Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Equipe Técnica:
Colaborador:
106 p.
APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................9
CAPÍTULO II.............................................................................................................. 13
CAPÍTULO IV ............................................................................................................ 25
CAPÍTULO V ............................................................................................................. 49
CAPÍTULO VI ............................................................................................................ 70
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 86
ANEXOS .................................................................................................................... 89
CAPÍTULO I
1. INTRODUÇÃO
CAPÍTULO II
linhas de
plantio
plantio de mudas de forma
intercalada
Verticalização
Interior da estação
Ventos
Odores
Acima de 20 H a
velocidade volta ao normal
Ventos 25%
da
velocidade
inicial 50 % 75 % 90 %
5H 10 H 15 H 20 H
CAPÍTULO III
LEGENDA
ITAUNA INAJÁ ITAGUAJE
TERRA RICA DO PORECATÚ
MARILENA DO SANTO
CAIUÁ INÁCIO
SAO PEDRO SUL
CENTENÁRIO
DO NOVA SÃO JOÃO ALVORADA
PORTO DO SUL DO SUL
PARANÁ LONDRINA DO CAFEARA PRIMEIRO
RICO
CAIUÁ COLORADO FLORESTÓPOLIS DE MAIO
PARANACITY NOSSA SENHORA
GUAIRACA DAS
GRAÇAS MIRASELVA
GUARACI SERTANEJA
ITAMBARACA
Região da Atlântica
QUERENCIA LOANDA CRUZEIRO DO SUL BELA VISTA
PARANAVAI DO CAMBARA
DO PLANALTINA LOBATO PRADO LEOPOLIS
NORTE SANTA DO FERREIRA PARAISO SERTANOPOLIS ANDIRA
CRUZ SANTA FÉ JAGUAPITÃ SANTA
PARANÁ RANCHO ALEGRE MARIANA
MONTE SANTA UNIFLOR
ALTO PARANA FLÓRIDA MUNHOZ BARRA DO JACARE
CASTELO IZABEL SANTA AMAPORÃ ATALAIA DE
DO IVAI NOVA CAMBÉ JACAREZINHO
MÔNICA ALIANÇA MELO BANDEIRANTES
DO TAMBOARA ÂNGULO CORNÉLIO
IVAÍ NOVA PITANGUEIRAS IBIPORÃ PROCÓPIO
ESPERANÇA PRESIDENTE URAÍ
MIRADOR PARAISO IGUARAÇÚ RIBEIRAO
CASTELO ASTORGA JATAIZINHO SANTA AMELIA
DO BRANCO ROLANDIA CLARO
ICARAIMA
IVATE DOURADINA
TAPIRA
GUAPOREMA
CIDADE
NORTE SAO CARLOS
DO IVAI FLORAÍ
SAO MANOEL
DO
MANDAGUAÇÚ
SABAUDIA
NOVA AMERICA
DA
COLINA
ABATIA
SANTO ANTONIO
DA
PLATINA
Região da Araucária
GAÚCHA MARINGÁ NOVA RIBEIRÃO
NOVA PARANÁ ASSAÍ
JAPURA OURIZONA ARAPONGAS SAO SEBASTIAO
