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Princípios básicos de
geoprocessamento para
seu uso em saneamento
Princípios básicos de
geoprocessamento para
seu uso em saneamento
Realização Núcleo Sudeste de Capacitação e Extensão Realização Núcleo Sudeste de Capacitação e Extensão
Tecnológica em Saneamento Ambiental – Nucase | Núcleo Tecnológica em Saneamento Ambiental – Nucase
Sul de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamen-
to Ambiental – Nucasul | Núcleo Centro-Oeste de Capaci- Instituições integrantes do Nucase Universidade
tação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental Federal de Minas Gerais (líder) | Instituto Federal de Edu-
– Nureco | Núcleo Regional Nordeste – Nurene cação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo | Universida-
de Federal do Rio de Janeiro | Universidade de São Paulo |
Instituições integrantes do Nucase Universidade Universidade Federal de Viçosa | Universidade Federal de
Federal de Minas Gerais (líder) | Universidade Federal do Lavras
Espírito Santo | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Universidade Estadual de Campinas Financiamento Secretaria Nacional de Saneamento Am-
biental do Ministério das Cidades | CT- Hidro do Ministério
Instituições integrantes do Nucasul Universidade da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)
Federal de Santa Catarina (líder)| Universidade Federal do
Rio Grande do Sul | Universidade do Vale do Rio dos Sinos Execução Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientí-
| Universidade de Caxias do Sul fico e Tecnológico – CNPq
Princípios básicos de
geoprocessamento para
seu uso em saneamento
É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte.
Apresentação da ReCESA
A criação do Ministério das Cidades, em A ReCESA foi criada com o propósito de reu-
2003, trouxe para a agenda oficial do Estado nir um conjunto de instituições e entidades
os imensos desafios urbanos. Nesse contex- com o objetivo de coordenar o desenvolvi-
to, a então criada Secretaria Nacional de mento de propostas pedagógicas e de mate-
Saneamento Ambiental (SNSA) inaugurou rial didático, bem como promover ações de
um paradigma que busca tornar o sanea-
intercâmbio e de extensão tecnológica que
mento uma política pública, com sustenta-
levem em consideração as peculiaridades re-
bilidade institucional e ambiental, promotora
gionais e as diferentes políticas, técnicas e
de desenvolvimento e de redução das desi-
tecnologias, visando capacitar profissionais
gualdades sociais. Trata-se de uma concep-
para a operação, manutenção e gestão dos
ção de saneamento em que a técnica e a tec-
sistemas de saneamento.
nologia são colocadas a favor da prestação
de um serviço público e essencial.
Para a estruturação da ReCESA foram forma-
A missão da SNSA ganhou maior relevância dos núcleos regionais e um comitê gestor
e efetividade com a agenda do saneamento nacional. Cabe à SNSA, orientar, supervisio-
para o quadriênio 2007-2010, haja vista a nar e acompanhar todo o processo de estru-
decisão do Governo Federal de destinar, dos turação e funcionamento da Rede, bem como
recursos reservados ao Programa de Acele- coordenar o comitê gestor.
ração do Crescimento (PAC), 40 bilhões de
reais para investimentos em saneamento.
Por fim, cabe destacar que o projeto
ReCESA foi bastante desafiador para todos
Nesse novo cenário, a SNSA propõe ações nós, que constituímos, inicialmente, um gru-
em capacitação como um dos instrumentos po formado, predominantemente, por pro-
estratégicos para a modificação de paradig-
fissionais da engenharia, que compreendeu
mas, o alcance de melhorias de desempenho
a necessidade de agregar outros olhares e
e da qualidade na prestação dos serviços e
saberes, ainda que para isso tenha sido ne-
a integração de políticas setoriais. O proje-
cessário “contornar todos os meandros do
to de estruturação da Rede de Capacitação
rio, antes de chegar ao seu curso principal”.
e Extensão tecnológica em Saneamento
Ambiental (ReCESA) constituiu importante
iniciativa nessa direção. Adaptação da mensagem do comitê gestor da ReCESA
Os Núcleos
saneamento, nos diversos estados do Bra- parceiros regionais ou locais. Não foi for-
sil. As Universidades que coordenaram esse mado neste ciclo o núcleo do centro-oeste
primeiro ciclo foram, no sul, a Universidade e continua sem formação de núcleo a região
Federal de Santa Catarina (UFSC), no nordes- norte do País.
