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SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS

FACULDADE PADRÃO
CURSO DE ENFERMAGEM

ALESSANDRA DE FREITAS

ANDERSON JUNIO GONÇALVES DE OLIVEIRA

CLEMAÍLA PEREIRA DE SOUZA

KARELLE PATRÍCIA ARRUDA RODRIGUES

CÂNCER DE PELE: MELANOMA

GOIÂNIA, 2014
ALESSANDRA DE FREITAS

ANDERSON JUNIO GONÇALVES DE OLIVEIRA

CLEMAÍLA PEREIRA DE SOUZA

KARELLE PATRICIA ARRUDA RODRIGUES

CÂNCER DE PELE: MELANOMA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de
Enfermagem da Faculdade Padrão,
como requisito a obtenção do
Titulo de Bacharel em
Enfermagem.

Orientadora: Ms. Margarida Martins Coelho

GOIÂNIA, 2014
ALESSANDRA DE FREITAS

ANDERSON JUNIOGONÇALVES DE OLIVEIRA

CLEMAÍLA PEREIRA DE SOUZA

KARELLE PATRICIA ARRUDA RODRIGUES

CÂNCER DE PELE: MELANOMA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de
Enfermagem da Faculdade Padrão,
como requisito a obtenção do
Titulo de Bacharel em
Enfermagem.

Aprovado em _______de___________________de ____________

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________________
Professor - Presidente
Ms. Margarida Martins Coelho

_____________________________________________________
Professor - Membro externo
Rúbia Pedrosa Marques Mansur

______________________________________________________
Professor - Membro interno
Esp. Leidiane Maria de Souza Ribeiro
DEDICATÓRIA

Dedicamos primeiramente ao nosso Deus, aos


nossos pais que sempre nos apoiaram e nos
deram força para que chegássemos até aqui.
AGRADECIMENTOS

A Deus rendemos graças e louvores infinitos por nossas vidas e pela vida de
nossos pais e familiares, pois sabemos que sem a presença e o auxilio dEle nada
seria possível.
Aos nossos pais, que apesar de todas as dificuldades acreditaram em nós e
estiveram sempre ao nosso lado, nos ajudando, passando conosco por lutas e
vitórias sem fracassar em momento algum, e nos amando incondicionalmente.
Aos familiares que nos ajudaram e incentivaram para que sem desistir,
lutasse-mos sempre pelos nossos ideais.
A orientadora Ms. Margarida Martins Coelho pela oportunidade, pelo rico
aprendizado, pela paciência, dedicação e amor com o qual sempre nos tratou.
Aos demais docentes por nos proporcionar uma formação acadêmica que
nos trouxe um grande crescimento pessoal e profissional.
EPÍGRAFE

“O cansaço físico, mesmo que suportado


forçadamente, não prejudica o corpo,
enquanto o conhecimento imposto à
força não pode permanecer na alma por
muito tempo”.

Platão
SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS.........................................................................................8

LISTA DE SIGLAS............................................................................................9

RESUMO........................................................................................................10

ABSTRAT........................................................................................................11

1- INTRODUÇÃO.....................................................................................12

2- OBJETIVOS.........................................................................................14
2.1. Objetivo Geral
2.2. Objetivos específicos

3- REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................15
3.1. Meio Ambiente...............................................................................15
3.2. Epidemiologia................................................................................16
3.3. Melanoma......................................................................................17
3.4. Tratamento e Prevenção................................................................20
3.5. Intervenções de Enfermagem........................................................22

4- METODOLOGIA..................................................................................24

5- RESULTADO E DISCUSSÃO..............................................................25

6- CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................30

REFERÊNCIAS..............................................................................................32
LISTA DE FIGURAS / ILUSTRAÇÕES

Figura 1 : .....................................................................................................20

Figura 2 : .....................................................................................................20
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CFCs – Camada de Ozônio Clorofluorcarbono

HPV – Papiloma vírus Humano

HLA - Antígeno Leucocitário humano

INCA –Instituto Nacional do Câncer

MM - Melanoma/Melanomas

NMSC – Neoplasia Muscular Subcutânea

O3 - Ozônio

UVA- Raios Ultravioleta da Banda A

UVB – Raios Ultravioleta da Banda B

UVC- Raios Ultravioleta da Banda C


RESUMO

O câncer de pele é uma neoplasia que cresce a cada ano, pela alta incidência da
radiação ultravioleta que se dá através da exposição solar, e que sem a devida
proteção causa rigorosas consequências. A questão norteadora para o
desenvolvimento foi: o fator ambiental interfere no processo saúde-doença na
incidência do Câncer de pele? O estudo teve como objetivo ressaltar a importância
das técnicas de prevenção, controle e tratamento das consequências da radiação
solar, como atenção integral à pessoa com Melanoma nas intervenções do
enfermeiro. A metodologia utilizada foi revisão literária, nas bases de dados do
Instituto Nacional do Câncer, Associação Brasileira do Câncer, Instituto Oncoguia.
Os resultados indicam que a presença do melanoma acomete mais quando não há
uma devida proteção ou quando a mesma não existe. Conclui-se que a prevenção
ainda é um fator primordial no cuidado ao câncer de pele - melanoma, e mesmo
havendo acometimento da pele pela doença ainda assim é possível a prevenção dos
agravos.