OLIMPIA DA FÁTIMA DO JUNDIAÍ GUAPIRAMA
SAO JORGE PAIÇANDÚ MANDAGUARI PINHAL JOAQUIM
INDIANOPOLIS AMOREIRA DO
RONDÔN DO MARIALVA TAVORA CARLOPOLIS
LONDRINA SUL
IVAÍ SANTO ANTÔNIO
SÃO TOMÉ SANTA CECILIA
VILA ALTA MARIA DOUTOR
CAMARGO APUCARANA DO PAVÃO DO QUATIGUÁ
FLORESTA SARANDÍ
Região da Estacional
HELENA PARAISO SIQUEIRA
NOVA SANTA CONGONHINHAS
JANDAIA BÁRBARA CONSELHEIRO CAMPOS
JUSSARA IVATUBA SALTO
DO SUL MAIRINCK
UMUARAMA DO
CAMBIRA SAO JERÔNIMO
TAPEJARA TERRA BOA BOM SUCESSO CALIFORNIA ITARARÉ
ESPERANÇA ITAMBÉ DA SANTANA
SAO JORGE CIANORTE JABOTI
NOVA MARUMBÍ NOVO SERRA DO
DO XAMBRÊ ENGENHEIRO
ITACOLOMI MARILÂNDIA IBAITÍ JAPIRA TOMAZINA ITARARÉ
PATROCINIO CRUZEIRO BELTRÃO RIO BOM DO
QUINTA TAMARANA
DO SAO PEDRO SUL
PÉROLA DO DO IVAI KALORÊ WENCESLAU
OESTE TUNEIRAS SOL SAPOPEMA
FENIX MAUA DA SERRA BRAZ
DO FIGUEIRA
CAFEZAL PEROBAL PEABIRU SAO JOSÉ
ALTONIA OESTE BORRAZÓPOLIS PINHALÃO
DO SUL SÃO JOÃO DA
ARARUNA DO IVAI FAXINAL BOA VISTA
BARBOSA CURIUVA
MOREIRA SALES CRUZMALTINA
ALTO FERRAZ LUNARDELLI
IPORÃ
FRANCISCO PIQUIRI MARILUZ LIDIANOPOLIS
ALVES FARÓL CAMPO MOURÃO CORUMBATAÍ VENTANIA ARAPOTÍ
JANIOPOLIS DO SUL
GODOY JARDIM ALEGRE GRANDES ORTIGUEIRA
GUAÍRA BRASILANDIA
DO SUL GOIOERE MOREIRA RIOS
TERRA ROXA BOA TELEMACO BORBA
QUARTO RANCHO ESPERÂNÇA IVAIPORÃ ROSÁRIO DO IVAÍ
FORMOSA DO SENGÉS
PALOTINA OESTE CENTENÁRIO ALEGRE IRETAMA RIO BRANCO
DO OESTE JAGUARIAIVA
LUIZIANA ARAPUÃ ARIRANHA DO
JESUITAS MAMBORÊ DO IVAÍ
NOVA SANTA IRACEMA JURANDA IVAÍ IMBAÚ
MERCEDES DO
ROSA MARIPÁ NOVA TÉBAS
OESTE
ASSIS MANOEL RIBAS PIRAI DO SUL
CHATEAUBRIAND NOVA UBIRATÃ
MARECHAL AURORA
QUATRO CAMPINA RONCADOR
CÂNDIDO RESERVA
RONDON PONTES DA
PATO LAGOA
TUPÃSSI DOUTOR ULISSES
BRAGADO ANAHY NOVA CANTU CANDIDO DE ABREU TIBAGÍ
TOLEDO MATO RICO PITÂNGA
CAFELANDIA IGUATU
ENTRE RIOS
DO OESTE CORBELIA
OURO VERDE ALTAMIRA ADRIANÓPOLIS
BRAGANEY CASTRO
SAO JOSÉ DO
DO
DAS OESTE BOA VENTURA
PALMEIRAS PARANÁ PALMITAL
DE CARAMBEÍ CERRO AZUL
LARANJAL
SAO PEDRO SANTA MARIA DO OESTE SÃO ROQUE
DIAMANTE DO CAMPO
BONITO TUNAS DO PARANA
SANTA HELENA DO IGUACU IVAÍ
SANTA TEREZA DIAMANTE IPIRANGA
OESTE CASCAVEL DO
VERA CRUZ DO TURVO
DO SUL PRUDENTÓPOLIS
OESTE OESTE MARQUINHO
MISSAL RAMILANDIA GOIOXIM CAMPINA ITAPERUÇÚ
DO PONTA GROSSA BOCAIUVA
IBEMA RIO BRANCO
GUARANIACU SIMAO GUAMIRANGA DO SUL DO SUL
ITAIPULANDIA