te, a Universidade Federal da Bahia (UFBA),
no centro-oeste, a Universidade de Brasília
As principais atividades neste novo ciclo,
(UnB) e, no sudeste, a Universidade Federal
que deve se encerrar em julho de 2013, são:
de Minas Gerais (UFMG). Esse ciclo se iniciou
consolidação da proposta pedagógica da
em 2006 e se encerrou em 2009. O maior
ReCESA e dos recursos didáticos produzidos
legado deste primeiro ciclo foi o desenvol-
no primeiro ciclo; desenvolvimento de uma
vimento de uma pedagogia própria deno-
proposta e materiais didáticos para a edu-
minada PEDAGOGIA DO SANEAMENTO,
cação à distância; desenvolvimento de in-
centrada no mundo do trabalho e na cons-
trução e reconstrução de saberes teóricos e dicadores para avaliação da efetividade das
Didático (CPMD)
Apresentação da área
temática:
Temas transversais
Introdução . ........................................................................................... 11
Escala . ......................................................................................... 23
Tratamento de dados.................................................................... 45
Caro Profissional,
O que é geoprocessamento?
Você sabia?
Você sabia?
A palavra cartografia tem origem na língua portuguesa, tendo sido registrada pela pri-
meira vez em 1839 numa correspondência, indicando a ideia de um traçado de mapas
e cartas. Hoje entendemos cartografia como sendo a ciência e arte que permitem a re-
presentação geométrica, plana, simplificada e convencional da totalidade ou de parte da
superfície terrestre, apresentada nos mapas, cartas ou plantas.
Fonte: Atlas Geográfico Escolar, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 2002.
Após lermos alguns conceitos sobre a forma do planeta, veremos como a informação no es-
paço poderá nos auxiliar a compreender um determinado contexto. Para isso vamos realizar
a seguinte atividade:
Atividade
Para que cada elemento da superfície do planeta possa ser identificado e dotado de uma lo-
calização, foi criado um sistema de linhas imaginárias chamado de Sistema de Coordenadas
Geográficas. A coordenada geográfica de um ponto específico da superfície da Terra é obtida
pela interseção de um meridiano e um paralelo.
Nesse sistema os círculos imaginários chamados de paralelos nos indicam a latitude, que é
a distância, em graus, de um paralelo à linha do Equador. As latitudes variam de 0º (linha do
Equador) a 90º (polos), devendo ser indicada a posição no hemisfério Sul (S) ou no hemisfério
Norte (N). Os Meridianos são linhas imaginárias que cortam a Terra no sentido Norte – Sul,
ligando um polo ao outro. O Meridiano Greenwich (0º) é considerado o meridiano de origem
e a sua gradação vai até 180º tanto para Leste (E) quanto para Oeste (W).
A linguagem gráfica é uma das mais antigas e foi a primeira forma de linguagem escrita
utilizada pelo homem. Desde cedo, o homem da antiguidade sentiu a necessidade de se
posicionar no espaço para garantir a sobrevivência (onde estão os alimentos, a água, os
inimigos etc.). Informações como essas não podiam ser guardadas apenas na memória das
pessoas, de forma que começou a existir a descrição do espaço físico por meio de símbolos.
Atividade
estatistica/populacao/atlas_saneamento/
Fonte: Atlas do Saneamento: http://www.ibge.gov.br/home/
Sistemas de projeção
Em grupo, tente envolver uma bola com um jornal velho nas formas
de um cilindro, de um cone e de um plano. Após isso, o grupo irá
envolver toda a bola com o jornal e relatará o que aconteceu e quais
as dificuldades foram encontradas.
Figura 4: Projeções.
Escala
Os mapas oferecem uma visão reduzida do espaço, sendo necessário indicar qual é o tama-
nho real da superfície representada no mapa. Essa informação é indicada pela escala que sig-
nifica a relação entre a medida de uma porção espacial representada no papel e sua medida
real na superfície terrestre.
Veja o exemplo:
E = 1:1.000 significa que o elemento representado é 1000 vezes menor do que o real.
Atividade
D=d/E
Sendo:
E = escala
Não existe uma diferença rígida entre os conceitos de mapa e carta. É, portanto, difícil esta-
belecer uma separação definitiva entre os significados dessas designações. A palavra mapa
teve origem na Idade Média, quando era empregada exclusivamente para designar as repre-
sentações terrestres. Depois do século XIV, os mapas marítimos passaram a ser denomina-
dos cartas, como, por exemplo, as chamadas “cartas de marear” dos Portugueses.
Mapa
Carta
Resumindo:
Neste texto, a distinção entre mapa e carta é um tanto convencional e subordinada à ideia da
escala, notando-se, entretanto, certa preferência pelo uso da palavra mapa. Na realidade, o
mapa é apenas uma representação ilustrativa e pode perfeitamente incluir o caso particular da
carta como já acontece com os povos de língua inglesa. Entretanto, entre os engenheiros car-
tógrafos brasileiros observa-se o contrário, isto é, o predomínio do emprego da palavra carta.
