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APELAÇÃO

1. Conceito

Fernando Capez1 ensina que apelação é: “recurso interposto da sentença


definitiva ou com força de definitiva, para a segunda instância, com o fim de que
se proceda ao reexame da matéria, com a conseqüente modificação parcial ou
total da decisão”. Já Rogério Sanches classifica o recurso de apelação como o
pedido que se faz para uma instância superior de modificação de uma decisão
proferida em instância inferior.

Para Paulo Rangel o termo apelação está ligado ao efeito de todo e


qualquer recurso, qual seja o devolutivo, pois, através da apelação, o recorrente
dirige a palavra ao tribunal, devolvendo-lhe o reexame da decisão.

Muito embora não tenha o processo penal a mesma sistematização do


processo civil, o art. 162, do CPC, com relação aos atos dos juízes, traduz
também aqui as decisões judiciais, pois observando a redação do art. 800 c/c art.
386, parágrafo único, inciso III, c/c art. 581 e 593, incisos I e II, tem-se
semelhante alcance com decisões: interlocutória simples, interlocutórias mistas,
sentenças definitivas condenatórias e absolutórias (próprias e impróprias),
sentenças definitivas em sentido estrito, despachos de expediente, sentenças
subjetivamente complexas (exige a intervenção de mais um órgão jurisdicional,
por exemplo, no Tribunal do Júri).

Conforme Ada Grinover constitui a apelação na atualidade, recurso


ordinário por excelência, previsto na quase totalidade das legislações modernas,
caracterizado por ampla devolução cognitiva ao órgão ad quem. É eficaz
instrumento processual para atuação do princípio do duplo grau de jurisdição.
Em face do extenso âmbito cognitivo do órgão recorrido, pode este reapreciar

1
Op. cit. p. 403.
1
questões de fato e direito, ainda que julgadas anteriormente, mormente em
matéria processual penal, onde o mais comum é não haver preclusão; pode
também examinar questões ainda não analisadas pelo juiz, que estejam
compreendidas na abrangência da impugnação. Por isso, o coerente é que as
apelações não estejam restringidas por fundamentação vinculada. O juízo ad
quem reúne de regra as funções rescisória e rescindente, de modo que no
julgamento da apelação haverá substituição da sentença por outra, exceto nos
casos de reconhecimento de nulidade, em que há cassação da decisão recorrida.

2. Classificação

2.1. Quanto à extensão

 Ampla ou plena: devolve o conhecimento pleno de toda a matéria


decidida.

 Restrita, limitada ou parcial: impugna tópicos da sentença; pede-se


apenas o reexame de parte da decisão.

O que fixa a extensão da apelação é o ato de interposição.

2.2. Quanto ao procedimento

Para Ada Grinover, distingue-se ainda, a apelação principal da subsidiária


ou supletiva. A primeira é interposta pelo Ministério Público ou pelo réu,
enquanto a segunda representa a formulada pelo ofendido, habilitado ou não
como assistente, isso porque exerce papel auxiliar da acusação e só pode apelar
quando o promotor de justiça deixe de fazê-lo no prazo legal (CPP, art. 598).

3. Hipóteses de Cabimento da Apelação

3.1. Decisões proferidas por juiz singular

São hipóteses em que cabe a apelação:


2
 decisões definitivas de condenação ou absolvição (CPP, art. 386 e art.
387), incluindo-se a absolvição sumária no Tribunal do Júri, com base
na reforma processual penal inserida com a Lei n. 11.689/08.

Paulo Rangel explica que ao publicar a sentença de mérito, o juiz acaba


seu ofício jurisdicional, pois solucionado está o caso penal (conforme art. 463,
do CPC). A sentença recai sobre a res iudicata deducta. Se a sentença de mérito
for condenatória, ela é declaratória positiva. Se for absolutória, é declaratória
negativa.

 decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz


singular nos casos não previstos no artigo 581 do Código de Processo
Penal, pois a apelação tem caráter subsidiário;

No segundo caso, ocorre a chamada apelação supletiva ou


subsidiária, pois somente poderá ser utilizada se não couber recurso em sentido
estrito e, como diz a lei, deve ser decisão proferida por juiz singular, não
cabendo de decisão de órgão colegiado.