CATANDUVAS IMBITUVA CAMPO CAMPINA GUARAQUECABA
CÉU AZUL LINDOESTE NOVA LARANJEIRAS
MEDIANEIRA MAGRO GRANDE
CANTAGALO ALMIRANTE
ESPIGÃO TEIXEIRA DO SUL
TAMANDARÉ
ALTO SOARES CAMPO LARGO COLOMBO ANTONINA
MATELANDIA DO IGUACU LARANJEIRAS GUARAPUAVA QUATRO
SÃO MIGUEL
SANTA BARRAS
DO TRÊS DO
LÚCIA VIRMOND
BOA VISTA PINHAIS
IGUAÇÚ BARRAS SUL
CAPITÃO DA PALMEIRA
FÓZ SANTA DO PARANÁ IRATÍ CURITIBA PIRAQUARA
SERRANOPOLIS QUEDAS DO IGUACU
TEREZINHA LEONIDAS APARECIDA CANDOI PORTO PARANAGUÁ
DO DO FERNANDES
IGUAÇÚ ITAIPÚ MARQUES AMAZONAS BALSA NOVA MORRETES
IGUAÇÚ RIO BONITO DO IGUACU PINHEIRO
NOVA PRATA CRUZEIRO ARAUCÁRIA
PORTO BARREIRO SAO JOSÉ
DO DO IGUAÇÚ PONTAL
BOA SAO JORGE SAO JOÃO
CAPANEMA IGUAÇÚ DOS PINHAIS DO
ESPERANÇA INACIO MARTINS REBOUÇAS FAZENDA
DO SAUDADE DO TRIUNFO PARANÁ
DO IGUACU FOZ DO JORDAO RIO
REALEZA OESTE SULINA DO
DOIS IGUAÇÚ RIO AZUL GRANDE
SANTA SALTO VIZINHOS PINHÃO CONTENDA
PLANALTO
IZABEL DO LAPA MATINHOS
LONTRA
DO OESTE SAO JOÃO CHOPINZINHO
PÉROLA
RESERVA DO IGUACU MANDIRITUBA GUARATUBA
DO OESTE QUITANDINHA
ENÉAS VERÊ MALLET
BELA VISTA NOVA SAO MATEUS DO SUL
DA CAROBA MÁRQUES CRUZ MACHADO TIJUCAS DO SUL
ESPERANCA ANTÔNIO
AMPÉRE DO SUDOESTE CAMPO
ITAPEJARA MANGUEIRINHA
PRANCHITA OLINTO DO TENENTE
PINHAL DO DO OESTE CORONEL VIVIDA AGUDOS
SANTO FRANCISCO BELTRÃO PAULO
SÃO BENTO DO SUL
ANTÔNIO BOM SUCESSO FRONTIN
DO SUDOESTE MANFRINÓPOLIS UNIÃO DA PIEN
DO SUL CORONEL RIO NEGRO
VITORIA PAULA
SALGADO HONÓRIO DOMINGOS
BOM JESUS FILHO PATO SERPA SOARES BITURUNA PORTO FREITAS
DO SUL RENASCENCA BRANCO
FLOR DA SERRA VITÓRIA
BARRACÃO DO SUL
MARMELEIRO
VITORINO
MARIOPÓLIS
CLEVELÂNDIA
GENERAL
PALMAS CARNEIRO
Figura 4 – Principais regiões fitogeográficas do Estado do Paraná para a implantação dos padrões vegetais.
Fonte: Adaptado de RODERJAN et al. 2002.
24
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 24/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
facilmente lixiviado. Dessa forma, a zona de redução geralmente
caracteriza-se por ter sofrido a lixiviação do ferro que antes lhe conferia
colorações avermelhadas, passando para amarelo já indicando certa
presença de água, chegando a apresentar colorações que variam entre
diferentes tons de cinza para a ausência de ferro, podendo haver maior
ou menor escurecimento em função do teor de matéria orgânica.
