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Estudos Bíblicos – Livro de Daniel – Capítulo 01

Jadilson Torres

Oremos:

Em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo, que o nosso Deus abençoe o seu e o
meu coração durante este estudo, e que seja proveitoso para o nosso crescimento
espiritual em Cristo Jesus. Senhor, nos dê o entendimento por meio do Espírito Santo.
Abra nossos olhos e nos dê a compreensão espiritual de sua palavra para que possamos
crescer em espírito e caminhar conforme a sua vontade em todos os dias de nossas
vidas. Perdoa-nos Senhor, todos os pecados que cometemos contra ti e contra o próximo.
Prepara-nos, e purifica-nos pelo sangue de nosso Senhor Jesus Cristo para que
possamos agora receber a benção do estudo de sua palavra. Assim te pedimos e te
agradecemos em nome de Jesus Cristo, seu filho amado, nosso Senhor e salvador,
amém.

Muitos livros da Bíblia procuram encaixar os acontecimentos em seu contexto


histórico. É utilíssimo que conheçamos e compreendamos o contexto histórico, como
também o foi no passado, nos tempos em que a palavra foi escrita. Essa localização
temporal, fazia naquele tempo com que os contemporâneos reconhecessem os
acontecimentos e lhes dessem fé, e com isso, os passassem adiante com reconhecida
credibilidade. Evidentemente muitos acontecimentos foram escritos em períodos
posteriores ao acontecido, mas a tradição oral muito comum naquela época, além
documentos históricos lhes confirmavam a veracidade. Nos dias de hoje, todas essas
informações nos trazem a possibilidade de verificar que os acontecimentos descritos na
Bíblia encontram respaldo histórico.
No livro de Daniel, encontramos inicialmente uma narrativa que procura localizar os
acontecimentos em seu contexto histórico. O livro foi escrito durante o período em que
após sitiar a Jerusalém o rei Nabucodonosor levou cativo o povo de Deus, que por ter se
envolvido em intensa apostasia e ter se "esquecido" de Deus, foi derrotado pelo exército
do norte (Exército de Nabucodonosor), como mencionado no livro de Jeremias. O período
em que o livro de Daniel foi escrito é, aliás, o mesmo período em que o livro de Jeremias
foi escrito. A diferença é que enquanto Jeremias estava profetizando de dentro da cidade
sitiada pelo exército do rei, Daniel escrevia de dentro da Babilônia, já como cativo de
Nabucodonosor.
Nesse período, foi ordenado por Aspenás, Rei de Judá, que lhe trouxessem alguns
dos filhos de Israel (entre eles Daniel), bem como alguns da linhagem real e dos nobres.
Exigiu o Rei que fossem escolhidos "mancebos em quem não houvesse defeito
algum, formosos de parecer, e instruídos em toda a sabedoria, sábios em ciência, e
entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viverem no palácio do rei, a
fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caudeus" (Daniel 1: 4).
Ora, por essa primeira "seleção" podemos perceber que os escolhidos para
participarem das atividades desejadas pelo rei no palácio, não eram pessoas sem
preparo. Pelo contrário, se tratava dos mais preparados entres aqueles moços que se
achassem. Isso nos indica que entendimento é algo necessário e bem vindo, não só para
atividades terrenas, mas também para melhor servir a Deus. Aqueles que buscam o
entendimento tem melhores condições para instruir àqueles que não tiveram acesso às
mesmas oportunidades, e a meu ver, é obrigatório aos que melhor preparo conseguiram
alcançar, que se instruam na palavra e possam auxiliar aos irmãos que não tiveram as
mesmas oportunidades.
Creio que o preparo oportunizado, o foi oportunizado por Deus, e como na parábola dos
talentos, não pode ser enterrado, deve ser multiplicado.
Pois bem, o rei além de escolher dentre os mancebos aqueles que fossem mais
preparados para o servir em seu reinado terreno, também desejava evidentemente, deixá-
los preparados à moda de sua cultura em todos os aspectos para que "não criassem
problemas". Logo de início, sua primeira providência foi lhes determinar o que haviam de
comer e beber, ou como descrito na palavra, qual seria a sua "ração de cada dia" .
Precisamente nesse ponto, têm início a diferenciação do povo de Deus, Aqui
representado por Daniel e seus amigos (Hananias, Misael e Azarias).
Determinado a fazer a vontade de Deus a qualquer custo, Daniel pediu ao chefe
dos eunucos que lhe desse, não o manjar determinado pelo rei, e sim apenas legumes e
água.
Evidentemente, o chefe dos eunucos exitou, já que tinha medo de desobedecer
uma ordem do rei pois se os jovens alimentados de forma diferenciada ficassem mais
fracos ou pálidos que os outros isso seria percebido pelo rei e logo ele seria questionado
sobre o porquê disso. O medo do servo do rei tinha sentido afinal de contas naqueles
tempos sua desobediência poderia significar a sua execução.
Mesmo assim, Daniel insistiu, e pediu para que por apenas dez dias lhes fosse
dada a alimentação diferenciada, e ao final se comparasse o grupo de Daniel ao grupo
que recebia o manjar determinado pelo Rei e conforme parecessem então mantivesse ou
não a dieta.
Vejamos o que diz a palavra em Daniel 1: 8 e 9:

8 – E Daniel assentou em seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei,
nem como o vinho que ele bebia. Portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe
concedesse não se contaminar.
9 – Ora, deu Deus a Daniel graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos.