Para efeitos deste guia estaremos adotando a designação de “MAPA”, para todos os produtos
que permitam a espacialização de elementos e fenômenos, em todos os seus aspectos tanto
os artificiais quanto os naturais.
Atividade
yy Título
yy Escala
yy Orientação
yy Legenda
yy Fonte
yy Autor
yy Sistema de Coordenadas Geográficas
yy Título: O mapa temático expõe um tema que deverá ser declarado no título. O título,
além de dizer do que se trata, deve especificar o local e a data do estudo. Dessa forma,
ele deverá responder perguntas como “O que?”, “Onde?” e “Quando?”. No mapa ele deve
ser inserido na parte superior da folha e com destaque para rápida visualização ao leitor.
yy Escala: A escala é um elemento indispensável para a composição de qualquer mapa. É
através dela que podemos ter noção das proporções reais das feições representadas,
além de calcular distâncias, áreas etc. de acordo com as dimensões verdadeiras. Existem
dois tipos de escala: a escala numérica e a gráfica. A escala numérica é representada por
uma expressão numérica da proporção existente entre as dimensões que estão repre-
sentadas no desenho e as dimensões reais. Já a gráfica apresenta em barras o quanto
vale cada centímetro representado no mapa. As duas escalas podem compor um mapa,
podendo ser inseridas na parte inferior. Contudo, é preciso ficar atento a um detalhe:
a escala que não pode faltar em nenhum mapa, principalmente, que esteja em meio
digital, é a gráfica. Isto porque quando transformamos nossos mapas em figuras para
inseri-las em outros documentos, inevitavelmente as dimensões da folha do mapa ori-
ginal são ajustadas (ampliadas ou reduzidas). Com isso, o tamanho das feições também
é alterado proporcionalmente, alterando, portanto, a escala original. Para não perder
as informações de escala, a escala gráfica, por ser um “desenho” quando admitida nos
mapas, também sofre as alterações que todo o mapa sofreu e, com isso, as proporções
permanecem da maneira com que foram concebidas. Já para a escala numérica o mesmo
não ocorre. Por tratar-se de um número não há a referência das dimensões e, por isso,
as proporções são perdidas.
yy Orientação: A orientação (norte – sul – leste – oeste) indica as direções do mapeamen-
to. Normalmente, é indicada pelo símbolo da rosa dos ventos e é colocada na porção
superior do mapa. Além do símbolo, são partes integrantes da orientação do mapa as
coordenadas, sejam elas geográficas (lat/long) ou métricas (UTM). As coordenadas ge-
ográficas devem apresentar especificada a porção dos hemisférios compreendida pela
área do mapa (se norte ou sul – positivo ou negativo; se leste ou oeste – positivo ou ne-
gativo). Elas devem aparecer na parte externa da área do mapa e devem identificar, no
mínimo, quatro pares de coordenadas.
Por ser uma técnica de caráter multidisciplinar e transversal há uma variedade de usos e
aplicações, além da integração de diferentes temas e abordagens. Por esta razão, na maioria
das vezes, é um instrumento utilizado em situações estratégicas, posto o interesse cada vez
mais crescente de se conhecer o espaço geográfico e os fenômenos que ali se desenvolvem
sob diferentes aspectos. Dessa forma, o Geoprocessamento auxilia, especialmente, no pla-
nejamento e na gestão por permitir uma visão holística da realidade de forma sistematizada,
considerando as inter-relações dos diferentes componentes e entidades que a constitui.
O holismo significa que o homem é um ser indivisível, que não pode ser entendido
através de uma análise separada de suas diferentes partes.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_Hol%C3%ADstica
Promover intervenções sem refletir sobre possíveis consequências é negar o uso de ações
planejadas e atestar um conhecimento insatisfatório e superficial da realidade vigente. O
planejamento bem sucedido requer, prioritariamente, uma visão de conjunto com o conhe-
cimento do todo. Assim, o uso das técnicas de geoprocessamento permite obter um melhor
entendimento da integração dos constituintes de uma determinada realidade, além de possi-
bilitar a construção de cenários futuros e a simulação de paisagens antes que as intervenções
se concretizem. É, portanto, a oportunidade de aperfeiçoar e planejar ações uma vez que se
torna possível visualizar as possíveis alterações no território, de maneira mais efetiva, tendo
em vista o conhecimento de causa e consequência, alcançando, com isso, resultados mais
satisfatórios. É dessa forma que o geoprocessamento vem se destacando como uma impor-
tante ferramenta no auxílio à tomada de decisões.
geoprocessamento - Esclarecer as
etapas básicas
constituintes
Para usufruir de maneira adequada dos recursos do geoprocessa-
para o
mento, o desafio é mostrar as possibilidades existentes ressaltando
desenvolvimento
as potencialidades e limitações, de modo que o gestor, futuro usuá- de projetos
rio, possa ter autonomia e conhecimentos técnicos necessários para com aplicações
ajudar na tomada de decisões acerca da criação, do desenvolvimento do geopro-
e da finalização dos estudos em que a componente espacial está cessamento.
inserida.
