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A Sexualidade na Deficiência
Mental
Relatório Crítico
Docente:
Prof. Dr. Carlos Veiga
Discentes:
Filipa Fernandes nº11210
Marta Lima nº 10981
Universidade do Minho – Instituto de Ciências Sociais
Mestrado em Sociologia – Saúde e Sociedade
Sociologia da Deficiência e da Reabilitação A Sexualidade na Deficiência Mental
Índice
Introdução.........................................................................................................................3
Capítulo 1 – Direitos Humanos e Saúde Sexual Reprodutiva...........................................5
Capítulo 2 – Contextualização da problemática..............................................................11
2.1 A deficiência..................................................................................................11
2.2 A sexualidade.................................................................................................15
Capítulo 3 – Síndrome de Down.....................................................................................19
Capítulo 4 – Vivência da sexualidade na deficiência mental..........................................20
Capítulo 5 – Atitudes e representações de pais e técnicos face à sexualidade na
deficiência mental............................................................................................................22
Capítulo 6 – Educação Sexual na deficiência mental......................................................25
Conclusão........................................................................................................................26
Bibliografia......................................................................................................................28
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Sociologia da Deficiência e da Reabilitação A Sexualidade na Deficiência Mental
Introdução
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“Ninguém deve ser discriminado, no âmbito da sua vida sexual e reprodutiva, no acesso
aos cuidados e/ou serviços (...).”
Parágrafo 3 “O Direito à igualdade e o Direito a Estar Livre de Todas as Formas de Discriminação” da
Carta de Direitos Sexuais e Reprodutivos International Planned Parenthood Federation
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“Muitas pessoas assumem que as pessoas com deficiência não têm vida sexual e que
não usam drogas intravenosas. Basicamente, o estereótipo de que as pessoas com
deficiência estão pouco expostas a actividades de risco face ao HIV/SIDA.”
Judy Heumann, Especialista em Deficiência do Banco Mundial durante a segunda conferência
internacional do Banco Mundial sobre “A deficiência e o desenvolvimento inclusivo:aprender,
compartilhar e construir parcerias”, 30/11 e 1/12/2004, Washington.
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“As pessoas com deficiência não são seres assexuados embora muitas vezes
sejam tratadas como tais pelas famílias, sociedade e comunicação social.”
Luísa Portugal, Secretária Nacional para a Reabilitação, II Colóquio Os Direitos Humanos na
Ordem do Dia – Igualdade de Oportunidades, Direitos e Desenvolvimento, “Afectos e sexualidade nas
pessoas com deficiência”, 28/11/06, Assembleia da República, Lisboa
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com elas. É aconselhável que a pessoa deficiente e o/a profissional de saúde discutam o
método contraceptivo de acordo com o estilo de vida e as suas preferências pessoas, os
efeitos secundários, a interacção da medicação, se existir, com determinados
contraceptivos, a capacidade de conhecimento do seu próprio corpo e compreender a
importância da contracepção e prevenção de IST, incluindo o VIH/SIDA.
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mulheres e raparigas com deficiência são maltratadas e batidas nas suas próprias casas,
25% foram violadas e 6% foram sujeitas à esterilização forçada. Por isso, os Direitos
Sexuais e Reprodutivos das mulheres com deficiência são, na sua maioria, violados.
Muitas vivenciam a esterilização e abortos forçados devido às atitudes discriminatórias
no reconhecimento da maternidade, à falta de informação sobre saúde sexual e
reprodutiva e no acesso ao uso de contraceptivos de referir também que muitas vezes,
quando são mães, as mulheres perdem o exercício do poder paternal por serem
consideradas incapazes.
