competigéio, o excessivo intervencionismo estatal, tende a dificultar 0 aumento da produtividade ¢ de saldrios. A jornada de 12 X 36 horas de descanso no tem, propriamente, amparo na lei, mas, em fonte auténoma de direito (acordo ou convengiio coletiva), ¢ reflete, na grande maioria dos casos, a livre vontade de ambas as partes. Observe-se que foram fixados pela lei limites didrios e semanais de jornada de trabalho, porém facultada a compensagiio de hordrios. Em momento algum a Carta Magna vedou excesso da jomada semanal no regime de compensagao validamente adotado, pois, se assim fosse o entendimento deveria incluir também na vedagao 0 excesso de jornada didria, O Regime adotado resulta em trabalho em menos de 44 horas semanais alternadas, logo se existe jornada extraordindria seria apenas 4 horas em semanas alternadas e nao todas as semanas. Assim sendo, temos que 0 Artigo 7°, XIII, da Carta Magna autorizou a compensagao de hordrios, ndo limitando a jornada semanal, mas téo somente & jornada mensal de 220 horas. No regime de 12x24, o trabalhador em uma semana labora 39 horas e, na outra, 52 horas, observada a redugdo da hora noturna; logo se em um més trabalha 208 horas ¢, no seguinte 195 horas sucessivamente, ou seja, menos que as 220 horas exigidas de todo o trabalhador. Existem tribunais que entendem ser legal a jornada de trabalho de 12 X 36 horas de descanso, no entanto esse entendimento nfo é maioria, sendo deferido o pagamento de horas extras a partir da oitava hora de trabalho realizado. Assim, torna-se prudente a realizaco de acordo de compensagiio de horario, eis que pela legislagao o vigilante que nao celebrou o referido acordo faz jus ao pagamento de horas extras a partir da oitava hora de trabalho, ou seja, quatro horas extras por dia de trabalho. DESCANSO SEMANAL REMUNERADO. O artigo 67 da CLT, manteve o velho principio biblico do repouso semanal, durante vinte e quatro horas consecutivas, mas esse repouso somente a partir da Lei n° 605 de 05 de Janeiro de 1949, se tornou obrigatoriamente remunerado. O direito ao repouso semanal remunerado e nos feriados é garantido pela Constituigdo Federal (CF de 1988, art. 7°, XV) a todo o empregado. O salério do repouso poder ser descontado caso 0 empregado no tenha frequéncia integral na semana. Existem empresas autorizadas pelo Estado a funcionar em feriados e domingos. Os empregados que prestarem servigos nos domingos terdo direitos a uma folga compensatéria semanal. Quanto ao trabalho nos feriados, haverd folga compensatéria ou pagamento da remuneragio, A conversdo da folga em remunerago em dobro sé € permitida quanto aos feriados. A folga semanal é de concessao imperativa, insubstituivel, porque decorre de preceito constitucional. Salienta-se que fora dos casos previstos no artigo 7° do Regulamento da Lei 605, poder haver atividades em dias de repousos remunerados como por exemplo quando ocorrer a necessidade imperiosa da empresa, esta poderd obter junto a autoridade administrativa autorizagao prévia ou motivo de forca maior que ter posteriormente que ser justificado. O descanso semanal classifica-se quanto a sua duragéio, em descanso de 1 dia; 0 mais comum de um dia ¢ meio, a semana inglesa na qual a folga comega com o periodo da tarde de Sébado; e de dois dias, por determinagio legal, de que € exemplo os bancérios, ou convencional quando a empresa no funciona aos sabados. Se o empregador fizer a empresa funcionar em domingos e feriados o trabalhador tera direito a receber remuneragdo em dobro, art. 8° letra b, Decreto n° 27.048/49. Poder no entanto se eximir do pagamento o empregador que conceder a folga compensatéria no decurso da semana seguinte art. 6° parigrafo 3°, comb. com o artigo 8°, alinea b, do Regulamento, No célculo dos repousos remunerados sio computados todos os pagamentos de natureza salarial, inclusive adicionais salariais, ordenando a lei n, 605 de 1949, 0 cémputo das horas extraordinérias habituais Caso o trabalhador realize habitualmente horas extras durante a semana, a base de célculo para a remuneragao do repouso semanal em dobro as incluira, conforme art. 7° da Lei 605/49. Terd direito ainda o trabalhador se efetuar uma jornada superior a oito horas nos domingos ao recebimento do adicional de horas extras, Quanto aos feriados 2 Lei 605 refundiu © disposto no art. 70 da CLT, a respeito do trabalho nesses dias, ficando estabelecido duas limitagdes: a) as empresas sto obrigadas a interromper suas atividades nos feriados civis e religiosos, mas apenas em feriados civis declarados em lei federal e nos feriados religiosos reconhecidos em lei municipal; b) condigées téonicas da empresa quando delas resulta a necessidade absoluta de execugdo dos servigos em dias de feriados. Por forga do artigo 8°, que se reporta o artigo 6°, ambos da lei n° 