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META
Apresentar ao aluno os conceitos da Teoria da Colisão.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno deverá:
Conhecer os fatores que determinam a velocidade das reações químicas em termos da Teoria da
Colisão.
PRÉ-REQUISITOS
Lei Empírica de Arrhenius; Teoria Cinética dos Gases;
Cinética Química
INTRODUÇÃO
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Dinâmica das reações moleculares: Teoria da Colisão
Aula
TEORIA DA COLISÃO
A+BȺP (1)
v = k2[A][B] (2)
Agora você pode estar se perguntando o que vem a ser realmente cada
termo descrito acima. É isso que iremos ver nas secções seguintes.
Freqüência de colisão
Como foi dito, a constante de velocidade de uma reação química
depende da freqüência de colisão z entre as moléculas reagentes. Para po-
dermos quantificar esta freqüência de colisão vamos considerar a seguinte
situação apresentada na figura 1.
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Cinética Química
V = Ƴ ƅt (4)
Ƴ = ưd2 (5)
N= ϋ V (6)
N = ϋ Ƴ ƅt (7)
z= ϋ Ƴ (8)
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Dinâmica das reações moleculares: Teoria da Colisão
Aula
Ou matematicamente falando:
ሺௗಲ ାௗಳ ሻ
ı = ʌd2, d = (9)
ଶ
Onde dA e dB são respectivamente os diâmetros moleculares da
molécula A e B, respectivamente.
A figura 2 nos permite visualizar mais facilmente o motivo da área
de secção transversal apresentado na equação (5) ser definido em função
de d. Naquele caso, nós tínhamos apenas moléculas de um mesmo tipo,
e, portanto com o mesmo diâmetro d, o que seria equivalente a escrever a
equação (9), da seguinte forma:
ሺௗାௗሻ ሺଶௗሻ
ı = ʌd2, d = = =d (10)
ଶ ଶ
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Cinética Química
ZAB = z ϋ B (11)
ಲ ಳ
ρൌ (13)
ಲ ାಳ
଼் ଵȀଶ
ܿҧrel =ቀ ቁ (14)
గఓ
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Dinâmica das reações moleculares: Teoria da Colisão
Aula
଼் ଵȀଶ
ܿҧrel = ʹଵȀଶܿҧ, ܿҧ =ቀ ቁ (15)
గ
଼் ଵȀଶ
ܼ ൌ ߪቀ ቁ ϋA ϋB (16)
గఓ
Lembrando que:
Obtemos:
଼் ଵȀଶ
ܼ ൌ ߪቀ ቁ NA2[A][B] (18)
గఓ
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Cinética Química
଼் ଵȀଶ
ݒൌ ߪቀ ቁ ݁ ିாೌ Ȁோ் NA2[A][B] (20)
గఓ
଼் ଵȀଶ
݇ଶ ൌ ܰ ߪቀ ቁ ݁ ିாೌ Ȁோ் (21)
గఓ
଼் ଵȀଶ
ܣൌ ܰ ߪቀ ቁ (22)
గఓ
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Dinâmica das reações moleculares: Teoria da Colisão
Aula
Fator estérico
Se compararmos os valores obtidos, a partir de considerações teóricas
(tal como discutido na secção anterior), para o fator de freqüência de algu-
mas reações químicas com aqueles obtidos experimentalmente a partir da
equação de Arrhenius veremos que em alguns casos existe uma considerável
discordância, como mostra a tabela 1. Isto sugere que a energia de colisão
não é o único critério que deve ser levado em conta no cálculo da constante
de velocidade, e que algum outro fator relacionado com a orientação das
moléculas durante a colisão deve ser considerado. Observe que na maioria
dos casos o fator de freqüência experimental é inferior ao teórico obtido,
porém em apenas um caso a relação se inverte, isto é, o valor experimental
é superior.
Ƴ* = PƳ (23)
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Cinética Química
Figura 3: Comparativo entre área de secção transversal de colisão e área de secção transversal reativa.
Adaptado de: ATKINS, P. W.; Físico-Química, vol. 1 e 2, 8ed., Editora LTC, São Paulo, 2008.
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Dinâmica das reações moleculares: Teoria da Colisão
Aula
݇ଶ ൌ ܲߪቀ
଼் ଵȀଶ
గఓ
ቁ ܰ ݁ ିாೌ Ȁோ் (24)
8
Você pode estar se perguntando agora qual seria o motivo para que
algumas reações apresentem o valor de P superior à unidade (P>1). Como
exemplo, vamos analisar a seguinte reação gasosa, K + Br2 Ⱥ KBr + Br,
cujo valor de P = 4,8. Para que esta reação ocorra, a distância entre as
espécies reagentes parece ser bem superior do que aquela necessária para
provocar apenas uma colisão não-reativa. Isto pode ser explicado conforme
o que é conhecido como Mecanismo do Arpão. Para poder entender mel-
hor este mecanismo vamos observar passo a passo o que ocorre durante a
reação, conforme esquematizado na figura 4.
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Cinética Química
CONCLUSÃO
RESUMO
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Dinâmica das reações moleculares: Teoria da Colisão
Aula
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
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