IBGE http://www.ibge.gov.br/home/
CPRM http://www.cprm.gov.br/
EMBRAPA http://www.embrapa.br/
IGAM http://www.igam.mg.gov.br/
FEAM http://www.feam.br/
GeoMINAS http://www.geominas.mg.gov.br/
ANA http://www.ana.gov.br/
MMA http://www.mma.gov.br/
Caso o usuário não encontre nenhuma informação específica desejada em meio digital, res-
tam algumas outras opções para obtê-la: por meio da captura de dados via GPS (Global
Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global); por meio de recursos de sensoria-
mento remoto a partir de imagens de satélite ou fotografias aéreas; por meio da vetorização
ou digitalização de figuras (fontes secundárias) já publicadas.
O GPS é constituído por três segmentos: o espacial (no qual se encontram 24 satélites em
Você sabia?
órbita com cobertura em todo o globo terrestre); o controle em terra (constituído por uma
rede de estações de monitoramento localizadas por todo o planeta cuja principal função é
atualizar a mensagem de navegação transmitida pelos satélites); e o segmento do usuário,
formado por todos os receptores GPS e a comunidade.
Você sabia?
yy Cursos d’água;
yy Vias (férreas, ruas, estradas etc.)
yy Áreas degradadas;
yy Zonas florestadas;
yy Cultivo temporário e permanente;
yy E outros elementos que julgar importante.
Os olhos constituem um dos tipos mais comuns de sensoriamento remoto utilizados para
detectar a luz. Observar os objetos ao nosso redor, ouvir o barulho do mar, da buzina do
carro e sentir o calor do sol são algumas formas de sensoriamento remoto.
A energia eletromagnética que incide sobre a superfície terrestre interage com os objetos
encontrados sobre a superfície da terra. Esses alvos possuem comportamentos diversifica-
dos, no que tange à radiação eletromagnética recebida, que pode ser refletida, absorvida
e transmitida em diferentes comprimentos de onda, de acordo com as suas características
bio-físico-químicas.
A resolução espacial descreve o quanto de detalhes em uma imagem é visível para o sistema
visual humano. Um maior nível de detalhes perceptível na imagem é resultado de uma maior
resolução espacial. Em imagens geradas por sistemas de alta resolução pode-se observar
pequenos detalhes dos objetos, os quais não podem ser observados em imagens de baixa
resolução espacial. Assim, a habilidade de discriminar pequenos detalhes é uma forma de
descrever a resolução espacial. Quanto menor o objeto possível de ser visto com boa quali-
dade na imagem, melhor é a resolução espacial do sensor. A resolução espacial de imagens
adquiridas por sistemas sensores a bordo de satélites é dada em metros.
A coleção de imagens de uma mesma cena, obtidas por sensores com respostas espectrais
diferentes é chamada Imagem Multiespectral. A resolução espectral de uma imagem está rela-
cionada com a largura das bandas espectrais e com o número de canais usados. Uma imagem
colorida é, na realidade, um conjunto de três imagens obtidas por um sensor com respostas
espectrais diferentes. Três bandas de uma imagem podem formar uma imagem colorida utili-
zando o processo de composição colorida – R (vermelho), G (verde) e B (azul) – RGB.
Por meio do aparato tecnológico que o sensoriamento remoto dispõe, torna-se possível fo-
tografar ou criar imagens de toda a superfície terrestre registrando seus componentes cons-
tituintes e suas diversas manifestações.
Já as imagens de satélite são obtidas a partir de satélites que estão em órbita e que trans-
formam a energia refletida pelos alvos na superfície em informações sobre a natureza e/ou
condições desses alvos. A qualidade das imagens também depende das características dos
satélites e das condições atmosféricas no momento da criação da imagem. Satélites de alta
resolução como IKONOS II (4 m x 4 m) obtêm imagens com um maior nível de detalhamento
quando comparados com as imagens CBERS (20 m x 20 m).
Satélite:................................
Resolução: ..........................
Satélite:.......................................................
