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2005
Aspectos etiológicos da mordida aberta anterior e suas implicações nas funções orofaciais 293
Pró-Fono Revista de Atualização Científica, v. 17, n. 3, set.-dez. 2005
Introdução
A mordida aberta é uma anomalia complexa de adaptação alveolar toma lugar, mas não pode ser
características distintas e de difícil tratamento, pois mantida (Proffit, 2002).
o controle da dimensão vertical em uma má oclusão Uma mordida aberta é mais freqüentemente vista
requer experiência do profissional de Odontologia na região anterior, principalmente, devido a hábitos
e cooperação do paciente, além de envolver outras nocivos como a sucção do polegar ou de outros
áreas, como a Fonoaudiologia (Cirelli et al., 2001; dedos. Nestes casos, a mordida aberta geralmente
Monguilhott et al., 2003). é de forma assimétrica. A posição dos dentes e a
A anomalia relaciona-se, quase sempre, a algum deformação dos processos alveolares exibem uma
hábito por meio do qual os dentes que estão em configuração que representa aproximadamente, uma
infra-oclusão foram mecanicamente impedidos de impressão negativa do polegar ou dos outros
completar sua erupção. Isso envolverá, dedos, já que estes são utilizados durante o ato de
conseqüentemente, um número variável de dentes sucção (Proffit, 2002).
de acordo com a influência exercida pelo agente Além disso, uma mordida aberta na região
causador (Siqueira et al., 2002). anterior também pode ser causada pelo
O tema abordado é de grande interesse, visto posicionamento contínuo da parte anterior da língua
que os resultados insatisfatórios e a recidiva de entre as bordas incisais dos incisivos inferiores e
tratamento são freqüentes na clínica ortodôntica. da superfície lingual dos incisivos superiores.
Se por um lado, a estabilidade de um resultado Quando a língua é colocada entre as bordas incisais
positivo obtido, ortodonticamente, depende da dos incisivos inferiores e superiores, a mordida
normalização funcional, por outro, a persistência e aberta pode ser tão grande que os incisivos não
a duração de hábitos considerados nocivos podem apresentam trespasse vertical quando os dentes
induzir a instalação de uma má formação (Siqueira posteriores são levados em oclusão (Proffit, 2002).
et al., 2002). As mordidas abertas anteriores causadas
Apenas os hábitos nocivos de pressão e exclusivamente por uma protrusão habitual da
aberrações funcionais poderiam ser alvo de controle, língua, são geralmente simétricas, em contraste
visando-se medidas profiláticas ou preventivas de àquelas causadas, principalmente, por um hábito
más oclusões. Mesmo assim, certos problemas nocivo. Quando a protrusão anterior da língua
dessa área escapam ao campo de conhecimento e à desaparece, a mordida aberta corrigir-se-á
atuação do cirurgião-dentista, cabendo, desta forma, espontaneamente.
a intervenção de outras especialidades como é o Pacientes com mordida aberta podem
caso da Fonoaudiologia (Ramos et al., 2000). A apresentar: perda de contato entre os dentes,
mordida aberta é a falta de contato vertical entre os contato labial deficiente, respiração oral, fonação
dentes do arco superior e inferior, sendo que esta atípica, constrição do arco maxilar, gengivas
abertura pode apresentar tamanhos diversos, inflamadas (podendo esta característica ser
variando de paciente para paciente. Essa anomalia localizada), aumento do 1/3 inferior da face, ramo
pode ser considerada como um desvio no mandibular aberto, plano mandibular inclinado,
relacionamento vertical dos arcos maxilares e coroas clínicas longas, sínfise fina e alongada,
mandibulares (Monguilhott et al., 2003). plano oclusal aumentado, corpo mandibular
Quando a análise cefalométrica vertical não pequeno, retrusão maxilar e tendência a ser classe
revela medidas anormais e o problema restringe-se II de Angle (Freitas, et al, 2003; Monguilhott et al.,
à falha de alguns dentes em encontrar a linha de 2003). A avaliação cefalométrica mostra uma
oclusão, a condição recebe a denominação mordida divergência dos planos horizontais (sela-násio,
