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Resumo Alfred Adler e Erich Fromm

1. Contexto

Os teóricos da vertente da psicologia social discordavam de uma concepção


puramente biofísica do sujeito, onde a personalidade era vista como mecanismo de
adaptação para sobrevivência da espécie. Influenciados por estudos sociológicos e
antropológicos, caracterizavam a personalidade como moldada mais por circunstâncias
sociais do que por fatores genéticos. Tratava-se de ex-seguidores de Sigmund Freud,
que se dedicaram a reformulação da teoria psicanalítica levando em consideração o
conhecimento das ciências sociais, disso se fez presente em seus textos critica ferina à
sexualidade.

2. Adlder (Psicologia Individual)

A tese central de sua teoria da personalidade é a de que sua consolidação se deve


a necessidade subjetiva e continua de superação da inferioridade, que pode manifestar-
se no individua sob múltiplas formas. O desejo de superação emerge do interesse social,
que segundo Adler é inato, determinismo biológico, e que advém da inevitável interação
social. Desse modo conclui que seres humanos são motivados por impulsos sociais, não
sexuais, como propunha Freud. Além disso, o contexto social determina como a
interação social se desenvolve, ou seja, a personalidade sofre influência dos aspectos
culturais e políticos de uma região.

Adler ainda subverte o conceito de ego freudiano e propõe o conceito de Self


criativo, que se trata de uma instancia psicológica que se relaciona com a realidade de
forma subjetiva, interpretando e tornando significativas as experiências do individuo,
como se o Self criativo fosse uma força vital manifesta nos ser humano para atender
necessidades subjetivas e não somente fisiológicas.

Fica claro que Adler da ênfase a singularidade da personalidade, proveniente do


esforço consciente, teoria centrada no ego, e continuo do sujeito para desempenhar um
estilo de vida único e perfeito de acordo com sua representação da vida em sociedade,
ou seja, o sujeito é motivado por interesses sociais e não somente sexuais, isso porque
suas inferioridades não se restringem ao campo sexual, mas podem compreender
aspectos físicos e psicológicos inerentes à existência e que o sujeito reconhece como
passiveis de otimização a fim promover sua inclusão social.

Conceitos e pressupostos centrais da teoria de Adler:

 Finalismo Ficcional: consiste na ideia de que os humanos vivem de acordo com


ideias puramente ficcionais, sem nenhum equivalente com a realidade, e por isso
podem ser dispensados quando deixam de ser úteis. De encontro ao
determinismo histórico de Freud, Adler supõe que o comportamento é mais
motivado por expectativas, metas ficcionais causadoras subjetivas dos eventos
psicológicos, em relação ao futuro do que pelas experiências (mal resolvidas) do
passado.

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 Busca de Superioridade: é a meta final dos seres humanos. Trata-se do


melhoramento continuo de si mesmo (fruto do Self criativo), que dá consistência
a sua subjetividade.
 Sentimento de Inferioridade e Compensação: a busca pela perfeição emerge do
senso de incompletude ou imperfeição em qualquer esfera da vida, o que leva o
indivíduo a projetar sua mente para realização de necessidades sociais, ou seja, a
valoração social se trata de um mecanismo compensatório, atenuante, do
sentimento de inferioridade.
 Interesse Social: consiste em o individuo ajudar a sociedade a alcançar a meta de
uma sociedade perfeita, pois ao trabalhar pelo bem comum, os humanos
compensam suas fraquezas individuais.
 Estilo de vida: é o principio que explica a singularidade da pessoa, isso porque
todas as pessoas têm a mesma meta, a da superioridade, mas existem inúmeras
maneiras de busca-los, desse modo, vincula-se às inferioridades especificas de
cada pessoa. A pessoa apreende e retém aquilo que se ajusta ao seu estilo de
vida, e ignora o restante. Adler descreve quatro estilos de vida diferentes, cada
um conceituado em termos de grau de interesse social e atividade: “Tipo
dominante”: tem muita atividade, mas pouco interesse social. Tais pessoas
buscam lidar com os problemas de vida dominando-os. “Tipo Obtentor”: que
“certamente é o mais frequente”, espera que lhe dêem tudo de que precisa. “Tipo
Evitante”: tenta não ser derrotado pelos problemas da vida evitando os próprios
problemas, “Socialmente útil”: é ativo a serviço dos outros. O estilo de vida se
forma muito cedo na infância, por volta dos 4 ou 5 anos, e a parir daí as
experiências são assimiladas segundo esse estilo de vida único.
 Self criativo (principio ativo da vida humana): pulsão primordial, que conduz os
humanos a construírem sua própria personalidade a partir do material bruto da
hereditariedade e da experiência.