Resolução: ..................................................
ges/dc_inauguration_jan20_2009_dgl.jpg
Fonte: http://www.digitalglobe.com/downloads/featured_ima-
Figura 13: Imagem de alta resolução.
cartas/dec/SB-23-V-B-DEC.pdf
Fonte: Embrapa, http://www.aptidaoma.cnpm.embrapa.br/
Você sabia?
Podemos adquirir imagens de vários satélites pela internet gratuitamente. Sítios como
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE (www.inpe.br) possibilitam que
quaisquer usuários façam download das imagens desejadas.
O usuário pode também lançar mão de outras fontes de dados já publicados e acessíveis ao
público externo. Caso o material esteja em papel (mapa analógico) é necessário capturá-lo
por scanner e disponibilizá-lo em meio digital. Nesse caso, a partir do georreferenciamento
do mapa “fonte”, é possível digitalizar as feições e armazená-las já como um dado cartográ-
fico e alfanumérico. As fontes secundárias em geral trazem dados populacionais e demográ-
ficos, informações compiladas por órgãos tais como: IBGE, Organização Mundial de Saúde,
Ministério das Cidades – que podem ser utilizados para fazer os mapas.
Você sabia?
Significa dizer que se tivermos que digitalizar uma feição qualquer a partir de um
mapa na escala 1:100.000, para atendermos ao padrão cartográfico do tipo A (0,2
mm), poderemos alcançar um erro máximo de até 20 metros, em planimetria. Já em
altimetria, se um mapa apresentar curvas de nível com equidistância de 10 metros, o
erro pode chegar a até 5 metros, e um mapa com curvas de 50 em 50 metros pode
apresentar erro altimétrico de até 25 metros.
O responsável pelo mapeamento deverá avaliar se o erro que poderá ter é aceitável para a
sua aplicação ou não. Caso o estudo exija maior detalhamento e, portanto, maior exatidão,
caberá ao profissional utilizar outras bases cartográficas com um maior detalhamento e que
confira menor erro ao mapeamento que será realizado.
yy 1ª etapa: Georreferenciamento;
yy 2ª etapa: Vetorização (digitalização);
yy 3ª etapa: Edição do banco de dados associado.
Vamos ao exemplo:
Com relação à topografia, temos duas feições representantes: as curvas de nível (linear) e os
pontos cotados (pontual). Como representar um mesmo tema com formas geométricas dife-
rentes? Basta criar arquivos diferentes para cada um deles. Se tivéssemos lagoas ou represas
representadas no mapa (zonais e não lineares como os cursos d’água), deveríamos proceder
da mesma forma, criando arquivos distintos.
E, por fim, a última etapa listada – edição de um banco de dados associado – consiste em
atribuir aos desenhos cartográficos as suas características. Essas informações, ou caracte-
rísticas das feições representadas são denominadas de atributos. Esses atributos são arma-
zenados em um banco de dados que está diretamente associado ao desenho. Portanto, se
quisermos saber qual o nome dos cursos d’água do nosso exemplo, é só consultar o banco
de dados que teremos a resposta. Ou ainda, se quisermos saber a que altitude determinada
sede está localizada, a informação estará também no banco de dados associado.
Você sabia?
A imensa coleção de dados hoje disponível é, na verdade, um labirinto de informações
que muitas vezes não significa ganho de conhecimento nas análises espaciais. Muitos
sistemas são, na verdade, “bando de dados” e não “banco de dados”.
Atividade
Existem dois tipos de representação de uma feição ou componente em meio digital, utiliza-
dos em geoprocessamento: a vetorial e a matricial (raster). O formato vetorial é representado
por pontos, linhas ou polígonos, conforme vimos anteriormente, atribuindo uma configu-
ração bidimensional da feição representada. A eles estão associados seus atributos em um
banco de dados alfanumérico e suas coordenadas (um par para os pontos, pelo menos dois
pares para as linhas e três para os polígonos). Já os formatos matriciais ou rasterizados fa-
zem uso de células ou pixels em suas representações. As feições mapeadas são identificadas
por um agregado de pixels representativos de pontos, linhas ou polígonos. Para cada pixel
existe um valor atribuído, ou um índice.
Para o raster, quanto maior for a resolução de uma imagem (melhor definição), menor será
o tamanho das células (pixel) e maior será o arquivo digital gerado (pelo maior número de
pixels).
A escolha pela representação matricial dos planos de informação se dá, normalmente, pela
necessidade de, a posteriori, cruzar as informações e obter resultados com um maior ní-
vel de detalhamento possível, pixel a pixel. Sabendo que para cada pixel está atribuído um
valor associado às especificidades existentes em cada feição, inferimos um maior grau de
detalhamento desse tipo de representação quando comparado com vetor cuja capacidade de
generalização é maior, garantindo assim, resultados mais satisfatórios.
