EF

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

Língua Portuguesa
  6o ano do Ensino Fundamental Turma _________________
  2o Bimestre de 2016 Data _____ / _____ / ______
  Escola __________________________________________________
  Aluno __________________________________________________
 Leia o texto e responda à questão 1.

Níquel Náusea - Travesseiro de Penas

GONSALES, Fernando. Níquel Náusea. Disponível em: <http://centraldastiras.blogspot.com.br/> .

Acesso em 14 de março de 2016.

Questão 1
A pergunta formulada por Níquel Náusea

(A) fica sem resposta nenhuma.

(B) fica flutuando no pensamento.
(C) é respondida pelo travesseiro.
(D) é respondida pelo resmungo da galinha.

Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno  –  6o ano do Ensino Fundamental 3

 Leia o texto e responda às questões 2 e 3.

Esse Tal de Roque Enrow

Paulo Coelho, Rita Lee

Ela nem vem mais pra casa, doutor

Ela odeia meus vestidos,
Minha filha é um caso sério, doutor
Ela agora está vivendo
Com esse tal de... Roque Enrow
Roque Enrow, Roque En...

Ela não fala comigo, doutor

Quando ele está por perto
É um menino tão sabido, doutor
Ele quer modificar o mundo
Esse tal de Roque Enrow
Roque Enrow

Roquem é ele? Quem é ele?

Esse tal de Roque Enrow?
Uma mosca, um mistério,
Uma moda que passou
E ele, quem é ele?
Isso ninguém nunca falou!

Ela não quer ser tratada, doutor

E não pensa no futuro
E minha filha está solteira, doutor
Ela agora está lá na sala
Com esse tal de Roque Enrow
Roque Enrow, Roque En...

Eu procuro estar por dentro, doutor

Dessa nova geração
Mas minha filha não me leva a sério, doutor
Ela fica cheia de mistério

4 Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno  –  6o ano do Ensino Fundamental

 Com esse tal de Roque Enrow
Roque Enrow

Roquem é ele? Quem é ele?

Esse tal de Roque Enrow?
Uma mosca, um deserto,
Uma bomba que estourou
Ele, quem é ele?
Isso ninguém nunca falou!

[...]

Disponível em: <http://www.vagalume.com.br/rita-lee/esse-tal-de-roque-enrow.

html#ixzz43Y2am9Uo>. Acesso em: 21 de março de 2016. (adaptado)

Questão 2
O verso “Mas minha filha não me leva a sério, doutor” rima com

(A) “Ela fica cheia de mistério”.

(B) “Ela odeia os meus vestidos”.
(C) “Ela agora está lá na sala”.
(D) “Ela agora está vivendo”.

Questão 3
A história é contada

(A) pela filha.

(B) pela mãe.
(C) pelo doutor.
(D) pelo Roque Enrow.

Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno  –  6o ano do Ensino Fundamental 5

 Leia os textos e responda às questões 4 e 5.
Disponível em: <http://zip.net/bys2dG>.
Acesso em: 15 de março de 2016.
6 Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno  –  6o ano do Ensino Fundamental
Buldogue
Ricardo Azevedo
Quase todos os buldogues possuem tempera-
mento forte. Os exemplares dessa espécie ca-
nina costumam ser sisudos e arrogantes, pre-
ferindo dar a impressão de que não têm medo
de nada nem querem saber de coisa nenhuma.
Silenciosos, vivem com a cara amarrada, como se
estivessem zangados por algum motivo. Desse
modo, deixam as pessoas em volta com a sen-
sação de que fizeram alguma coisa errada, mas
não fizeram. Certos buldogues chegam a passar
cerca de vinte e tantos dias sem dar um único
latido ou muxoxo. Esses cães ou cachorros cos-
tumam também ser muito conservadores, ou
seja, gostam das coisas do jeito que estão. Não
querem nem ouvir falar em novidades, em ideias
diferentes e opiniões que não sejam as suas. Per-
to deles, todo o mundo acaba ficando meio sem
jeito, pois nunca se sabe quando estão bravos
e quando não estão, nem o que querem nem o
que vão fazer. Muitos animais desta curiosa es-
pécie, apesar dos pesares, trazem escondido seu
lado sentimental. Apreciam a boa música, cho-
ram (a sós) quando sentem saudade e gostam de
fazer cafuné. Ai de quem, todavia, recusar seus
carinhos!
AZEVEDO, Ricardo. Buldogue. In: A outra enciclopédia canina.
2.ed. São Paulo: Companhia das Letrinhas. 1997. p .21.
Questão 4
O texto informa que os buldogues gostam de

(A) acompanhar as novidades.