Em termos de pesquisa e métodos de pesquisa em psicologia da personalidade,


para Adler existem três portões de entrada para a vida mental: a ordem de nascimento,
memorias iniciais (técnica projetiva) e sonhos.

3. Erich Fromm

Influenciado pelas ideias de Karl Marx, comparava seu pensamento com o de


Freud, utilizando da psicanalise principalmente para preencher as lacunas da teoria
marxista. O tema central de toda obra de Fromm é que a pessoa se sente solitária e
isaolda porque se separou da natureza e das outras pessoas. Desenvolveu a tese de que
conforme os humanos conquistaram a liberdade ao longo do tempo, eles passaram a
sentir-se mais sozinhos. Dessa perspectiva a liberdade se tornou uma condição negativa
da qual eles tentame escapar.

Desse modo, para Fromm a estratégia sadia para auto-realização é a pessoa unir-
se a outros no espirito do amor e do trabalho compartilhado. Já a opção não-sadia é a
que a pessoa tenta escapar da liberdade, tal processo se dá através dos seguintes

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processo: fuga pelo autoritarismo, fuga pela destrutividade e fuga pela conformidade de
autômato. No caso sadio os ser humano usa sua liberdade para desenvolver uma
sociedade melhor. Nos casos não-sadios, ele passa a viver uma nova servidão.

Para o teórico cinco necessidades especificas têm origem nas condições da


existência humana: a necessidade de relacionar-se, a necessidade de transcendência, a
necessidade de enraizamento, de identidade e de uma estrutura de orientação. Uma sexta
necessidade se faz presente no cerne da psique humana, a de excitação e estimulação,
que compreende estímulos simples e ativadores. O primeiro produz uma resposta
automática, quase reflexa, e é melhor considera-los em termos de pulsões. Já o segundo,
impõe a busca de objetivos. Tais estímulos foram inseridos na natureza humana pela
evolução.

Haja vista o supracitado, Fromm conclui que a personalidade se desenvolve em


concordância com as oportunidades que uma determinada sociedade oferece á pessoa,
de modo que suas necessidades sejam consumadas.

De acordo com as diferentes maneiras como os indivíduos se relacionam com o


mundo e com os outros, tipos de caráter social se desenvolvem da vida em sociedade,
são eles: receptivo, explorador, açambarcador, comerciante e produtivo. Além dos cinco
há um sexto par de tipos de caráter, o necrófilo, que é atraído pela morte, versus o
biófilo, que é apaixonado pela vida.

Influenciado pela crítica marxista do modelo capitalista, Fromm define duas


orientações para o indivíduo a de “ter e de ser” em relação à vida. Com relação a de
“ter”, se manifesta pela preocupação competitiva da pessoa com possuir e consumir
recursos, já a de “ser”, focaliza aquilo que a pessoa é, não o que ela tem, e o
compartilhar, em do competir.

Da reação das pessoas com a sociedade Fromm constitui as seguintes


proposições: 1) os seres humanos têm uma natureza essencial, inata; 2) a sociedade é
criada pelos humanos para realizar essa natureza essencial; 3) nenhuma sociedade, de
todas que já foram criadas ate hoje, atende às necessidade básicas a existência humana;
e 4) é possível criar tal sociedade. Assim, tendo tais proposições sobre a relação
dialética individuo-sociedade conclui-se que, o caráter (personalidade) afeta e é afetado
pela estrutura social e pela mudança social.

Alunos:

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