1 Periódico Para Rir e Aprender
Mensagem
ao Leitor
Vamos lá, Seguriteiros!
Nesta nova edição, além do humor das
piadinhas que você já está acostumado,
trago também muita informação com
diversos temas: compra de votos na
CIPA, agentes biológicos, o drama do
estágio, cuidados na análise de
acidentes e uma historinha em que o
Técnico de Segurança do Trabalho é o
Sílvio Santos.
E tem muito mais, porém acho melhor
você iniciar a leitura do que ficar
perdendo tempo lendo esta abertura.
Prof. Mário Sobral Jr.
Você até pode.
Mas você sabe?
Professor, posso lhe fazer uma pergunta?.
Já fez, mas faça outra, meu filho!
Eu posso realizar treinamento de NR 35?
Antes de responder a esta pergunta, que
sempre recebo, variando apenas em relação à
Norma Regulamentadora, queria lhe fazer
primeiro duas perguntas: Você tem domínio
sobre o assunto, já trabalhou na área e pode
dizer que tem experiência com o tema?
Bem, professor. Eu acabei de fazer um curso de
trinta horas para ser instrutor em NR 35.
Percebe que por mais que o treinamento
tenha sido excelente (e muitos não são), trinta
ou mais horas para treinar outras pessoas é
muito pouco, principalmente se o seu único
contato foi o treinamento e a leitura de
algumas apostilas ou livros sobre o assunto.
Precisamos ter bom senso para entender que
não basta ter o direito de ministrar
determinado treinamento. Mas sim avaliar se
teremos o conhecimento mínimo suficiente
para isto, pois ao treinarmos trabalhadores de
forma equivocada ou mesmo incompleta
podemos, apesar de nem ficarmos sabendo,
acabar responsáveis por um ou vários
acidentes.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho
Contatos: Jornal Segurito
Manaus, Março 2017 – edição 126 – ano 11
Pergunta Adquiri este livro em janeiro e achei
pelo ZAP ZAP um excelente
principalmente os
material,
capítulos
relacionados a ruído e calor. A
R ecebi uma mensagem pelo WhatsApp
principal qualidade é sempre tentar
demonstrar a origem dos conceitos.
perguntando o que fazer para impedir que
alguns candidatos a cipeiro não comprem
votos com bombons de chocolate, festas ou
com algum tipo de promessa.
Boa esta pergunta, professor. Sempre tenho
este problema aqui na empresa.
Devemos proibir a prática e orientar os
trabalhadores, porém não podemos garantir
que não tentem burlar a proibição apenas
fazendo sua “campanha” com menor
estardalhaço, ou mesmo fora da empresa,
onde não poderíamos alcançá-lo.
E o que podemos fazer então, professor?
O primeiro passo é mudar a imagem que parte
dos trabalhadores têm da CIPA, esta comissão
não pode parecer ser um local para conseguir Higiene Ocupacional ao
estabilidade e reclamar da empresa.
Alcance de Todos
Uma forma de iniciar esta mudança é
Rosemberg Rocha e Marcos Bastos
divulgando quais são as verdadeiras
Editora Autografia
atribuições dos cipeiros, conforme
estabelecido pela NR 5 no item 5.16.
Piadinhas
Conversa com crianças:
- Mãe, a gente pode ter um gatinho?
- Não, meu filho. Eu sou alérgica.
- Mas você pode dormir lá fora!
Esta divulgação deve ser realizada para todos 
os trabalhadores. Porém é preciso que as - Quem comeu todos os biscoitos?
atribuições sejam explicadas detalhadamente - Ninjas!
no treinamento. - Não vi nenhum ninja
Mas não basta informá-los é preciso que se - Ninguém vê.
passe a cobrá-los por suas atribuições.
Além disso, durante o processo eleitoral temos
Sem
trabalhadores que pelo perfil iriam agregar
mais à comissão, mas não necessariamente se
comentários
candidataram. Recomendo que aborde estes
trabalhadores e os convide para participar do
processo.