Os vegetais apresentam respostas diferenciadas morfológica e
fisiologicamente em função da maior ou menor presença de água.
Portanto, esta etapa de trabalho é fundamental e não deve ser ignorada,
pois, em função do regime hídrico do solo observado em campo,
especialmente sob condições heterogêneas, é que serão definidas as
espécies mais adaptadas que comporão os “Padrões Vegetais”.
Com o levantamento realizado, o técnico deve observar as
Tabelas referentes à sua região, disponíveis no próximo capítulo
(RECOMENDAÇÃO DE ESPÉCIES VEGETAIS), as quais trazem várias
espécies indicadas para cada tipo de ambiente em função da região
fitogeográfica. Dentre a diversidade apresentada, a escolha pode ser
influenciada pela disponibilidade de mudas nos viveiros da região, desde
que apresentem características adequadas.
Ambientes semi-hidromórficos:
solos com zona de hidromorfismo
entre 0,5 e 1 m
Ambientes hidromórficos:
apresentam zona de hidromorfismo
em profundidades inferiores a 0,5 m
1,0 m
0,5 m
freático
25
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 25/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
CAPÍTULO IV
26
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 26/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
27
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 27/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Tabela 2 - Espécies vegetais recomendadas para cortina verde na Região da
Atlântica.
Classificação das espécies
Nome popular Nome científico Estrato vegetal Crescimento
Hidrófilas Higrófilas Mesófilas
28
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 28/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
29
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 29/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
30
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 30/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
31
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 31/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
32
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 32/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
33
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 33/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Tabela 5 - Espécies vegetais potenciais para cortina verde na Região da Atlântica
(vide texto anterior às tabelas).
Classificação das espécies
Nome popular Nome científico Estrato vegetal Crescimento
Hidrófilas Higrófilas Mesófilas
Murta Blepharocalyxsalicifolius M MD - x x
34
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 34/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Tabela 7 - Espécies vegetais potenciais para cortina verde na Região da Estacional
(vide texto anterior às tabelas).
Classificação das espécies
Nome popular Nome científico Estrato vegetal Crescimento
Hidrófilas Higrófilas Mesófilas
35
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 35/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
36
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 36/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
MODELOS PARA A REGIÃO DA ATLÂNTICA (sem ocorrência de geadas severas)
3 ESTRATOS (estrato superior
2 ESTRATOS (LINHAS) 3 ESTRATOS (LINHAS)
elevado e com duas linhas)
Guanandi
Cerca
1 2 1 2 3 1 2 4 2
distâncias (m) entre plantas de uma mesma linha
2
1
4
3
3
3
37
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 37/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
MODELOS PARA A REGIÃO DA ARAUCÁRIA (com ocorrência de geadas severas)
3 ESTRATOS (estrato superior
2 ESTRATOS (LINHAS) 3 ESTRATOS (LINHAS)
elevado e com duas linhas)
Aroeira
Jasmim Jasmim Jasmim
amarelo amarelo amarelo
Cerca
1 3 1 2 3 1 3 4 2
distâncias (m) entre plantas de uma mesma linha
2
1
1
1
4
3
33
38
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 38/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Dedaleiro ou Cedro
Dedaleiro ou Cedro Dedaleiro ou Cedro
português
português Aroeira português
Cerca
1 3 1 3 3 1 3 4 2
distâncias (m) entre plantas de uma mesma linha
2
1
1
1
4
3
3
3
39
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 39/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
4.2. ESPÉCIES PARA O PADRÃO CERCA VIVA
40
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 40/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Tabela 8 - Recomendação de espécies para o padrão cerca viva para as 3
regiões fitogeográficas.
Tipo de espécie Região
Nome popular Nome científico
Hd Hg Ms Atlântica Araucária Estacional
41
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 41/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Tabela 9 - Recomendação de espécies para o padrão ornamentação para as 3
regiões fitogeográficas.