Contudo, resta ao usuário avaliar em cada situação qual o melhor formato a ser trabalhado
reconhecendo as especificidades inerentes a cada um, bem como suas limitações e vantagens.
Na tabela a seguir, marque “V” para Vetor e “M” para Matriz dentro dos parênteses.
Características
Resolução ( ) ( )
Boa resolução e não há Perda de resolução.
distorções.
Relações espaciais ( ) ( )
entre os objetos Relação topológica entre Relacionamento espacial deve ser in-
os objetos disponíveis. ferido, pois não é explícito (o software
não entende que um conjunto de pixels
forma um polígono, por exemplo).
Armazenamento de ( ) ( )
atributos e associação Facilita associar atribu- A informação é atribuída a cada pixel
à um banco de dados tos a elementos gráficos constituinte da imagem.
bem como armazená-los
internamente.
Álgebra de mapas ( ) ( )
Possibilidade de cru- Facilidade no cruzamento pixel a pixel
zamento limitada dos com um nível de detalhamento maior
planos de informação. para os resultados. Representa melhor
os fenômenos com variação contínua no
espaço.
Escalas de trabalho ( ) ( )
Adequado tanto a gran- Mais adequado para pequenas escalas
des quanto a pequenas (1:25.000 e menores).
escalas.
Fonte: INPE (Noções básicas de geoprocessamento e modelagem de dados em SIG) – http://www.inpe.br/
Você sabia?
Podemos adquirir softwares livres gratuitamente pela internet,
como o spring, terra view (www.inpe.br), saga (http://www.la-
geop.ufrj.br/saga.php), dinâmica (www.csr.ufmg.br).
As análises espaciais são admitidas a partir dos múltiplos cruzamentos de informações que
podem ser feitos para analisar os diferentes relacionamentos espaciais existentes entre elas,
podendo alcançar resultados dificilmente percebidos sob outras formas de representação
gráfica. Esses relacionamentos podem ser trabalhados nos Sistemas de Informação Geo-
gráfica. Alguns exemplos dos processos de análise espacial típicos de um SIG estão sendo
apresentados na tabela 2.
Em 1854, Londres estava sofrendo uma gra- lacrado, o que contribuiu e muito para debelar a
ve epidemia de cólera, doença da qual à épo- epidemia. Esse caso forneceu evidência empíri-
ca não se conhecia a forma de contaminação. ca para a hipótese (depois comprovada) de que
Numa situação onde haviam ocorrido mais de a cólera é transmitida por ingestão de água con-
500 mortes, o médico John Snow teve um “es- taminada. Esta é uma situação típica onde a re-
talo”: colocar no mapa da cidade a localização lação espacial entre os dados muito dificilmente
dos doentes de cólera e dos poços de água seria inferida pela simples listagem dos casos
(naquele tempo, a fonte principal de água dos de cólera e dos poços. O mapa do doutor Snow
habitantes da cidade). Com a espacialização passou para a História como um dos primeiros
dos dados, o doutor Snow percebeu que a exemplos que ilustram bem o poder explicativo
maioria dos casos estava concentrada em torno da análise espacial.
do poço da “Broad Street” e ordenou que fosse
Fonte: http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/analise.html
Você sabia?
A cólera é uma doença causada pelo vibrião colérico (Vibrio cholerae), uma bactéria
em forma de vírgula ou bastonete, que se multiplica rapidamente no intestino humano
produzindo uma potente toxina que provoca diarreia intensa. Ela afeta apenas os seres
humanos e a sua veiculação é diretamente por ingestão oral, a partir da contaminação
da água por dejetos fecais de doentes.
Esse sistema pode ser acionado por um estímulo, a precipitação, e através de diversos fe-
nômenos do ciclo hidrológico, transforma essa precipitação em vazão. Esta transformação
depende de diversas características da bacia, tais como solo, vegetação, topografia, grau de
impermeabilização, entre outros. Os fenômenos que regem o comportamento desses siste-
mas são a infiltração, o escoamento superficial, percolação etc.
A aplicação de um SIG específico como auxílio na gestão dos dados relativos ao saneamento,
possibilita o melhor controle e entendimento de um grande número de variáveis. Além de for-
necer informação, o SIG também provê ferramentas para que o decisor realize análises, como
forma de buscar explicações para as ocorrências que geram problemas no setor de saneamento.