aberta simples. Mas, quando a análise demonstra plano palatal e plano mandibular), sendo o ângulo
uma desarmonia nos componentes esqueléticos da do plano mandibular bastante elevado. A avaliação
altura facial anterior (exemplo: altura facial superior oclusal revela arcos com alinhamento razoável,
muito curta ou altura facial anterior total podendo haver protrusão dos incisivos. A forma
desproporcionalmente menor que a altura facial do arco é, em geral, satisfatória podendo haver
posterior total), o desenvolvimento vertical constrição do arco superior em forma de “V”. A
dentoalveolar não está à altura do padrão relação interarcadas, nos casos de mordida aberta,
morfológico esquelético desejado. Numa mordida pode apresentar dois padrões distintos que seriam
aberta simples, a adaptação alveolar não pode ou plano oclusal divergente (ocorrem nas mordidas
não toma o lugar; na mordida aberta complexa a abertas totais) e plano oclusal superior com curva
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amostra, foram mordida aberta anterior com dos examinados apresentaram interposição lingual
trespasse, mordida aberta anterior sem trespasse, entre os incisivos, enquanto 52% manifestaram
sobremordida exagerada, mordida cruzada bilateral, interposição lingual durante a deglutição. A
mordida cruzada anterior, mordida cruzada posterior contração dos lábios foi encontrada em 29% dos
esquerda, mordida cruzada posterior direita (33,8%, examinados, enquanto 32% apresentaram contração
11,5%, 7,7%, 3,8%, 2,3%, 2,3% e 0,8% do músculo mentual (Gráfico 4). A Figura 1 mostra
respectivamente), conforme indicado no Gráfico 2. uma das crianças examinadas portadora de uma
mordida aberta fazendo a contração do mento
durante a tentativa de selamento labial.
GRÁFICO 2. Principais más oclusões identificadas, escolares de oito a doze Foi avaliada a associação entre o uso de
anos, Juiz de Fora, MG, 2002. mamadeira e a interposição lingual em deglutição
(RR 1,92; 1,14 - 4,35), mas não a interposição em
posição habitual ou com deficiência
0,8 fonoarticulatória. A variável tempo de uso, nos
MC bilateral
2,3
hábitos de sucção digital e chupeta, não influenciou
MCP esquerda 2,3 estatisticamente a alteração da função. A mordida
3,8 aberta anterior com trespasse (Figura 2) associou-
MAAs/trespasse 7,7 se, estatisticamente, à Classe II de Angle (p-valor
11,5 0,01). Já a mordida aberta anterior sem trespasse
33,8
MAAc/trespasse (Figura 3) não seguiu a mesma tendência (p-valor
0,08). Quanto ao padrão facial, faces dolicocefálicas
0 5 10 15 20 25 30 35
aumentaram o risco de mordidas abertas anteriores
Legenda: MC bilateral = mordida cruzada bilateral; MCP esquerda = mordida sem trespasse (RR 3,12; 1,20 - 9,90), não ocorrendo
cruzada posterior esquerda; MAAs/trespasse = mordida aberta anterior sem o mesmo com mordidas abertas com trespasse (RR
trespasse; MAAc/trespasse = mordida aberta anterior com trespasse.
1,04; 0,22 - 5,00).
O Quadro 1 mostra as medidas de associação
entre hábitos de sucção e alterações miofuncionais.
Quanto ao tipo facial, foi constatado que 20% Analisando a associação entre mordida aberta
das crianças tinham perfil facial do tipo anterior e a ocorrência de interposição lingual durante
braquicefálico, 66,2% do tipo mesocefálico e 13,8% a deglutição e a deficiência na articulação das
são do tipo dolicocefálico, sem associação com o palavras durante a fala, constatou-se associação
padrão respiratório (p < 0,06). significativa entre a má oclusão em questão e a
No que se referiu à função respiratória dos interposição lingual, gerando medida de associação
examinados, foi constatado que 77% apresentaram 2,44 intervalo na confiança (IC 1,13 - 5,27), sendo
respiração nasal, seguida por 20% com respiração que a fração atribuível à interposição lingual pela
oronasal e 3% com respiração oral, visto no Gráfico 3. mordida aberta foi de 59%. O mesmo não pode ser
Na avaliação da posição habitual da língua, 22% verificado para a ocorrência de deficiências na
fonoarticulação (RR = 0,80; IC 0,20 - 2,30).