(B) ouvir todas as opiniões.
(C) levar a vida sem mudanças.
(D) aceitar ideias diferentes.

Questão 5
Se alguém recusar o carinho dos buldogues, eles ficam

(A) saltitantes.
(B) ofendidos.
(C) orgulhosos.
(D) indiferentes.

Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno  –  6o ano do Ensino Fundamental 7

 Leia o texto e responda às questões 6 e 7.

Cachorro Louco
Diléa Frate

Bingo era um cachorro que pensava que era gente, e adorava imitar carro.
Assim, em vez de dizer: “Au-au”, ele dizia: “Bibi! ”. Foi assim que ele conhe-
ceu Bibi, a cachorrinha da vizinha. “Que nome lindo! ”, disse galante entre
latidos. E acelerou abanando o rabo e fazendo “brum, brum”, todo desca-
belado! Bibi ficou assustadíssima com aquilo. Ele não ligou. Seguiu dando
um rolé pela rua e fazendo umas loucuras, como no dia em que cismou que
era um ônibus. Pegou várias pulgas no caminho, que se grudaram nele e só
desceram no ponto final do ônibus, no banho, que Bingo chamava de lava-
-rápido. Foi nesse dia que Bingo cometeu um exagero: depois de lavado,
pediu para ser polido com cera de automóvel!! Ficou com o pelo brilhante,
duro e tão bem penteado, que Bibi deu a maior bola para ele, que apro-
veitou e falou: “Oi, Bibi! ”. E ela, piscando o olho, respondeu: “Oi, Fonfom! ”.
Deram um passeio e descobriram: a maluquice do Bingo caía como uma
luva na futilidade de Bibi. Casaram e tiveram dois cachorrinhos. De vez em
quando, são vistos correndo pela rua: um filhote pensa que é a moto e o
outro, o entregador de pizza.

FRATE, Diléa. Cachorro Louco. In: Histórias para acordar. 7. Reimpressão. São Paulo: Companhia
das Letrinhas. 1996. p. 38.

8 Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno  –  6o ano do Ensino Fundamental

Questão 6
Os verbos destacados no texto mostram que as ações

(A) aconteceram uma vez no passado.

(B) vão acontecer no futuro bem próximo.
(C) acontecem com regularidade no presente.
(D) aconteciam com frequência no passado.

Questão 7
Em “[...] Bibi deu a maior bola para ele [...],” o trecho em destaque significa
que a cachorrinha

(A) mostrou-se interessada por Bingo.

(B) jogou a bola direto no pé do cachorrinho.
(C) aproveitou para pentear os pelos do Bingo.
(D) colocou luvas na patas do cachorro.

Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno  –  6o ano do Ensino Fundamental 9

 Leia o texto e responda à questão 8.

Vitoria Pra Comemorar (Meu Lugar)

Arlindo Cruz / Mauro Diniz - Adapt.: Digão / Canisso / Marquim / Caio

Vida inteira, ah, ah, ah, ah

Vida inteira, ah, ah, ah, ah
O meu lugar
É carrinho, lixa e rolimã
Tem skate até de manhã
Um estilo em cada andar

O meu lugar
Tem amigos ao meu redor
Esperança da volta melhor
E vitória pra comemorar

O meu lugar
Tem seus tombos e isso faz juz
Tentar de novo com sinal da cruz
O Cascadura já foi se jogar
O meu lugar
Ser primeiro só Deus vai saber
Onde tudo pode acontecer

Vida inteira ah, ah, ah, ah

Arlindo e Raimundos que vão se encontrar

(Vida inteira)
O skate com o rock que vai levantar
(Vida inteira)
Carrinho e guitarra e os mulek no ar!
(Vida inteira)

Vida inteira, ah, ah, ah, ah

Vida inteira, ah, ah, ah, ah
Vida inteira, ah, ah, ah, ah
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/raimundos/vida-inteira/>. Acesso em: 21 de março de 2015.

10 Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno  –  6o ano do Ensino Fundamental

Questão 8
O verso “O meu lugar” rima com outros versos presentes no texto em:

(A) “É carrinho, lixa e rolimã”/ “E vitória pra comemorar” / “Um estilo em cada
andar”.
(B) / “Um estilo em cada andar” / “O Cascadura já foi se jogar” / “Tem skate
até de manhã”.
(C) “E vitória pra comemorar” / “Vida inteira” / “O Cascadura já foi se jogar”.
(D) “Um estilo em cada andar”./ “E vitória pra comemorar” / “O Cascadura já
foi se jogar”.

Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno  –  6o ano do Ensino Fundamental 11

 Leia o trecho do texto Os cisnes selvagens e responda às questões 9, 10 e 11.

[...]

De manhã bem cedo, a perigosa rainha fechou-se num banheiro todo de

mármores, com as almofadas mais macias e os tapetes mais belos. Levava
consigo três rãs. Ela as beijou e disse para a primeira rã: “Sente na cabe-
ça de Elisa quando ela vier tomar banho, para ela se tornar preguiçosa
como você!” Para a segunda, pediu: “Sente na testa dela, para que se tor-
ne nojenta como você” e, assim, o pai não a reconheça!”. Para a terceira,
sussurrou: “Pouse no coração da menina, para que ela vire uma pessoa
má e sofra por isso! ”

[...] Ela então chamou Elisa e tirou sua roupa. Tão logo a jovem entrou na
água, a primeira rã sentou em seu cabelo, a segunda em sua testa e a tercei-
ra em seu peito, mas Elisa nem percebeu. Quando saiu da banheira, boia-
vam na água três papoulas vermelhas.

Se os bichos não fossem tão venenosos e não tivessem sido beijados pela
feiticeira, teriam se transformado em rosas vermelhas, mas ainda assim vira-
ram flores, só por terem encostado na cabeça e no coração de Elisa. Ela era
pura e inocente para que o feitiço exercesse todo o seu poder.

ANDERSEN, Hans Christian. Os cisnes selvagens. adaptação Rodrigo Lacerda; tradução Per Johns;
il. Joanna Concejo. Rio de Janeiro: Zahar. 2012. p. 11-14.

Questão 9
Os verbos assinalados no trecho do texto apresentam a ideia de

(A) pedido.
(B) possibilidade.
(C) ordem.
(D) certeza.

12 Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno  –  6o ano do Ensino Fundamental

Questão 10
As rãs, ao se encostarem na cabeça e no coração de Elisa, se transforma-
ram em

(A) mármores.
(B) tapetes
(C) papoulas.
(D) rosas.

Questão 11
No trecho, as ações da personagem acontecem

(A) no palácio
(B) no banheiro.
(C) na floresta.
(D) na lagoa.

Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno  –  6o ano do Ensino Fundamental 13

 Leia o trecho do romance A Bolsa Amarela e responda à questão 12.

O fecho:
A bolsa amarela não tinha fecho. Já pensou? Resolvi que naquele dia mes-
mo eu ia arranjar um fecho pra ela.

[...]

O homem disse que o fecho era muito barato: ia enguiçar. Vibrei! Era isso
mesmo que eu tava querendo: um fecho com vontade de enguiçar. Pedi pro
vendedor atender outro freguês enquanto eu pensava um pouco. Virei pro
fecho e passei uma cantada nele:

– Escuta aqui fecho, eu quero guardar umas coisas bem guardadas aqui
dentro dessa bolsa. Mas você sabe como é que é, não é? Às vezes vão abrin-
do a bolsa da gente assim sem mais nem menos; se isso acontecer você
precisa enguiçar, viu? Você enguiça quando eu pensar “enguiça!”, enguiça?

O fecho ficou olhando pra minha cara. Não disse que sim nem que não. Eu
vi que ele tava querendo uma coisa em troca.

– Olha, eu já vi que você tem mania de brilhar. Se você enguiçar na hora

que precisa, eu prometo viver polindo você pra te deixar com essa pinta de
espelho. Certo?

O fecho falou tlique bem baixinho com todo o jeito de “certo”.

[...]

NUNES, Lygia Bojunga. il. NERY, Marie Louise. A Bolsa Amarela. 12. ed. Rio de Janeiro: Agir. 1986.
p. 28-29.

Questão 12
No trecho “Virei pro fecho e passei uma cantada nele:”, significa que a nar-
radora-personagem

(A) cantou uma canção para o fecho.

(B) pediu ao fecho que afastasse as pessoas.
(C) sugeriu um acordo para o fecho.
(D) solicitou ao fecho que abrisse a bolsa.

14 Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno  –  6o ano do Ensino Fundamental

Anotações do Professor

Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno  –  6o ano do Ensino Fundamental 15

Anotações do Professor