Saneamento básico
O Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS) foi criado pelo Governo
Federal em 1996, sendo atualmente mantido pelo Ministério das Cidades. Seu objetivo
principal é o de coletar dados e indicadores relativos à prestação de serviços em saneamento,
a fim de tentar consolidar uma importante fonte de informações sobre o setor.
De acordo com a lei nº. 11.445, esse sistema de informações deve integrar-se ao Sistema
Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA), cujos objetivos são:
Atividade
Você sabia?
Cada vez mais os mananciais subterrâneos têm sido utilizados a fim de suprir
quantitativa e qualitativamente a demanda crescente deste tão precioso recurso
natural, a água. No Brasil, estima-se que existam mais de 200.000 poços tubulares em
atividade (irrigação, pecuária, abastecimento de indústrias, condomínios etc.), mas o
maior volume de água ainda é destinado ao abastecimento público. Os estados com
maior número de poços são: São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Ceará e Piauí. Em
algumas áreas, as águas subterrâneas são intensamente aproveitadas e constituem o
recurso mais importante de água doce. A crescente ocupação do espaço urbano nos
grandes centros e a diminuição das áreas verdes são dificuldades iminentes e requerem
dos gestores públicos empenho em superar as adversidades, conciliando crescimento
urbano e a oferta de áreas apropriadas a perfuração de novos poços.
IFonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/recursos_hidricos/aguas_subterraneas.html.
Você sabia?
As perdas físicas são as perdas de água que ocorrem entre a captação de água bruta
e o cavalete do consumidor. Estas incluem as perdas na captação e adução de água
bruta; no tratamento; nos reservatórios (vazamentos e extravasamentos); nas adutoras,
subadutoras de água tratada e instalações de recalque; e nas redes de distribuição e
ramais prediais, até o cavalete.
O conceito de rede em ambiente SIG denota, na maioria das vezes, as informações associadas
aos serviços de utilidade pública, como abastecimento de água, gás, luz e telefonia. Cada
objeto geográfico (como por exemplo, tubulações, válvulas, ramais prediais, entre outros)
possui uma localização geográfica e está associado a um conjunto de atributos.
A identificação das válvulas é feita através da análise de fluxo, utilizando-se como ponto de
partida o local sobre a rede onde ocorreu o vazamento, como indicado na figura 23, a partir
daí são percorridos todos os arcos e nós conectados a esse ponto, com o objetivo de identi-
ficar qual a quantidade mínima de nós que impedem o fluxo sobre o local indicado. A análise
também leva em consideração o refluxo, ou seja, a mudança de direção da água em conse-
quência do fechamento de um determinado trecho da rede, desta forma, são encontradas as
válvulas a serem fechadas.
O próximo passo é localizar quais são os usuários atingidos pelo fechamento das válvulas,
para isto é utilizado o recurso da análise espacial, onde são determinados quais ramais inter-
sectam o trecho da rede atingida pelo desabastecimento, Encontrados os ramais, o próximo
passo é fazer uma consulta à tabela dos consumidores relacionada com os ramais, a partir
daí, a entidade responsável pode imprimir a relação dos usuários afetados pela manobra.
Fonte: Barros Filho et al. (2004).
Atividade
Foi realizada uma análise acerca da inserção de um Sistema de Informação Geográfica para a
gestão do sistema de coleta e tratamento de esgotos do Rio Grande do Norte, visando a cria-
ção de mapas do estado contendo todas as estações de tratamento estudadas, com destaque
para atributos como eficiência, configuração (croqui do sistema), destino do efluente tratado,
concentrações, dentre outros parâmetros.
As figuras a seguir mostram uma das maiores utilidades do SIG, que é recuperar as infor-
mações das ETEs; nesse caso, com um clique consegue-se recuperar atributos como Nome,
Regional que está inserida, Valores médios dos parâmetros de qualidade das águas, bem
como a localização de cada ETE estudada e a eficiência dessas ETEs.
Um SIG foi implementado para a análise da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), abran-
gendo os municípios que fazem parte do chamado “Sistema Principal de Esgotos”, ou seja,
cujas contribuições em termos de despejos, afluem as principais estações de tratamento de
esgotos da Região Metropolitana.
Para todos os municípios que integram as áreas de influência das ETEs dos sistemas Suzano,
São Miguel, Parque Novo Mundo, ABC e Barueri, pode-se visualizar:
Atividade
Em Canaã dos Carajás/PA, foi feito um Estudo de Viabilidade Ambiental para Implantação do
Aterro Sanitário. O objetivo do trabalho foi o de identificar áreas potencias para construção do
aterro municipal, utilizando técnicas de geoprocessamento para agilizar e facilitar a escolha.
