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COLHENDO FRUTOS

O QUE CANTA O CORAÇÃO

Coletânea Casa de Maria Mãe e Mestra

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TERMO DE CESSÃO

Pelo presente termo de cessão de direitos de uso, os escritores aqui


nomeados, cedem sem qualquer ônus à INSTITUIÇÃO CASA DE MARIA MÃE
E MESTRA, os direitos de uso dos TEXTOS que constituem a COLETÂNEA:
“COLHENDO FRUTOS – O QUE CANTA O CORAÇÃO”.

Os Escritores declaram que os TEXTOS em questão são de sua autoria


pessoal, responsabilizando-se, portanto, pela originalidade dos mesmos, e dá à
INSTITUIÇÃO CASA DE MARIA MÃE E MESTRA a totalidade, exclusiva e a
título universal, dos direitos autorais para publicação dos TEXTOS em qualquer
meio: digital, impresso, eletrônico e/ ou similares, sem limitação de número de
exemplares, tiragens e/ ou veiculações.

Esta cessão vigorará por todo o período de proteção legal da OBRA, nos
termos do artigo 41 da Lei 9.610/ 98, podendo a INSTITUIÇÃO CASA DE
MARIA MÃE E MESTRA realizar neste período quantas edições julgar
conveniente, podendo editá-la e/ ou reproduzi-la total ou parcialmente.

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AGRADECIMENTO

Primeiramente a Deus, fonte de amor inesgotável, e remédio para a alma. À


Maria Angélica de Oliveira que não mediu esforços para que este livro fosse
publicado. A todos os autores que abrilhantaram a obra com suas poesias que
foram mais além que simples palavras. À Safira Saldanha pela formatação dos
poemas. À Comunidade Católica Missão Maria de Nazaré que apoiou desde o
início este projeto. Enfim, a todos que de alguma forma contribuiu para que
este sonho se tornasse realidade.

Lusiane Júnia

Educadora Social

Casa de Maria Mãe e Mestra

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DEDICATÓRIA

Dedicar algo a alguém é uma simples forma de dizer: obrigada por estar
comigo e por fazer diferença em minha vida. Dedico esta obra a todos aqueles
que de alguma forma contribuíram para a sua realização, em especial, à
Angélica, da AMCL Academia Mundial de Cultura e Literatura, que dedicou
todo o seu conhecimento e disposição para que os rabiscos tornassem lindos
poemas; à Associação Missão Maria de Nazaré por apoiar este trabalho, aos
adolescentes acolhidos na Casa de Acolhimento Maria Mãe e Mestra –
Unidade Feminina e Masculina, e aos acolhidos na Comunidade Terapêutica
Chácara João Paulo II. Sem vocês nada disso seria possível. Dedico ainda a
Educadora Social Lusiane Júnia que com seu inestimável amor pela profissão
realiza gestos transformadores na vida daqueles que mais necessitam.
Termino com este belíssimo trecho de Machado de Assis que resume tudo o
que passa em minha mente agora:

“Teus olhos são meus livros.

Que livro há aí melhor,

Em que melhor se leia

A página do amor?

Flores me são teus lábios.

Onde há mais bela flor,

Em que melhor se beba

O bálsamo do amor?”

Machado de Assis

Kênia Carmo

Assistente Social

Casa De Maria Mãe e Mestra

Unidade Feminina

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Sumário

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PREFÁCIO

Com muita emoção e o coração iluminado, vejo a obra "COLHENDO FRUTOS


– O QUE CANTA O CORAÇÃO" chegar até nós.
Uma coletânea da Casa de Maria, Mãe e Mestra de Divinópolis/MG - Brasil.
Uma Fada acendeu a luz.
Um Anjo anunciou o "renascimento" e os jovens sedentos de externar seus
sentimentos, mergulharam na exploração de vários caminhos: reflexão,
aceitação, êxtase, angústia, sabedoria, alegria, euforia, perplexidade, amor,
muito amor.
Ofereci uma canoa, no sentido figurado de um abraço. Um abraço que acolhe,
que diz: Meus parabéns!
Convidados poetas e poetisas de renome internacional que prontamente e
agradecidos se juntaram ao mundo encantado dos jovens artistas.
E o túnel se iluminou ainda mais.
A poesia é transformadora tanto para quem a cria, quanto para quem se delicia
com a leitura.
Eis uma obra que nos enche de esperança na crença de um futuro melhor.
Vi grandes jovens poetas caminharem com os pés no chão, no duplo sentido
da palavra.
Fiquei comovida.

Cidah Viana

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CARISMA

Ser mãe, gerar e formar vida nova.

Deus nos dá a graça pela infinita bondade de usar de nossas vidas para gerar
vida nova na sociedade.
O carisma se manifesta como na palavra de Jesus a Nicodemos: “quem não
nascer de novo não poderá ver o reino de Deus…” Através de um novo
derramamento do Espírito Santo as pessoas precisam nascer de novo para
uma vida nova e a Comunidade Católica Missão Maria de Nazaré é um grande
útero ungido pelo Espírito Santo para gerar os filhos de Deus para uma vida
nova.
Não podemos só gerar, pois uma mãe não só gera, mas também ama, forma,
educa, trata, acolhe, ampara, mostra caminhos a percorrer etc.
Os membros da MMN deverão em todos os seus atos expressar o carisma de
mãe, com todas as pessoas que passarem por seu caminho.
Esse carisma se expressa também numa radicalidade pessoal, numa busca
constante de santidade, pois a melhor forma de educar é o exemplo, portanto
sejamos como modelos de uma nova geração que também bebeu do fruto do
carisma e que nasceu para uma vida nova e a partir daí não vive mais o
homem velho.
O carisma deve ser alimentado primeiramente entre os membros, que na vida
fraterna o exercitarão a ponto de transbordarem pelos limites de nossa
comunidade e assim atingirem as pessoas que estiverem pelo caminho.
Nossos trabalhos devem ser feitos sempre espelhados no carisma, tudo quanto
realizarmos, façamos como mãe, que primeiro pensa nos filhos e depois em si
mesma.
Devemos enxergar as pessoas que Deus nos confia com um olhar materno.
Somos geradores da vida, isso implica em ser vida para todos que não a têm e
também ser família para os carentes; acolhida para os desamparados; alegria
para os tristes; força para os fracos; exemplo para os perdidos; apoio para os
machucados; olhar para os cegos e perdidos; abraço para os filhos; cuidado
para os que sofrem; verdade para os enganados e tudo mais que uma mãe
precisa ser para seu filho.
Contudo acreditamos que este carisma é Graça de Deus em nós, portanto o
que nos cabe é responder como Maria: “Eis aqui à escrava do Senhor, faça-se
em mim conforme a sua Vontade”.

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PROJETOS SOCIAIS DO DEPARTAMENTO DE REPARAÇÃO DA
COMUNIDADE CATÓLICA MISSÃO MARIA DE NAZARÉ

Casa de Maria Mãe e Mestra - Unidade Feminina


Atualmente a Comunidade promove o acolhimento de adolescentes do sexo
feminino, por meio da Instituição Acolhedora “Casa de Maria Mãe e Mestra”.
Este serviço assiste adolescentes que estão em situação de risco pessoal e
social, no qual as famílias ou responsáveis se encontram temporariamente
impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção.
A Unidade Feminina da Casa de Maria Mãe e Mestra fica localizada na Rua
Gustavo Corsão, nº 691, no bairro São Judas, em Divinópolis. A inauguração
da unidade feminina ocorreu no dia 16 de setembro de 2014, com uma Santa
Missa presidida pelo Padre Paulo Sérgio.

Casa de Maria Mãe e Mestra – Unidade Masculina


A Unidade Masculina da Casa de Maria Mãe e Mestra fica localizada na Rua
Santa Catarina, nº 1737, no bairro Sidil, em Divinópolis. A inauguração desta
unidade foi feita no dia 11 de maio de 2012, em uma cerimônia que teve a
presença do Prefeito Vladimir Azevedo e autoridades da região. A casa
também conta com uma capela com o Santíssimo Sacramento, a Capela Maria
Mãe e Mestra. A Capela foi inaugurada no dia 02 de junho de 2014.