Tipo de
Região
Nome popular Nome científico Padrão vegetal espécie
Hd Hg Ms Atlânt. Arauc. Estac.
42
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 42/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Peroba-rosa Aspidosperma polyneuron ornamental arbórea - x x - - x
43
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 43/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
11 e 12. É fundamental que as mudas sejam produzidas com sementes
procedentes de árvores da mesma região para a conservação do
material genético da população local da espécie.
44
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 44/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Tabela 10 - Espécies vegetais nativas para o padrão áreas de preservação,
recomendadas à região da Atlântica.
Classificação Classificação das espécies
Nome popular Nome científico
sucessional Hidrófilas Higrófilas Mesófilas
45
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 45/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Canela-guaicá Ocotea puberula pioneira - - x
46
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 46/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Bracatinga Mimosa scabrella pioneira - - x
47
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 47/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Tapiá Alchornea triplinervia pioneira - x x
48
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 48/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
49
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 49/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
CAPÍTULO V
5. ATIVIDADES DE PLANTIO
50
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 50/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
recomenda-se um trado perfurador mecanizado ou um trator com
subsolador ou com trado acoplado, ou ainda uma retro-escavadeira
(verificar a possibilidade com responsável pela área que conheça as
disposições das tubulações e fiações elétricas no terreno, para ajustes
finais em campo na implantação das linhas de cortina), conforme Tabela
1.
20
60
50
90
Drenos sub-superficiais
51
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 51/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
excesso de água, bem como, evita o acúmulo proveniente de chuvas e
movimentação do freático. A implantação de canais de drenagem
direcionará o fluxo de água para fora da área de plantio. É comum a
formação de lençóis sub-superficiais de água, especialmente nas áreas
com solos compactados e com elevada concentração de umidade.
Existem vários tipos e formas para implantação das linhas de
drenagens. O sistema espinha de peixe (Figura 19) é bastante utilizado.
Esse sistema consiste na composição de linhas de drenos com
angulação e comprimentos variados para atender as diferentes
intensidades e necessidades de drenagem e atingir uma maior área de
influência. Por outro lado, pode ser estabelecido um sistema de drenos
simples (Figura 20), com canais apenas nos locais de interesse direto,
sem a adoção de um sistema especificamente.
Canal central
Canais laterais
Canais laterais
Direção
da água
52
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 52/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Canais centrais
Direção
da água
largura 40 cm;
profundidade inicial 30 cm;
comprimento a determinar;
desnível entre a superfície de fundo do início e do final do
canal com 0,2 a 0,4%, ou seja, 40 cm a cada 100 m de
canal.
53
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 53/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Obs: Caso a superfície da área úmida já apresente certa
declividade no sentido montante-jusante do dreno, esta deve ser levada
em consideração na construção dos canais longitudinais, descontando
do valor inicial proposto de 0,2 a 0,4%. Neste caso, é possível que a
profundidade inicial seja semelhante à profundidade final para os canais
longitudinais principais;
largura 40 cm;
profundidade inicial 30 cm;
profundidade final = deve ser igual a profundidade do canal
principal no ponto de inserção neste. Portanto, o desnível
entre a superfície de fundo do início e do final do canal será
variável;
comprimento a determinar;
54
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 54/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
− Finalmente, pode-se ou não, cobrir com uma camada de solo
arenoso.
1/3 superior
Rachõesde
1/3 mediano diferentes
tamanhos)
hi= 50 cm
1/3 inferior
0
Figura 21–Disposição de materiais no dreno.
