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Os Quatro Estilos Parentais

OS PAIS SIMPLISTAS

 Não dão importância aos sentimentos da criança;


 Ignoram os sentimentos da criança;
 Querem que as emoções negativas da criança desapareçam logo;
 Costumam tentar distrair a criança para fazê-la esquecer as emoções;
 São capazes de ridicularizar ou fazer pouco das emoções da criança;
 Acham que os sentimentos da criança são irracionais e, portanto, não contam;
 Demonstram pouco interesse no que a criança está tentando comunicar;
 Podem ser incapazes de perceber as próprias emoções e as dos outros;
 Sentem-se constrangidos, assustados, ansiosos, aborrecidos, magoados ou espantados com as emoções da
criança;
 Temem descontrolar-se emocionalmente;
 Dão mais importância à superação que ao significado das emoções;
 Acham que as emoções negativas são prejudiciais ou “tóxicas”;
 Acham que ficar pensando nas emoções negativas só vai “piorar as coisas”;
 Não sabem o que fazer com as emoções da criança;
 Veem as emoções da criança como uma exigência para “consertar” as coisas;
 Acham que as emoções negativas mostram que a criança está desajustada;
 Acham que as emoções negativas da criança depõem contra seus pais;
 Minimizam os sentimentos da criança, desmerecendo os acontecimentos que causaram a emoção;
 Não tentam resolver o problema com a criança; acham que os problemas se resolvem com o tempo.

Efeito deste estilo sobre a criança: Ela aprende que seus sentimentos são errados, impróprios, inadequados. Pode
aprender que há algo intrinsecamente errado com ela por causa do que ela sente. Pode ter dificuldade em regular as
próprias emoções.

OS PAIS DESAPROVADORES

 Demonstram muitas das atitudes dos pais simplistas, mas de uma forma mais negativa;
 Julgam e criticam a expressão emocional da criança;
 Estão preocupados demais com a necessidade de controlar os filhos;
 Enfatizam a obediência a bons padrões de comportamento;
 Repreendem, disciplinam ou castigam a criança por manifestações de emoção, esteja a criança agindo mal
ou não;
 Acham que a manifestação de emoções negativas deve ter limite de tempo;
 Acham que as emoções negativas precisam ser “controladas”;
 Acham que as emoções negativas refletem deficiência de caráter;
 Acham que a criança usa emoções negativas para manipular; isso provoca disputa pelo poder;
 Acham que as emoções enfraquecem as pessoas; as crianças precisam ser emocionalmente fortes para
sobreviver;
 Acham que as emoções negativas são improdutivas, uma perda de tempo;
 Veem as emoções negativas (especialmente à tristeza) com um bem a ser poupado;
 Preocupam-se bastante com a obediência da criança à autoridade.

Efeito deste estilo sobre a criança: Ela aprende que seus sentimentos são errados, impróprios, inadequados. Pode
aprender que há algo intrinsecamente errado com ela por causa do que ela sente. Pode ter dificuldade em regular as
próprias emoções.

OS PAIS LAISSEZ-FAIRE (deixar fazer sem impor limites ou consequências)

 Aceitam livremente qualquer expressão de emoção por parte da criança;


 Reconfortam a criança que esteja experimentando sentimentos negativos;
 Quase não procuram orientar o comportamento da criança;
 Não orientam a criança sobre as emoções;
 São permissivos, não impõem limites;
 Não ajudam a criança a resolver problemas;
 Não ensinam à criança métodos para solucionar problemas;
 Acham que pouco se pode fazer a respeito das emoções negativas, a não ser afastá-las;
 Acham que administrar emoções negativas é uma questão de hidráulica; basta liberar a emoção;

Efeitos deste estilo sobre a criança: Ela não aprende a regular as emoções; tem dificuldade de se concentrar, de
fazer amizades, de se relacionar com outras crianças.

OS PAIS PREPARADORES EMOCIONAIS

 Vêem nas emoções negativas uma oportunidade de intimidade;


 São capazes de perder tempo com uma criança triste, irritada ou assustada, não se impacientam com a
emoção;
 Percebem e valorizam as próprias emoções;
 Veem nas emoções negativas uma oportunidade importante para agirem como educadores;
 São sensíveis aos estados emocionais da criança, mesmo os sutis;
 Não ficam confusos nem ansiosos com a expressão de emoção da criança, sabem o que precisa ser feito;
 Respeitam as emoções da criança;
 Não ridicularizam nem fazem pouco das emoções negativas da criança;
 Não dizem como a criança “deve” se sentir;
 Não sentem que precisam resolver todos os problemas para a criança;
 Usam os momentos de emoção para:
• Escutar a criança;
• Demonstrar empatia com palavras tranquilizadoras e afeição;
• Ajudar a criança a nomear a emoção que ela está sentindo;
• Orientar na regulamentação das emoções;
• Impor limites e ensinar manifestações aceitáveis da emoção;
• Ensinar técnicas de solução de problemas.

Efeitos deste estilo sobre a criança: Ela aprende a confiar em seus sentimentos, regular as próprias emoções e
resolver problemas. Tem autoestima elevada, facilidade de aprender e de se relacionar com as pessoas.
OS CINCO PASSOS FUNDAMENTAIS DA PREPARAÇÃO EMOCIONAL

A empatia é a base do trabalho de Preparação Emocional. Empatia é a capacidade de nos colocar no lugar do outro,
de sentir o que o outro sente e reagir de acordo com isso.

Quando procuramos compreender a experiência de nossos filhos, eles se sentem amparados. Sabem que estamos
do lado deles. Quando deixamos de criticá-los, de fazer pouco do que sentem ou de tentar desviá-los de seus
objetivos, eles se abrem conosco. Dão opiniões. Suas motivações ficam menos misteriosas, o que, por sua vez, faz
com que haja mais compreensão. Nossos filhos começam a confiar em nós.