Descritores: Câncer de pele. Raios ultravioleta. Prevenção. Enfermagem.


ABSTRACT

Skin cancer is a tumor that grows every year, the high incidence of ultraviolet
radiation that is through sun exposure, and that without proper protection cause
severe consequences. The guiding question for development was: the environmental
factor affects the health-disease process in the incidence of skin cancer? The study
aimed to emphasize the importance of the techniques of prevention, control and
treatment of the consequences of solar radiation, as integral to the person with
melanoma in the nurse care interventions. The methodology used was a literature
review, the databases of the National Cancer Institute, the Brazilian Association of
Cancer Oncoguia Institute. The results indicate that the presence of melanoma
affects more appropriate when there is no protective or when it does not exist. It is
concluded that prevention is still a key factor in the care of skin cancer - melanoma,
and even with the skin is affected by the disease is still possible prevention of
injuries.

Keywords: Skin cancer. Ultraviolet rays. Prevention. Nursing.


1. INTRODUÇÃO

A exposição excessiva ao sol tem sido o principal fator de risco do melanoma,


pessoas que vivem em países tropicais, como Brasil e Austrália, estão mais
expostos a doença (SOUZA, 2009).
Oliveira, Glauss e Palma (2011) descreve que alguns fatores como à
destruição da camada de ozônio, o aumento da incidência de raios UVB, vem
progressivamente permitindo, que os raios UVC se aproximem mais da atmosfera
terrestre, e que está intrinsecamente relacionados ao câncer de pele. Já a incidência
dos raios UVA independe da camada de ozônio que causa câncer de pele em
indivíduos que se expõe ao sol, sobretudo em horários de alta incidência
continuamente e durantes anos.
Como é de conhecimento geral, a camada de ozônio que protege seres
humanos, plantas e animais contra a ação dos raios ultravioletas está sendo
destruída por substâncias químicas, o que é chamado de aquecimento global, tal
problema ambiental, contribui e muito para o risco de melanoma, pois sem a camada
de ozônio a população está mais suscetíveis ao câncer de pele.
Quanto a assistência de enfermagem junto aos pacientes oncológicos,
portadores de câncer de pele, inclui conhecimento complexo sobre os melhores
cuidados a serem prestados numa abordagem multidisciplinar.
Como a Enfermagem é parte integrante da equipe multidisciplinar, ela tem
papel importante no cuidado a todos os pacientes submetidos ao tratamento de
câncer, que exigem cuidado de enfermagem amplo e especializado na prevenção,
durante o diagnóstico, tratamento e reabilitação para que os resultados sejam
eficazes (SANTANA; OKINO, 2008).
Neste contexto entende-se que as orientações e assistência do profissional
de Enfermagem possuem relevância na medida em que fornece informações ao
individuo em relação á prevenção do Câncer de pele, adoção de hábitos que geram
bem-estar, além dos procedimentos a respeito das medicações, alimentação frente a
patologia. O papel do enfermeiro se estende ainda através da adesão dos pacientes
ao tratamento e em decorrência do contato mais próximo, possibilita incentivar o
usuário às avaliações médicas sempre que necessário.
13

Diante do exposto, salienta-se que o conceito de promoção de saúde se


encontra intimamente ligado à visão humanizada do profissional de Enfermagem,
haja vista que promove interações constantes no ambiente em que atua. Importa
considerar o indivíduo de maneira biopsicossocial para que no processo saúde-
doença, sejam priorizadas ações que resultem na melhoria da qualidade de vida.
O estudo em questão justifica-se em decorrência do aumento da incidência do
câncer de pele e por se tratar de uma patologia que requer uma assistência
humanizada do profissional de Enfermagem.
Torna-se importante destacar que o nível de conhecimento do enfermeiro em
relação à patologia e às estratégias de prevenção que evitem seu surgimento e ou
agravamento também merece ser objeto de estudo. Através do acesso à informação
a sociedade pode ser beneficiada e o atendimento na unidade de saúde primária
agrega qualidade e humanidade através da postura do enfermeiro.
Justifica-se ainda devido a contribuição acadêmica que a revisão literária
sobre câncer de pele pode agregar a esse estudo. O pesquisador, ao se deparar
com fontes variadas e atualizadas de pesquisa pode-se colaborar com a efetivação
e disseminação de novos conhecimentos sobre o assunto abordado.
A questão norteadora para o desenvolvimento deste estudo foi: o fator
ambiental interfere no processo saúde-doença na incidência do Câncer de pele?
14

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

O estudo teve como objetivo ressaltar a importância das técnicas de


prevenção, controle e tratamento das consequências da radiação solar, como
atenção integral à pessoa com Melanoma nas intervenções do enfermeiro.