Chácara São João Paulo II


A maioria dos modelos de tratamento de dependência química para este
público (adolescentes) objetiva principalmente as drogas. Embora esse seja o
ponto central, que leva o sujeito a procurar o tratamento, estes jovens
apresentam outros problemas associados ao uso abusivo de drogas.
Acreditando nisso, o tratamento realizado pretende rever suas atitudes,
sentimentos e emoções, além de colaborar na mudança da maneira de reagir
frente às dificuldades e situações com que defronta na vida pessoal e social. O
tratamento tem duração de no mínimo seis meses e no máximo doze meses.
Os meses são divididos em estágio/ fases classificadas metaforicamente e
ludicamente pelo sinal de trânsito, assim cada estágio se assemelha a uma cor,
respectivamente vermelho, amarelo e verde, e funciona como diretriz estrutural
do processo terapêutico. No programa os acolhidos realizam o objetivo de cada
estágio ou fase, na maioria das vezes segundo uma escala temporal, de
acordo com o processo de mudança de posicionamento de modo subjetivo, ou
seja, cada um possui seu próprio tempo. Assim como a maturação gestacional
que dura em média nove meses, o tratamento se conclui como forma de
renascimento, confirmando assim o lema do projeto: “jovens novos para um
mundo novo”. Neste ano de 2018 a chácara São João Paulo II completará 10
anos de existência.

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Endereço:
Av. Espírito Santo, 2200 – Bairro Alto São Vicente.
C.E.P.: 35.500-030 – Divinópolis – MG
Telefone:
(037) 3212-8557

E-mail:
contato@mariadenazare.com

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ALCEBÍADES JÚNIOR

Alcebíades Luiz de Oliveira Júnior, 51 anos, natural de Jacareí/ SP, reside


atualmente em Manaus/ AM. Católico Convicto! Convicção Pura, Simples,
Desinteressada, Idônea. Membro Acadêmico da Academia Mundial de Cultura
e Literatura AMCL-Cadeira 49. Membro do Grupo Ação Solidária-Ajude Seu
Próximo. Publicações: “Reflexões de Meu Encontro com Deus-Período de
Aprendizado e de Manutenção Humana”; “FéMaisObras-A Fórmula do Amor”;
“Assim Disse o Espírito-Dentre Outras Coisas”: Este Breve Publicação.

“O QUE CANTA O CORAÇÃO”

Cantai ao Senhor um cântico novo... E o que canta em meu coração é o


Cântico dos cânticos, é o entoar da Caridade... Pudera se em todos os
corações ressoasse feito um fogo ardente a chama da Caridade... Pudera se a
prioridade fosse, em cada um dos corações, o bem estar do irmão, a justiça do
mundo, a saúde da terra.

Mas o que se escuta é o clamor dos pequeninos que se estende até às alturas,
tentando se consolar à Esperança fiel da felicidade eterna, ao encontro sedento
da Recompensa Divina ante a frustração e a indiferença dos homens. O mundo
padece por Caridade, uma canção sempre nova atravessando séculos de
evolução tecnológica, mas também eras de degradação humana. A máquina
tende mesmo a dominar e com lamentável razão.

O amor aos pobres afeiçoa-se perfeitamente à pobre viúva do Evangelho, cena


pela qual as pessoas poderiam adotar como seu modo de vida, e considerar
em meio a aplausos que, eis aí quem sabe o futuro das nações a se ajustar ao
lento presente, pois antes tarde do que nunca, e, diga-se de passagem, há
muito se espera por tal progresso e louvável benevolência.

Caridade é o som que insiste badalar aos ouvidos indiferentes; é a imagem


“gritante” aos olhares egocêntricos, e não há como esquivar-se dela, pois ela
se faz ver e ouvir a toda parte. Pobreza de toda espécie mina entre as seletas
sortes de quem ainda não conheceu a “madrasta miséria”, entretanto,
ironicamente, pode vir de encontro à famosa lei da caça e do caçador.

O futuro pertence somente a Deus e nunca se sabe do que mereçamos aos


dias seguintes; a dúvida ocorre justamente aí. A única certeza é do que diz as
Escrituras: “Dai e Recebereis”; sabe-se do que deu, logo, a recepção é
análoga. Ou então outra certeza: “Plantou, Colheu”. E por vezes já se recebe e
já se colhe ainda em vida.

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“O inferno é aqui”, procede de certa forma, e à mesma ótica o Céu também é
aqui do mesmo modo; assim anjos e demônios carnais e espirituais têm em
relação à Caridade uma pendência por baixar: a vitória, ou a derrota? Ajudar o
próximo e prevalecer a Virtude, ou condená-lo à própria sorte de sua
subsistência e prevalecer o mal? O Céu ou o inferno desta vida se dará ao
semelhante?

Deus preza todas as Virtudes, porém a maior de todas é a Caridade. Ainda que
se tivesse todo o amor do mundo, sem Caridade esse amor é falso, é vazio.
Amor e Caridade devem caminhar juntas; uma não sobrevive sem a outra, uma
complementa a outra. A canção que me toca é esta; é o que eu sinto; é o que
eu anuncio.

Alcebíades Júnior

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ANA JÚLIA DE OLIVEIRA

Data De Nascimento: 06/ 06/ 2003.


No ano passado, escrevi um livro contando a história da minha vida, gostei
muito, e quando a minha professora nos deu a ideia de escrevermos mais um,
só que desta vez, de poesias, eu gostei, e aproveitei a oportunidade.
Sou uma menina carinhosa, porém nervosa, mas tento sempre me controlar.
A coisa que mais gosto de fazer é dançar. O maior sonho da minha vida é me
formar em educação física e ser um dia uma professora de dança.

“CANTO E CHORO”

Eu canto, eu choro, eu canto


Eu canto, danço e encanto
Tem que ter alegria para viver
Tem que sorrir ao amanhecer.
Quando danço fico apaixonada
E a vida fica linda e encantada
E não precisa dizer nada.
Mas a vida não deixa de ser complicada
Mas é belo como o amor e a paixão
Que nos faz perder a razão
Você começa a amar de verdade
Mas é Deus que nos ama na realidade
Esse amor nos faz ficar bem
E enxergar mais além!
Eu canto, eu choro, eu canto
Essa é minha doce verdade!

Ana Júlia De Oliveira

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ANA LÚCIA MENDES DOS SANTOS SAMPAIO

Ana Lúcia Mendes dos Santos Sampaio nasceu em São Luís do Maranhão.
Usa o pseudônimo de Clara Fênix ou Anna Fênix.
É professora graduada em Pedagogia e pós-graduada em Linguística.
Aplicada à Língua e à Literatura.
Psicopedagoga, Escritora e Poetisa.
Palestrante: Ministra cursos para formação de professores, bem como
desenvolve projetos de leitura para o público infantil.
Autora do livro A BORBOLETA FURTA COR, editado em 2014 pela editora
GREGÓRY de São Paulo.
Especializada em atendimento educacional especializado, tendo desenvolvido
projetos de inclusão para crianças autistas nas escolas.
Considera-se uma mulher intensa em tudo o que faz.
Luta pelo que acredita e faz das suas derrotas uma motivação para recomeçar.

“O PORQUINHO CHEIROSO”

Na fazenda da Dharinha
Morava um porquinho muito sapeca
Inventava brincadeiras
Se divertia a beça
Mas sempre
Cumpria suas tarefinhas
Tomava um banho gostoso
Depois comia sua comidinha
Escovava os dentinhos
E no fim do dia
Vestia o pijaminha
Orava pro Papai do Céu
E dormia na sua caminha
Esse porquinho cheiroso
Era a alegria da família

Ana lúcia Mendes dos Santos Sampaio


Em parceria com sua filha Dhara Gabrielly

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ANIELI EVANGELISTA RIBEIRO

Anieli Evangelista Ribeiro, 18 anos de idade, é natural de BH, onde vivenciou


sua infância e atualmente reside em Divinópolis MG, e é completamente
apaixonada pela família.
Apaixonada por poemas e poesias, atualmente escreve um livro de ficção e
romance.
Membro Efetivo da CPP - Casa dos Poetas e da Poesia.

“O QUE É A VIDA?”

A vida é uma junção de dores


O amor é como um controle
Amamos demais, erramos demais,
coração quer paz, mas nada é um mar de flores
Trilhamos caminhos diferentes,
todos nos levam a um lugar consequente
Mas todo mundo precisa de alguém que precisa da gente

Abra os olhos e tente enxergar


A alguém do seu lado que precisa acordar
Doe a ele forças mesmo que sejam poucas
Para ao menos levantar e respirar

Que depois
As outras coisas
Aquelas mais difíceis de carregar
Haverá alguém pra te ajudar

Anieli Evangelista Ribeiro

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ANTONIA NERY DOS SANTOS VANTI (VYRENA)

Antonia Nery Vanti (Vyrena) nascida no interior do Rio Grande do Sul.


Graduada em Letras. Atuou como professora estadual durante quase 30 anos.
Hoje, aposentada, dedica-se à família e à poesia. Tem poemas publicados em
mais de 20 coletâneas, no Jornal Zero Hora de sua cidade, Porto Alegre – RS,
Letras de Santiago. Um livro solo "Respingos de sonhos", lançado na Feira do
Livro de Porto Alegre, em 2011. Pertence ao Recanto das Letras, À Sociedade
Parthenon Literário de Porto Alegre.