Canal permanente
largura 70 cm;
comprimento a determinar;
55
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 55/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
profundidade inicial 50 cm;
desnível entre a superfície de fundo do início e do final do
canal com 0,2 a 0,4%, ou seja, até 40 cm a cada 100 m de
canal;
Areia
(permeando as camadas)
Rachão e brita
(diferentes granulometrias)
Facilitadores adicionais:
• tubo perfurado
(facilita a condução da água)
• manta geotêxtil
(evitar colmatação e entupimento)
251659264
Figura 22 – Esquema de canal permanente
Declividade em superfície
56
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 56/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
principal na direção montante– jusante [indicação (LE = lateral
esquerda) e (LD = lateral direita) na Figura 23].Esta inclinação em
superfície tem a finalidade de auxiliar o escoamento superficial da água
de chuva e impedir o acúmulo de água nas porções centrais da área.
A Figura 21 apresenta o aspecto final desejado hipotético para a
superfície da área após uma compactação moderada e a inclinação
superficial sugerida.
0,8% (D)
0,3% (LD)
0,8% (E)
0,3% (LE)
57
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 57/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
− O local deve ser cercado e com segurança para evitar
roubos e ataques de animais;
− Receber boa luminosidade;
− Mudas provenientes de tubetes e embaladas em rocamboles
devem ser plantadas rapidamente, não devendo permanecer
tempo superior a 10 dias sob estocagem. As raízes devem ser
mantidas úmidas;
− As mudas embaladas em sacos plásticos devem ser
colocadas o mais próximo possível umas das outras, evitando a
desidratação;
− Mudas embaladas em sacos de estopa ou outras
embalagens permeáveis devem receber maravalha/cepilho junto
das raízes até o início do caule, mantendo assim melhores
condições de umidade;
− É imprescindível que seja feito irrigação ao menos duas
vezes ao dia. A primeira compreendida no início da manhã e a
segunda no final da tarde. Estas irrigações deverão ser na forma
de chuvisco, com tempo necessário para que a água infiltre no
mínimo 10 cm dentro das embalagens. Se houver disponibilidade,
a irrigação poderá ser feita com aspersores automáticos;
− A operação de deslocamento das mudas para o plantio deve
ser realizada com todo o cuidado. O manuseio das mudas deve
ser feito segurando sempre pela embalagem, nunca permitindo
que os operários transportem as mudas segurando a parte aérea.
60
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 60/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
90 cm
50 cm
30 cm
50 cm
cm
30 cm 30
cm
ARBUSTOS 50
50 cm
ÁRVORES
62
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 62/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
profundidade, fora de APPs, entre outros fatores (Resolução CONAMA Nº
375/2006 e Resolução da SEMA Nº 001/07). Caso contrário deverá ser utilizada
outra fonte de matéria orgânica.
63
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 63/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
adicionado juntamente com a adubação NPK.
Estrato inferior 50
Estrato médio 90
Cortina verde
Estrato superior 90
Cerca viva 50
Áreas de Preservação 50
65
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 65/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
5.7. CONTROLE DE FORMIGAS
5.8. PLANTIO
66
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 66/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
As embalagens que envolvem as mudas devem ser retiradas
totalmente, evitando danificar a terra/substrato das raízes. As mudas
deverão ser colocadas cuidadosamente nas covas evitando que suas
raízes sofram lesões e/ou sejam dobradas.
Na maioria das situações (cortina verde), principalmente onde há
incidência de ventos fortes ou mudas estioladas, é necessário fazer o
tutoramento das plantas. O tutoramento consiste na colocação de
estacas de bambu ou similar com aproximadamente 180 cm (Figura 25),
com o objetivo de evitar o tombamento das mudas pelo impacto de
ventos. O tutor deve ser cravado ao lado da muda, de modo que fique
firme, tomando os devidos cuidados para que não ocorra o rompimento
de raízes. A amarração com fita plástica larga (3-4 cm de largura) não
deve ser muito apertada para evitar danos na casca da planta.
Amarrações com barbantes ou similares podem danificar a casca,
prejudicando o desenvolvimento da planta
Para a proteção de possíveis danos causados nas operações de
manutenção, tais como roçadas, capinas e coroamento (cortina verde) é
imprescindível a colocação de três estacas de madeira ou bambu de 70
a 90 cm de comprimento a 20 cm de distância da muda em forma de
triângulo.
