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Objetivo: conhecer e aprender os métodos extrativos utilizados para a extração de

metabólitos secundários nas plantas.


Material Utilizado: funil de separação, papel de filtro, algodão, pinça, proveta,
erlenmeyer, balança, pérolas de vidro.
Matéria Prima: Hamamélis.

A Hamamélis é uma planta medicinal também conhecida como Amieiro-mosquiado ou


Flor-de-inverno, que produz flores amarelas e que pode ser usada como remédio caseiro
para tratar ferimentos superficiais da pele, hemorroidas, varizes ou queimaduras.

O seu nome científico é Hamamelis virginiana e pode ser comprada em lojas de produtos
naturais, farmácias de manipulação e algumas feiras livres.

A Hamamélis serve para ajudar no tratamento de caspa, aftas, gengivite, má circulação


sanguínea, feridas, hemorragias, hemorroidas, inchaço nas pernas, cabelo oleoso,
problemas circulatórios, queimaduras e varizes.

As propriedades da hamamélis incluem sua ação adstringente, anti-inflamatória,


antioxidante, descongestionante, tônica, vasoconstritora e anti-hemorrágica.

Método utilizado: Percolação.


A percolação é um processo dinâmico, onde se faz o arrastamento do princípio ativo pela
passagem contínua do líquido extrator, levando ao esgotamento da planta através do
gotejamento lento do material. Também permite obter soluções extrativas mais
concentradas, gradiente de polaridade, economia do líquido extrator e tempo
relativamente curto. A percolação é indicada em processo extrativos de substâncias
farmacologicamente, muito ativas, presentes em pequena quantidade ou pouco solúveis
Resultado: Obtivemos quase 100% do aproveitamento do extrato hidrolcoólico de
Hamamélis pelo esgotamento da planta por meio do gotejamento lento do material.
Questões para o relatório de Processos Extrativos

1. Explique como os fatores abaixo podem influenciar na produção de um


extrativa/tintura:
Estado de divisão das drogas: O estado de divisão das drogas desempenha influência
decisiva nos processos de extração, pois será mais fácil o contato do solvente com as
células para retirar delas os princípios ativos existentes. A estrutura histológica das
plantas é muito heterogênea; o poder de penetração dos solventes depende, entre outros
fatores, da consistência dos tecidos que formam o material a extrair, compreende-se que
quanto menos rígida for, menor será o grau de divisão necessário para se obter uma boa
embebição.

Agitação: Para obter soluções extrativas não se recorre à agitação, pois tornaria esses
processos demorados, sobretudo se forem realizados à temperatura ambiente, os
processos de extração dependem da difusão e da renovação do solvente em contato com
a substância a dissolver, esses fatores desempenham um grande papel na velocidade com
que as substâncias irão se dissolver.

Temperatura: O aumento da temperatura provoca um aumento da solubilidade dos


princípios ativos, os processos de extração a quente são sempre mais rápidos do que os
realizados a temperatura ambiente, deve ser tomado cuidado com as alterações
decorrentes do uso do calor, pois muitos componentes podem sofrer alterações como
hidrólises.

Influência da tensão superficial: Quanto menor for a tensão superficial de um líquido,


maior será o seu poder de penetração em uma estrutura sólida, sendo maior o seu poder
de contato, os tensoativos possuem ação favorável no rendimento de uma extração,
estando relacionada com a sua ação molhante, com as modificações por ele induzidas na
permeabilidade das membranas celulares ou ainda por seu mecanismo direto de
solubilização, pode haver a formação de complexos princípio ativo-agregados miscelares
de tensoativo.

2. Qual o significado da expressão: “os extratos hidroalcoólicos foram obtidos por


percolação empregando-se o processo A Farmacopeia Brasileira 2° edição.”

Significa que a técnica foi realizada segundo o procedimento onde se umedeceu a droga
com quantidade suficiente (q.s.) do líquido extrator, na graduação alcoólica determinada
na formulação específica e deixou repousar por duas horas em recipiente fechado. Foi
preparado o percolador de capacidade apropriada, forrando a placa perfurada com papel
de filtro e/ou algodão. Manteve-se a torneira fechada. Transferiu-se a droga umedecida
para o percolador, em camadas superpostas, aplicando leve e uniforme pressão sobre cada
camada com o auxílio de um pistilo. A superfície foi forrada com camada de algodão
sobre a qual foram espalhadas pérolas de vidro ou cacos de porcelana. Foi colocado
lentamente o líquido extrator na mesma graduação utilizada para o umedecimento até que
fosse eliminado o ar entre as partículas da droga e permanecesse uma camada sobre a
droga. Deixou repousar por 24 h. Iniciou a percolação na velocidade controlada,
adicionando o líquido extrator constantemente, tomando o cuidado de não deixá-lo
desaparecer da superfície da droga antes de nova adição. Percolou a quantidade desejada
de acordo com a concentração determinada na formulação e acondicionar

3. Diferencie os termos abaixo:

Extratos fluídos: São preparações líquidas nas quais, exceto quando especificado
diferentemente, uma parte do extrato, em massa ou volume, corresponde a uma parte,
em massa, da droga seca, utilizada na sua preparação Se necessário, os extratos fluídos
podem ser padronizados, em termos de concentração do solvente, teor dos constituintes
ou resíduo seco. Se necessário, podem ser adicionados de conservantes inibidores do
crescimento microbiano.

Extratos moles: São preparações de consistência pastosa obtidos por evaporação parcial
do solvente utilizado na sua preparação. São obtidos utilizando-se como solvente
unicamente álcool etílico, água ou misturas álcool etílico/água de proporção adequada.
Apresentam no mínimo 70% de resíduo seco (p/p). Os extratos moles podem ser
adicionados de conservantes para inibir crescimento microbiano.

Extratos secos: São preparações sólidas obtidas pela evaporação do solvente utilizado na
sua preparação. Apresentam, no mínimo, 95% de resíduo seco, calculados como
percentagem de massa. Os extratos secos podem ser adicionados de materiais inertes
adequados. Os extratos secos padronizados têm o teor de seus constituintes ajustado pela
adição de materiais inertes adequados ou pela adição de extratos secos obtidos com a
mesma droga utilizada na preparação. Quando necessário, a monografia poderá
prescrever realização de ensaio limite para o solvente utilizado na preparação.
Referências
http://www.gauchafarma.com/area-do-cliente-faq-aberto.php?&faq=27
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABlIAAJ/extratos-tinturas-farmacotecnica
http://www.uepg.br/fitofar/dados/tecnicasextrativas.pdf
http://www.tuasaude.com/hamamelis/
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeiabrasileira/conteudo/Formulario_de_Fitoter
apicos_da_Farmacopeia_Brasileira.pdf

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