Entendi, professor! Estes candidatos
acabariam sendo concorrentes dos que só
querem a estabilidade e pode ser que acabem
enfraquecendo estes candidatos que não estão
com foco na Segurança da empresa, mas sim
na segurança do próprio emprego.
Exatamente! De qualquer forma podemos
estabelecer um procedimento que indique que
a compra de voto, obviamente é proibida e
fazer uma campanha informando que assim
como devemos avaliar os políticos em que
iremos votar, o mesmo deve ser feito em
relação ao ciperios.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho
www.jornalsegurito.com mariosobral@jornalsegurito.com

Adaptar o trabalho
ao trabalhador
Imagine que você tem uma fábrica que produz
cimento e finalmente o mercado voltou a
aquecer e você vai fazer novas contratações
(tomara que eu esteja com a “adivinhice” em
dia, hein meu filho?)
É verdade, professor! Estou com medo aqui na
empresa. Mas, foco professor, volte para a
história.
Pois bem, caso você resolva contratar
funcionários para realizar a carga e descarga
dos caminhões e tem uma fila com dez
candidatos, você contrataria o de melhor
currículo, mesmo verificando que ele é o mais
fraco da fila?
Professor, não vou precisar de um cara muito
pensante. Vou contratar o mais forte.
Entendo, seu argumento. Mas, pense bem, nós
trabalhamos com prevenção
consequentemente com Ergonomia, ou seja,
parte do nosso objetivo deveria será o de
adaptar o posto de trabalho ao trabalhador.
Mas professor, como vamos colocar um cara
fraquinho para carregar sacas de cimento de
42,5kg? Ele não vai durar um dia.
Pois, se pensarmos direito, vamos perceber que
nem o fortão vai durar. Na verdade o correto
seria utilizar sistema mecanizados para realizar
este tipo de trabalho ou então diminuir o
tamanho das sacas.
Ok! O senhor venceu, mas acho difícil de
implantar isto na prática.
Em nenhum momento disse que era fácil, mas
o primeiro passo é reconhecer a possibilidade,
pois se não fizermos nem isso, fica difícil.
Depois precisamos levantar os custos do
investimento e dos atuais gastos com
afastamentos. Boa parte dos profissionais de
Segurança do Trabalho, acham que a empresa
não vai aceitar, mas não fazem o básico, ou
seja, levantar os dados para poderem receber
pelo menos o não.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho
Piadinhas
- Papai, quando eu crescer quero casar
com você.
A mãe não resiste e comenta: minha
filha, não cometa o mesmo erro que eu

Ontem me inscrevi em um curso sobre
reencarnação. Custou 5 mil reais, mas
que se dane, só se vive uma vez!

Existem três tipos de pessoas:
As que sabem contar e as que não
sabem.
E os agentes biológicos, meus caros? - parte 2
M eus caros, na última coluna abordei sobre
a caracterização de microorganismos, os
famosos agentes biológicos, potencialmente
presentes no ambiente laboral; salientei
alguns pontos fundamentais para o
reconhecimento dos riscos e os tipos de
exposição (deliberada e não-deliberada) de
acordo com a atividade exercida pelo
trabalhador. No final do texto fiz menção a
uma ferramenta usada para classificar os
agentes biológicos, indicando a Diretiva
90/679 da Comunidade Econômica Europeia –
CEE como a referência técnica sobre o tema.
Segundo o método proposto pela CEE para
classificar o grupo de risco de um determinado
agente biológico devemos realizar três
perguntas sobre as suas respectivas
características do agente biológico, a saber:
Grupo de Risco
e Característica do Agente
1 2 3 4
É fácil de provocar uma
Não Sim Sim Sim
doença?
A doença de propaga
Não Sim Sim
facilmente?
A doença se propaga
facilmente e não se Não Sim
conhece tratamento eficaz?
Fonte: BREVIGLIERO, Ezio; POSSEBON, José;
SPINELLI, Robson. Higiene Ocupacional: Agentes
biológicos, químicos e físicos. Editora SENAC, 2006.
Como sou prestador de serviço, sempre faço
visitas técnicas para elaborar orçamentos e
queria aproveitar esta experiência para lhe dar
dois alertas.