67
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 67/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Tutor
Amarrações
130
Estacas de proteção
180
90 cm
50 cm
cm
50
50 cm
Figura 25 – À esquerda de proteção das mudas contra roçadas. À direita, tutor para
condução da muda.
69
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 69/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
provocaria significativas falhas nos estandes.
70
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 70/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
CAPÍTULO VI
71
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 71/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
seu desenvolvimento. É imprescindível que o coroamento das plantas
seja efetuado cuidadosamente com enxada antes das roçadas. Antes da
coroa capinada, as ervas daninhas muito próximas do caule devem ser
arrancadas manualmente.
O controle de ervas daninhas também pode ser realizado através
de herbicidas. Porém, o produto deve ser licenciado para atividade e
local de utilização e seu uso estar sob responsabilidade técnica de
profissional qualificado, considerando que sua aplicação incorreta pode
ser nocivo à saúde e ao meio ambiente.
6.2. REPOSIÇÃO
72
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 72/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
adubação seja realizada em duas etapas, conforme recomendação
abaixo. Os fertilizantes sugeridos são:
− Uréia;
− KCl (cloreto de potássio).
73
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 73/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Tabela 15 – Recomendações de adubação de cobertura para os diferentes tipos de
plantas.
Uréia KCl
Tipo de muda
(g/cova) (g/cova)
Arbustos e arbustos
a
1 cobertura (após 3 meses do plantio) 25 25
a
2 cobertura (após 1 ano do plantio) 25 25
2 2
(g/m ) (g/m )
Ervas e gramas
a
1 cobertura (após 3 meses do plantio) 3 3
a
2 cobertura (após 1 ano do plantio) 3 3
6.4. PODAS
74
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 74/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Crista da
casca
3 1
Colar
Figura 26 – Seqüência de cortes para a poda de galho. Para galhos de grande porte,
recomenda-se ainda repetir os cortes 1 e 2 ao longo de sua extensão, do meio para
a base do tronco, para evitar seu rompimento antes do corte final que deve ser
realizado para fora do eixo da crista e do colar. Adaptado de CRESTANA et al. 2007.
CAPÍTULO VII
76
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 76/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
planejado conforme especificado no projeto, principalmente nas
primeiras semanas após o plantio, de forma a impedir altas taxas
de mortalidade;
− As épocas dos plantios, replantios, adubações deverão
atender o planejado no cronograma do projeto.
77
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 77/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
coroamento. O coroamento de plantas mortas se fará objetivando
apontar locais com plantas faltantes para reposição;
78
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 78/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
anos anteriores, sempre nas estações de maior crescimento das plantas
(na primavera até início verão) em dias de chuva ou temperatura
amena e sem sol, espalhada ao lado da muda na projeção da copa,
preferencialmente incorporada se tomados cuidados para não danificar
a muda. Os insumos devem ser por conta da contratada;
79
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 79/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
- Poda de árvores grandes (condução e rebaixamento) - Poda
objetivando a condução correta e rebaixamento de copa de árvores.