605, para que os feriados sejam remunerados, o trabalhador deve ter assiduidade integral na semana anterior. FERIAS CLASSIFICACAO a) quanto ao niimero de empregados em individuais e coletivas; b) quanto ao vencimento do periodo aquisitivo em férias vencidas ¢ proporcinais; ©) quanto a duragao em férias de 30, 24, 18 ou 12 dias, conforme o nimero de faltas injustificadas no periodo aquisitivo; d) quanto a remunerago em simples e em dobro; e) quanto a utilizagao em integral ou fracionada; £) quanto ao regime juridico em especial e geral; 8) quanto ao direito de ago, em férias prescritas e no prescritas; DOS EFEITOS DA SUSPENSAO A percepedo do trabalhador do auxilio doenga ou do auxilio acidentério por mais de 06 meses, paralisag2o total ou parcial da empresa, por mais de 30 dias ¢ licenga por mais de 30 dias com percepgao de salrio, Outras suspensdes no atingem o direito, que fica mantido. E 0 caso do afastamento para o servigo militar, ou seja, apés a liberagdo 0 com 0 retorno do empregado prosseguiré 0 ciclo do perfodo aquisitivo jé iniciado, com 0 aproveitamento dos mescs em que o empregado trabalhou antes do afastamento. O direito do trabalhador também nao é prejudicado quando ovorre a suspensao do trabalho com a percepgiio do auxilio doenga ou do auxilio acidentario por até seis meses, caso em que sequer o fluxo do periodo aquisitivo é interrompido 0 mesmo critério é aplicado para o afastamento da gestante. EFEITOS DA EXTINCAO DO CONTRATO DE TRABALHO Cessando o contrato de trabalho hd em tese o direito ao pagamento do valor correspondente as férias, porém € preciso discriminar férias vencidas e proporcionais. Férias vencidas so as que se referem a periodo aquisitivo j4 completado e que ainda nao foram concedidas ao empregado. Portanto sao fétias cujo 0 direito 0 empregado adquiriu porque completou doze meses de trabalh na ‘empresa, mas que n&o gozou, porque o empregador dispondo dos 12 meses seguintes para concedé-las, nfo as concedeu até a data da rescisio do contrato de trabalho, A regra geral & 0 direito do empregado ao pagamento do valor correspondente , em dobro ou simples. Em dobro quando ja decorrido o periodo concessivo. Simples quando nao decorrido 0 perfodo concessivo, artigo 146 da CLT. A remunerag&o das férias serd calculada pelo valor da remuneragiio do trabalhador da época de sua concessio artigo 142 da CLT. As férias vencidas por serem direito adquirido do trabalhador néo sfo afetadas, em nenhuma hipétese quando da rescisao do contrato de trabalho, FERIAS PROPORCIONAIS Essa denominagao se refere a0 pagamento em dinheiro na cessago do contrato de trabalho, pelo periodo aquisitivo nao completado, em decorréncia da rescisdo. Terd direito 0 empregado a receber um pagamento Proporcional aos meses do periodo aquisitivo incompleto. Tera direito ao pagamento referente ao Periodo incompleto de férias, desde que a rescisdo nao tenha ocorrido por justa causa, na Proporgao de 1/12 por més de servigo ou fragéo superior a 14 dias, DA REMUNERACAO DAS FERIAS O empregado receberd os valores referentes as férias até dois dias antes de sua concessao artigo 145 da CLT Poderd o empregador requerer ao empregador que seja convertido 1/3 do periodo de férias em abono percuniério, ou seja, 10 dias poderé negociar com o empregador, mas necessariamente tera que gozar 20 dias de férias, artigo 143 da CLT. Quando 0 saldrio for varivel, ou seja, pago por comissao ou produc, as frias serio calculadas pela média salario dos ultimos doze meses, FERIAS COLETIVAS Ferias coletivas so aquelas concedidas a todos os empregados da empresa & um mesmo tempo, ou departamentos da mesma, em situagdes em que ocorram falta de matéria prima, excesso de produgiio por motivo de conveniéncia da empresa So necessarios se observar alguns requisitos para a concessdo das férias coletivas como: ~ comunicar ao érgao do Ministério do Trabalho com antecedéncia minima de quinze dias 0 dia do inicio e do término excetuando as microempresas L. 8.864/94; ~ enviar eépia da comunicagao ao sindicato da categoria profissional; ~ comunicar aos empregados com trinta dias de antecedéncia; As férias coletivas poder ser gozadas em dois periodos anuais desde nenhum deles seja inferior a 10 dias corridos conforme pardgrafo 1° do artigo 139 da CLT. Quanto aos empregados com menos de 12 meses este receberao férias Proporcionais, sendo permitida a sua convocagdo na empresa para prestar servigos nos demais dias, se nfo o forem serao considerados como licenga Temunerada, Poderao as empresas que ficarem impedidas de convocar os empregados sem perfodo aquisitivo completo para trabalhar nas férias coletivas, considerar essas como concessfo antecipada, desde que o faga constar expressamente por escrito no respectivo recibo, conforme artigo 140 da CLT.

Vous aimerez peut-être aussi