2.2. Objetivos Específicos

Descrever a fisiopatologia do Melanoma;


Relacionar os fatores de risco envolvidos na patologia e suas complicações;
Relatar as ações preventivas e assistenciais do profissional de enfermagem
frente a patologia – Melanoma;
Verificar dados na literatura sobre o melanoma, destacando idade, sexo, raça;
Descrever os meios de prevenção do melanoma.
15

3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1. Meio Ambiente

Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio


(O3 ), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta
emitidos pelo sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a
poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (
entre 16 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os
raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta (WWF
BRASIL, 2014).
A incidência dos raios ultravioletas sobre a Terra está cada vez mais
agressiva, devido a destruição da camada de ozônio provocada pelos gases
clrofluorcarbonos, dessa forma, todas as pessoas devem estar atentas aos
cuidados que são necessários quando se submetem à exposição solar
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, 2014).
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2014) as causas de
câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando
ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente
e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. Já as
internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estando
ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas.
A exposição solar, o aumento da expectativa de vida, e a destruição da
camada de ozônio estão intimamente ligadas com o aumento na incidência do
câncer de pele. O que antes se detectava mais nos pacientes idosos, vem
sendo encontrado cada vez mais em pessoas jovens, entre 30 e 40 anos
(SCHUCHTER, 2005). A pele que se expôs à radiação solar cumulativamente
durante anos passa por algumas alterações morfológicas (HABIF, 2002).
Segundo Souza (2009) a radiação ultravioleta é subdividida em três
bandas: UVA, UVB e UVC. Os raios UVA apresentam o comprimento de ondas
mais longo (315-400 nm), indutora de processos oxidativos. A banda UVB (280-
315 nm) é responsável por danos diretos no DNA, foto-imunossupressão
16

eritema, espessamento do estrato córneo e melanogenese. Já os raios


UVC (100-280 nm) são carcinogênicos pois contém o pico de absorção pelo
DNA puro.
Blot (2005, p. 1296) por sua vez, contribui que a radiação ultravioleta da
exposição ao sol é a causa dominante de carcinomas e melanomas cutâneos.
A exposição excessiva aos raios ultravioletas, tanto UVA quanto UVB e UVC,
podem causar câncer de pele, que está presente nas cabines de bronzeamento
artificial e nos raios solares (INCA, 2007).
Os casos de melanoma vêm aumentando muito no mundo nas últimas
décadas. Têm-se como causador principal da incidência desse tipo de câncer,
a maior exposição ao sol, principalmente no inicio da vida (SCHUCHTER,
2005).

3.2. Epidemiologia
O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer no Brasil e
corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país,
segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2011).
Associação Brasileira do Câncer (2014) associa como fatores de risco
para o desenvolvimento de um melanoma, a sensibilidade ao sol, a pele clara,
se expor de forma excessiva ao sol, ter um histórico de câncer de pele, história
familiar de melanoma, a existência de um nevo congênito (pinta escura), lesões
cutâneas crônicas e nevo displásico (lesão escura da pele, com alterações
celulares pré-cancerosas). Além de causar o câncer de pele, a exposição
prolongada da pele ao sol e de forma cumulativa pode causar o
envelhecimento cutâneo, efeito causado pelas radiações ultravioletas.
Os vários tipos de câncer de pele representam juntos cerca de 60% de
todos os tipos de cânceres, em ambos os sexos, apenas 3% das mortes. Cerca
de 75% das mortes por câncer de pele são causadas por Melanoma
(CALDAS,2010).
O autor supra citado infere que a incidência é pequena se comparada
ao carcinoma basocelular e ao carcinoma espinocelular, contudo, vem
aumentando muito nas últimas décadas, estima-se um aumento de 3% a 7% a
cada ano, com a incidência dobrando a cada 10 a 20 anos. Apesar de uma
17

incidência menor que a dos outros cânceres de pele é o que causa maior
número de óbitos, sendo que 75% das mortes causadas por câncer de pele se
deve ao Melanoma.
Seguindo esta mesma linha de raciocínio, Inca (2013) reafirma que o
câncer de pele melanoma é menos frequente do que os outros tumores de
pele, sua letalidade é elevada, porém sua incidência é baixa (2.960 casos
novos em homens e 2.930 em mulheres), incidência para o ano de 2014 no
Brasil, sendo que as maiores taxas estimadas em homens e mulheres
encontraram-se na região Sul, onde encontra-se pessoas de pele mais clara.
Nos relatos do Inca (2010), o melanoma é um tumor de pessoas jovens,
50% dos casos ocorrem em pessoas com menos de 55 anos, 30% ocorrendo
em pessoas abaixo de 45 anos.
A incidência do Melanoma tem mostrado contínuo aumento nas últimas
décadas em todo o mundo (MARKOVIC et al., 2007), e de forma mais intensa
do que a maioria das outras neoplasias (LENS; DAWES, 2004). Explicação
plausível para isso é a mudança de hábito quanto à exposição solar, com
elevado número de atividades recreativas ao ar livre, assim como vestuário
mais reduzido (DENNIS, 1999).
Nos últimos anos, houve melhora da sobrevida, provavelmente devido
ao diagnóstico precoce (INCA, 2010).