“MEU PEDIDO”

Nesse dia
Que se inicia
Peço que paz
Chegue cedinho
Acompanhe
Os que sofrem
E, também
Não me abandone,
Até o final do dia.
E quando
O sol for deitar,
Leve com ele
A agonia
Dos doentes
Que sentem
Dores cruciais e, com ele,
Leve
Todos os ais.
Que a noite
Dê-lhes descanso.
Tenham
Sonhos celestiais.
Que o dia os acorde
Com as dores
Amenizadas,
O coração tranquilo
E a alma
Mais conformada.

Antonia Nery Vanti (Vyrena)

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CIDAH VIANA

Maria Aparecida Viegas Viana, de nome artístico Cidah Viana, nasceu em Pará
de Minas, filha de Job Viegas Viana e Onésima Flauzina Viana. Atriz, Escritora
e Poetisa. Já atuou em 82 peças teatrais e dirigiu outras 43, muitas delas com
textos de sua autoria, tendo inclusive recebido Diploma de Honra ao Mérito em
2009. Placa de Homenagem em 2011 da Academia Divinopolitana de Letras.
Foi diplomada Membro Honorária da Academia Divinopolitana de Letras em 15
de outubro de 2012. Membro da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Eleita
Rainha dos Artistas de Minas Gerais/ 2015 em 6 de fevereiro do mesmo ano.

“MEU BARQUINHO DE PAPEL”

Eu tenho uma canoa.


Da mesma forma que tive um amigo secreto
que morava dentro de um poste.
Conversava horas e horas com ele.
O amigo cresceu e se foi.
Mas a canoa ficou.
Cheirosa.
Feita de canela, madeira nativa.
Não, ela não tem nome...
Apenas, minha canoa.
Sempre que me encontrava em aflição,
deitava nela, segurava as bordas e gritava:
- Vai remando, canoa!!!
E ficava ali... Até me acalmar.
A leveza da infância me conduzia.
Hoje, de olhos fechados,
deitada em minha canoa,
percebo que tem muito peso nela...
A tempestade está forte...
Ela não vai aguentar...
Abri os olhos e percebi que minha canoa
não passava de um barquinho de papel.
A tempestade cada vez mais forte.
Não tenho outra saída...
Devo tirar um pouco do peso.
Joguei fora as preocupações, fechei os olhos,
segurei as bordas, soltei meu corpo e gritei:
- Vai remando, canoa!!!

Cidah Viana

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CIDINHA ALMEIDA

Maria Aparecida de Almeida - natural de: Santana do Deserto - MG. Viúva mãe
de três filhos que são sua fonte de inspiração. Escritora, poetisa e Presidente
da Academia Mundial de Cultura e Literatura AMCL – Assina seus escritos
como Cidinha Almeida. Teve uma infância feliz, onde pode viver em contato
direto com a natureza. Foi ganhadora de um premio em uma redação quando
cursava o terceiro ano primário, desde então se interessou pela escrita. Já
casada, começou a cursar Filosofia, mas teve que parar por problemas
pessoais. Hoje escreve poemas de amor, pretende publicar um livro. Participou
da Antologia comemorativa de um ano da AVL. É curiosa quanto aos
sentimentos, por isso aproveita seu estado de espírito para escrever.

“CANTANDO COM O CORAÇÃO”

O que move a nossa vida se não a força do amor?


O amor gentil aquele que acaricia com palavras,
que enaltecem as almas.
O que sentimos quando praticamos caridade
se não uma alivio tão grande, capaz de nos deixar
felizes e com a sensação de dever cumprido.
O que nos torna irmão senão o companheirismo,
a amizade, a união, a conversa franca e aberta,
sem mágoas sem diferenças.
O que nos faz gente senão essa vontade de abraçar,
de enxugar as lágrimas daquele que estamos
vendo chorar, ou sofrendo de solidão.
O que nos faz ser tão igual, se quando olhamos nos olhos do outro,
é nós mesmo que nos enxergamos lá dentro.
Eu quero cantar uma canção... Uma linda canção de amor
Quero falar com o coração... A todos os que sentem dor
A dor da desigualdade... A dor da indiferença
A dor do preconceito... A dor da falta de perdão
Meu coração está cantando... Ele canta de alegria
Porque eu ganhei um amigo... Que me deu um bom dia
Ganhei um sorriso de uma pessoa desconhecida
Foi um sorriso sincero que curou as minhas feridas
Ganhei também um abraço que me fez estremecer
Senti meu coração pulsando que lágrimas começaram a escorrer
Ganhei uma palavra cheia de sabedoria
Essa palavra mexeu comigo... Me disse coisas que não sabia
Ela me mostrou a verdade... Que as pessoas são sinceras
Que tudo vale a pena... É que a vida ainda é bela.
Eu juntei tudo o que aprendi... Com uma pessoa tão humilde

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Foi um morador de rua, que com um sorriso nos lábios
Passou-me tanta segurança, me fez ver que mesmo sendo adultos
agimos como crianças . Eu ganhei o meu dia nessa manha tão fria
Ele ali encolhido estava cantando e sorria.

Cidinha Almeida

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CIKA PAROLIN

Cika Parolin (pseudônimo de Cirlei kreis Parolin).


Paranaense nascida em Ponta Grossa, atualmente vivendo em Curitiba.
Casada, três filhos e quatro netos do coração.
Cursou Letras, optou por seguir carreira bancaria (Banco do Brasil).
Atualmente aposentada, o que lhe permitiu voltar-se ao antigo sonho de se
dedicar aos seus escritos, pois acredita que sempre é tempo de sonhar e
realizar.
Seu projeto para 2017 é concluir seu primeiro livro “Cika ainda teve uma
participação no livro “Mainga” - O Poeta convida a ler e Esgrimir Poesias” do
poeta e escritor Robson Valle.
Mantém perfil e página no Facebook: Cika Parolin – Uma brisa de Mar.

“CANÇÃO FRATERNA”

E agora, ao fim da tarde,


é hora de nos olharmos por dentro...
Calam-se os burburinhos do dia
e a noite cai, num ritmo lento.
É tempo de nos perguntarmos
se estivemos atentos...
Atentos aos acordes da canção fraterna
que tange a todo momento,
nos conclamando a olhar para além de nós,
onde nossos irmãos carecem
do nosso melhor alento.

Cika Parolin

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CLAYTON GABRIEL RIBEIRO LEAL

Estudo no 5º Ano do Ensino Fundamental, matriculado na Escola Municipal


Dona Maria Rosa.
Nasci na cidade de Mocaiuba/ MG em 27/ 04/ 2000.
Gosto muito de jogar bola no fim da tarde.
O que me levou a escrever foi a saudade de um amor que ficou na minha
cidade.
Sonho em um dia me tornar juiz.

“DECEPÇÃO DE AMOR”

Minha vida com você foi só ilusão


Ao passar do tempo
Destruiu meu coração
O amor é só ilusão.
Por causa dessa menina eu fui viajar
Porque nela viajando fiquei sem sair do lugar
Ficava olhando todo dia aquela menina passar
Para ver o brilho do seu olhar.
Não tenho forças para andar
Fui parei para pensar.
Novamente pensei na menina que eu amei
E muitas vezes eu chorei,
Mas nunca reclamei.
Todos os objetivos eu alcancei.
Novamente parei e todos os objetivos alcancei.
Sempre seguindo a lei e a menina.
Eu amei e seu sorriso alcancei.
As barreiras eu quebrei.

Clayton Gabriel Ribeiro Leal

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DÉBORA FONSECA RIOS

Nasci no dia 26/ 02/ 2003.


Estou no 9° Ano do Ensino Fundamental.
O que mais gosto na vida é de ser livre.
Sonho em um dia me casar com o grande amor da minha vida.
Escrevi esta poesia pelo incentivo das colegas e da minha professora.

“AMAR”

Amar é como um bem e um mal,


Apesar de toda a sua beleza,
Tem suas ondas,
Altas e baixas,
Ondas calmas e tranquilas,
Outras grandes e agitadas.

Mas tudo na vida


Tem um lado bom,
Veja sempre a positividade,
Tudo lhe traz aprendizado,
Pois se as ondas não se movimentassem,
O mar não teria a mesma grandeza e beleza.

Débora Fonseca Rios

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EDITH LOBATO

Professora concursada na rede Municipal de Ensino de Itaituba-Pará.


Graduada em Matemática e graduanda em Sociologia.
Poeta amadora do amor e da bondade, sou fragmentos de som na imensidão
do meu ser primata e equação inexata, onde o aprender é uma constante no
mover de meus passos em minha existência.