Vale lembrar que nem todas as decisões definitivas ou com força de


definitivas, objeto de previsão do art. 593, inciso II, do CPP, são atacáveis por
apelação, havendo outros casos de recurso em sentido estrito: rejeição da
denúncia ou queixa (581, I), acolhimento de exceção de coisa julgada, de
ilegitimidade de parte ou litispendência (581, III), extinção de punibilidade (581,
VIII e IX).

A reforma recursal determinou que o recurso cabível, na hipótese de


impronúncia, segundo o art. 416, do CPP, será o de apelação, e não mais o
recurso em sentido estrito.

3
As decisões do juiz singular que não se enquadrem nos incisos I e II do
art. 593, do CPP não admitem apelação. Se não for cabível recurso em sentido
estrito (art. 581), serão, em regra, irrecorríveis (Ada Grinover).

Na exata redação do art. 593, § 4º, do CPP, quando cabível a apelação,


não poderá ser usado o recurso em sentido estrito, ainda que somente de parte da
decisão se recorra. Por força desse dispositivo, deve-se interpor apelação em
relação a decisões originariamente impugnáveis mediante recurso em sentido
estrito e que constituam capítulos de sentenças condenatórias. Assim, se
pretende o réu investir contra a negação do sursis2, deverá interpor apelação e
não recurso em sentido estrito, que seria, não fosse a sede em que foi emitida a
decisão, o recurso apropriado (CPP, art. 581, XI).

3.2. Decisões proferidas pelo júri (artigo 593, inciso III, §§ 1.º a 3.º,
do Código de Processo Penal)

Nas decisões proferidas pelo júri, a apelação é cabível se prevista em uma


das hipóteses do inciso III do artigo 593 do Código de Processo Penal. Para
Paulo Rangel, o recurso de apelação com base no inciso III, do art. 593, do CPP
é chamado de recurso de fundamentação vinculada, ou seja, somente pode
haver recurso das decisões do Tribunal do Júri se com base em uma (ou mais)
das hipóteses elencadas taxativamente. O conhecimento do tribunal fica
delimitado pelos motivos invocados na petição recursal.

Eis as hipóteses de cabimento

 Nulidade posterior à pronúncia.

2
Com relação ao sursis, nos termos do art. 157 da Lei de Execução Penal, o juiz ou tribunal deverá
se pronunciar-se, motivadamente, sobre ele na sentença que aplicar pena privativa de liberdade.
Caso o juiz não faça nenhum pronunciamento na sentença condenatória acerca da não concessão do
sursis, a sentença é nula (RT 597/425). Nesse caso, o Tribunal deve declarar a nulidade da sentença,
mas não pode conceder o benefício, sob pena de supressão de instância (RT 597/425).

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Trata-se de decisão eivada de error in procedendo, ou seja, vício de
procedimento. A hipótese autoriza a cassação da decisão dos jurados desde que
o vício de formalidade tenha ocorrido após a decisão interlocutória mista não
terminativa que julga admissível a acusação. Se o vício de formalidade ocorrer
antes ou na própria decisão de pronúncia, o recurso cabível será o recurso em
sentido estrito (CPP, art. 581, inciso IV), e, tratando-se de vício que possa ser
sanado, se não for argüida no tempo e no modo devidos, ocorrerá a preclusão
temporal (CPP, art. 572).

Conforme o ensinamento de Ada Grinover, apesar de a norma se referir a


nulidade posterior à pronúncia, tendo em conta o legislador o fato de que vícios
anteriores deveriam ter sido objeto de recurso interposto contra a decisão de
pronúncia, não fica inteiramente impedida a alegação e conseqüente declaração
de nulidade ocorrida antes, desde que não se trate de vício sujeito à preclusão,
ou sanável pelos atos processuais posteriores. Em regra, o Tribunal só pode
conhecer de nulidade expressamente afirmada pela parte recorrente. Todavia,
não fica impedido de apreciar causa de nulidade não apontada, desde que seja
absoluta e se trate de recurso do réu. Aliás, isso pode acontecer mesmo que a
irresignação esteja assentada nas letras b, c e d do inciso III, do art. 593, que não
tratam de nulidade.

O tribunal, ao dar provimento ao apelo do recorrente, exerce o iudicium


rescindens, ou seja, o juízo de rescisão do julgamento. A decisão do Tribunal do
Júri é cassada pelo juízo ad quem e o réu vai a novo júri. O apelo com base neste
fundamento poderá ser utilizado quantas vezes forem necessárias, pois,
enquanto estiver ocorrendo vício, ou réu (ou a sociedade) tem direito a um novo
julgamento.