3.3. Melanoma
O Melanoma cutâneo se origina nos melanócitos, célula responsável
pela produção de melanina, substância que confere pigmentação a pele e é
considerado o câncer de pele mais agressivo (ABC, 2014). Figueiredo (2007)
corrobora neste sentido quando relata em seus estudo que a prevalência em
indivíduos brancos, representando 4% a 6% dos cânceres de pele, sendo mais
comum nas mulheres entre 30 e 79 anos, ele é de extrema gravidade visto que,
apresenta grande possibilidade de metástase.
Na pele os melanócitos produzem, através dos melanossomas, a
melanina que é um pigmento escuro capaz de filtrar a radiação ultravioleta.
Sendo assim, as pessoas que vivem em regiões mais ensolaradas, possuem
uma produção de melanina maior. Cumpre ressaltar, que a quantidade de
18

melanócitos não varia muito de acordo com a raça, o que difere é a quantidade
de pigmentos produzidos por cada raça (MARSILLAC; ROCHA, 1980).
Pessoas com pele e cabelos claros dobram o risco de ter um melanoma.
Quando há um histórico familiar (principalmente parentes de 1º e 2º graus),
existe um maior risco genético de desenvolver Melanoma. Deve-se ter cuidado
com queimaduras solares com bolhas, ou desconfortáveis, que duram mais de
48 horas, elas são consideradas um fator de risco para o desenvolvimento de
um Melanoma (HABIF, 2002; OTTO, 2002).
O Melanoma tem se tornado cada vez mais comum, mas ele é
potencialmente curável com a detecção e o tratamento precoce. Os sinais
iniciais do Melanoma se baseiam no aparecimento de uma lesão pigmentada
com a modificação do seu formato, cor ou superfície. A presença de coceira,
dor e ardência devem aumentar a suspeita, mesmo não possuindo uma relação
direta entre Melanoma e desconforto local. O sangramento e a ulceração, são
sinais da existência de um Melanoma mais avançado. O ABCD é usado na
identificação de um Melanoma sendo: assimetria, bordas irregulares, variação
de cor, e diâmetro superior a 6mm (HABIF, 2002; SCHUCHTER, 2005).
O Melanoma é menos comum do que o câncer de pele de células
escamosas e o basocelular, (não melanoma) porém mais agressivo. Assim
como o basocelular e o câncer de células escamosas, o Melanoma é quase
sempre curável em seus estágios iniciais. Mas é muito provável que se
dissemine para outras regiões do corpo se não for diagnosticado precocemente
(INSTITUTO ONCOGUIA, 2003-2014).
De acordo com Bibliomed (2001) as evidências clínicas, epidemiológicas
e estudos experimentais, têm demonstrado a participação das radiações
ultravioleta A e B no desencadeamento de reações inflamatórias imediatas
(eritema, xerose e prurido) e crônico-degenerativas tardias na pele. Esses
efeitos a longo prazo estão principalmente relacionados aos processos de
envelhecimento cutâneo (elastose solar, rugas e espessamento da pele), às
doenças desencadeadas ou agravadas pelo sol (melanoses e queratoses
solares, fotossensibilidade, lupus, entre outras) e aos cânceres da pele
(principalmente os carcinomas denominados basocelular e espinocelular e os
Melanomas).
19

Nesta mesma linha de pensamento o Departamento de Oncologia


Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia, aponta
que a luz solar é imprescindível para a vida, é germicida e participa da síntese
de vitamina D. Entretanto, vem tornando consenso que o bronzeamento não é
saudável, seja ele adquirido na praia, no campo ou nas câmaras de
bronzeamento.
A Sociedade Americana de Câncer estimou que, em 2007, mais de 1
milhão de casos de basocelulares e células escamosas e cerca de 60 mil casos
de melanoma estariam associados à radiação ultravioleta. Em geral, para o
melanoma, um maior risco inclui história pessoal ou familiar. Outros fatores de
risco para todos os tipos de câncer de pele incluem sensibilidade da pele ao
sol, história de exposição solar excessiva, doenças imunossupressoras e
exposição ocupacional (INCA, 2009).
A estimativa Brasileira do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é de que
mais de 100 mil novos casos por ano no Brasil, sendo valores correspondentes
a um risco estimado de 60 novos casos a cada 100 mil homens e 62 para cada
100 mil mulheres, sendo que um terço desses pacientes possui histórico
familiar de câncer de pele (POPIM, 2008).
O carcinoma é mais comum entre os 20 e 35 anos em mulheres, porém
afeta também crianças e adolescentes. A grande maioria caucasianos
(brancos), sendo mais comum em países tropicais como Brasil, África do Sul e
Austrália (FIGUEIREDO, 2003).
A auto-inspeção da pele por alterações podem ajudar a identificar
manchas novas suspeitas, caso seja identificado manchas que estejam
aumentando, mudando a cor e/ou maior que 4mm de surgimento rápido, deve-
se procurar um dermatologista imediatamente (INCA, 2009).
De acordo com Miniccelli et al. (2010) os locais mais acometidos são
face, lábios, pescoço e antebraço, dorso, couro cabeludo, mão (Figura 1).
20

Melonoma Melonoma

Fonte: Dr. Dolival Lobão (Arq. pessoal) Fonte: Dr. José Francisco Rezende (Arq. pessoal)

Regras do ABCD: Melanomas são assimétricos com bordas irregulares,


denteadas e com final abrupto de pigmentação. Normalmente tem a coloração
escura, enegrecida, por vezes apresentando múltiplas cores. São tumores de
crescimento rápido, atingindo grandes diâmetros (BALCH, et al., 2009) (Figura
2).