“O QUE CANTA O CORAÇÃO?”

O que canta o coração,


Quando a dor lhe faz rendido,
É o mistério do amor,
Que não lhe faz ser sucumbido.
Se a tristeza lhe devora,
Há quem lhe oferte um sorriso,
Dessa forma a dor sentida,
Bate perna, vai embora.

A bondade, assim, exposta,


É o que canta o coração,
Toca a alma decomposta,
Ela aflora a emoção.
Se alguma porta fecha,
Escancara-se um portão, sobre
o canto da bondade,
Sedimenta-se a união.

Quando se divide o pão,


Lá no céu os anjos cantam,
O que canta o coração,
Dentro da alma de quem doa.
Quem recebe eleva ao alto,
O olhar em oração,
Agradece o gesto, o ato,
Prostrado em comoção.

Quando alguma mãe chorando,


Imersa em aflição,
Por um filho desgarrado,
O que canta o coração,
É o puro amor de mãe,
Que não pode ser comparado.
Só ela é quem sabe a dor,

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Do coração conturbado.

Mas na lida do dia a dia,


A dor não prevalece,
A tristeza é fugidia,
Só o amor é que permanece,
E o que canta p coração,
É sempre o fio de esperança,
Que acolhe cada sonho,
Pela alma em floração.

Praticar a caridade,
Com os mais necessitados,
É doar de si seu tempo,
Com amor, sinceridade.
É enxergar no outro o canto,
Do que canta o coração,
Quando sente em si o frio,
Do abandono e do desprezo.

Um só gesto de carinho,
Muda a rota, o destino,
De quem vai no seu caminho,
Às vezes querendo morrer,
Por perder o norte, o prumo,
Se abandona sem se ver,
E o que canta o coração,
É um gesto de grandeza.

Quando alguém por esta vida


Já na última estação
É deixado no exílio
Da mais torpe solidão
Chora a alma o vil descaso
De quem, sempre, foi amado
Mas ainda, assim, o amor
É o que canta o coração.

Edith Lobato

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EDVALDO ROFATTO

Descobri os livros como preciosidade quando, criança, meu pai me proibiu de


tocá-los para não os estragar.
Desde então, a palavra me põe em alerta: para lê-la, há que se mergulhar num
universo estranho de outrem e tentar se encontrar num labirinto (onde a saída?
há saída?); para escrevê-la, há que se voltar para dentro de si mesmo,
retroceder até o passo para o abismo e deixar-se cair: talvez, a meio caminho,
aprenda-se a levitar, talvez no fundo se despedace e se refaça o lavrador de
letras para retornar mais forte. Se for diferente, é rasa, é pouca, é
desnecessária a safra.
Palavra é o inferno onde legiões assomam, seduzem, assombram - e de lá se
volta, em assunção, para certeza da nossa frágil humanidade, ainda mais
quando esta reconhece a dignidade mesma da palavra que é insuficiente para
a dimensão, que é postergada para o depois do sentimento, que é turva na sua
superfície enganadora, mas absoluta no espelhamento do que somos em
aleluia, ou em agonia.

“DO AMOR IMENSURÁVEL”

– Quanto me ama?
– Não sei...
Não tem medida o infinito.
Você me abre janelas,
E minha vista se estende delas
para confins a que tão somente
Não me limito,
Pois muito além de lá,
Ao seu lado,
Sei que existo
Até na paisagem
Que não avisto.

Edvaldo Rofatto

“SOLILÓQUIO”

Muitos dias sorrindo


Passaram à porta da minha casa,
E a cada vez eu lhes acenei,
E chamei-os para a mesa,
E lhes disse ficassem à vontade,
Demorassem. Demorassem...

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Para que pressa?
Não fosse breve a sua visita!
Muitos atenderam o convite,
E entraram felizes,
E minha casa ficou cheia
De conversas, de risos, de festa.
Mas, ignorando meu pedido,
Logo foram embora
Levando na sua sonora partida
Cantigas que jamais serão repetidas.

Mas, desde aquele dia,


Não há silêncio nesta casa
E veio morar comigo a alegria!

Edvaldo Rofatto

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ERNESTO MOAMBA

Ernesto António Moamba (Ernesto Moamba), nasceu a 04 de Agosto de 1994,


em Moçambique, África, e residente na cidade de Maputo.
Concluiu o seu nível pré-universitário em 2014, hoje é formado em
Contabilidade Geral Básica e Financeira, Gestão de Materiais e Educação
Financeira.
Poeta e escritor, iniciou com apresentação dos seus trabalhos literários
(poesias, contos, crônicas) nas escolas e mais tarde resolveu divulgá-los em
jornais, revistas e redes sociais.
A temática de sua escrita é marcada pela dor, desespero e o sofrer da sua
África esquecida.
O poeta sublinha ter participado de três Antologias (nacional e internacional),
nomeadamente O mundo dos sonhadores, um brinde a poesia e Corpo Negro,
na qual teve participação de 4 países lusófonos (Moçambique, Angola,
Portugal, e Brasil).
Em 2014-2016, recebeu Menção Honrosa nos prêmios Quatro estações e XIV
Concurso Fritz Teixeira de Salles de poesia, com os poemas “Mãe África” e
“liberta-te África”, respectivamente.
Pela primeira vez o autor participa na revista literária intitulado “kamba” editada
em Angola com participação de 4 países lusófonas.
2016 – lança com a Editora do Carmo o seu primeiro livro intitulado "Liberta-te
Mãe África".
É membro do grupo Intercâmbio dos Escritores da Língua Portuguesa e
presidente do grupo Lusofonidades: Divulgando Literatas Lusófonas.

“MENINO CONDENADO”

Vou-me pelas ruas


De estômago vazio e nua
Todo triste e amarrotado
Faminto e sedento

Colher os restos de ossos


Abandonados nos Mercados
Da minha preciosa cidade

A mais bela do mundo


Onde os pobres
Alimentam-se dos fungos
E Cobrem-se do nada.

Ernesto Moamba

28
[...]

Mãe!
Não te suicides,
Por mais dor que sentires
Não te irrites,

Continue firme e virgem


Pois, estas feridas não
Existem,
São apenas sintomas de prazeres.

Ernesto Moamba

“AS PEGADAS NO PASSEIO DO VENTO”

Tu dormes minha virgem África!


Dormes mais que uma pedra estática.
Enquanto não despertas
O teu mundo murcha.
Levanta-te do silêncio
E esgravata no meu corpo precioso.

Ó mãe África misteriosa,


Vestida do aroma de ouro e mineral,
Como vagueias no alto da solidão?

Minha mãe,
Minha rainha,
Minha virgem
E idolatrada vaidosa,

Enxergo-te clamando
Sobre as montanhas do Zambeze,
Rios e lagos do Nilo.
Lamento seus acutilantes sorrisos
Que hoje te condenam a solidão e desespero

Minha mãe
Seu corpo põe-me a duvidar.

Ernesto Moamba

29
EUDÁLIA MARTINS

Eudália Martins nasceu no interior de São Paulo/ SP – Brasil.


Começou sua carreira como escritora, por acaso.
Escrevia seus pequenos textos desde muito jovem; como dizem, era uma
escritora de gaveta.
Até que um dia sua nora Maria veio a descobrir, e no mesmo dia participou de
um Sarau com seus filhos e nora.
Dai então não parou mais... Agora esta com um livro solo... Murmúrios de um
coração apaixonado.
Participação em 29 antologias. Participa de vários sites no Facebook e entre
eles, Recanto das letras.
Prêmio: Jacy Danadio/ Casa de Cultura Santo Amaro/ Mercado das Letras.
Certificado premiada CONTANDO UM CONTO/ Certificado de participação do
Primeiro Sarau da EMEF. Dona Chiquinha Rodrigues.

“MEU CORAÇÃO...”

Quantas verdades guardadas neste coração


Quantas recordações de momentos inesquecíveis
Quantas vontades e desejos num só coração
Quanta vontade de abrir, soltar, liberar...

Nem sei como pode em um só coração


Guardar tantas emoções e desejos,
Sentimos vividos prontos para reviver.
Ah coração como deve sofrer.

Este meu coração pede implora


A liberdade para novamente viver
Como posso viver assim na solidão.

Liberdade para um coração apaixonado


Só assim poderemos sentir a felicidade
É novamente poder sorrir de peito aberto.

Eudália Martins

“MEU CORAÇÃO!”

Meu coração e tão grande


Que consigo amar e respeitar
Tantos amigos e colegas de letra.