GRÁFICO 3. Função respiratória, escolares de oito a doze anos, Juiz de Fora, MG, 2002.
oral
3% oronasal
20%
nasal
77%
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FIGURA 1. Paciente com mordida aberta fazendo contração do músculo mentual durante o selamento labial.
GRÁFICO 4. Aspectos miofuncionais orofaciais, escolares de oito a doze anos, Juiz de Fora, MG, 2002.
0 10 20 30 40 50 60
FIGURA 2. Criança com mordida aberta anterior com trespasse e relação molar classe I.
FIGURA 3. Criança com mordida aberta anterior sem trespasse e relação molar classe I
QUADRO 1. Medidas de associação entre hábitos de sucção não nutritivos e funções orofaciais.
Discussão
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deglutição, mas não à interposição de língua durante tendência a apresentar relação molar de Classe II,
a posição habitual. sendo que a mordida aberta sem trespasse não
A alteração da deglutição, associada às seguiu essa relação. Uma possível explicação estaria
mordidas abertas, pode vir de duas situações: como no fato de a ação dos músculos estimular e direcionar
hábito, para reduzir as aberturas funcionais na o crescimento da maxila no sentido ântero-posterior,
região anterior do alvéolo; ou como resultado das principalmente. Com esse deslocamento, a relação
acomodações esqueletais, no caso das mordidas de Classe II molar é estabelecida. Fujiki et al. (2004)
abertas esqueléticas. Por outro lado, a má oclusão, sugeriram, ainda, que a posição anterior da língua e
vinda ou não de um hábito nocivo, embora seja a rotação da mandíbula no sentido horário (devido
fortemente a ele correlacionado, é que irá ditar o ambos à hipertrofia das tonsilas palatinas, e/ou
padrão de posicionamento da língua. Seguindo esta tonsilas faringeanas) pudessem resultar em uma
posição, Proffit (2002) descreveu a deglutição com mordida aberta anterior.
interposição lingual como sendo uma adaptação Marchesan (1998) ressalta que, quando a
útil quando constata-se uma mordida aberta ou criança passa a respirar pela boca, a língua
sobressaliência. Segundo sua avaliação, quase todo posiciona-se diferentemente na cavidade oral para
indivíduo com mordida aberta apresenta a proteção das tonsilas palatinas e orofaringe,
interposição lingual, não sendo a recíproca deixando assim de cumprir o seu papel modelador
verdadeira. Após a sucção cessar, a mordida tende dos arcos dentários. Com isso, a língua estimulará
a se fechar espontaneamente (nas fases precoces o crescimento maxilar anteriormente, levando a uma
da dentição mista), porém a posição da língua entre Classe II, inibindo também o crescimento
os dentes anteriores persiste. mandibular. Além disso, esta poderá interpor-se
No presente estudo, foi demonstrada a forte entre as arcadas, mantendo-as afastadas, causando
significância estatística entre os pacientes com uma mordida aberta anterior.
mordida aberta anterior sem trespasse com as faces Segundo Moyers (1991), os casos de Classe II
dolicocefálicas, mais alongadas e com padrão de com grande sobressaliência e sobremordida,
crescimento mais vertical. Este resultado sempre, estão associados a uma interposição labial
corroborou os achados de Stahl e Gabowsky (2003), durante a deglutição. Nesses casos, a
pois, estudando pacientes com faces longas que hiperatividade do lábio inferior produz o selamento
apresentavam mordida aberta anterior, encontraram da cavidade oral com as faces linguais dos incisivos
um excesso maxilar vertical na região dento-alveolar superiores. Para Marchesan (1998), a
e um ângulo goníaco aumentado. Pode-se impossibilidade de os lábios superior e inferior
complementar que as faces longas fornecem um tocarem-se gera o padrão de deglutição alterado.