Também as crianças e jovens, durante o seu desenvolvimento bio-psico-sexual,
experienciam e vivenciam a sexualidade e sofrem da mesma forma problemas
emocionais e afectivos. No entanto, pela própria deficiência e representações a que a ela
estão associadas, estes problemas são com frequência exacerbados. Muitos rapazes e
raparigas com vários tipos de deficiência entram na puberdade na mesma idade que
rapazes e raparigas sem deficiência. Por isso, a probabilidade de os jovens com
deficiência serem sexualmente activos é a mesma que entre os jovens sem qualquer
deficiência. Importa não esquecer que as crianças e jovens com deficiência têm os
mesmos direitos, inclusive relativamente ao seu reconhecimento como seres sociais e a
procurar espaço para a sua realização pessoal, incluindo a sexualidade. No entanto, é
frequente que a família, a escola ou os grupos de pertença ignorem ou reprimam este
aspecto identitário e de desenvolvimento (como vamos referir posteriormente).
Por isso, a educação sexual de crianças e adolescentes com deficiência é muitas
vezes inexistente e mesmo jovens e adultos são, frequentemente, considerados crianças
assexuadas.
Princípio XVI
O Deficiente Mental não pode ser usado nem explorado sexualmente.
Nas situações de abuso sexual de um Deficiente Mental devem ser aplicadas as
normas consideradas para os menores, nas situações de pedofilia.
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Princípio XVII
O Deficiente Mental tem direito à sua intimidade e a fruir de uma vida
sexual e satisfazer as suas pulsões de modo individual ou com parceiro que
voluntariamente aceite.
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2.1 A Deficiência
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In “Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa” (2002), Círculo de Leitores, Tomo III, p.1201.
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2.2 A sexualidade
A sexualidade, cumprindo a sua função natural, é uma dimensão constitutiva da
personalidade e da identidade de cada ser humano, independentemente da sua condição
mental e/ou física. A construção da identidade e da personalidade de cada um está
intrinsecamente ligada à sexualidade, ao género e à aquisição de papéis associados à
masculinidade e feminilidade.
No domínio da sexualidade humana interagem diferentes aspectos de natureza
biológica, psicológica e sócio-cultural, cuja influência é determinante de atitudes e
comportamentos. Assim, compreender a sexualidade nas suas múltiplas dimensões
significa atender aos aspectos históricos, culturais, biológicos e sociais, adicionando os
afectos e os sentimentos que imprimem ao tema uma intensidade emocional que lhe é
própria (Amaral: 2004).
“A sexualidade é uma energia que nos motiva para encontrar amor, contacto,
ternura, intimidade; ela integra-se no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e
somos tocados. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, acções e
interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental.” (Ramos, 2005:
35).
A sexualidade é, pois, parte integrante do indivíduo e está fortemente ligada à
construção da sua identidade e personalidade. A vivência da sexualidade, expressão e
dádiva do que cada um tem de mais íntimo, merece ser tratada com atenção e
delicadeza, respeito e responsabilidade, pois tanto pode ser fonte de felicidade e
enriquecimento, como pode tornar-se origem de profundo sofrimento.
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A Síndrome de Down foi descrita em 1866 por John Langdon Down. Este
médico inglês descreveu as características da Síndrome, que acabou sendo batizada com
o seu nome.
Popularmente é conhecida como mongolismo. Hoje sabemos que esta
denominação é inadequada, devido à conotação preconceituosa que a cerca. Campanhas
têm sido realizadas para a divulgação do nome Síndrome de Down ou Trossomia do 21.
Em 1959, Jerôme Lejeune descobriu que a causa da Síndrome de Down era
genética, pois até então a literatura relatava apenas as características que indicavam a
Síndrome.
É impossível diagnosticar a Síndrome de Down logo ao nascimento. O
diagnóstico, em geral, é feito pelo pediatra ou médico que recebe a criança logo após o
parto, considerando as características fenotípicas peculiares à Síndrome. A confirmação
é dada pelo exame do cariótipo (análise citogenética).
As características fenotípicas mais comuns são: hipotonia muscular generalizada;
fenda palpebral oblíqua; prega palmar transversa única; face achatada; ponte deprimida;
orelhas com baixa implantação; entre outras.