30
Quando juntos estamos recitamos,
E cantamos o amor.
Não só amor homem mulher mais amor
Para os nossos semelhantes.
Acho que devemos ser assim ter e dar carinho
Para as pessoas que se chegam até nos.
Digo que muitas vezes uma palavra amiga,
Pode ser maravilhoso para uma pessoa que, Esteja triste.
Ah! Esse meu coração não tem jeito!

Eudália Martins

31
ILÁRIO MOREIRA

Ilário Moreira, 52 anos nascido em 08/ 07/ 1964 na cidade de Araraquara/ SP.
Pai de três filhos, duas meninas e um menino. Funcionário Público Estadual,
Escritor e Poeta. É um Espírita/ Deísta, pode-se dizer; gosta de ajudar as
pessoas, isto para ele é primordial. Gosta de escrever sonetos; no momento
está usando mais a "métrica", "sonoridade" e "rimas", antes não era tão
metódico; tem um soneto dele que fala sobre isto. Tem farto material escrito:
poesias, sonetos, poemas, etc., alguns estão no Site Recanto das Letras, mas
a maioria não está, encontra-se com a sua filha mais velha, Nanci Moreira.
Sonha um dia editar um livro em "parceria" (In memoriam) com seu finado
irmão Emílio Moreira, poeta extremamente talentoso, que infelizmente
desencarnou cedo desta vida; ele deixou seus escritos e está também na
guarda de sua amada Nanci: são 250 poemas, sonetos, poesias, etc., coisa de
alto nível. Caso consiga o feito (Editar o Livro), será uma homenagem póstuma
a alguém que tanto amou e ama.

“O QUE CANTA O CORAÇÃO”

Que meu soneto tenha bela estética


Que exalte com clamor a caridade
Que este local repleto de bondade
Saiba meu querer, minha dialética.
.
Que a composição seja muito ética
Que demonstre total sobriedade
Mantendo bem distante a vã vaidade
Que o foco seja só o amor, poética.
.
O afeto encanta todo coração
Movido pelo amor, misericórdia
Trás equilíbrio feito uma oração.
.
Amenizando dores e discórdia
Que o verso mostre minha aspiração
Tenha emoção, não seja monocórdia.

Ilário Moreira

32
IVONE BOECHAT

Ivone Boechat filha de Emiliano Boechat de Oliveira e Zilma Azeredo Boechat.


Brasileira, natural de Bom Jesus do Itabapoana/ Rio de Janeiro.
Casada, Professora, Escritora e Poetisa.
Membro da Academia Duquecaxiense de Letras e Artes Obras: A família no
Século XXI – 3ª edição/ Amanhecer (Poesias) – 3ª edição/ Amor – A força
mágica da Educação (et alii)/ Competência Emocional – 4ª edição/ Educar para
a felicidade – 3ª edição/ Escola Comunitária – 4ª edição/ Escola, doce Escola –
6ª edição/ Estratégias para encantar educadores na arte de aprender/ Nós da
educação/ Nós da maturidade/ Nós, mulheres/ O Desafio da Educação para um
Novo Tempo – 2ª edição/ O futuro chegou – 2ª edição/ Por uma Escola
Humana – 5ª edição/ Projeto Político Pedagógico da Escola Comunitária, (et
alii)/ Reflexões sobre a nova LDB, (et alii)/ Uma Escola que Ensina a Amar – 5ª
edição.
Blog: https://ivoneboechat.blogspot.com

“MARIA – MÃE DO AMOR”

Quem conseguiu avaliar a fé e o privilégio de Maria no exercício da sagrada


missão?

Quem pode definir a ternura de Maria, Mãe, dedicando-se à gloriosa tarefa de


abrigar no seu ventre o mais perfeito Amor – Senhor Jesus?

Quem jamais poderá desvendar o segredo de Deus na seleção de Maria para


compor o cenário de tamanha divindade?

A mulher e mãe admirável que dignificou a todas as mulheres, tem:

• um caminho glorioso planejado por Deus


• a bondade de todas as mães
• o ventre abençoado, com as marcas e o segredo do impossível
• o propósito de acompanhar o Filho em todas as provações

Maria de mãos postas, elevando a súplica da solidariedade, da bondade –


simplesmente, Maria, o resumo de todas as Marias.

Uma flor nasceu ao pé da cruz, exalando o perfume do consolo, do afeto, do


abrigo – Maria, mãe do Amor!

Um coração terno, meigo, companheiro; olhar bondoso, um discurso tão suave,


com tanta alegria, simplesmente, Maria.

33
Maria reuniu na própria alma:

Bondade, pureza, fé, simplicidade, submissão e o amor que fizeram dela o


modelo mais bonito de Mulher e de Mãe.

“E o anjo disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo e a virtude do Altíssimo te


cobrirá com a sua sombra...” Lucas 1: 35.

Maria – a bem aventurada – serva do Senhor, como ela mesma disse e se


apresentou: “Eis aqui a serva do Senhor; que se realize em mim tudo conforme
a tua palavra!” Lucas 1: 38.

Ivone Boechat

“AMOR”

Amor,
divina chama
que emana
da etérea imagem
da unção
celestial...
vai gerando
energia, força, coragem
para blindar
o coração
do mal;
o amor
reside nos pensamentos,
como brasa
acessa, eficaz,
aquecendo relacionamentos,
num sopro constante,
com aroma
de perdão e paz.

Ivone Boechat

34
KAROLAYNE PEREIRA DA COSTA

Data De Nascimento: 18/ 01/ 02.


Quando tive a oportunidade de estar escrevendo uma poesia para este livro
fiquei encantada, porque me senti importante pela história ser minha. Foi uma
experiência ótima.
O maior sonho da minha vida é completar 18 anos, estar perto da minha família
e amigos, e começar a estudar numa faculdade para ser delegada.
Sou uma menina meiga, carinhosa, mas às vezes sou nervosa. Não ligo para o
que as pessoas pensam de mim, e tenho dificuldade de expressar sobre mim.

“MEU AMOR”

O meu amor foi viajar de avião,


Mas não se esqueceu de mim não.
Mandou-me um buquê em consideração,
Quase perdi a razão,
Senti um calor de tanta emoção,
Pois me deu carinho e atenção.
Isso tem um grande valor,
Demonstrando por mim amor.
Mas, amanhã irei retribuir,
Ao seu encontro irei ir.
Quando o seu avião pousar no chão,
Iremos selar nossa união,
Com um beijo de paixão,
Com sabor de quero mais,
E não te deixar jamais.

Karolayne

35
LAUAN BORGES RODRIGUES

Nasci aqui em Divinópolis em 23/ 12/ 2001.


Estou no 8º Ano do Ensino Fundamental, na escola Estadual São Francisco de
Assis.
Gosto muito dos livros do Autor Rick Riordan, Mitologia Grega Romano.
O que me levou a escrever foi o sonho de me tornar autor de minhas próprias
histórias.

“AMIGO”

Mas basta um minuto


Para ficar tudo bem novamente.
Mas quero falar com você
Sobre outra forma de bem querer
Como...
Amigo!
Amizade é aquela porta aberta
Quando mais precisamos.
Com um amigo,
Nós nos aventuramos.
O amigo pode se irritar
Com a gente
Mas, basta um minuto
Para ficar tudo bem
Novamente,
Sem rancores...
Sempre sofre na hora
Da partida...
Mesmo distante, um amigo
Dá aquele um jeitinho
De ficar perto da gente
Chora junto quando
Estamos tristes,
Quando estamos doentes ele cuida
Se estamos com medo
Encoraja-nos
E sem você fico
Meio sem rumo
Reconhece-nos pelo simples olhar
A verdade é que juntos
Somos felizes.

Lauan

36
“MEU “EU””

Se existe bem ou mal


Não existe tempo certo ou errado,
As coisas acontecem
Quando tem que acontecer.

Cada um no seu tempo


Nada é por acaso
Amando-me ou me odiando- me
Nem tudo conta ao meu favor.

Se você me ama
Estará sempre comigo,
Sempre vou estar no seu coração.
Se me odeia,
Estarei no seu pensamento.

Dê valor aos momentos


E não as lembranças
Pois o passado nunca volta
Apenas nos faz recordar.

Mesmo triste, vou sorrir


Após cair, me levantar.
É sempre assim
Sou feliz, persistente,
Acima de tudo, forte.

Lauan

37
LORRANE DE OLIVEIRA

Data De Nascimento: 10/ 09/ 01.


Sempre gostei de ler. O que me levou a escrever este livro foi à inspiração nas
pessoas. Foi importante para mim, uma experiência para a vida inteira.
O meu maior sonho é me formar em nutrição, ir embora do país, e conhecer o
Lucas Lucco.