Primeiro, não tenha preguiça de fazer esta
visita técnica para avaliar melhor as
informações. Sei que é comum ficarmos
tentados a passar o orçamento coletando as
informações por telefone e às vezes pode não
ter consequência nenhuma. Mas (sempre tem
o mas), já tive problema das poucas vezes em
que não fiz a visita.
Que tipo de problema, professor?
O principal é não avaliarmos o tamanho real
do serviço e acabar mandando um orçamento
com preço inferior ao necessário para realizá-
lo. Como consequência ou você terá que
informar o erro, perder o serviço e
JOR N AL S EG UR I T O 
Obviamente as respostas não são triviais, pois
a facilidade de provocar uma doença é uma
condição inerente à virulência do agente
biológico e de outras condições, por exemplo,
o vetor do microorganismo, seus hospedeiros,
fatores genéticos e de alimentação, entre
tantas outras variáveis. Por sua vez, as
questões relacionadas a propagação da
doença e a existência de um tratamento eficaz
são mais fáceis de serem obtidas, podendo nos
dar uma base para identificar se o patógeno
pode abranger uma determinada região
rapidamente; o que em tese aumentaria a
probabilidade do agente causar mais doenças.
Esse tipo de estudo faz parte da Epidemiologia,
uma ciência que estuda, quantitativamente, a
disseminação de doenças e as questões de
saúde (seja ela ocupacional ou não) em uma
determinada população; cabe-se ressaltar que
o SESMT aplica, dentro das suas limitações,
estudos epidemiológicos para saber a relação
de incidências de acidentes e doenças
causadas por agentes biológicos no ambiente
de trabalho, ou seja, trata-se de um conceito
extremamente importante para nós
prevencionistas.
Até a próxima coluna meus caros ...
Autor: Gustavo Rezende – Téc. de Seg. do
Trabalho e Prof. no SENAC de Santo André.
Cliente Interno
provavelmente o cliente ou talvez, para não
perder o cliente, realizar o serviço em um
preço bem inferior ao ideal.
Entendi, professor. Qual o segundo alerta?
Te acalma, meu filho. Só estava tomando uma
água. O segundo ponto é ter em mente que
não necessariamente o cliente sabe
exatamente o que precisa. Por mais que ele
solicite determinado serviço, avalie se é o mais
adequado e caso ache necessário indique o
que deveria ser realmente feito. Isto em
algumas situações significa aumentar o
serviço, mas em outras signifique diminuir o
número de atividades, mas em muitos caso ter
um cliente mais satisfeito e a possibilidade de
novos serviços.
E se você estiver aí pensando que este texto
não é para você porque você não presta
serviço, está bem enganado. Você sempre terá
um cliente, apenas quando você trabalha na
mesma empresa será um cliente interno e da
mesma forma será necessário avaliar
detalhadamente o que o chefe está pedindo e
fazer ajuste nestas solicitações caso ache
necessário.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho
2
JOR N AL S EG UR I T O 
O drama do estágio
U ma das preocupações que atingem a nós,
estudantes de segurança do trabalho, é a
busca pelo estágio. Ele é a porta de entrada do
cenário acadêmico para o mundo profissional,
vai ser durante este período que será
conquistada aquela experiência solicitada
quando formos procurar uma vaga na área
depois de formados, é hora de colocar em
prática o conhecimento teórico da sala de
aula.
Quando vamos nos candidatar a uma vaga de
estágio, é preciso atender a alguns requisitos.
Não pense que por ser uma vaga de estágio
não irão exigir algumas coisas na hora da
seleção, por isso não devemos nos prender ao
básico – me refiro a somente ter o curso
técnico no currículo – tem que possuir
complementos.
É nessa hora que é preciso fazer investimentos
na carreira, para ver o retorno na hora de
disputar uma única vaga com outras dezenas
de candidatos.
Conhecimento nunca é demais e é necessário
sempre se atualizar!
Mas, e aí? Me capacitei, consegui a vaga e
como enfrento os desafios que virão no
estágio já que não tenho nenhuma
experiência?