São cinco os passos da Preparação Emocional, passos que os pais devem usar para colocar empatia em suas relações
com os filhos:

1) Perceber a emoção da criança.

Os pais primeiro precisam perceber suas próprias emoções para chegarem às emoções de seus filhos. Precisam
tornar-se emocionalmente conscientes, ou seja, ter capacidade de reconhecer e identificar as próprias emoções e os
próprios sentimentos e perceber as emoções do outro.

Muitas vezes, as crianças expressam as emoções de forma indireta. Entre os sinais de que uma criança tem algum
problema emocional, estão a fome exagerada, perda de apetite, pesadelos, queixas de dor de cabeça e dor de
estômago. Crianças já acostumadas a usar o vaso sanitário podem voltar a urinar na cama.

2) Reconhecer a emoção como uma oportunidade de intimidade e transmissão de experiência.

Alguns pais tentam ignorar os sentimentos negativos da criança esperando que eles passem, mas não é assim que as
emoções funcionam. Os sentimentos negativos, como raiva, medo e tristeza, se dissipam quando a criança pode
falar sobre suas emoções, nomeá-las e sentir-se compreendida. Este é o momento dos pais demonstrarem empatia,
ganhar intimidade com os filhos e ensinar-lhes maneiras de lidar com estes sentimentos.

3) Escutar com empatia, legitimando os sentimentos da criança.

Para entrar em sintonia com as emoções de seu filho, você precisa prestar atenção à linguagem corporal, às
expressões faciais e aos gestos dele. E o mais importante de tudo, usar o coração para sentir verdadeiramente o que
seu filho está sentindo.

4) Ajudar a criança a nomear e verbalizar as emoções.

Os pais devem ajudar seus filhos a verbalizar o que eles estão sentindo. Isso não significa dizer à criança como ela
deve sentir-se. Significa apenas ajudá-la a desenvolver um vocabulário para expressar exatamente como se sente.

5) Impor limites e, ao mesmo tempo, ajudar a criança a resolver seus problemas.

É importante a criança entender que seus sentimentos não são o problema, seu mau comportamento é que é.
Todos os sentimentos e todos os desejos são aceitáveis, mas nem todos os comportamentos o são. Portanto, os pais
têm que impor limites aos atos, não aos desejos e sentimentos.

As famílias saem-se melhor com métodos que estabelecem limites claros e regras compreensíveis e que permitem
que a criança conserve o senso de dignidade, autoestima e poder.

Quando as crianças aprendem a regular as emoções negativas, não precisam ser tão disciplinadas e reprimidas pelos
pais, e se dispõe mais a buscar soluções para os problemas e conflitos.
Ao ajudar a encontrar soluções, incentive a criança a pensar por si própria e a resolver o problema, pergunte-lhe o
que ela quer, ajude a escolher as melhores opções pensando em conjunto nas consequências, relembre as opções de
sucesso e escolham as opções mais viáveis e eficazes.

Crianças que têm preparo emocional são fisicamente mais saudáveis e apresentam melhor desempenho escolar do
que as que não tem. Estas crianças se relacionam melhor com os amigos, têm menos problemas de comportamento
e são menos propensas à violência. Têm menos sentimentos negativos sobre si mesmo, os outros e a vida e mais
sentimentos positivos.

As crianças com preparo emocional são mais flexíveis. Elas não deixam de ficar tristes, irritadas ou assustadas em
circunstâncias difíceis, mas têm mais capacidade de se acalmar, sair da angústia e procurar atividades produtivas. Em
resumo, são mais saudáveis e inteligentes emocionalmente.

Novas bases para o relacionamento entre pais e filhos

Segundo Içami Tiba, outro teórico da educação infantil, “é no dia a dia que os pais aprendem como é cada filho.
Para esse aprendizado, é fundamental que tenham consciência de que são os principais e insubstituíveis educadores
de seus filhos”.

Içami Tiba nos apresenta o Atendimento Integral, que é um procedimento básico que cada pai e cada mãe deve
aplicar a cada filho e que tem fundamental importância na formação da autoestima da criança e no desenvolvimento
da relação pai e filho.

Os passos do Atendimento Integral de Içami Tiba são muito parecidos com os passos da Preparação Emocional de
John Gottman, onde a empatia continua sendo fundamental.

Para o Atendimento Integral a uma criança, são cinco os passos a serem seguidos:

1) PARAR – Parar o que estiver fazendo ou pensando e dar atenção total à criança. Caso não possa parar naquele
exato momento, vale colocar uma das mãos no ombro da criança enquanto diz que logo vai atendê-la. A criança
deve ficar esperando ali, juntinho de você. É fundamental deixar de lado idéias preconcebidas sobre o que a criança
vai falar.

2) OUVIR – É a parte racional. Os pais devem olhar no fundo dos olhos da criança, como se a ouvissem com os
olhos. A criança precisa aprender a se expressar. Não se deve tentar adivinhar o que ela quer. Quando pede alguma
coisa, ela está desenvolvendo sua capacidade de pensar, de formular uma pergunta e de se expressar para que
outras pessoas possam compreendê-la.

3) OLHAR – É a parte instintiva. Tudo o que se percebe visualmente também tem de ser considerado para
compreender a criança.

4) PENSAR – Todos os elementos percebidos, tanto visualmente quanto verbalmente, mais o sentido educativo
que se queira imprimir na formação da criança, devem fazer farte da resposta a ser dada. Sentido educativo é o
objetivo a ser atendido com a educação que está sendo dada.

5) AGIR – Essa ação ou resposta deve ser bem clara e objetiva, saciando o desejo e a necessidade da criança, e
estimulando a autonomia e a autoestima.

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