“EU QUERO, MAS PREFIRO”

Eu quero chorar,
Mas prefiro sorrir.
Eu quero sonhar,
Mas prefiro cantar
Eu quero dormir,
Mas prefiro acordar.
Eu não quero estudar,
Mas prefiro ir à escola.
Eu não quero ir à missa,
Mas prefiro orar.
Eu não quero ir trabalhar,
Mas prefiro estudar.
Eu não quero ficar em casa,
Mas prefiro sair.
Eu não quero namorar,
Mas prefiro apaixonar.

Lorrane de Oliveira

38
LUCAS MARIANO RUBE

Nasci em São Paulo em 17/ 11/ 1999, mudei para Belo Horizonte/ MG e depois
fui morar na Bahia/ BA.
Hoje resido na cidade de Divinópolis/ MG.
Estou no 9° Ano do Ensino Fundamental, na Escola Municipal Dona Maria
Rosa.
Gosto de praticar esportes radicais como trilha, skate, parqueou.
Meu sonho é me tornar um empresário bem sucedido ou ser um campeão no
esporte.
O que me levou a escrever foi o incentivo dos colegas.

“RECUPERAÇÃO”

Estragava minha vida com minhas vontades,


Manipulava a mim mesmo não falando a verdade,
Quanta decepção dei à minha família.

Após me internar virou alegria.


Cada dia na comunidade aprendi com meus irmãos,
Trabalhar os meus defeitos e ter mais aceitação.

Vou ter uma vida nova, conquistar meu certificado.


Em menos de um ano quero estar graduado.
Voltar para a rua e ter dignidade.
Agradecer a Deus cada dia de sobriedade.

Lucas Mariano Rube

39
LUSIANE JÚNIA

Meu nome é Lusiane Júnia Vieira E Silva, tenho 26 anos, sou a idealizadora do
projeto: “Colhendo frutos - O que canta o coração”. Nasci em Divinópolis-MG,
onde resido até hoje. Membro ativo dos Doutores Palhaços de Divinópolis- MG.
Sou licenciada em Matemática pela Universidade Estadual De Minas Gerais
(UEMG). Trabalho na Instituição Casa De Maria Mãe e Mestra como
Educadora Social e atuo também como professora de Matemática dando aulas
no projeto “Anjos Do Aluno”. Ser professora foi umas das melhores decisões da
minha vida, a aprendizagem que tenho em ensinar e conviver com os mais
diversos tipos de alunos é riquíssima. Sempre gostei de escrever. A poesia ”O
amor”, escrevi quando eu estava no ensino médio, foi à época das
descobertas, a primeira paixão, onde tudo era mágico e rápido. Ver a
concretização desse projeto é um sonho, uma realização sem palavras para
descrever.

“O AMOR”

O amor
Um sentimento tão bonito
Que causa tanta dor!

Quando o amor esta em alta


É como se ouvisse
Uma música em clamor,
Desejando cada vez mais amor.
É como se o nosso coração
Fosse explodir de tanta paixão,
E no delírio de uma canção
Andar no vento como se fosse chão.

Mas quando este amor


Está em baixa,
O nosso coração não suporta tal dor,
Perdemos o chão e até mesmo a razão,
Sentido na vida?
Isso já não existe mais não.
É como cantar sem encantar,
É dançar as lágrimas sem chorar.

Ah o amor
Um sentimento tão bonito
Que causa tanta dor!
Um sentimento

40
Maravilhoso e grandioso,
Para quem nele pode
Cantar, dançar, e encantar,
Isso sim e amar!

Lusiane Júnia

41
MAICON DOUGLAS PEREIRA GOMES DE JESUS

Nasci na cidade de Betim/ MG em 11/ 02/ 2004.


Curso o 6º ano do ensino Fundamental na Escola Estadual Miguel Couto.
Gosto de jogar bola, ler gibis, e ficar no computador.
Escrevi este livro incentivado pela professora e os amigos que moram comigo.

“VÓ AMBROSINA”

Vó pessoa amorosa
Brava quando necessário,
Corrigia-me com bondade.
Você foi o meu anjo da guarda
Ensinou-me a ter bom coração!
Meu abrigo amoroso.
Lembro-me quando ajudava
As pessoas em busca de comida.
Vó queria ter sido pra você
Como você foi para mim.
O tempo me ensinou
Que devemos amar as pessoas
Enquanto esta viva.
Guardo no coração
Tudo o que me ensinou
Que pena! Eu não fui o neto que você merecia.
Amo-te Vó!
Prometo que não vou ser
Com os outros o que fui com você.
Agora quero dar amor
Como recebi de você.
Vovó eu te amo!

Maicon

42
MÁRCIA APARECIDA MANCEBO

Nascida em 05 de junho de 1948 em Itapeva, estado de São Paulo/ SP.


Pedagoga.
Mãe de dois filhos e uma filha.
Avó de quatro netos.
"Ao escrever ofereço meus versos como um ramalhete de flores aos leitores".

“ESTADO DE GRAÇA”

Encantada com os momentos vividos,


Os meus olhos cintilam de alegria
Ao deixar para atrás os tristes dias
Esquecer o que senti
padecido.

Ter respostas às interrogações,


Calar e orar em agradecimento
Decidir retirar do pensamento
tudo que deixou triste o coração.

A leveza das horas faz-se brisa


e a tempestade com grã ventania
trás ao meu Ser grande euforia.

O que foi forte e pesado suaviza


A vida aos poucos ganha nova cara
e o viver com bravura a tudo encara...

Márcia A Mancebo

“PARA CLAREAR MEU CHÃO...”

Revendo parágrafos de meus dias,


Muitas interrogações encontrei.
O tempo apagou passagens lindas,
Levou para longe as exclamações.

Só pude ver esfumaçada


A noite que lentamente adentrava o céu...
Havia restos do sol no horizonte,
Estrelas respingando luzes tímidas e belas,
Invadiam a nublada imensidão.

43
E a vida e a minha história,
Já não era mais a mesma.
Havia um ponto final
E uma lacuna no coração.

Não estavas presente... Restará


Só solidão a procura da lua.
Para clarear meu chão...

Márcia A Mancebo

44
MARIA ANGÉLICA DE OLIVEIRA

Maria Angélica de Oliveira é natural de São José dos Campos/ SP, mas
vivenciou sua infância e adolescência em Minas Gerais, onde reside hoje com
seus quatro filhos Juliana, Gabriel, Vitor e Artur. Formada em Pedagogia e
Técnico em Enfermagem, hoje integra a equipe de Gestores da Casa dos
Poetas e da Poesia/ CPP; Ocupa a Cadeira 50 – Patrono: Catulo da Paixão
Cearense da Academia Mundial de Cultura e Literatura/ AMCL, onde atua
como Secretária Geral. Membro Efetivo da Confraria Cultural Brasil-Portugal;
Atua como Administradora nas Páginas Alma de Poetisa, Caldeirão de Artes &
Encantos Culturais, Artes & Estripulias na Educação Mundial, Amor em Cuidar
e Amor em Cuidar – PET. Atua como Cronista semanal na Página Liga dos 7.
Membro Efetivo dos Doutores Palhaços de Divinópolis/ MG. Administradora
Colaboradora do Projeto “Ação Azul – Mães Especiais”. Participou de vários
concursos e eventos literários, recebendo prêmios em alguns deles. Participa
de 02 Antologias: AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura e CPP –
Casa dos Poetas e da Poesia “Quando a poesia fala ao coração”. Publicou
“Mistério no Acampamento Lago Azul”, um suspense-policial para adolescentes
e “Ecos na Madrugada”, uma coletânea de poesias pelo Clube dos Autores.

“RENASCIMENTO...”

Na vastidão do universo, luzes tremulam


Na tentativa de iluminar os caminhos ermos
Onde sem querer, sem perceber, entramos
E nos perdemos por entre encruzilhadas escuras.
.
Ao longe uma melodia é tocada, serena
A convidar, num transe doce e meigo
Notas que invadem a alma e trazem som
Onde antes só havia o silêncio a torturar...
.
No caminho surgem sombras, que se achegam
Acolhendo o andarilho errante, que vaga sem rumo
Em seus olhos, antes sem vida, sem luz
Surge o brilho da esperança, da renovação...
.
E o coração se enche de pueril confiança
A entoar o canto dos vitoriosos, sedentos de vida
Que brota por entre os poros e ressurge, tímida
A receber a dádiva do amor que a tudo transforma.

Maria Angélica de Oliveira

45
MARIA APARECIDA CAMARGOS DE FREITAS

Maria Aparecida Camargos de Freitas – Cida Camargos.


