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Perpectiva 1
Perpectiva 2
Perpectiva 3
Dados de projeto:
Usar perfis laminados ASTM A572 G50
Obs:
Comentários
Em edifícios, ou em qualquer outra edificação com grande volume de estrutura, recomendamos que se faça uma análise cuidadosa, afim de agrupar o maior número de peças
que estão submetidas a solicitações de mesma ordem de grandeza e, reduzindo a variação das seções. Com isso, buscasse conseguir um adequado aproveitamento das seções e
uma maior economia final.
No nosso caso, podemos dividir todas as vigas do pavimento tipo em dois grandes grupos: V1 e V2.
O grupo das vigas V1 é o que tem as menores solicitações e, portanto, resultará em perfis mais leves. Isso é fácil de ser percebido apenas observando que
se tratam de vigas que só apóiam determinada área de laje. Já no grupo das V2 temos vigas que além de apoiarem determinadas áreas de laje, também
apóiam outras vigas. Portanto, perfis mais pesados farão parte deste grupo.
DICA: Uma maneira prática de determinar os esforços máximos da viga é utilizar os gráficos dos esforços. Calculando-se as reações pelas equações da
estática determina-se o gráfico da força cortante. A soma das áreas do gráfico de cortante à esquerda ou à direita de um ponto da viga é, numericamente, o
momento fletor naquele ponto.
Fig 3_c
Fig 3_d
Fig 3_e
O Momento máximo positivo da viga V1, por exemplo, ocorre no ponto onde o cortante é igual a zero e seu valor pode ser calculado através da área do
triângulo 1.
MSd = 178,0kNm
VSd = 99,9kN
Deslocamento Limite
Onde:
- Combinação quase permanente, onde não há equipamentos nem elevada concentração de pessoas – TABELA 2, Ítem 4.7.6.2.2 da Norma.
Onde:
= 1,10
é o módulo de resistência plástico (mínimo) da seção em relação a x-x
é a resistência ao escoamento do aço
Observe que conhecendo o momento de inércia e o módulo de resistência, valores mínimos, podemos selecionar na tabela de perfis a seção que já estará
verificada quanto ao deslocamento máximo e resistência a flexão adequada, restando a verificação ao cisalhamento.
O critério sempre será: segurança estrutural x economia. Na tabela encontramos os perfis possíveis: W 410x60,0 kg/m e o W 460x52,0 kg/m. Note que os
dois atendem às propriedades geométricas mínimas, mas o último com MENOR peso por metro tem praticamente o mesmo desempenho, pois possui
momento de inércia com valor próximo ao primeiro.
Perfil escolhido W 460x52,0 kg/m (1ª alma)
(OK!)
(OK!)
ELEMENTOS FLETIDOS
O Momento máximo positivo da viga V2 ocorre no ponto onde o cortante é igual a zero e seu valor pode ser calculado através da área da figura 1.
DESLOCAMENTO LIMITE
Para que não se utilize contra-flecha, atenderemos a seguinte condição:
Onde:
Lembrando que a reação da V1 neste caso deve ser calculada com a carga resultante da combinação de serviço já encontrada:
Que resulta em:
Isolando nas duas expressões, obtemos os momentos de inércia mínimos que devem ser somados para atender as solicitações dentro do limite de
deformação:
Supondo seção compacta e utilizando a expressão que define o momento resistente de cálculo:
Onde:
é o módulo de resistência plástico (mínimo) da seção em relação a x-x
OK!
Então, a expressão que define a força cortante resistente de dimensionamento é dada por:
(OK!)
(OK!)
(OK!)
Obs: Repare que a resistência da seção é 63% maior que a necessária. Quem comandou o dimensionamento, neste caso, foi a deformação. Foi necessária
uma peça com inércia elevada para combater as deformações previstas. Estruturas com vãos até 6m para edifícios são mais econômicas.
Para os pilares vale a mesma recomendação que foram feitas para as vigas: agrupá-los e dimensionar para os esforços máximos de cada grupo. No nosso
estudo, porém, dimensionaremos apenas o pilar de maior carga.
ELEMENTOS COMPRIMIDOS
As cargas atuantes no pilar P1 podem ser calculadas através das reações das vigas V1 e V2 ou por área de influência.
Obs:
A cobertura, na maioria dos casos, contribui com menos carga que os pavimentos tipo. Em nosso exemplo, consideramos a cobertura igual ao pavimento
tipo para simplificar os cálculos.
Fig3.i
Normalmente, nos caso das peças comprimidas, escolhe-se uma seção e verifica-se a sua estabilidade.
Ag = 113,9 cm2
d = 26,0cm
bf = 25,6cm
tw = 1,07cm
tf = 1,73cm
rx = 11,18cm
ry = 6,52cm
h = d - 2 tf = 22,5cm
Elementos AA – Possuem duas bordas longitudinais vinculadas (Caso 2, tabela F.1, Anexo F da Norma)
Verificação da flambagem local das mesas
Elementos AL – Possui uma borda longitudinal vinculada (Caso 4, tabela F.1, Anexo F da Norma)
Valor do índice de esbeltez reduzido em relação aos dois eixos centrais de inércia.
O valor de Ne usado é em relação ao eixo central de menor inércia, portanto a situação de maior instabilidade:
Observe a importância da decisão do engenheiro projetista ao conceber a estrutura e de utilizar o através de K y = 0,7 uma base engastada. Neste caso esta
decisão resultou em = 0,36, que resultará em uma leve ponderação na capacidade resistente do pilar.
O valor do índice de esbeltez reduzido mais desfavorável ficou dentro do limite indicando que o valor de X pode ser determinado na tabela 4 - Pag.
45.
(O PERFIL ATENDE !)
CONTRAVENTAMENTOS
Uma maneira eficiente de contraventar um edifício é com a utilização de um núcleo rígido de concreto armado que servirá como “caixa” para elevador e/ou
escada. Estes núcleos geralmente possuem pelo menos três lados sem grandes aberturas, formando estruturas bastante rígidas, indeslocáveis, e capazes
de impedir movimentações laterais e absorver esforços horizontais.