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Alguns erros frequentes

em cálculos de circuitos BT

Lisardo Recio Maíllo

www.prysmian.es
Cabos termoplásticos (PVC) e
cabos termoestáveis
(XLPE ou EPR)
Cabos termoplásticos (PVC) e cabos termoestáveis
(XLPE o EPR)
Cabos termoplásticos (PVC) e cabos termoestáveis
(XLPE ou EPR)
Cabos termoplásticos (PVC) e cabos termoestáveis
(XLPE o EPR)

T máx. regime T máx curto


permanente circuito
Cabos
termoplásticos 70 ºC 160 ºC
(PVC)
Cabos
termoestáveis 90 ºC 250 ºC
(XLPE o EPR)

Um cabo é termoplástico ou termoestável em função da temperatura que pode


suportar o seu isolamento e não em função da composição do seu isolamento.
Se um cabo suporta 70 ºC será termoplástico e procurar-se-á a sua intensidade
máxima na tabela correspondente
Cabos termoplásticos (PVC) e cabos termoestáveis
(XLPE o EPR)
Os cabos termoplásticos (PVC) caracterizam-se pela temperatura
máxima que podem alcançar os seus condutores (70 ºC) e não pela sua
composição (não tem que ser necessariamente PVC). Por exemplo, os
cabos Afumex Plus (H07Z1-K (AS)) devem-se procurar como PVC nas

AFUMEX PLUS (AS) H07Z1-K


tabelas mas, como sabemos, não têm PVC no seu isolamento
Cabos termoplásticos (PVC)
e cabos termoestáveis (XLPE o EPR)
Isolamento Termoplástico (tipo PVC) Termoestavel (tipo XLPE ou EPR)
T máx. em regime permanente 70 ºC 90 ºC
T máx. em curtocircuito 160 ºC 250 ºC

Exemplos mais comuns PVC XLPE


Poliolefinas Z1 EPR
Silicone

Cabos mais usuais H07V-K (Wirepol flexible) RZ1-K (Afumex 1000 V (AS))
H05VV-F (Wirepol Gas) XV (Retenax Flam)
H07Z1-K (Afumex 750 V (AS)) RV-K (Retenax Flex)
XAV (Retenax Flam F (armado)
LXV (Al Voltalene)
LXS (Al Polirret)
XS (Polirret Feriex)
SZ1-K, RZ1-K mica (Afumex Firs (AS+))*
* Tem isolamento de silicone até 25 mm², para secções superiores, o isolamento é de XLPE com fita de vidro-mica
Que intensidade
suporta um cabo?
Que intensidade suporta um cabo?

Depende sempre do tipo de cabo e das condições de instalação:


PVC
Cabo termoplástico ou termoestável XLPE ou EPR?

Monofásica ou trifásica o

Sistema de instalação

Agrupamento com outros circuitos

Temperatura ambiente

Profundidade de soterramento
(cabos enterrados)

Resistividade térmica do terreno


(cabos enterrados)
Que intensidade suporta um cabo?

Cabo Afumex 1000 V (AS) de 3G16 mm² em condições standard

Em calha perfurada

Afumex 1000 V (AS)

I máx. = 115 A
Que intensidade suporta um cabo?

Cabo Afumex 1000 V (AS) de 3G16 mm² em condições standard

Entubado em parede

Afumex 1000 V (AS)

I máx. = 91 A
Aplicação dos
coeficientes de correcção
(tendências incorrectas)
Aplicação de coeficientes de correcção

1.- Não aplicar nenhum coeficiente

2.- Aplicar sempre um 0,8

3.- Fazer cálculos e utilizar a secção


superior à obtida
Aplicação de coeficientes de correcção

Algumas tendencias incorrectas:

3.- Aplicar o coeficiente mais baixo quando


a instalação é afectada por varios
coeficientes

Cabo multipolar XV (Retenax Flam) 5G10 fixado na


parede rodeado de outros 2 circuitos e num ambiente
De 40 ºC

40 º C
Aplicação de coeficientes de correcção

Sistema de instalação tipo C


Aplicação de coeficientes de correcção

XV

5G10

(cobre)

I = 71 A

O cabo XV (Retenax Flam) de 5G10 suporta 71 A fixado na


parede quando não tem circuitos à volta e a T amb = 30 ºC
Aplicação de coeficientes de correcção
Coeficiente por agrupamento

Kagrup = 0,79
Aplicação de coeficientes de correcção
Coeficiente por temperatura ambiente

40 º C

KT amb = 0,91
Aplicação de coeficientes de correcção
Portanto, ao tratar-se de dois efeitos conjuntos (agrupação e
temperatura ambiente) é necessário aplicar ambos os
coeficientes e não apenas o mais baixo

I’ = I · Kagrup · KT amb = 71 x 0,79 x 0,91 = 51 A

40 º C

O cabo XV (Retenax Flam) de 5G10 suporta 51 A fixado à


parede com dois circuitos em contacto e a T amb = 40 ºC
Aplicação de coeficientes de correcção

5.- Não aplicar coeficiente por agrupamentos em


circuitos com vários condutores por fase

T T T T

R S S R R S S R

Um único circuito (as fases estão ligadas a extremos


comuns)

Quatro ternos de condutores afectando-se termicamente

Portanto precisam de coeficiente de correcção por


agrupamento
Aplicação de coeficientes de correcção

Se tivessemos um circuito com 4 cabos por fase


tipo LXV 1x240 em calha não perfurada com os
ternos em contacto

30 ºC
T T T T
R S S R R S S R
Aplicação de coeficientes de correcção

Um terno de cables LXV 1x240 em calha não perfurada


A 30 ºC pode suportar 382 A
Aplicação de coeficientes de correcção
Aplicação de coeficientes de correcção