Pedagoga, Escritora e Poetisa.
Desde 2007, ocupa a cadeira de nº 35 na ADL, cuja patrona é Cora Coralina.
Pertence à Confraria Cultural Brasil – Portugal.
Publicou os livros:
“Andarilho do tempo” (2007);
“Pescador de Estrelas” (2008);
“Sinfonias dos Ventos” (2012).
Poesias que retratam suas memórias de infância, a religiosidade e os
sentimentos humanos.

“O QUE CANTA O CORAÇÃO?”

Canta:
O ódio...
A solidão...
A inveja...
O desamor...
Mas também canta:
O amor.
A convivência.
O desapego às coisas
Que não importam ao homem
Que é justo, honesto e trabalhador.
Na canção do coração
A fé fala bem alto,
Pois ela eleva o homem
Ao nível de Cristo,
Filho de Deus, vivo e irmão do homem.

Maria Aparecida Camargos de Freitas

46
MARIA EDUARDA NASCIMENTO

Data de Nascimento: 01/ 09/ 01.


Escrevi este livro de poesias porque gosto de falar sobre paisagens, e sobre o
que sinto. Então consegui expressar tudo isso em forma de poesia.
Tenho muitos sonhos, o principal deles é ser uma Delegada e Juíza. Quero
correr atrás dos meus sonhos.
Sou uma pessoa bem humorada, persistente, e nunca desisto de nada.

“EM ALGUM LUGAR”

Havia em algum lugar


Um casal que andava devagar
Sem o tempo contar.
Em algum lugar distante queriam chegar,
Em um lugar que muitos não ouviram falar
Em um lugar que poderiam amar e cantar
Mas teriam que ir devagar
Para não se machucar.
Quero falar pra você entender,
Entender e compreender.
Que a vida tem muitas felicidades
Alegrias e felicidades
Que unidas descobrimos o amor.
Amor que precisa ir com pudor.
Tem que ir devagar
Sem pressa de chegar
Pra não se frustrar com o amar.

Maria Eduarda Nascimento

“ESSA CASA”

Uma vez sonhei com uma casa


Uma casa abandonada
No meio do nada.
Era uma casa toda velha,
Toda escura ela era,
Era um rosa bem frio,
Com telhado quebrado.
Essa casa
Passava-me muito medo,
Conheci essa casa no meu sonho,

47
Um sonho prolongado,
Um sonho repetido,
Pois com ela muitas vezes sonhei.
Essa casa
Parecia-me tão real,
Não tinha ninguém,
Não era nada, era,
Era apenas um sonho,
Que me amedrontava.

Maria Eduarda Nascimento

48
MARIA LETÍCIA DE SOUZA KINUPE

Data de Nascimento: 09/ 04/ 2005.


Escrevi essa poesia neste livro porque eu queria falar de Deus para as
pessoas, falar do céu. Eu gostei muito.
Eu tenho o sonho de aprender a ler e escrever, e estudar muito para ser uma
boa advogada, para fazer justiça.

“GRATIDÃO”

Eu gosto muito
De cachorro quente,
Salsicha, batatinha
Milho verde.
Tudo isso me da água da água na boca!
É uma delícia,
Me dá uma alegria
Uma vontade de agradecer a Deus,
Esse Deus maravilhoso!
Eu queria ver Deus
Na minha frente,
E saber se ele é um ser humano,
E falar pra ele que eu quero ir para o céu,
Porque o céu é melhor que a terra.
Preciso de Deus na minha vida,
Deus é fiel e o meu caminho,
E eu sempre vou amar ele.

Maria Letícia de Souza Kinupe

49
MARTA BISCOLI

Marta Rodrigues de Aguiar Biscoli, usa o pseudônimo de Marta Biscoli.


Nasceu na região norte do país, em uma cidade do interior de Rondônia,
chamada Jaru. Lá cresceu, se formou e constituiu família.
Poetisa, Artesã, Psicóloga e Psicoterapeuta.
Escreve poesias desde a adolescência, mas nunca viu como uma profissão,
mas como uma paixão.
Em 2014 conclui a graduação em Psicologia, pelo IESUR – Instituto de Ensino
Superior de Rondônia (FAAR), e desde então trabalha como Psicóloga e
Psicoterapeuta.
Em 2015 mudou-se para Porto Belo/ SC.
Em 2016 recebeu o convite pra ocupar uma cadeira na Academia Mundial de
Cultura e Literatura – AMCL, que é titular da Cadeira 56, tendo como Patrono
José de Alencar.

“A VIDA ME ENSINOU”

Hoje ouvi do tempo que a vida tem pressa


Que os dias não podem parar
Que mesmo que eu peça ou implore,
O tempo não pode voltar
E que não importa o que eu faça
Nunca irei a todos agradar
Que às vezes meu coração
Não conseguirá seguir minha razão
A vida também me ensinou
Que às vezes aquele que mais amou
Foi também o que mais sofreu
E mesmo assim se realizou
E que mesmo eu não querendo
Irei ver um grande amor sofrendo
E nada poderei fazer para impedir
A não ser segurar sua mão
E ao seu lado prosseguir.

Marta Biscoli

50
MARVEN MACHADO SILVA LARA

Nasci na cidade de Cláudio/ MG em 12/ 01/ 2004.


Estudo na Escola Estadual São Francisco De Assis, no 6° Ano.
Gosto muito de andar de bicicleta.
Escrevi este livro incentivado pelos colegas que moram comigo.

“RAYANE”

Adorável
Gentil
Eu te amo!
Quero te ver,
Conviver com você,
Estar contigo
Em qualquer lugar
Na rua
Na casa
Na sua vida
No meu coração!
Eu também espero
Estar no seu coração!

Marven

51
MENA AZEVEDO

Filomena Azevedo Leite, pseudônimo nas suas produções e sites literários é


Mena Azevedo. Natural de Brumado/ Bahia. Licenciada em Letras com
Especialização em Análise do Discurso, Linguística Aplicada.
Pós-graduada em Docência Superior e Administração de Sistema de Ensino.
Membro Fundador e Efetivo da Academia de Artes e Letras de Brumado/
Bahia, tendo sido Presidente desse sodalício por três anos.
Desde a adolescência interessou-se pelas leituras de grandes clássicos das
Literaturas Brasileiras, Portuguesa, Francesa dentre outras.
Já prefaciou vários livros de poesias de autores e está concluindo um romance,
ainda sem título.
Participou de oito Antologias Poéticas; tem um livro de poesias publicado, com
o título “Poesia em Alquimia”, e um livro de cunho pedagógico intitulado “Pelos
Vieses da Educação”.

“MENSAGEM À IMACULADA CONCEIÇÃO”

Hoje te saudamos, o’ Maria


Mãe da Imaculada Conceição
Que num gesto de amor e alegria
Atendeste o teu Deus com devoção!
O’ Imaculada Senhora da Vida
Presente no coração dos teus filhos
Que partilham contigo as nostalgias
Nas angústias e diante dos empecilhos!
Mãe de amor sem medida
Que o teu silêncio esteja presente
Em nós como esteve em ti
Quando foste a escolhida!
Teu amor inefável nos guia
Para carregar nossa cruz
Dá-nos alento se o coração silencia
Na aceitação da dor como o fez Jesus!
Na dor do teu Filho crucificado
Estavas presente em todos os momentos
E não te lamentavas; ficavas a Seu lado
Até a consumação da dor e do sofrimento!
Quando sentimos o teu coração abrasado de amor
Cantamos, o’ Senhora do silêncio, hinos de louvor
A ti, Mãe Querida, pela graça de seres também
Nossa Mãe e Mãe do Nosso Salvador!

Mena Azevedo

52
MORENILSON SANTOS ALMEIDA

Nasci na cidade de Marcionílio de Souza, em 02/ 07/ 2001, na Bahia.


Gosto muito de trabalhar na Missão Maria de Nazaré.
Jogar bola e andar de bicicleta são meus esportes preferidos.
Fui incentivado pela minha professora e meus amigos a escrever neste livro.

“O QUE É A LIBERDADE?”

Sair mundo afora,


Sem compromisso,
Preciso me encontrar,
Saber o que realmente quero,
Sinto-me mal
Longe da minha família,
Dos amigos da rua,
Onde vivi por muito tempo.
A vida deveria ser diferente,
Ter liberdade de sair a qualquer hora,
Voltar quando eu quiser.
Atrai-me!
Sinto-me sozinho
No meio de tanta gente!
Preciso da minha vida
Outra vez!

Morenilson

53
NIEVES MERINO GUERRA

Nieves Merino Guerra, poetisa de Las Palmas – España – Morando em Las


Palmas de Gran Canaria.
Embajadora universal por la paz en España na empresa Círculo de
Embajadores de la Paz.
Miembro na empresa Movimiento Poetas del Mundo.
Poetisa na empresa Alejandro Lanús – Poeta.
Miembro activo Voluntaria na empresa Diversas ONGs.
Trabalhou na empresa Tutti i Poeti Abbracciati.
Trabalhou como Escritor na empresa Arte en Movimiento.
Trabalhou como Profesora y otras responsabilidades dentro del campo de la
educación.
Diversas especialidades. na empresa Ministerio de Educación, Cultura y
Deporte.
Estudou na instituição de ensino University of Las Palmas de Gran Canaria.

