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Profa: _________________________________________________________
Disciplina: ___________________ Data: ___________________________
01) O perfil é um gênero textual em que se descreve os traços físicos e psicológicos de uma
personagem. Nesse sentido, escreva o seu perfil, considerando suas características maracantes.
Faça o uso da terceira pessoa.
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02) Os personagens são quem vive as ações na narrativa e desempenham funções de fácil
classificação. Considere isso e relacione as colunas para assinalar a alternativa correta.
I. Protagonista
II. Antagonista
III. Personagem plano
IV. Personagem redondo
V. Caricatura
VI. Personagem secundário
a) III-V-II-I-IV-VI
b) II – I-V-IV-III-VI
c) II – I-V-VI – III – IV
d) I-VI-III – II-V-IV
e) I – III – VI – II – V – IV
03) O Meu Segredo
Ontem, antes de dormir, lembrei de uma história de quando eu era pequeno e a
gente morava na casa de minha tia, no subúrbio. Não sei se foram meses ou anos, pareceu um
tempo bem comprido. Se não fossem as implicâncias de minhas primas, até que eu teria sido
feliz lá, por causa do quintal e do jardim.
Quando ficava sozinho, fugia para o fundo do quintal e brincava de uma porção
de coisas bacanas: de Tarzan, de explorador, de geólogo – só que naquele tempo eu não sabia
que chamava assim. O que eu gostava mais era de subir nas árvores. Um dia, descobri um ninho
de bem-te-vi num galho baixo da mangueira. Fiquei todo feliz quando o ninho se encheu de
ovos. . . Era o meu segredo. Até me levantava cedo, para olhar o ninho, se os passarinhos
tinham nascido. Um dia, as pestes das minhas primas descobriram o meu segredo, e, só de
implicância, desmancharam o ninho e quebraram os ovinhos. Perdi a cabeça, com aquela
malvadez, tanto mais que elas começaram a zombar, com risonhos e cochichos, e a me
provocar. Como a casa era delas, se sentiam mais fortes. Tive vontade de bater, mas a raiva era
tanta que era capaz de machucar de verdade. Levei dois dias curtindo minha raiva, quase não
comia nem dormia direito, pensando numa vingança, mas não achava nada. De repente me
lembrei: elas tinham uma coleção de bonecas de plástico que adoravam, davam banho, vestiam,
dava comidinha. Peguei todas as bonecas, levei pro fundo do quintal e botei fogo . . . Nem quero
saber o que aconteceu . . . Mas não me arrependi . . .
• Agora responda.
b) Onde aconteceu?
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VII) Ao descobrirem o segredo do narrador-personagem, o que as suas primas fizeram?
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VIII) Grife as palavras que informam as ações realizadas pelo narrador-personagem na frase
seguinte:
" Peguei todas as bonecas, levei pro fundo do quintal e botei fogo . . .”
IX) Qual foi a primeira reação do narrador-personagem quando as primas destruíram o ninho de
bem-te-vi? Por que não o fez?
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A VELHA CONTRABANDISTA
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira
montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo
malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar.
A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a
senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no
odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da
lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha
areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi
embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro
com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta
com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e
ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o
fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de
contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal
propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto
nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando
por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
4.1 O texto acima é um texto narrativo. Qual o tipo de narrador? Justifique sua resposta.
( ) Narrador – personagem
( ) Narrador – observador
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4.3) Imagine que a velinha do texto tivesse que escrever um diário de viagem, contando suas
aventuras pela fronteira. Escreva você uma página desse diário de viagem narrando pelo menos
um dia de viagem dela. Use todas as linhas abaixo. Dê um título ao texto.
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05) O verde
Uma vez, em São Paulo, morei numa rua que era dominada por uma árvore incrível. Na época
da floração, ela enchia a calçada de cores. Para usar um lugar-comum, ficava sobre o passeio
um verdadeiro tapete de flores; esquecíamos o cinza que nos envolvia e vinha do asfalto, do
concreto, do cimento, os elementos característicos desta cidade. Percebi certo dia que a árvore
começava a morrer. Secava lentamente, até que amanheceu inerte, sem folha. É um ciclo, ela
renascerá, comentávamos no bar ou na padaria. Não voltou. Pedi ao Instituto Botânico que
analisasse a árvore, e o técnico concluiu: fora envenenada. Surpresos, nós, os moradores da rua,
que tínhamos na árvore um verdadeiro símbolo, começamos a nos lembrar de uma vizinha de
meia-idade que todas as manhãs estava ao pé da árvore com um regador. Cheios de suspeitas,
fomos até ela, indagamos, e ela respondeu com calma, os olhos brilhando, agressivos e irritados:
— Matei mesmo essa maldita árvore.
— Por quê?
— Porque na época da flor ela sujava minha calçada, eu vivia varrendo essas flores desgraçadas.
Agora responda:
5.1) Por que, no começo do texto, o narrador afirma que "Estranha é a cabeça das pessoas.".
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5.2) Observe a frase: "Na época da floração, ela enchia a calçada de cores." (2º parágrafo).
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5.3) Observe a frase: [...] esquecíamos o cinza que nos envolvia [...]" (2º parágrafo). Que cinza
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5.4) Por que a árvore parou de florescer?
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começamos a nos lembrar de uma vizinha de meia-idade que todas as manhãs estava ao pé da
a) Qual é a primeira impressão que temos ao ler que a vizinha regava a árvore todos os dias?
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a) Narrador: _________________________________________________________________
b) Espaço: _________________________________________________________________
c) Enredo: _________________________________________________________________
d) Clímax: _________________________________________________________________
e) Desfecho: _________________________________________________________________