solo fértil para a ação perniciosa de hábitos orais e Esse caso é apenas uma adaptação funcional dos
para determinação de discrepâncias verticais dento- músculos periorais à má oclusão. Nota-se, portanto,
alveolares. a contração do músculo orbicular do lábios e,
Apenas pequena parte da amostra de pacientes principalmente, do músculo mentual. Ao se corrigir
possuía um padrão respiratório oral (3%), sendo a má oclusão, o problema cessará. A relação entre
que a respiração oronasal foi bastante freqüente os hábitos nocivos ou hábitos orais não nutritivos
(20% da amostra). A respiração oral, muitas vezes, com a função muscular alterada, reportada nos
pode causar um crescimento horizontal excessivo achados desta pesquisa, mostra que há uma
da maxila, fazendo com que uma má oclusão de associação na amostra estudada, mas esta é devido
Classe II instale-se. Faria et al. (2002) analisaram a à adaptação funcional muscular em virtude da má
função respiratória de pacientes com diferentes oclusão, que pode ou não ter sido causada pelo
tipos de padrões de deglutição e constataram que hábito nocivo. Um diagnóstico diferencial deve ser
as crianças com maior incidência de deglutição tomado quando o problema persistir após a correção
atípica eram, justamente, as respiradoras orais e da má oclusão. Segundo Marchesan (1998), neste
possuidoras de mordida aberta. caso, a contração do músculo mentual mantém-se
Zardetto et al. (2002) verificaram uma relação mesmo sem a necessidade do selamento anterior.
entre as más oclusões Classe II com tendência para Um resultado previsível e corroborado pelo
mordida aberta e os achados resultantes dos presente estudo foi a relação existente entre os
exames das crianças, neste trabalho, também foram hábitos de sucção digital e de uso de chupeta com
ao encontro do que escreveram aqueles autores. a deglutição atípica. Junqueira (2000) relata que
As crianças examinadas que apresentavam uma esses hábitos podem fazer com que a língua fique
mordida aberta anterior com trespasse tinham uma na transição entre a margem gengival e os dentes,
deformando a arcada dentária, alterando a fala da nesta investigação, também parece ser indireta, ou
criança e podendo, ainda, tornar-se um apoio ou seja, há, quase sempre, uma má oclusão ditando o
refúgio em situações de frustrações emocionais. É posicionamento da língua.
tão grande a importância desse padrão de deglutição Felício (1999) afirma que a mordida aberta
no desenvolvimento das más oclusões que anterior está associada a defeitos de fala que
Zardetto et al. (2002) preconizam a remoção do praticamente afetam os fonemas fricativos, além de
hábito em primeiro lugar, antes da reeducação do /r/, /l/, /t/, /d/. Certos fonemas como /s/, /t/, /d/, e
paciente quanto ao modo de deglutir. até o /l/ são produzidos pela colocação da língua
Na articulação das palavras, as más oclusões interdental, o que não é correto e está associado a
desempenham fator decisivo, pois a posição da um padrão de deglutição semelhante, isto é, com
língua é também ditada pelo padrão esquelético. interposição de língua. Na amostra analisada, a
Numa Classe III, a língua tende a se posicionar mordida aberta comportou-se como fator de risco
abaixo do plano de oclusão. Nas Classes II, ela se para a interposição lingual e conseqüente alteração
posiciona anteriormente. Esta postura protraída da nos pontos de articulação das palavras.
língua pode resultar, segundo Moyers (1991), numa Convém salientar que alguns resultados deste
mordida aberta, o que para Proffit (2002) seria apenas estudo podem ter sido influenciados pelo tamanho
um resultado deste padrão de mordida. Segundo o amostral, especialmente gerando intervalos de
primeiro autor, as faces dolicocefálicas com projeção confiança amplos, ou medidas de associação não
de língua são fortes candidatas a apresentar uma atingindo significância estatística, como no caso
mordida aberta anterior. A relação que a postura de das associações envolvendo a mordida aberta sem
língua e a articulação dos fonemas guarda com os trespasse.
hábitos de sucção digital e/ou chupeta, constatada
Conclusão
Aspectos etiológicos da mordida aberta anterior e suas implicações nas funções orofaciais 301
Pró-Fono Revista de Atualização Científica, v. 17, n. 3, set.-dez. 2005
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