A probabilidade de um indivíduo ter Síndrome de Down é de 1:600 nascidos
vivos. O nascimento de uma criança com Síndrome de Down é mais freqüente conforme
aumenta a idade materna. Porém, qualquer pessoa está sujeita a ter um filho com esta
Síndrome que ocorre ao acaso, sem distinção de raça ou sexo (Castelão, Schiavo,
Jurberg, 2005; Moreira e Gusmão, 2002).
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Este é um tema gerador de muita controvérsia. Se, por um lado, se pensa que os
indivíduos portadores de deficiência mental são exibicionistas e que exacerbam a sua
sexualidade, por outro lado também há quem pense que são seres assexuados. Mas, qual
será a realidade?
Poucas são as pessoas que imaginam um namoro entre portadores de síndrome
de down, por exemplo, e muito menos uma cena de sexo. São tidos como “anjinhos” e
como os anjos não têm sexo, “muitos acabam por viver justamente o lado infernal do
paraíso: uma vida bem comportada e casta.” (Correio da Bahia, s.d).
Mas, é importante que se reconheça que a sexualidade dos indivíduos portadores
de deficiência mental é semelhante à dos indivíduos ditos “normais”. Pode despertar
mais tarde (dependendo da sua capacidade mental), mas estes indivíduos sentem,
apaixonam-se e amam como qualquer pessoa. Como tal, sentem necessidade de se
expressar também sexualmente.
Os indivíduos portadores de síndrome de down tendem a relacionar-se
essencialmente com outros que lhes são semelhantes. Já os portadores de outra
deficiência mental têm mais hipóteses de se relacionar com pessoas ditas “normais”,
porque não possuem os traços faciais do estigma.
Entre estas pessoas o namoro é infantilizado e está sob constante vigia dos pais e
educadores. Já o desejo sexual é alvo de constrangimento e repulsa. Choca
mentalidades. Daí que muitos pais prefiram não arriscar.
“Uma mãe queria comprar uma boneca insuflável para o filho. Ela achava que a
aquisição resolveria todos os seus problemas (...) Mas a boneca foi substituída por um
equipamento mais macabro. A mãe comprou um ursinho de pelúcia e, com uma
tesoura, fez um buraco. Nem precisa dizer que o ursinho não servia apenas para o
menino dormir abraçado.”
(Correio da Bahia, s.d)
A respeito de um indivíduo portador de síndrome de Down com 27 anos.
Desta situação depreende-se que os pais não são capazes de conviver com a
sexualidade dos filhos portadores de deficiência. Mas a sociedade também não. É
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evidente que, nestas pessoas com capacidades limitadas, pode haver dificuldade na
colocação do preservativo, por exemplo. Mas isto só constitui um problema para as
pessoas “normais”. Por isso é que a sexualidade da pessoa portadora de deficiência
mental está intimamente ligada à maior compreensão das suas reais necessidades e à
diminuição dos preconceitos e indirectamente ligada aos limites impostos pelo grau de
deficiência. A repressão pura e simples das manifestações sexuais do deficiente mental
pode diminuir o seu equilíbrio interior, podendo contribuir para o aumento da
agressividade e da angústia vital, favorecendo o isolamento e reduzindo as suas
possibilidades como ser integral.
Uma das formas de encarar esta situação é através da educação sexual
especializada para indivíduos portadores de deficiência, que será desenvolvida com
maior detalhe num próximo capítulo.
Para vários estudiosos, a sexualidade dos portadores de deficiência mental não é
diferente da das outras pessoas. No entanto, a excessiva protecção dos pais tende a
atrasar, a interferir ou até a impedir a vivência sexual. Por outro lado, 50% dos pais de
jovens com síndrome de down acreditam que os seus filhos deveriam ser esterilizados
ou, no mínimo, passar por algum tipo de controlo de natalidade.
“Numa manhã de sol, luminosa e primaveril, dessas que abundam na Andaluzia, por
volta do mês de Maio, Óscar, um jovem com Síndroma de Down, estava a acariciar os
seus genitais, numa parte do pátio, abrigado por uns arbustos.