 Decisão contrária à letra expressa da lei ou à decisão dos jurados.

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Ocorrerá a primeira ocasião prevista na lei quando houver dissonância
entre o que resolveram os jurados e o que constou da sentença – assim, por
exemplo, se os jurados admitiram a prática de homicídio qualificado por motivo
fútil e o juiz condenou por homicídio simples.

Na segunda, a sentença está em conformidade com o veredicto popular,


mas contraria a lei: a pena fixada é de seis anos de reclusão, por homicídio
simples, como decidiram os jurados, mas o juiz nega o regime semi-aberto
porque a quantidade de pena não permitiria, afrontando o art. 33, § 2º, b, do CP,
que possibilita tal regime para o condenado cuja pena, não sendo superior a
quatro, não excede a oito anos.

Para Paulo Rangel o apelo é contra a sentença do juiz-presidente e não


contra a decisão dos jurados. Trata-se de error in judicando, ou seja, vício de
julgamento. O juiz, ao lavrar (CPP, art. 492) a sentença, volta-se contra a lei ou
contra a decisão dos jurados.

O que se impugna é o ato jurisdicional do juiz, motivo pelo qual o tribunal


está autorizado a reformá-lo, não havendo ofensa ao princípio constitucional da
soberania dos veredictos. Neste caso, o tribunal exerce o iudicium rescindens e o
iudicium rescisorium, ou seja, rescinde a sentença por ser eivada por error in
iudicando e rejulga naquilo que foi objeto de recurso (CPP, art. 512).

 Quando houver erro ou injustiça na aplicação da pena ou medida de


segurança.

Erro existirá quando houver equívoco na estipulação da pena, como por


exemplo, se o juiz fixar a pena abaixo do mínimo legal. O mesmo sucederá se,
em vez de aplicar medida de segurança de internação (CP, art. 96, inciso I),
determinar a sujeição a tratamento ambulatorial (CP, art. 96, inciso II), quando
esta for inteiramente desajustada ao caso. A injustiça decorrerá de inadequada

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individualização da pena, em face dos elementos de prova existentes e que
servem para a aplicação da pena ou medida de segurança – assim, a fixação de
pena-base elevada, sem justa valoração de aspectos favoráveis ao condenado:
seus bons antecedentes, a sua conduta social irrepreensível ou a sua ótima
personalidade (CP, art. 59).

 Decisão dos jurados manifestamente contrária a prova dos autos.

O apelo, neste inciso, será contra a decisão dos jurados, por ser ela
manifestamente contrária à prova dos autos. Ou seja, trata-se, ainda, de error in
judicando, porém, o órgão jurisdicional ad quem, se der provimento ao recurso,
não poderá rejulgar a matéria, pois, neste caso, haveria ofensa ao princípio da
soberania dos veredictos.

Com isso o legislador permitiu, em caso de decisões destituídas de


qualquer apoio na prova produzida, um segundo julgamento. Prevalecerá,
contudo, a decisão popular, para que fique preservada a soberania dos
veredictos, quando esta estiver amparada em uma das versões resultantes no
conjunto probatório.

A manifesta desconformidade entre o veredicto e a prova pode estar


relacionada com qualquer das matérias votadas pelos jurados, digam respeito ao
fato criminoso, à autoria, às causas de exclusão da criminalidade ou da ilicitude,
às circunstâncias que qualificam ou privilegiam o delito, às causas de aumento
ou diminuição. Em qualquer dessas hipóteses aplica-se o disposto no art. 593,
inciso III, d. Contudo, se a dissonância se fizer sentir entre a votação de
agravante ou atenuante genérica, que não constitui elemento circunstancial do
delito, influindo somente na dosagem da pena, aplicar-se-á o art. 593, III, c.

O tribunal, ao dar provimento ao recurso, sujeita o réu a novo julgamento,


porém, nesse novo julgamento, não poderão fazer parte do Conselho de

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Sentença jurados que tenham tomado parte do primeiro, por força da aplicação
analógica do disposto no art. 607, § 3º, do CPP c/c Súmula 206, do STF3.