Fonte: Dr. Gustavo Alonso Pereira

3.4 Tratamento e Prevenção


Segundo Doherty (2005) o tratamento depende do tipo de câncer, sua
localização, idade do paciente, e se o câncer é primário ou retorno. A cirurgia é
o tratamento mais usado para a remoção de tumores, e a maioria dos
pacientes se cura completamente. Por esta razão o diagnóstico precoce é
fundamental para o bom tratamento e possibilidade de cura. A quimioterapia
tópica é indicada para o carcinoma de grandes células basais superficiais, em
21

geral o Melanoma é pouco sensível a radiação ou quimioterapia, e a


radioterapia externa ou braquiterapia, quimioterapia tópica e crioterapia, para
tumores de baixo risco.
Com base nos relatos de Morita (2008) a melhor maneira de prevenir o
câncer de pele é a prevenção, evitando a exposição prolongada ao sol entre as
10h as 16h, fazer uso de filtro solar de acordo com o tipo de pele, fazer uso de
bonés, chapéus, óculos apropriados, roupas de manga longa quando for se
expor devido a profissão, calças, viseira, e outro fator importante á prevenção
do câncer de pele é o tabagismo, pois pessoas que fumam, tem duas vezes
mais chances de adquirir qualquer tipo de câncer.
Além destes meios de prevenção, Gontijo; Pugliesi; Araújo (2009)
complementam que o uso de fotoprotetores, além de serem medidas de
comportamento simples, revelam grande impacto na prevenção ao câncer de
pele.
Bezerra; Rebello, (1996) apud Rosso (2010) complementa que os
protetores solares são divididos em dois tipos, os bloqueadores físicos e, os
absorvedores químicos ou filtros. Os bloqueadores físicos agem refletindo ou
dispersando a radiação ultravioleta, por formarem um filme sobre a pele. Já os
absorvedores químicos ou filtros atuam absorvendo a radiação ultravioleta,
tornando-a menos prejudicial.
Segundo Sonda (2011) as campanhas de prevenção vêm sendo
utilizadas para divulgar o uso de fotoprotetores, tanto físicos (chapéus, bonés)
como químicos (protetores e bloqueadores solares). Mas nem sempre essas
campanhas atingem a totalidade de público, pois os jovens ainda são
resistentes a aceitar que se deve prevenir hoje para não tratar amanhã.
Apesar de as campanhas de prevenção dar ênfase aos riscos da
exposição solar, os dados da literatura demonstram que 50% dos adolescentes
bronzeiam-se intencionalmente e, quando ao sol, poucos aplicam o filtro solar
ou usam chapéu e camisa, ficando assim expostos excessivamente à radiação
durante o verão (COSTA; WEBER, 2004).
O risco de se ter um câncer de pele na vida adulta pode ser reduzido em
cerca de 85%, quando os cuidados de proteção solar são devidamente
seguidos na infância e na adolescência (BIBLIOMED, 2010).
22

3.5. Intervenções de enfermagem


A melhor conduta é a prevenção. O enfermeiro deve informar aos seus
pacientes sobre os riscos da exposição excessiva ao sol que, além de
queimaduras, insolação e desidratação, pode causar câncer de pele, e também
sobre medidas de prevenção para este tipo de neoplasia.
Frente a prevenção do Melanoma a assistência de enfermagem se dá
através de orientações e educação em saúde sobre as proteções devidas
como: chapéus, óculos de sol, camisas de manga longa, protetor solar,
exposição excessiva ao sol, evitar substâncias que possam aumentar a
sensibilidade ao sol, como as existentes no limão, laranja e outros, e se houver
essa exposição que seja em horários adequados, evitar utilizar câmaras de
ultravioleta para se bronzear, a prevenção através das informações sobre os
tipos de machas a que deve-se atentar, caso haja aparecimento das mesmas
procurar ajuda médica (MORRONE, 2010)..
Se o Melanoma não puder ser prevenido, algumas medidas podem
evitar o seu agravamento: ficar atento para o aparecimento de sinais novos
na pele ou para modificações de sinais antigos, como mudanças de cor ou de
tamanho, sangramento, coceira e inflamação (ABC.MED.BR, 2012).
Já no tratamento frente ao câncer de pele, Popim (2008) refere que o
enfermeiro deve realizar o tratamento de feridas, manchas ou lesões
ocasionadas na pele, bem como acompanhar sua evolução, deve também
orientar o paciente e familiares sobre medicação, cuidados e modos de
prevenção das intercorrências ou complicações da doença.
A educação em saúde desenvolvida pelo enfermeiro é a base para que
haja uma melhor conscientização da população sobre a prevenção da doença,
uma vez que a prevenção é a alternativa utilizada para o diagnóstico precoce
do Melanoma, e todos têm direito a receber informação sobre saúde e doença.
Para Fernandes e Backes (2010), educação não pode ser compreendida
como o simples ato de fornecer informações, mas também ser considerada
como um diálogo aberto entre pessoas, onde cada um ensina e aprende algo.
As ações educativas do enfermeiro devem conter fundamentos teóricos
adequados para que obtenham sucesso, tendo competência no serviço
23

assistencial e nas atividades de promoção de saúde frente à população e não


vejam a educação como uma simples tarefa de ensinar o certo ou o errado no
tocante às doenças (CARVALHO; CARVALHO; RODRIGUES, 2013).
Para que se institua a educação em saúde como medida eficaz de
intervenção no processo de saúde doença e para o estabelecimento de uma
prática educativa satisfatória, Sonda (2011) corrobora que é imprescindível o
conhecimento acerca da realidade dos indivíduos com as quais se deseja
realizar uma ação educativa bem como suas potencialidades e suscetibilidades
avaliadas em um âmbito holístico.
Vac (2012) complementa que alguns alimentos podem ajudar na
prevenção do dano que o sol causa à pele, como cenoura, abóbora, mamão,
maçã e beterraba, pois contêm carotenóides, substância que, depositada na
pele, retém as radiações ultravioletas. Essa substância é encontrada nas frutas
e legumes de cor alaranjada ou vermelha.
24