Há as dificuldades que serão encontradas no
novo local de trabalho. Nós podemos estagiar
em uma empresa que investe tudo o que pode
na segurança, fazendo disso uma cultura,
como também pode ser em um lugar que o
investimento seja o mínimo apenas para estar
de acordo com a lei, mas não importa qual seja
o tipo de empresa, o medo de começar o
trabalho na área somado a ansiedade irá nos
preocupar, porém uma dica é válida: fazer
pesquisas sobre como começar em um estágio,
mas especificamente como agir ao fazer parte
de um SESMT já existente, por exemplo, todo
o resultado desta pesquisa você levará para a
sua vida profissional inteira.
Como já destaquei, o estágio vai ser o
momento de colocar aquele conhecimento
teórico na prática, você vai estar aprendendo,
por isso é preciso que haja sempre a
supervisão do técnico ou do engenheiro, eles,
sim, saberão agir no momento em que você
tiver dúvidas ou não puder responder por algo
devido ser o estagiário.
Lembre-se que a experiência virá ao longo dos
anos, então este período estagiando vai ser
uma fatia da experiência total durante sua
promissora carreira.
Autor: Nayane Montuory Sousa – Aluna do
curso de Tec. de Segurança do Trabalho.
O que houve ou o que ouve?
O swald de Andrade tem uma frase que eu
considero sensacional: a gente escreve o que
ouve, não o que houve.
E com esta frase de pano de fundo é
importante termos em mente os vários erros
na coleta dos dados para uma análise de
acidente, pois basta um vacilo para sermos
vítimas do “telefone sem fio” em que o
trabalhador contou para outro que contou
para você e no final temos que o “bateu no
batente” virou “bateu com os dentes”.
O problema é que não temos uma memória
tão precisa assim e quanto mais tempo
demoramos para comunicar, mais podemos
inserir imagens que não ocorreram, para
preencher os lapsos de memória. Porém estas
inserções podem distorcer completamente a
história.
Ahhh, professor, não é bem assim! Tem como
saber quando a pessoa está inventando ou não
tem certeza.
IGNORÂNCIA GERA CONFIANÇA
V ou iniciar este texto com uma célebre frase
de Charles Darwin: “a ignorância gera
mais frequentemente confiança do que o
conhecimento”.
Pode parecer estranho, mas se pensarmos um
pouquinho é a pura verdade. Por exemplo, se
você tem uma noção geral sobre ergonomia,
talvez não tenha tantas dúvidas, mas caso você
tenha um conhecimento um pouco mais
aprofundado, é bem capaz de gerar dezenas
de dúvidas.
Sim, professor. E daí?
E daí que devemos tomar cuidado. Em todas as
áreas, e não poderia ser diferente na
Segurança do Trabalho, algumas pessoas
acreditam que já sabem o suficiente, que estão
no topo do conhecimento.
Na verdade isto não é possível, quanto mais
subimos mais longe o topo fica.
Porém, quando estamos com a certeza do
conhecimento tendemos a nos acomodar
Concordo que em algumas situações podemos
ficar com uma pulga atrás da orelha, mas e nos
casos em que a pessoa passa os fatos com
clareza, vários detalhes e com o ar de muita
confiança, porém com fatos totalmente
equivocados? Como consequência, não há
dúvida de que podemos acabar sendo
influenciados.
Além disso, assim como quem avalia pode ser
influenciado os demais que estavam presentes
também podem ter o mesmo problema. Ou
seja, se você ouve alguém falando com tanto
detalhe pode acabar “lembrando” do fato com
aquele mesmo enredo.
Então uma dica é fazer a conversa com as
testemunhas e com a própria vítima de forma
independente para que uma não influencie no
relato das outras. E principalmente, o mais
breve possível.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho
porque é muito melhor o conforto da certeza
do que a angústia da dúvida. E caso venha à
tona um erro ou um mau desempenho em
algum conhecimento no qual considerávamos
ser especialistas, temos a tendência de
minimizar ou mesmo distorcer a situação,
como consequência podemos permanecer
cegos para algumas das nossas deficiências.