Interessantíssimo notar, que Daniel não exitou nem por um só momento a fazer a
vontade de Deus. Sabia que a vontade de Deus era de que ele mantivesse a alimentação
conforme determinado pela lei dada por Deus a Moisés, e não queria se contaminar com
nada que fosse estranho, nem mesmo com a comida ou a bebida.
Que exemplo impressionante de homem de Deus!
Deus fez com que o servo do rei, apesar do medo, concedesse a Daniel e seus
amigos a dieta diferenciada. Aqui temos um excelente exemplo de como age Deus com
aqueles que o seguem e se aplicam em andar conforme a sua palavra. Se pedimos algo a
alguém e sabemos que o nosso pedido está em conformidade com a vontade de Deus,
expressa em sua palavra, Deus fará acontecer.
A vontade de Deus sempre prevalecerá, não importa quão "superior" ou
"importante" se julgue alguém em relação a outrem. Esse "superior" ou "importante", que
na realidade nada tem disso em relação a ninguém, pois para Deus somos todos
exatamente iguais, fará o que Deus quer que seja feito, e ainda que não perceba, suas
atitudes sempre levarão ao servo de Deus a alcançar aquilo que Deus tem separado para
ele.
15 – e, ao fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes melhores; eles
estavam mais gordos do que todos os mancebos que comiam porção do manjar do rei.
16 – Desta sorte, o dispenseiro tirou a porção do manjar deles, e o vinho que
deviam beber, e lhe dava legumes.
17 – Ora, a estes quatro mancebos Deus deu o conhecimento e a inteligência em
todas as letras, e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a visão de sonhos.
18 – E ao fim dos dias, em que o rei tinha dito que os trouxessem, o chefe dos
eunucos os trouxe a Nabucodonosor.
19 – E o rei falou com eles; e entre todos eles não foram achados outros tais como
Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso permaneceram diante do rei.
20 – E em toda matéria de sabedoria e de inteligência, sobre o que o rei lhe fez
perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos ou astrólogos que
havia em todo o seu reino.

Observemos:

A) Daniel e seus amigos persistiram em servir a Deus, mesmo na adiversidade. Estavam


cativos, mas mesmo assim se esmeraram em fazer a vontadade de Deus, pedindo por
algo diferente daquilo que alguém "superior" ou "importante" havia determinado. E foi
feita a vontade de Deus.
B) Ao fim do período determinado, se acharam muito mais bem preparados do que
aqueles que tinham feito tudo conforme a vontade a "autoridade superior", e
permaneceram diante do rei. Aqui o texto parece dizer que eles "passaram" no teste
enquanto os outros não, e eles ficaram a serviço do rei, enquanto os outros não. Mas isso
é minha interpretação do texto, não estou afirmando isso. De toda forma, eles se
destacaram muito mais até mesmo que os "sábios" do rei, e isso o texto deixa bastante
claro.
C) Nos próximos estudos, veremos que Daniel e seus companheiros, apesar de terem se
destacado, não se ensoberbeceram. Permaneceram humildes servos de Deus, como
convém que seja. Sabiam que tudo vem de Deus. A sabedoria deles, veio de Deus. Veio
por serem servos de Deus, de seguirem a sua vontade e de se humilharem e se
submeterem a Deus. Não veio de sua "dieta diferenciada". Isso foi apenas uma das
atitudes que tomaram para fazer a vontade de Deus naquilo que o sistema impunha que
fizessem diferente, mas certamente em todas as outras coisas também não se
contaminaram, permanecendo fiéis a Deus por toda a sua vida.
D) A Daniel, ainda foi acrescido um dom especial: "a Daniel deu entendimento em toda a
visão e sonhos".(Daniel 1:17). Ora, Daniel recebeu mais responsabilidade para com
Deus. A sua benção foi maior, e a sua responsabilidade também. Isso nos faz lembrar
novamente da parábola dos talentos não é mesmo?
E) Por servirem a Deus em primeiro lugar, foram abençoados em tudo para que
utilizassem a suas bençãos não para si próprios, mas sim para continuarem a servir a
Deus com maior eficiência. E foram abençoados para o resto da eternidade com a
segurança que somente Deus pode proporcionar tanto em suas vidas terrenas quanto na
eternidade onde estarão com Deus.

Com isso chegamos ao fim desse primeiro capítulo.


Aproveito para relacionar abaixo o que acabamos de estudar com o que a Bíblia
descreve em outra passagem:

Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas.(Mateus 6:33).

Isso nos leva mais uma vez a verificar que em toda a Bíblia, seus escritos se
confirmam e não se contradizem. Daniel e seus amigos buscaram a Deus e seguiram a
vontade de Deus, então tudo confirmou-se em sua vida. Deus continua sendo o
mesmo. Ele não mudou e não mudará jamais. Confie em Deus, siga a Deus, creia
em Deus, Ore a Deus, Busque a Deus, Estude a sua palavra.

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