4. METODOLOGIA

Este trabalho foi realizado com base em pesquisa literária, com o intuito
de desenvolver uma leitura reflexiva sobre o câncer de pele tendo como um
dos fatores relacionados ao seu desenvolvimento o meio ambiente.
Fornecendo, dessa forma, dados fidedignos de 1980 a 2014 e respeitando em
sua íntegra todo o conteúdo estratificado, sendo assim os critérios de inclusão
se deu através de literaturas que abrangeram o tema em estudo, e os de
exclusão as literaturas que não contemplaram o tema em questão.
Pesquisa literária é desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos (GIL, 2008).
Para tanto buscou-se informações oriundas de literatura atualizada nas
áreas de oncologia e meio ambiente, pertinentes em meios científicos: artigos
de revistas, dissertações, artigos em meio eletrônico e livros acadêmicos.A
coleta de dados se deu através do Inca, Sociedade Brasileira de Dermatologia,
Revista de Saúde Pública, Anais Brasileiros de Dermatologia, Revista Brasileira
de Cancerologia. A pesquisa literária abrangeu o período de Fevereiro á
Novembro obedecendo aos seguintes critérios:
1º. Busca literária seguida de definição do tema;
2º. Definição dos objetivos;
3º. Elaboração de um plano de trabalho;
4º. Identificação, localização e obtenção das fontes bibliográficas;
5º. Leitura do material e consoante triagem do conteúdo a ser abordado;
6º. Redação do trabalho.
Acredita-se que a Revisão Literária é de suma importância e grande
contribuição para o meio científico, e, ao contrário do que se imagina, não se
trata de simples reproduções de outras ideias. Verdadeiramente, revela novas
apreciações sobre determinado assunto, já que a leitura aprimora os
conhecimentos pré-existentes e induz o redator a acrescentar conclusões
próprias.
25

5. RESULTADO E DISCUSSÃO

A incidência do Melanoma (MM) tem mostrado contínuo aumento nas


últimas décadas em todo o mundo (MARKOVIC et al., 2007) e de forma mais
intensa do que a maioria das outras neoplasias (LENS; DAWES, 2004).
Segundo dados do INCA 2010, em relação ao sexo, os carcinomas de
pele não melanoma apresentam uma incidência de 45,56 para cada 100.000
em homens e 30,8 para cada 100.000 em mulheres. Em outra pesquisa,
observou-se índice de 59,6% para homens e de 40,4% para mulheres
(CAMPOS, 2011).
Ao longo de muitos anos, diversos estudos epidemiológicos têm
apontado a exposição solar, particularmente durante a infância, como a
principal causa ambiental de melanoma (CARVALHO,et al, 2004).
O autor supracitado descreve que a idade média ao diagnóstico de
Melanoma na população geral é de 57 anos para os homens e 50 anos para as
mulheres. Em indivíduos de alto risco para Melanoma hereditário, por outro
lado, essa média de idade ao diagnóstico antecipa-se para 36 anos em
homens e 29 anos em mulheres.
A incidência aumenta linearmente dos 15 até os 50 anos, com metade
dos casos detectada entre 35 e 65 anos e cerca de 80% incidindo entre 20 e 74
anos (RIES et al., 2000).
Na literatura internacional, as médias de idade foram semelhantes entre
si e em relação aos achados nacionais. Buettner et al. (2005) em estudo que
englobava pacientes da Alemanha, Áustria e Suíça, encontraram média de 54
anos. Lasithiotakis et al. (2006) compararam casos da Grécia - população com
pele mais pigmentada, de localização mediterrânea - com pacientes da
Alemanha, que possuem pele mais clara, e registraram médias de 56 e 57
anos, respectivamente.
A incidência em crianças menores de 14 anos tenha se mantido estável,
nos adolescentes há registro de ter duplicado, com a adolescência
contemplando 73 a 79% dos pacientes pediátricos portadores de MM (HAMRE
et al., 2002).
26

Dois estudos nacionais, de Borges et al. (2007) e de Ferrari Jr. et al.