Esta tendência cognitiva tem nome e é bem
comum, chama-se Efeito Dunning-Kruger.
Mas, professor, realmente é complicado de
detectar, porque se eu acho que sei bem sobre
um determinado assunto, naturalmente vou
ficar na defensiva quando recebo uma
informação contrária à minha verdade.
Exatamente, meu filho. Quando comecei a
trabalhar tinha muitas certezas e acabei
transmitindo diversas informações
incompletas ou mesmo erradas, hoje devo
continuar a fazer isto, porém tenho
consciência disso e tento avaliar sempre uma
segunda opinião, mesmo que a princípio não
concorde.
Este modo de pensar faz com que você
mantenha-se mais atento em relação às suas
ações e também passe a lembrar que seus
ídolos profissionais também são falíveis, e que
podemos, ou melhor, devemos ter dúvidas em
relação às suas informações, não com o intuito
de mostrar o erro, mas de manter em mente a
possibilidade da dúvida para tentar evoluir.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho
3

Não contem para o Prof. Mário Sobral
Prezado leitor, acho que você irá concordar
que algumas ações, mesmo sendo erradas,
podem ser admiradas por sua excelência na
execução, por mais que você não concorde
com a finalidade.
Vou relatar uma situação em que não
concordo com os autores, mas admiro a
criatividade e perfeição.
Estávamos no período de prova final e o
Gustavo estava precisando de nove pontos
para não reprovar na disciplina de Ergonomia
com o Prof. Mário Sobral. E ele sabia que ia ter
que tirar a nota porque o professor não iria
ficar com pena, como ele sempre diz: “Não se
preocupem, semestre que vem tem de novo”.
E foi aí que surgiu o plano. Outros alunos
haviam ficado, mas estavam precisando de
poucos pontos e a primeira parte do plano era
conseguir sair com uma prova a mais. Para que
o professor não desconfiasse a Larissa iria
rasgar a prova “sem querer” e pediria uma
segunda e pediria para ficar com aquela via
rasgada. Era um plano arriscado porque não
necessariamente o professor deixaria a via
com ela. Caso falhasse o plano ficaria mais
arriscado seria necessário tirar uma foto, mas
todos sabiam que se ele pegasse iria reprovar
o aluno.
A segunda fase do plano era conseguir que
algum nerd fizesse a prova, e conseguiram
convencer o Peruca que era o cabeção da sala
a ajudar em troca de um livro que o Gustavo
Berenice Goelzer no TED
Sou fã das palestras do TED e qual foi a minha
surpresa ao buscar uma nova apresentação e
encontrar dentre elas uma da Engenheira e
Higienista Berenice Goelzer que comenta
sobre diversos aspectos que devemos ter
atenção em relação às doenças ocupacionais.
O vídeo pode ser assistido no link:
http://bit.ly/2jSWLN8
Depois assistam, mas queria aproveitar para
pinçar um trecho da apresentação em que a
Berenice comenta sobre ação preventiva
antecipada que pode ser realizada de diversas
formas, mas que em vários cenários se arrasta
por falta de vontade política por parte dos
tomadores de decisão.
Lógico que há diferentes níveis, mas um grupo
a que todos pertencem e que têm mais poder
do que pensam, são os consumidores. Pois nós
somos o objetivo final de produtos e serviços,
porém habitualmente não há muito interesse
sobre o processo de produção.
E se antes de comprar um produto
pudéssemos responder a seguinte pergunta:
Será que tem lógica comprar produtos que em
sua manufatura trabalhadores adoeceram ou
compraria (acho que por isso que ele era o
nerd, acho que eu nunca pediria um livro).
A terceira fase do plano era conseguir passar
as questões para o Gustavo sem o professor
saber e esta foi a fase genial, mas vou contar já
durante a execução. Você não tá fazendo nada
mesmo, continua lendo que você já vai saber
como foi.
