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Nascido em Moledo
(onde continua a morar) há 43 anos, fundou a ÁGVA em 2009. "Trabalhei muito tempo na
indústria farmacêutica. O laboratório fechou e eu criei a marca, que começa com camisas à
medida. Comecei como camiseiro", confessa. "Não estudei moda, sou um autodidacta.
Sempre me vesti à medida, e daí a aprendizagem. Entretanto aprendi corte com Joaquim
Barbosa, um mestre-alfaiate de Lisboa, e passei a representar tecidos e a visitar a alfaiataria
toda nacional, com idas a Madrid também", recorda.
Hoje, a ÁGVA "é uma marca, com peças de autor": sapatos, jeans, T-shirts e acessórios
como óculos e canetas, clips e isqueiros de latão. E internacionalizou-se, com pontos de
venda e representantes em Itália (Sardenha), Estados Unidos (Chicago e Nova Iorque),
Espanha (Madrid), Angola (Luanda) e, brevemente, Japão (Tóquio). Em 2014, abriu no
Porto um showroom.
Álvaro Fernandes define a sua linha como "desestruturada" e de "inspiração latina": "Aquilo
que propomos sempre são cortes e texturas. São peças que têm a ver com o nosso clima. Eu
aprecio a elegância inglesa, o corte italiano, o luxo francês e a nossa cultura 'medi-atlântica'.
Em função disso, e também da fisionomia do cliente, as peças nascem."
ÁGVA
R. General Silveira, 33, Porto
919 173 040 || 4.ª, 6.ª
e primeiro sáb. de cada mês;
15h-20h (ou sob marcação)
Bainha de Copas
O produto que primeiro chamou a atenção para a marca foi o Bainhas de Rua, que
reproduzia, em roupa, graffiti captados nas paredes de Lisboa. Depois veio uma colecção
baseada na azulejaria portuguesa. A fadista Mariza viu, gostou, e na final da Liga dos
Campeões no Estádio da Luz, em 2014, actuou com uma saia Bainha de Copas. À parceria
inicial com a Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva seguiram-se encomendas do Museu
de Serralves e do Museu dos Azulejos. "É engraçado, porque é o próprio mercado que tem
acabado por definir o que é que nós fazemos sob medida", diz Graça Martins.
Bainha de Copas
R. Santa Maria, 78, Oliveira do Castelo
(Guimarães) || 963 870 519
Sob marcação
Nos anos 90, também desenvolveu uma vertente mais artística, fazendo figurinos para
teatro. "Era o costureiro da Luísa Pinto. Não há nenhum actor na cidade do Porto que eu
não tenha vestido", afirma. Trabalhou para Seiva Trupe, TEP, As Boas Raparigas e Teatro
Bruto.
Alfaiataria Piccadilly
No Chiado encontra a alfaiataria do mestre João Ribeiro. Tem 65 anos e passou a maior
parte deles a coser fatos. Alguns foram para Mário Soares quando este era Presidente.
R. da Anchieta, 29, 1.º dt.º, Lisboa
213 426 721; 9h-19h (sáb., 9h-14h; fecha domingo)
London Style
Inaugurada em 1918, é a alfaiataria mais antiga do Porto. José Carvalho foi funcionário da
loja e passou a proprietário em 1978. Continua a ser o alfaiate de serviço, mas o negócio
passou para as mãos do filho, António. De inspiração britânica, tem na carteira clientes
como Siza Vieira e Souto Moura.
Av. dos Aliados, 164, Porto
222 002 855; 10h-19h (sáb. 10h-13h; fecha dom.)
Workshops
Maria Modista
Nesta escola de costura, os workshops disponíveis são: tema livre (adulto ou criança),
iniciação à costura e biquínis. Os preços variam consoante a intensidade do treino. Há cinco
escolas: Lisboa, Porto, Estoril, Leiria e Torres Vedras.
Av. Almirante Reis, 201, Lisboa
213 572 020 || 10h-13h, 14h-17h e 18h30-21h30
€100/mês (1 aula/semana) a €250/mês (5 aulas/semana)
Retrosaria
Além de ensinar a costurar, esta retrosaria que fica num segundo andar da Calçada do
Combro ajuda também a iniciar-se nas artes de manusear agulhas com aulas de tricô ou
croché. Há um workshop de costura marcado para 28 de Novembro.
R. do Loreto, 61, Lisboa
213 473 090 || 10h-19h (fecha dom. e 2.ª)
€50
CRU
Criada em 2012, esta galeria de arte, loja de roupa de criadores e espaço de co-
working ainda propõe variadíssimos workshops, abertos a 12 participantes. Entre eles,
destacam-se o de tricô e o de bordados.
R. Rosário, 211, Porto
935 600 904 || 10h-20h (sáb. 14h-20h; fecha dom.)
€20/hora