(2008), acusaram, respectivamente, 2,2 e 0,4% dos pacientes portadores de
MM, menores de 20 anos.
Já no estudo de Bakos et al. (2002) as idades ao diagnóstico de
Melanoma variavam entre 13 e 87 anos, com média de 46,7 anos. Entre os
homens, a idade média ao diagnóstico foi de 48 anos, enquanto entre as
mulheres foi de 44,9 anos.
Quanto ao gênero, na região Sul do Brasil a maioria dos estudos
encontrou-se predominância de MM no sexo feminino, com porcentagens
variando de 50,8 a 67% (BATTISTI et al. 2009; BORGES et al., 2007).
Em outras regiões do Brasil, o sexo feminino também foi mais prevalente
na maioria das publicações, com variação de 52,4 a 78% (FERRARI JR. et al.,
2008; PINHEIRO et al., 2003). Fernandes et al. (2005) e Sortino-Rachoud,
Curado e Latorre (2006) encontraram igualdade entre os sexos, enquanto
Castro et al. (1996) obtiveram 65% de indivíduos do sexo masculino.
Na Europa há predomínio do sexo feminino na maioria dos estudos, com
frequências que variam de 50,7 a 64% (BUETTNER et al., 2005; DE VRIES et
al., 2007).
E no estudo de Brandão (2011) há relato que os locais com menor
incidência do MM, como a Europa e o Brasil, há predomínio do sexo feminino
e, em oposição, nos países de maior incidência, como Austrália, Nova Zelândia
e EUA, há preponderância do sexo masculino ou igualdade entre os sexos.
Apesar da exposição maior das mulheres ao sol, elas se protegem mais
ou têm maior percepção do risco de câncer de pele e são mais propensas a
mudar o seu comportamento, comparadas aos homens. A baixa percepção do
próprio risco e a menor propensão a mudar o seu comportamento explicaria a
maior frequência de danos solares entre os homens (SOUZA et al., 2004).
A localização do Melanoma varia de acordo com o sexo e com o tipo
histológico, ocorrendo com mais frequência no dorso dos homens e nas pernas
das mulheres, segundo dados da literatura mundial (PAEK et al., 2008).
Quanto à localização, no estudo de Brandão (2011) 30,7% dos pacientes
apresentaram Melanoma na cabeça e pescoço, 21,1% no tronco, 19,3% na
região acral, 15,1% nos membros superiores, 9,6% nos membros inferiores, os
27

homens apresentaram maior proporção de MM em cabeça e pescoço (35,3%),


seguido pelo tronco (29,2%). E o sexo feminino, as extremidades (membros
superiores e inferiores) foram o sítio mais frequente (34,7%), seguido de
cabeça e pescoço (27,7%).
Lucas et al., (1994) no Sudeste do Brasil, e Nasser (1993) no Sul do
país, encontraram predomínio dos MM na cabeça e pescoço, os brancos
tiveram mais MM em cabeça e pescoço, enquanto nos não-brancos a
localização acral foi mais frequente.
Já no estudo de Brandão (2011) correlacionando com a cor da pele, os
pacientes brancos apresentaram predomínio de (43,5%), e entre os não-
brancos, 40% .
Apesar desse aumento na incidência, o Melanoma ainda é o menos
frequente dos cânceres de pele, mas destaca-se por ser responsável pela
maioria dos óbitos, constituindo relevante problema de saúde pública
(VALENTÍN et al., 2007).
Metelitsa et al., (2010) apuraram que as lesões de cabeça e pescoço
possuíam pior prognóstico. Diferentemente, Nagore et al., (2006) referem pior
sobrevida nos pacientes portadores de lesões localizadas em mãos e pés.
Considerando a cor da pele, Chang et al., (1998) constataram pior
sobrevida para indivíduos não-brancos tanto em estágios iniciais quanto os
tardios, porém essa associação não teve impacto na análise multivariada.
Cress, Holly (1997) preconizaram sobrevida em cinco anos de 70% para
negros e 87% para brancos.
Segundo Nancy (2014) vice-diretora para a política no Centro de Food
and Drug Administration (FDA) para Dispositivos e Saúde Radiológica, existem
evidências crescentes que mostram que o bronzeamento artificial na infância e
na vida adulta aumentam ainda mais o risco de melanoma mais tardiamente na
vida.
Nesta mesma linha de pensamento NEWS MED (2009) descreve que as
câmaras de bronzeamento artificial passam a estar na categoria de mais alto
risco para desenvolver câncer de pele.
O bronzeamento é uma reação celular a lesões. Quando células
cutâneas são danificadas por luz ultravioleta elas produzem mais pigmento, o
28

que faz a pele parecer mais escura. Câmaras de bronzeamento emitem dois
tipos de raios ultravioletas, chamados UVA e UVB. A exposição a esses raios
pode danificar o DNA das células da pele, o que aumenta o risco de
desenvolver câncer ( MARON, 2014).
O estudo também concluiu que o risco de Melanoma cutâneo aumenta
em 75% quando câmaras de bronzeamento artificial são utilizadas antes da
idade de 30 anos. Há evidências que demonstram o aumento do risco de
Melanoma ocular associado ao uso desses dispositivos (NEWS MED, 2009).
Com relação a exposição solar Martins (2008) relata que o sol não
apenas induz ao câncer de pele, como também parece incrementar uma
proteção contra esse câncer.
Otto (2002) em seu estudo confirma que o surgimento do câncer está
relacionado a uma multicausalidade de fatores conhecidos como
carcinogênicos. Carneiro, Pinto e Paumgartten (1997) já afirmavam em seus
estudos que esses fatores podem ser divididos em intrínsecos (idade,
constituição genética herdada ou predisposição genética) e extrínsecos
(influências externas, decorrentes do meio ambiente físico - radiação solar,
ocupacional - exposição a agentes químicos, hábitos de vida e os hábitos
alimentares principalmente em relação de alimentos ricos em gorduras, nitritos,
alcatrão).
Ackerman, 2008 é enfático em contradizer alguns dos pontos mais
dogmáticos e geralmente aceitos pelos médicos e público em geral, ele relata
que não há ligação entre luz solar e Melanoma; não acredita que as
queimaduras solares necessariamente causem câncer de pele; e também não
acredita que o protetor solar possa proteger a pele contra o câncer de pele,
especialmente o Melanoma.
Contrariando esta linha de pensamento Grant, (2008) relata haver uma
relação entre o câncer de pele tipo não-melanoma (basocelular e espinocelular)
e a exposição indevida a radiação UVB, mas geralmente ela não é a única
causa desses tipos de câncer.
Por outro lado, não podem ser esquecidos os estudos que apontam para
o fato de que a contínua exposição ao sol possa estimular a formação de
marcadores imunológicos de proteção ao câncer de pele, além de promover a
29