Observe-se que, conforme o art. 593, § 3º, não será admitida segunda
apelação pelo mesmo motivo, entendendo-se por mesmo motivo a mesma
hipótese de cabimento, ou seja, o mesmo fundamento legal: decisão
manifestamente contrária à prova dos autos. Haverá o impedimento de nova
apelação ainda que a causa tenha sido alterada.

Para Paulo Rangel, não importa quem utilizou o recurso, se o Ministério


Público ou o réu. Se já houve uma impugnação com este motivo (decisão
manifestamente contrária à prova dos autos), não poderá haver outra. A razão
fundamental desta proibição é a necessidade de se manter a soberania do
veredictum. E finaliza enfatizando que a natureza jurídica da proibição prevista
no art. 593, § 3º, do CPP, é um pressuposto recursal negativo objetivo, ou seja,
interposta apelação com fulcro nesse dispositivo legal, deve o juiz perquirir, nos
autos, se o réu já utilizou apelação com esse fundamento. Se a resposta for
negativa, o apelo deve ser recebido (preenchidos os demais requisitos legais). Se
for positiva, o apelo deve ser denegado. Nesse último caso (denegação), caberá a
interposição de recurso em sentido estrito (CPP, art. 581, inciso XV).

Ada Grinover vai além, pois segundo seu entendimento, pouco importa,
também, se o primeiro recurso foi formulado pela parte contrária: se o réu
recorre da condenação e invoca o art. 593, III, d, vindo o tribunal a determinar
novo julgamento, que culmina com a absolvição do acusado, não poderá agora o
promotor apelar porque teria havido manifesta divergência com a prova.

4. Apelação na Lei n. 9.099/95

Hipóteses de cabimento:
3
É nulo o julgamento ulterior pelo júri com a participação de jurado que funcionou em julgamento
anterior do mesmo processo.
8
 sentença do procedimento sumaríssimo;

 sentença homologatória da transação penal;

 rejeição da denúncia ou da queixa no procedimento sumaríssimo.

Para Ada Grinover, além destas, admite-se apelação quando se tratar de


decisão definitiva ou com força definitiva, com base no art. 593, inciso II, do
CPP, como sucede com a suspensão condicional do processo prevista no art. 89
(RT 757/548, 756/662).

O prazo dessa apelação é de 10 dias para a interposição e apresentação das


razões de apelação.

5. Reformatio in Pejus

Como já dito, a reformatio in pejus é a situação na qual o réu tem a sua


situação prejudicada em razão de recurso exclusivo da defesa. A reformatio in
pejus é proibida com base no princípio do “tantum devolutum quantum
appellatum”, segundo o qual só é devolvido ao tribunal o pedido recursal. O
tribunal só pode reexaminar o que foi pedido. Ex.: a defesa recorre pedindo a
absolvição. O tribunal nega a absolvição e coloca uma agravante.

O artigo 617 do Código de Processo Penal proíbe expressamente a


reformatio in pejus. Por dedução, também é inviabilizada a reformatio in pejus
indireta que ocorre anulada sentença condenatória em recurso exclusivo da
defesa, não pode ser prolatada nova decisão mais gravosa do que a anulada. Por
exemplo: réu condenado a um ano de reclusão apela e obtém a nulidade da
sentença; a nova decisão poderá impor-lhe, no máximo, a pena de um ano, pois

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do contrário o réu estaria sendo prejudicado indiretamente pelo seu recurso. Este
é o entendimento pacífico do STF (RTJ 88/1018 e 95/1081).

Para Hercáclito Mossim, em sede de juízo singular, se a decisão transitou


em julgado para o órgão acusatório e o novo julgamento proveio de
reconhecimento de nulidade argüida pela defesa, não há como se conceber que a
nova decisão seja mais gravosa relativamente àquela que restou anulada.

6. Reformatio in Mellius

A reformatio in mellius ocorre quando o tribunal melhora a situação do


réu em recurso exclusivo da acusação.

Parte da doutrina sustenta que é possível a reformatio in mellius, com base


no próprio artigo 617 do Código de Processo Penal, que apenas proíbe a
reformatio in pejus.

7. Processamento da Apelação

O prazo para a interposição da apelação, segundo o Código de Processo


Penal, como regra é de cinco dias, salvo para o assistente de acusação não-
habilitado, pois o Supremo Tribunal Federal manteve posicionamento no sentido
de que o prazo é de cinco dias, a contar da intimação, para assistente habilitado,
e 15 dias, após o vencimento do prazo para o Ministério Público apelar, para o
não-habilitado (STF, HC 102.085, Pleno, 10/06/10).