No dia da prova todos estavam nos seus
postos e a engrenagem começou a girar. A
Larissa foi apagar a prova e acabou rasgando, o
professor como por milagre deixou ela ficar
com a prova rasgada. Ela saiu cedo e repassou
para o Peruca, que achou a prova facílima. E
finalmente com o gabarito em mãos todos
foram para o apartamento do Gustavo, que
era do outro lado da rua. Correram para a
sacada de onde era possível o Gustavo
visualizar olhando pela janela da sala de aula e
começaram a passar a sequência do gabarito.
Estendiam as toalhas e de acordo com a cor
representava uma letra. Por exemplo, a letra A
era amarela, letra B branca e assim passaram
todo o gabarito e ao final repetiram duas
vezes.
No final o Gustavo passou, o Peruca ganhou o
seu livro, o Prof. Mário nunca soube do
ocorrido e eu passei a admirar a criatividade
daquela turma que poderia aproveitar mais
seu potencial se começasse a estudar.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho
morreram?
Acho que não há dúvidas em relação à
resposta, porém temos diversas situações de
resíduos de pesticidas nos alimentos, chumbo
em brinquedos, mercúrio em cosméticos, etc.
Um exemplo bem interessante, citado no
vídeo, vem da indústria da moda, usar jato de
areia para dar um aspecto de usado ao jeans e
em muitos países isto é realizado sem nenhum
controle e como resultado gera uma legião de
trabalhadores com silicose e Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
consequentemente diversas mortes de
trabalhadores.
E qual foi o motivo?
Alguém inventou a moda do jeans surrado e
consumidores sem esta informação e sem
realmente precisarem do acessório ajudaram
nestas mortes.
É um alerta importante para nos fazer ver que
podemos ajudar na Segurança do Trabalho,
não apenas atuando profissionalmente, mas
até pesquisando sobre a origem dos produtos
que consumimos.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho
JOR N AL S EG UR I T O 
Ritmo, é ritmo de
festa
E
m um mundo paralelo, o Sílvio Santos não é
um grande empresário ou apresentador de
programas de auditório, é Técnico de
Segurança do Trabalho, só que não perdeu as
manias.
- Má oi, má vem pra cá! Vem pra cá! Já está
aqui o seu EPI.
- Seu Sílvio, esta bota já foi usada? Não está
cheirando bem.
-No duro? Pra mim, isto só não está cheirando
melhor do que perfume da Jequiti!
- Sei não, seu Sílvio. Mas deixa eu aproveitar
que eu estou aqui e lhe fazer uma pergunta.
- É claro, estou aqui para servir as minhas
colegas de trabalho, nesta que é a fábrica que
tem a produção mais feminina do Brasil.
- Pois bem, estou com um problema no meu
posto de trabalho. Está muito quente lá.
- Qual é a sua caravana, ou melhor, qual o seu
setor?
- Sou do setor de Embalagem.
- Você tem certeza? Pois a minha cipeira de
número 5 trabalha lá e nunca falou nada sobre
este problema nas reuniões da CIPA. Estou
ocupado agora, mas daqui a pouco o estagiário
de Segurança do Trabalho, passará no seu
setor.
Sílvio chama o estagiário do almoxarifado de
EPIs: - Roooque!! Roooque!! Depois passe no
setor dela e veja o que está acontecendo.
- Sim, senhor, seu Sílvio!!!
- Antes disso, preciso de um favor.
- Sim, senhor, seu Sílvio! É só pedir que eu faço.
Não preciso nem saber o que é.
- Roque, posso falar?! O Silvio Santos fala ou
não fala?
- Fala, seu Sílvio!
- Na hora do almoço eu gostaria que você
passasse na lotérica e comprasse uma Tele
Sena. O prêmio está muito bom. Um milhão de
reais. "É dinheiro ou não é?"
- É, seu Sílvio. E se o senhor ganhar o senhor
pode me dar 10% pelo serviço de compra da
Tele Sena.
- Má vai para lá! Vai pra lá.
Segurança do Trabalho
Piadinhas
- Mãe, porque você passa este creme no
rosto?
- Para ficar com uma pele jovem e
saudável, meu filho.
- E quando começa a fazer efeito?

- O que você gosta de fazer na academia?
- Ir embora!