O mapeamento para definição das áreas potenciais para implantação do Aterro Sanitário ba-
seou-se em uma análise integrada de critérios legais, ambientais e econômicos, utilizando-
-se práticas de geoprocessamento.
Em uma primeira etapa dos trabalhos, foi realizado o mapeamento municipal em escala de
1:150.000 com os seguintes objetivos básicos: Identificação e exclusão, para fins de análise
Com base na etapa anterior, foi realizado o mapeamento em escala de semi detalhe (1:50.000)
das zonas identificadas como potenciais para a implantação do aterro sanitário. Os objetivos
dessa segunda etapa foram a identificação e exclusão de áreas inadequadas dentro das Zo-
nas Potenciais a partir da análise detalhada e espacialização de variáveis restritivas.
Após a aplicação dos novos critérios de restrição para as áreas localizadas na Zona Potencial,
foi aplicado um procedimento de avaliação baseado em análise de multicritérios, tendo como
base os mapas temáticos.
Você sabia?
A análise de multicritérios constitui um sistema de suporte à decisão baseado na
utilização/combinação de uma série de variáveis ou critérios segundo diferentes
métodos. O objetivo é promover a hierarquização das possibilidades ou alternativas de
resolução de um determinado problema, auxiliando o gestor na tomada de decisão. A
sua utilização está diretamente ligada ao fato de que certos problemas não podem ser
resolvidos apenas pela utilização de um único critério.
Para cada tema de avaliação foram criadas classes específicas com base nas características
técnicas de cada um. Para cada classe, foi atribuída uma nota, variando de 0 a 10, de acordo
com tais características. As notas mais baixas para uma determinada classe indicam que a
mesma apresenta menor potencial para a implantação de um aterro sanitário, enquanto que
as notas maiores indicam classes com características mais propícias à implantação do aterro.
Com base na metodologia apresentada, foram definidas seis áreas potenciais para a implan-
tação do aterro sanitário municipal.
O entulho passa a ter opções de deposição regularizada com a implantação do Programa por
meio de uma rede de equipamentos disponível ao município. Tal estrutura é composta por dois
tipos de equipamentos com funções distintas, mas complementares: as URPV (Unidades de Re-
cebimento de Pequenos Volumes) e as Usinas de Reciclagem. As URPV são unidades capazes de
concentrar o recebimento de entulho em pequenos volumes evitando os depósitos clandestinos
do material. O seu foco é atender os pequenos geradores e transportadores de entulho, como
os carroceiros. Distribuídas de maneira descentralizada por toda a cidade, estas unidades de-
vem encaminhar tudo o que puder ser reaproveitado às Usinas de Reciclagem, que por sua vez,
submete os materiais recebidos ao processo de reciclagem sempre quando for possível e viável.
Atividade
Atividade
O que é geoprocessamento?
O reencantamento da cartografia
Lima & Chamo, em uma etnografia sobre o As comunidades, a partir do domínio de me-
mapeamento, explicitam esse processo: o pri- todologias e tecnologias e do apoio de pes-
meiro mapa elaborado foi submetido a nume- quisadores, têm dado visibilidade a si mesmas
rosas consultas junto aos representantes das e a seus territórios por meio de um processo
organizações indígenas. Complementações simbólico de constituição delas mesmas e dos
se fizeram necessária. Nesse ínterim as visitas mapas que as representam, em um contexto
à sede do PNCSA se amiudaram, bem como de disputas políticas territoriais. A representação
foram realizadas novas visitas a aldeias onde as cartográfica resultante é uma leitura particular da
informações foram consideradas insuficientes. realidade plotada em um mapa. Nesse sentido,
os “mapas são territórios”, e mais, são territórios
Além de acrescentarem informações relevantes, em disputa em uma verdadeira guerra simbólica
os indígenas escolheram e entregaram à equipe de mapas.
de pesquisa os desenhos, croquis ou imagens
a serem utilizados na simbologia do mapa. Em Como bem assinalam Acselrad e Coli, “se ação
razão disso, produziram também os ícones para política diz especificamente respeito à divisão do
as legendas. mundo social, podemos considerar que na po-
lítica de mapeamentos estabelece-se uma dis-
Dessa maneira são mostradas, em um mapa, puta entre distintas representações do espaço,
as “formas de violência”, como “ameaça contra ou seja, uma disputa cartográfica que articula-se
liderança”, “lesão corporal”, “tentativa de homi- às próprias disputas territoriais”.
Esperamos que os temas abordados tenham acrescentado informações úteis a você como
cidadão e como trabalhador. A seguir, estão as bibliografias utilizadas na elaboração deste
guia e que você poderá consultar caso queira aprofundar seus conhecimentos sobre “geo-
processamento”.
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