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Modular a névoa do pensamento no trilho da escrita (Saussure), relativizar o caos e a grande

velocidade do discurso interior. Vir para o mundo compartilhado. Colocar na linguagem pública
(Blanchot), para todos. Porque antes disso é como se não existisse. Ou melhor: existisse mas não
para todos, para o universo. Aquele medo antigo de levar consigo um segredo até a morte: morte
duas vezes.
Mas porque existem os ágrafos? Os que não escrevem? Há um prazer específico quando tudo se
reduz ao consumo interior, quando tudo se reduz a consumir-se e não há a arte ou a capacidade de
reter ou preservar de alguma forma aquilo que se apresenta. (Mann, Morte em Veneza) Prazer de
um homem natural, e não da criatura fora da natureza que é o artista?

Tudo está manifesto. O que está oculto não interessa. (Wittgenstein) O que é de mais íntimo deve
ser reconhecido como dimensão também do manifesto. É necessário a capacidade de ver que o que
se passa no íntimo já está se movimentando na linguagem socialmente compartilhada.

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