A apelação é interposta por termo ou petição, no juízo que proferiu a


decisão. Ele fará o exame do preenchimento dos pressupostos recursais. Se o
juiz denegar a apelação ou a julgar deserta, caberá recurso em sentido estrito
(artigo 581, inciso XV, do Código de Processo Penal).

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Interposta a apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo de
oito dias cada um para oferecer razões (exceto nos processos de contravenção
em que o prazo será de três dias).

Após a apresentação das razões ou contra-razões do Ministério Público, se


houver assistente, este arrazoará, no prazo de três dias.

Se a ação penal for movida pelo ofendido, o Ministério Público oferecerá


suas razões, em seguida, pelo prazo de três dias.

Com as razões ou contra-razões, podem ser juntados documentos novos.

O artigo 576 do Código de Processo Penal estabelece que: “O Ministério


Público não poderá desistir de recurso que haja interposto”.

Inexiste juízo de retratação na apelação.

É praticamente pacífico que a apresentação tardia das razões de apelação


não impede o conhecimento do recurso.

8. Artigo 600, § 4.º, do Código de Processo Penal

O § 6.º do artigo 600 do Código de Processo Penal estabelece que: “Se o


apelante declarar, na petição ou no termo, ao interpor a apelação, que deseja
arrazoar na superior instância serão os autos remetidos ao tribunal ad quem onde
será aberta vista às partes, observados os prazos legais, notificadas as partes pela
publicação oficial”.

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Apelação Prazo em comum se r
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art. 593 CPP forem reciprocamente r el de
apelante e apelado um ão
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la çã re e s d ra-ra etido perio ao Tribunal
e iz z õ n t m su
u Ap Ju Ra Co Re B) suspensivo: é a regra (art. 597
o gra Sentença*¹ CPP)
1. processo 5 dias 2 dias*² 8 dias 1) sent. conden.: susp. o
lançamento do nome do réu
conta-se da do rol dos culpados
intimação da 2) sent. conden.: sendo réu
sentença primário e bons
petição de interposição A) O Juiz não recebe – poderá o apelante antecedentes, não será
(não é necessária apresentar recurso em sentido estrito necessário seu
apresentação das recolhimento à prisão
B) Se o Juiz recebe, mas julga deserta
razões) 3) sent. absolutória: réu
(réu apela e foge) – pode-se apresentar
recurso em sentido estrito colocado em liberdade, não
há efeito suspensivo

*¹ sentença: ver elenco contido no 593 CPP, observando que poderá haver pertinência C) extensivo: previsto no art. 580
da interposição de apelação de decisão interlocutória, não alcançada pelo art. 581 CPP CPP – concurso de agentes;
(RESE). Ex.: homologação de laudo de insanidade mental. recurso interposto por um dos
réus, se fundado em motivos
*² nos processos envolvendo contravenção penal = 3 dias; prazo não fatal, pois o que não sejam de caráter
recurso poderá ser processado sem razões, que serão apresentadas já perante o pessoal, aproveitará aos outros
Tribunal (faculdade cabível somente para defesa).

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Apelação em sede de
procedimento alcançado
pela Lei 9.099/95
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2.
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Da decisão que aceita
denúncia ou queixa: 5)
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ix ap /95 .
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e obscuridade, contradição,
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e me Turm omissão ou dúvida
o Sentença R (art. 83 Lei 9.099/95)
1.
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Atenção: 10 dias 10 dias


Outros art. 82 Lei 9.099/95
procedimentos caberá Apelação
recurso Conta-se da
Rejeitada denúncia intimação da
competente
ou queixa sentença
seria RESE
Mesmo procedimento Petição de interposição com
mostrado quanto à apelação razões de recurso
interposta frente à sentença, (art. 82, § 1.a Lei 9.099/95)
neste mesmo quadro

*¹ a atribuição de competência recursal é dada à turma composta de três Juízes


em exercício de 1.o grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado (art. 82 Lei
9.099/95). Esse colegiado (Turma ou Colégio Recursal) concretiza o duplo grau
de jurisdição ao exercer este poder de reapreciar a questão sub judice,
atuando como órgão de 2.o grau.

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