elastose na pele que vem a ser a mudança na derme de efeito protetor


(MARTINS, 2008).
Grant (2008) alerta que os aspectos alimentares associados com a
ingestão pobre de frutas e verduras, o tabagismo, além do tipo de pele e sinais,
compõem a gama de premissas para esse tipo de doença.
As ações de Enfermagem frente ao câncer de pele são atividades de
rastreamento para o diagnóstico precoce dessa doença, através do exame
completo da pele, orientando as pessoas sobre a prevenção e detecção
precoce da doença, que possibilitam tratamento rápido, diminuição da
morbidade e aumento da sobrevida do paciente.
Programas de rastreamento de câncer da pele são capazes de efetuar o
diagnóstico precoce do Melanoma em 90% dos casos, com redução da
letalidade (ROCHA et al.,2002).
Os estudos de Leal, Costa e Holanda (2014) enfatizam a importância da
conscientização sobre os perigos da exposição excessiva ao sol, por
intermédio da participação dos enfermeiros nas campanhas de prevenção, bem
como a identificação do indivíduo de alto risco para o desenvolvimento de
câncer de pele e da proteção solar efetiva para possíveis estadiamento.
O enfermeiro deve orientar os trabalhadores da construção civil a usar
hidratantes após exposição ao sol; evitar substâncias que possam aumentar a
sensibilidade ao sol (como limão e laranja); usar chapéu, óculos escuros,
camisa e boné. Há também a orientação acerca da realização do autoexame
de pele (SIMÕES, 2011).
A Enfermagem tem relevante papel no estabelecimento de medidas
preventivas ou de ações aos já acometidos pela doença, tratamento efetivo ou
reabilitação. Contudo, um dos pontos críticos identificados por Gutierrez (1995)
diz respeito a carência na formação de recursos humanos em oncologia na
área de Enfermagem quer para o ensino como para a assistência.
30

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante o desenvolvimento deste Trabalho de Conclusão de Curso


(TCC), os resultados do estudo foram importantes para identificar e analisar os
fatores de risco para o câncer de pele do tipo Melanoma e determinar
estratégias para a sua prevenção, bem como toda assistência dado ao
paciente pelo enfermeiro, podendo atingir as populações mais vulneráveis para
o desenvolvimento desta patologia. O estudo mostra que o fator genético como
o fator ambiental tem grande influência para o desenvolvimento do Melanoma.
Sendo que exposição solar sem proteção, desde a infância até a idade
adulta, pode ser um dos fatores predisponente, já que, como mostrado pelos
estudos, a foto exposição tem efeito cumulativo nas células do corpo.
E a carência de programas para a conscientização de crianças e
adolescentes, além do caráter de formação do indivíduo, a exposição
excessiva nessa faixa de idades é responsável pela maior parte dos casos de
futuras neoplasias da pele.
Ressaltam os autores analisados que no caso do Melanoma, a história
pessoal ou familiar dessa neoplasia representa fator de risco, também pessoas
com certas características físicas, como pele e olhos claros estão mais sujeitos
a desenvolver o Melanoma.
As campanhas de prevenção vêm sendo utilizadas para divulgar o uso
de foto protetores, tanto físicos (chapéus, bonés) como químicos (protetores e
bloqueadores solares) mas nem sempre essas campanhas atingem a
totalidade de público.
Diante do exposto os profissionais da área da saúde devem fazer
educação em saúde e podem ajudar na propagação da informação sobre à
exposição solar cumulativa, o Melanoma, e orientar sobre sua letalidade e
incidência, ajudando assim na prevenção e promoção da saúde da população,
lembrando das crianças e adolescentes, que precisam ser focos de discussão,
levantando estratégias de conscientização para a prevenção desta patologia.
Dentre as estratégias para a prevenção pode-se citar: ações educativas,
inclusive e especialmente nas escolas, visando a prevenção desde a infância
do indivíduo; hábitos culturais e estéticos que fomentam a hipótese de que um
corpo bronzeado é mais saudável ou “bonito”; orientações aos trabalhadores
31

no comércio informal em constante exposição ao sol; uso correto dos


protetores solares na quantidade e no número de aplicações, para a proteção
eficaz; existência de campanhas publicitárias eficazes, divulgadas na mídia.
Neste sentido, em pouco tempo os retornos dessas ações se refletiram
na redução das taxas de crescimento do número de casos de câncer de pele.
Espera-se que este estudo possa refletir no olhar de todos os
profissionais de saúde e em especial aos enfermeiros, pois eles têm um papel
importante na promoção e prevenção à saúde, visto que os indivíduos fazem
parte de uma comunidades/sociedade, e que mudanças no estilo de vida e
maior facilidade no acesso às informações e conhecimentos quanto ao câncer
de pele fazem-se necessários nos programas da saúde pública.
32

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