“HOY POR HOY...”

Ha llovido en la soledad reseca, abandonada,


una nana que desea tener sueños de esperanza.
Llega con la brisa y parece querer adormecerme.

Cómo duele
quedarse con las manos vacías
(y más hueca el alma)

La ausencia,
esa fiel compañera
de la soledad y el silencio,
cubrió mi estoica presencia.

¡Cómo ansiaban verte mis ojos!

La calle frente a mí se humedecía,


y no era llovizna, no era rocío.
Eran lágrimas desde mi esencia
que intentaba consolarse
entre sus gotas frías.

La noche, al fin, cubrió mi mirada


y la oscuridad hizo hogar en mi mundo.

Regresé -como triste despojo-

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con el corazón roto, moribundo,
a esperar otro día. Otro sueño
para intentar imaginar juntos.

Hoy mis poemas son letras negras,


mis musas calladas duelen su duelo.

Versos que pintan patéticos paisajes,


imágenes nebulosas, distantes, muertas,
lamentándose por no alcanzar el cielo
al retrasarse aquél viaje sin retorno.

Hoy por hoy...


No vuelo.
La ausencia ganó la partida.

Nieves Merino Guerra

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PEDRO HENRIQUE ALVES MADALENA

Nasci em Belo Horizonte – MG em 14/ 01/ 2001 e estou cursando o 8º Ano do


Ensino Fundamental na Escola Dona Maria Rosa. Gosto de tecnologia, como
computador, celular. Sonho em me tornar um policial. O que me levou a
escrever foi à oportunidade de desabafar meus momentos difíceis.

TAUMATURGO HENRIQUE DOS SANTOS

Nasci em Arcos – MG em 20/ 02/ 2002. Moro hoje em Divinópolis. Estou no 7º


Ano do Ensino fundamental na Escola Estadual Dona Maria Rosa. Meu sonho
é me formar em psicologia, constituir uma bela família. O que me levou a
escrever foi necessidade de desabafar o que eu estava sentindo em palavras.

“GÊNERO ADICTO”

Vivia tropeçando no meu ego


Quando vi já estava cego.

Depois vi que era um mundo de ilusão, desgosto e depressão


E no fundo uma falsa satisfação.

Por escolha e necessidade


Não quero mais essa viagem.

E todo esse tempo só leva a crer,


Que é melhor sem você.

Não quero mais viver nessa loucura


Desisto dessa tortura.

Pedro Henrique Alves Madalena


Taumaturgo Henrique dos Santos

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PEDRO HENRIQUE ALVARENGA RODRIGUES BARBOSA

Nasci na cidade de João Monlevade em MG. Estou no 6º Ano do Ensino


Fundamental. Gosto muito de assistir filmes e meu sonho é entrar para o
exército. Escrevi expressando meus sentimentos.

PEDRO HENRIQUE ALVES MADALENA

Nasci em Belo Horizonte – MG em 14/ 01/ 2001 e estou cursando o 8º Ano do


Ensino Fundamental na Escola Dona Maria Rosa. Gosto de tecnologia, como
computador, celular. Sonho em me tornar um policial. O que me levou a
escrever foi à oportunidade de desabafar meus momentos difíceis.

“ILUSÃO DO UM ADICTO”

Falsa esperança que criamos quando criança


De evitar a verdade e a responsabilidade.

Apaixonei sem ver, quando vi já era tarde


Demorei abrir os olhos para enxergar a verdade.

Penso em te largar. Tudo isso me fez mal.


Talvez essa seja uma verdade real.

Talvez essa seja minha melhor opção


Abandonar de vez esse mundo de ilusão.

Estou vivendo o hoje pensando no que fazer


Para que eu não seja mais um nascido para morrer.

Pedro Henrique Alves Madalena


Pedro Henrique Alvarenga Rodrigues Barbosa

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PEDRO LUÍZ LOPES DE MORAIS

Nasci na cidade de Divinópolis em 02/ 02/ 2000.


Estudo na Escola Estadual Doutor Fábio Botelho Notine.
Eu gosto muito de ler, tenho ideias criativas para inventar pequenas histórias,
onde me coloco como o personagem; isto foi o que me levou a participar da
escrita deste livro de poesias.

“A VIDA”

Sou jovem com orgulho


Adolescente pecador
Se não gosta de mim,
Entra na fila,
Pra um dia me ajudar a encontrar
Um caminho melhor.
Quero um dia odiar
A missão de ser pecador.
Quero um amor
Descente e prudente
Que me trata com justiça.
A vida é muito injusta,
Mas estarei confiante,
Quando cair, e não puder me levantar,
Contarei com os amigos,
Que comigo conviveram,
Nas alegrias e nas tristezas,
Seremos eternamente gratos a Deus.

Pedro Luiz

“HISTÓRIA DA VOVÓ”

Uma vovó jovem


Bela e sempre divertida
Muito dançarina
Gostava de ir para os forrós.

Adorava jogar
Conversa fora
Adorava cantar no chuveiro.

Um dia cantando

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No chuveiro caiu,
Bateu a cabeça e desmaiou
E levantou logo depois.

Sarou e começou
A rodar os cabelos
Pra lá e pra cá.
E voltou para o forro
E a jogar conversa fora.

Pedro Luiz

“UM SALVE A DIVINÓPOLIS”

Uma cidade linda


De maravilhosas histórias,
Com belas moças
Com um lindo museu
Que se faz conhecida no mundo inteiro.
Não pode faltar um bar
Um restaurante com comida gostosa,
Um hotel para os viajantes descansar.
Aquela gelada água de côco
Não se pode esquecer
Do melhor hospital da região
UPA 24 horas
Nossa única opção.
Adoro esta cidade linda
Amada e abençoada.
Obrigada minha querida Divinópolis!

Pedro Luiz

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SARA POLICARPO

Nasci no dia 02/ 05/ 2002, sou muito aventureira, não tenho medo de nada, a
não ser de perder quem eu amo.
Adorei participar como uma das escritoras deste livro, no mesmo dia que me
falaram da oportunidade de escrever, eu já fiquei entusiasmada e escrevi do
jeito que eu sabia.

“PRINCESA”

Uma menina teria que por a mesa


Para uma princesa.
Ela pediu seu irmão para ajudar com amor
Mas ele se negou com rancor.

Ele disse para ela se acalmar


Pra não ficar andando e falando,
Só pra arrumar uma mesa
Para uma princesa.

Com razão o coração dela chorou


Ele a viu chorar, bateu amor
Ai ele a ajudou, pois ela precisou.

Então a princesa chegou e sentou


E com eles conversou
Sentiu alegria naquela presença
Viu como é bom sem desavença.

A princesa não era simples presença


Era uma ponte pra acabar com aquela doença
Doença?
Doença sim!
Pois dois irmãos não poderiam viver assim.
Tem um nome essa princesa
Vem mais além de toda realeza
O nome dela é união
E embora ela não foi mais não
Entrou, sentou e ficou
E aquele laço restaurou.

Sara Policarpo

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WELLINGTON HENRIQUE BORGES

Nasci na cidade de Carmópolis de Minas/ MG em 02/ 04/ 2001.


Estou no 1º Ano do Ensino Médio na Escola Estadual Armando Nogueira
Soares.
Meu sonho é ser engenheiro mecânico.
O que me levou a escrever esta poesia foi o momento de sentimento de
perdão.

“PERDÃO”

O perdão é a melhor ocasião,


Para que surja uma paixão.
Paixão que surge de uma pessoa,
Pode ser bom para todos e ficar de boa.

Não fique a toa,


Perdoa.
E o melhor de tudo,
não magoa.

Foi o que aprendi,


Muitas vezes a gente ri.
Mas também tem o lado ruim.

Se alguém eu magoei,
Vou-lhe dizer de coração,
Perdão.

Wellington Henrique Borges

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FICHA TÉCNICA

Capa e Contracapa do Projeto:


Por Juliana Lauane.

Idealização do Projeto:
Por Lusiane Júnia – Casa de Maria Mãe e Mestra.

Elaboração do Projeto:
Por Maria Angélica de Oliveira.

Revisão e Diagramação do Projeto:


Por Alcebíades Júnior.

Textos do Projeto:
Gratidão e Agradecimento a todos (as) os (as) Autores (as) que agregaram
valor e conhecimento neste importante empreendimento.

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