Deve ser realizada com tesoura e/ou serrote e/ou motoserra (indivíduos
com DAP acima de 10 cm). O rebaixamento se aplica aos indivíduos
de Eucalyptus spp.. Todas estas atividades somente deverão ser
realizadas com a indicação dos técnicos da contratante. O valor do
serviço acima será considerado com o dobro para indivíduos com DAP
superior a 30 cm. Essa atividade inclui a limpeza dos resíduos, que
consiste em concentrar o material cortado em local destinado por um
técnico da contratante;
80
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 80/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
• Solo vegetal = 10 a 30 kg /cova, dependendo da matéria
orgânica e estrutura (compactação) do solo;
81
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 81/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
- Corte de árvore exótica invasora (pequeno porte) – Consiste no corte
de árvores de espécies consideradas exóticas invasores (Portaria IAP
nº 74/2007) desde que haja autorização para tal. Entretanto, para efeito
de medição, serão considerados apenas os indivíduos com no mínimo
50 cm de altura, diâmetro a altura do peito (DAP) abaixo de 10 cm e
que estejam fora das linhas de plantio, visto que as árvores presentes
na linha de plantio necessariamente já deverão ser suprimidas pelas
roçadas e capinas. Essa atividade inclui a limpeza dos resíduos, que
consiste em concentrar o material cortado em local destinado por um
técnico da contratante;
83
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 83/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Tabela 16 – Exemplos de planilha com os quantitativos para auxiliar na composição de termos de referência para a contratação de serviços de
implantação de cortinas verdes e demais padrões vegetais.
QUANTIDADES
d) Controle de formigas m2
2
q) Correções de erosões progressivas m
84
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 84/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Tabela 17 – Exemplo de planilha com a apropriação de custos atividades para auxiliar na composição de termos de referência para a contratação
de serviços de implantação de cortinas verdes e demais padrões vegetais.
APROPRIAÇÃO DE CUSTOS
tempo médio
Atividade Unidade nº operários equipamento EPI Recomendação
(minutos)
2
c) Roçada de limpeza (entre as linhas de plantio) m
2
d) Controle de formigas m
2
q) Correções de erosões progressivas m
85
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 85/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Tabela 18 – Exemplo de planilha com cronograma e número de operações para auxiliar na composição de termos de referência para a
contratação de serviços de implantação de cortinas verdes e demais padrões vegetais.
CRONOGRAMA E NÚMERO DE OPERAÇÕES NECESSÁRIAS
Número de
Atividade Unidade set out nov dez jan fev mar abr ...
operações
d) Controle de formigas m2
86
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 86/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
REFERÊNCIAS
87
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 87/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ. – Instituto Agronômico do
Estado do Paraná. 1994. Cartas climáticas do Estado do Paraná 1994.
Londrina, IAPAR. 49 p. ilust. (IAPAR, Documento, 18).
88
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 88/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
REDDY, C.V.K. Shelter belts against storms and cyclones on the
coast.1979.The Indian forester, Dehra Dun, 105(10): 720-5.
89
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 89/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
ANEXOS
90
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 90/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
PADRÃO ORNAMENTAÇÃO
PADRÃO ÁREAS DE
PRESERVAÇÃO HERBÁCEAS ESPAÇAMENTO: 0,1- 0,3 m
- APP's
PADRÃO ORNAMENTAÇÃO
- GRAMA EM PLACA
CERCA VIVA
CERCA
VA
VI
A
C
PADRÃO ORNAMENTAÇÃO
/C
R
IO
ÁRVORES ORNAMENTAIS
R
FE
IN
O
AT
TR
ES
CERCA
Anexo 1–Padrão esquemático de uma estação de tratamento de esgoto para implantação dos padrões vegetais.
91
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 91/92
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE
CORTINA VERDE EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Rio
B arig
u i
14
5
175
Remover
Eucaliptos
Remover
Uvas do Japão Dreno simples, distâncias à definir (40 cm de largura; total = 345 m)
Plantio de adensamento ( 20 Monjoleiros; 20 covas)
Jasmim Amarelo (1 m entre plantas; total = 405 m; 405 covas)
Aroeira (3 m entre plantas; Total = 144 m; 48 covas)
* Eucalipto (5 m entre plantas; Total = 684 m; 137 covas)
25
M Remover
LI 0 m
(3 Pinus
Linhas d Área = 0,4143 ha
e Jasmim
- 1 m da 200
cerca
Anexo 2 – Exemplo de croqui para orientar na locação das linhas de plantio em cortinas verdes em um ETE e demais padrões vegetais.
92
MPS MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO Módulo Página
REVISÃO 2015 12.11 92/92