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Introdução à eletrônica

Talvez pareça presumido abranger a totalidade do planeta


para fixar um cenário onde os diferentes componentes
eletrônicos possam desenvolver o seu artístico trabalho.
Nada mais longe da realidade. Hoje em dia poderíamos
dizer, sem temor a nos enganarmos, que não existe trabalho
ou qualquer tipo de atividade que não tenha sido, de um
modo ou outro, afetado pelo impetuoso auge eletrônico dos
últimos anos.

Aplicações gerais da eletrônica

O computador pessoal entrou para fazer parte das nossas vidas.

Só teríamos que parar para observar a série de processos


que se viram afetados pelo mundo da informática, ao fim e
ao cabo um ramo especializado da eletrônica e dos
computadores. Só este campo bastaria para afirmar que a
eletrônica abrange tudo.

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Mas nós não queremos conformar-nos com isso. Olhemos ao
nosso redor. Se estamos na sala de estar da nossa casa
podemos ver objetos que a simples vista nos são totalmente
comuns e os quais não nos teria passado pela cabeça
assinalar como influídos pela eletrônica. O equipamento de
música, o vídeo e a televisão são objetos claramente
pertencentes à era eletrônica mas e a mesa do salão? Sim, a
mesa. Pode parecer-nos surpreendente à primeira vista.
Como é que pode estar implicada a eletrônica com a mesa?
De fato a mesa é de madeira standard, nada relacionada
com materiais ou ligas estranhas. Mas paramos para pensar
no processo de fabricação que contêm os móveis da nossa
casa. Fica claro que as indústrias mais "tradicionais"
continuam realizando um trabalho artesanal mas não assim
as modernas fábricas de móveis. O processo de cortar as
tábuas necessárias para conformar essa mesa se haverá
realizado com moderna maquinaria de corte, governada por
um complexo sistema denominado "de controle numérico".
Como já teremos adivinhado, sob este curioso nome se
esconde um mais ou menos complexo sistema de
computador, o qual, ao final, não é mais que um circuito
puramente eletrônico. Podemos assegurar, sem medo a
enganar-nos, que quase qualquer objeto que possuamos
pôde ser desenhado, comprovado e/ou fabricado por
computador o qual, como vemos, dá um papel mais que
protagonista à eletrônica.

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O carro utiliza massivamente os avanços eletrônicos: abs,
climatizador, computador de bordo, etc.

Vamos agora ao mundo exterior. A comunicação, entendida


na sua forma global, implica uma estreita relação com a
eletrônica. Podemos começar pelos carros e ver que não só
se desenham, comprovam e fabricam, mediante processos
que implicam tecnologia eletrônica, mas que eles mesmos
incorporam hoje em dia avançados e complicados
equipamentos destinados a fazer a sua condução mais
segura e confortável. Falamos com certa facilidade do
sistema ABS, o computador de bordo, o climatizador...; pois
bem, estes não são mais que circuitos eletrônicos aplicados
ao mercado automobilístico.

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O avião usa o rádio-altímetro para calcular a sua altura real.

A navegação, tanto aérea como marítima, se viu assistida de


uma forma tremenda pelo campo eletrônico. Os modernos
sistemas de navegação permitem que barcos e aviões
cubram grandes distâncias com total fiabilidade e segurança.
Está claro que os pioneiros da navegação marítima e aérea
não precisavam destas técnicas mas não cabe a menor
dúvida de que os progressos mais espetaculares nestes
campos devem muito à eletrônica. Um exemplo, caberia
perguntar-se: como é que poderíamos sem sistemas
eletrônicos fazer voar um avião entre Madri e Nova Iorque
com um erro máximo de 1 km ou conseguir que o mesmo
avião aterrize de forma totalmente automática, isto é, sem
participação dos pilotos, em condições de nevoeiro? Não
cabe dúvida de que a eletrônica é indispensável em muitos
campos.
Poderíamos citar também o desenvolvimento astronáutico
havido nestes últimos anos ou a tristemente célebre corrida
de armamentos, onde também, infelizmente, a eletrônica
está presente. Qualquer atividade, da agrária à aeroespacial,
passando por setores tão díspares como o bancário, o
musical, o médico, o cinematográfico ou o puramente lúdico
estão fazendo um uso massivo dos últimos avanços dentro
do campo eletrônico.