Uma religiosa do Centro e o director do mesmo passaram casualmente por
aquele lugar e viram o Óscar. A religiosa, tapando os olhos e fazendo gestos ostensivos
de reprovação e repugnância ao director, dirigiu-se imediatamente para a capela,
enquanto levava as mãos à cabeça.
O director aproximou-se do Óscar e disse-lhe amavelmente:
— Óscar, fica tranquilo. Quando terminares gostaria de falar contigo. Por
favor, vai ver-me.
Ao fim de pouco tempo, Óscar dirigiu-se ao gabinete do director. Este começou
a falar.
— Óscar, então, como estás?
— Bem. Que se passa? Vais-me falar do que aconteceu, não?
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Morgenstern (1980) citado por Ramos e Serrano (apud Ramos, 2005: 67) define
três principais categorias de atitudes sociais que influenciam significativamente a vida
sexual da população portadora de deficiência mental: a sub-humana, a da criança
inocente e a do desenvolvimento pessoal.
A primeira reporta ao “distanciamento e marginalização da população com
deficiência mental, sendo separados da população normal em instituições, isolados de
quaisquer contactos com modelos apropriados, em instituições onde são vistos como
seres assexuados e onde a privacidade não existe ou é constantemente violada”. Esta
atitude evidencia o estigma e preconceito constantes a que estas pessoas estão sujeitas.
Em relação à segunda atitude, a que Morgenstern chama de “criança inocente”,
“o adulto com deficiência mental é visto como a eterna criança, sendo esta atitude
geralmente acompanhada com um paternalismo e uma negação total da sua sexualidade,
já que é considerado como uma criança e a atitude social delineada em relação a estas é
que são seres assexuados com direitos limitados”. Ora, como vimos no primeiro
capítulo, os direitos do indivíduo portador de deficiência mental são os mesmos que o
indivíduo sem qualquer deficiência, assim como o desejo de amor e necessidade de
contacto sexual são os mesmos.
Em relação ao último caso, acerca do “desenvolvimento pessoal” Morgenstern
diz-nos que “se uma certa liberdade e alguma experiência é permitida, a experiência
sexual é desaprovada, com medo que produzam igualmente filhos com deficiência
mental, ou que sejam incapazes de cuidar de algum filho que possa resultar da
actividade sexual”. Daqui depreende-se que um namoro entre pessoas portadoras de
deficiência mental é aprovado, mas com limitações e restrições, não podendo daí
resultar uma relação sexual com o fim de evitar uma gravidez indesejada. A este
respeito convém dizer que quando o homem e a mulher possuem uma deficiência
mental leve, a probabilidade de a criança nascer com o mesmo quadro clínico é de 42%.
Se a mulher for portadora de síndrome de down, existe 50% de hipóteses de o filho
também apresentar a síndrome. Ao contrário de muitos indivíduos portadores de
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A este respeito importa consultar também Castelão, Schiavo e Jurberg (2003), Albuquerque e Ramos
(2007), Moreira e Gusmão (2002) ou Rocha (s.d).
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“Não há diferenças específicas entre a sexualidade dos deficientes mentais e dos outros
seres humanos: todos somos mais ou menos deficientes. Não há uma sexualidade
perfeita, nem completa mas um caminho da personalidade sexuada para um
enriquecimento das suas estruturas próprias: intelectuais e orgânicas”
Duplay (1977) apud Ramos (2005: 69)
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BIBLIOGRAFIA
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9, Ano 2, do jornal DESAFIO, da ADID. Consultado a 15 de Maio de 2008 <
http://www.entreamigos.com.br/textos/sexualid/oadole.htm>
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S.A (s.d), “Sexualidade dos deficientes mentais ainda perturba alguns técnicos”, Diário
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http://dn.sapo.pt/2006/02/05/sociedade/sexualidade_deficientes_mentais_aind.html>.
SACKS, Oliver (1995), O homem que confundiu a mulher com um chapéu, Antropos,
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