A intensidade máxima admissivel que pode recorrer cada um


dos condutores do circuito é…

I’ = 382 x 0,75 = 286,5 A T T T T


R S S R R S S R

25 % inferior ao que suportariam os condutores


se se tratasse de um só terno

E a intensidade total máxima admissivel do circuito será…

Itotal = 286,5 x 4 = 1146 A


Aplicação de coeficientes de correcção

6.- Juntar cabos em canalização existentes e não


ter em conta as novas condições térmicas

Novos circuitos

Circuitos preexistentes
na canalização

É necessário ter em conta o novo agrupamento para os


novos circuitos e para os já existentes e aplicar o
factor de correcção por agrupamento adequado
Aplicação de coeficientes de correcção

7.- Não considerar a variação do sistema de


instalação ao longo da linha

Aplicar-se-ão logicamente as condições do sistema de


instalação mais restritivo
A condutividade
nos cálculos
de queda de tensão
A condutividade nos cálculos de queda de tensão

A condutividade do cobre (γ) a 20 ºC tem um valor de 56 m/(Ω·mm²) mas varia


com a temperatura do condutor.

T γ
γθ = 1 / ρ θ
ρθ = ρ20 [1 + α (θ - 20)]

– ρθ resistividade do condutor à temperatura θ en Ω ・ mm²/m.


– ρ20 resistividade do condutor a 20 oC en Ω ・ mm²/m (= 1/56 para Cu e 1/35
para Al).
– α coeficiente de variação de resistencia específica por temperatura do condutor
em ºC-1 (0,00392 para Cu e 0,00403 para Al).
A condutividade nos cálculos de queda de tensão

Termoestáveis

Termoplásticos
A condutividade nos cálculos de queda de tensão
Exemplo de cálculo de secção por queda de tensão

Cabo Afumex 1000 V


Monofásica com U = 230 V
Intensidade de corrente: I = 70 A
cosφ = 0,9
Comprimento da linha: 48 m
Máxima queda de tensão admitida: 5 % Æ 11,5 V

2 ⋅ L ⋅ I ⋅ cos ϕ 2 x 48 x70 x0,9


S= = = 9,39mm 2 10 mm²
γ ⋅ ΔU 56 x11,5

2 x 48 x70 x0,9 16 mm²


S= = 11,95mm 2
44 x11,5
A reactância
nos cálculos
de queda de tensão
A reactância nos cálculos de queda de tensão
Norma francesa UTE C 15-105

Com carácter geral para cabos de BT sem blindagem:

Para todas as secções


Para Cu ou Al
Para todas as disposições de instalação
Para todos os sistemas de instalação

X ≈ 0,08 Ω/km
A reactância nos cálculos de queda de tensão

Se observarmos a fórmula geral de cálculo da queda de


tensão veremos que tendo em conta que em geral o cos φ
é elevado se R é elevado o efeito de X é desprezível

ΔU = I · (R·cosφ + X·senφ) [V]

R X desprezível ΔU ≈ I·R·cosφ

Esta aproximação pode ser válida para cabos até 95 mm²


A reactância nos cálculos de queda de tensão

R (95 mm ² cobre a 90 ºC) = 0,264 Ω/km


R (95 mm² aluminio a 90 ºC) = 0,411 Ω/km

Se tivessemos um cosφ relativamente baixo de 0,8 Æ senφ =


0,6 Æ na fórmula…

ΔU95 Cu = I · (R·cosφ + X·senφ) = I · (0,264 x 0,8 + 0,08 x 0,6)


= I · (0,2112 + 0,048) ≈ 0,2112 I [V/km]

ΔU95 Al = I · (R·cosφ + X·senφ) = I · (0,411 x 0,8 + 0,08 x 0,6)


= I · (0,3288 + 0,048) ≈ 0,3288 I [V/km]
A reactância nos cálculos de queda de tensão

As fórmulas gerais para cálculo de queda de tensão em BT


são portanto:

2 ⋅ L ⋅ I ⋅ cos ϕ
S= Monofásica
γ ⋅ (ΔU − 2 ⋅ 10 −3 ⋅ x ⋅ L ⋅ I ⋅ senϕ )

3 ⋅ L ⋅ I ⋅ cos ϕ
S= Trifásica
γ ⋅ (ΔU − 1,732 ⋅ 10 −3 ⋅ x ⋅ L ⋅ I ⋅ senϕ )

x: reactância do condutor em Ω/km


ΔU: máxima queda de tensão em V

NOTA: Se x se iguala a zero obtemos as expressões gerais


sem influência da reactância (secções ≤ 95 mm²
Colocação de condutores
quando são necessários
vários por fase
Colocação de condutores quando são necessários
vários por fase

Se necessitamos utilizar mais que um condutor por fase, nunca


se devem agrupar os condutores da mesma fase

R R S S T T

R R S S T T
Colocação de condutores quando são necessários
vários por fase

Colocação em trevo

T T T T

R S S R R S S R

Colocação na horizontal

R S T T S R R S T T S R
Colocação de condutores quando são necessários
vários por fase
Colocação vários niveis Colocação vários niveis
Em trevo Na horizontal

T
T S R
R S

T R S T

S R
T S R

T
R S T
R S
Colocação de condutores quando são necessários
varios por fase

Colocação de neutros

Em trevo

T T T T

N R S S R N N R S S R N

Na horizontal

N R S T T S R N N R S T T S R N
Grato pela sua atenção

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