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Os cartões “chips” vão começar a ser um elemento quotidiano.

Há tão só uns anos não podíamos ter imaginado sair à rua


sem dinheiro, ou sem o correspondente talão de cheques
para fazer efetiva certa quantidade em dinheiro no nosso
banco. Hoje em dia é comum usar o típico cartão bancário
com o que podemos ir à caixa eletrônico e fazer efetivo o
dinheiro que seja preciso. É um pouco arriscado considerar o
cartão bancário como circuito eletrônico propriamente dito,
ou ao menos o era até hoje. Os cartões de crédito, ou
bancários, incorporam uma banda magnética na qual foram
pré-gravadas certas informações. O leitor magnético
presente nas caixas automáticas nos permite "retirar" esta
informação e, junto com o número secreto que devemos
introduzir através de um teclado, comunicar com o
computador central, o qual enviará, uma vez feitas as
oportunas comprovações, a ordem de entregar o dinheiro
via caixa automático.
Dizíamos antes que é difícil qualificar o cartão bancário como
circuito eletrônico. Mas isto também está mudando. Os
modernos cartões de crédito incorporarão um microcircuito
eletrônico capaz de realizar certas operações "inteligentes"
com o que se poderá qualificar de dispositivo eletrônico um
simples cartão de crédito.

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Outra vertente onde podemos observar o auge deste tipo de
eletrônica de controle é nos cartões de "telefone". Este tipo
de cartões incorpora em muitos países um microcircuito que
se encarrega de controlar o crédito "telefônico" de que
dispomos.

Vídeo cassete

O aspecto lúdico é outra das vertentes onde a eletrônica se


desenvolveu nos últimos anos. Quem não utilizou pelo
menos conhece os célebres "vídeo-games". Fica claro que
neste, como noutros aspectos, o detonante claro do engenho
do desenhador é só um: ganhar mais dinheiro.

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o vídeo-game.

De qualquer forma, e sem necessidade de inquéritos


prévios, é seguro que todos estarão completamente de
acordo com a investigação desenvolvida neste campo. Um
campo onde a eletrônica está não só presente mas que é a
principal protagonista é o da informática. Todos e cada um
dos equipamentos implicados na informática respondem a
um desenho puramente eletrônico. Desde o monitor à CPU
(Unidade Central de Processamento), passando pelo teclado,
a impressora, as memórias, etc., tudo é pura e
simplesmente eletrônica.

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A televisão e o vídeo; já não podemos viver sem eles.

Para terminar esta primeira olhada no que são as aplicações


eletrônicas poderíamos centrar-nos num exemplo bem
estendido: a televisão. Vamos tentar centrar-nos agora
num só dispositivo eletrônico e explicá-lo da forma mais
simples que sejamos capazes. Para começar devemos fazer
notar que uma televisão incorpora, ou pode fazê-lo,
eletrônica de todo tipo. Nos explicamos: o próprio tubo de
imagem do televisor não é mais que um tipo sofisticado de
válvula eletrônica.

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Diagrama de blocos de uma TV. A eletrônica é tão simples ou
complexa como nós queiramos.

Conforme seja a idade do equipamento assim será a


tecnologia que incorpore o mesmo. Pode ser um
antiquíssimo equipamento de válvulas ou um moderno
equipamento a cores com os últimos avanços em tecnologia
digital. Mas seja qual for a idade do televisor está claro que
incorporará eletrônica muito diversificada. Como está
constituído um sistema de TV? Em princípio bastará observar
as ilustrações adjuntas para dar-nos conta de que podemos
compreender de forma genérica o funcionamento do sistema
e, se assim o desejamos, aprofundar no mesmo tudo o que
seja preciso. Tema à parte será a TV, mas sirva esta
introdução a modo de exemplo de como podemos entender
a eletrônica de quase qualquer equipamento e de que, se
queremos, podemos chegar a conhecer até o mais pequeno
detalhe da mesma.

Adaptado do “curso de eletrônica” da Editora F&G S.A (1995)

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