Vous êtes sur la page 1sur 2

RADIOPROTEÇÃO

Estamos em constante contato com diversos tipos de radiação, principalmente aqueles


provenientes do meio ambiente. Contudo, apesar da sobrecarga radiológica a qual a sociedade
moderna encontra-se exposta, os resultados dos estudos dos efeitos biológicos sobre a raça
humana ainda é pequeno. Não podemos distinguir com exatidão o limite existente entre lesões
somáticas daquelas de ordem genética. Ainda hoje este limite encontra-se baseado nos
conceitos de efeitos determinísticos e estocásticos.
Efeito determinístico: São aqueles que ocorrerão apartir de uma determinada dose de
radiação, sendo que abaixo desta dose limite os efeitos não serão visíveis. Por exemplo: a
radiodermite (queimadura por radiação – como a observada na queimadura por excesso de
exposição ao sol) só será evidenciada apartir de 250 rads (um exame intra oral completo
emite cerca de 14 a 28 rads).
Efeito estocástico: São aqueles cujos efeitos biológicos não possuem uma dose limite
mínima, qualquer dose, por menor que seja, poderá provocar alterações biológicas. Ex.
Câncer, catarata, alterações genéticas. Mas devemos alertar para o fato de ser difícil determi-
nar que certa alteração oncogênica ou genética foi realmente provocada pela exposição aos R-
X, p. ex., e não por ordem natural ou da exposição às radiações naturais que comumente se
encontram a nossa volta.
Outra coisa que devemos ter em mente é como recebemos estas radiações ! Radiações
recebidas em pequenas doses e limitadas a uma área específica do corpo serão menos
danosas do que aquelas recebidas no corpo todo de uma só vez. Exemplifiquemos para um
melhor entendimento. Se recebermos 6.000 rads (6 Gy) durante um tratamento radioterápico
em alguma região da cabeça ou pescoço, esta dose não representa risco a vida do paciente,
mas a mesma dose recebida no corpo todo de uma única vez (como em uma explosão atômica
ou desastre nuclear de um usina) é mortal para o ser humano.
Outra questão levantada é quanto a radiosensibilidade. Nem todas as partes de nosso
organismo responderão da mesma forma aos efeitos da radiação, existem partes mais radio-
sensíveis e outras menos. Da mais radiosensível aos menos radiosensível (radioresistente):
embrião, feto, órgãos linfáticos, medula óssea, trato intestinal, ovários, testículos, capilares,
mucosas e glândulas salivares, papilas capilares, metáfises, glds. mamárias, cristalino, glds.
sebáceas e sudoríparas, epiderme, fígado e rim, ossos do adulto, cartilagens, membranas se-
rosas e pulmão, SNC, nervos periféricos, tecido muscular estriado.
Como a dose de um exame intra oral completo (composto por 14 radiografias e normal-
mente executado só em centros de radiologia odontológica) girará em torno de 14 a 28 rads,
não evidenciaremos nenhum efeito somático, uma vez os efeitos ocasionados apenas a nível
de mitoses celulares na camada germinativa da pele será a partir de 35 a 100 rads.

DOSES DE RADIAÇÃO EM ODONTOLOGIA


Existe uma grande preocupação hoje em dia a respeito da fabricação dos aparelhos de R-
X odontológicos e a radioproteção da equipe de trabalho, funcionários da clínica ou consultório,
pacientes e áreas adjacentes a sala de projeção.
O alvo destes esforços é reduzir a sobrecarga radiológica a que estamos continuamente
expostos. Estes esforços são em relação a:
 Manutenção da qualidade e da quantidade de radiação dos aparelhos de R-X, através
do controle da quilovoltagem, miliamperagem tempo de exposição, uso de diafragmas
de chumbo e filtros de alumínio, da distância foco - filme.
 Respeito pela técnica utilizada: ângulo de incidência, posição dos campos as serem
radiografados, qualidade do filme utilizado ou écran.
Em resumo, pode-se constatar que, de um modo geral, e com base nos valores de dose
– medidos e calculados por exaustivas pesquisas -, as doses de radiação aplicadas nos con-
sultórios odontológicos em sua maior parte são em pequenas doses.

NORMAS POSTULADAS PARA A PROTEÇÃO DO PROFISSIONAL


 O profissional nunca deverá estar na direção do feixe útil de R-X;
 Não deverá segurar o filme na boca do paciente, nem o cabeçote de R-X;
 Não permanecer atrás da cabeça do paciente durante o ato de exposição;
 Permanecer a uma distância segura de pelo menos 2 mts. de distância da fonte de
radiação durante o ato de exposição;
 Utilizar sempre que possível uma barreira de proteção.
A sala onde estiver instalado o aparelho de R-X, isto já é norma no estado de São Paulo,
deverá estar protegida com as chamadas barreiras de proteção secundária. Para isto vários
materiais podem fazer este papel, como a barita, o chumbo, o concreto, o tijolo sólido, etc.
Ainda com relação ao posicionamento do profissional e a proteção contra os feixes de R-
X, recomenda-se ao profissional que
se posicione-se em uma angulação de
90° a 135° em relação ao paciente
(campo em que não haverá o risco de
contato com o feixe útil de radiação).
Outro fator de radioproteção que
vem a somar estas normas de posi-
cionamento de pelo menos 2 mts. e
em uma angulação de 90° a 135°,
temos o que se conhece por Lei do
inverso do quadrado da distância,
que de forma bem resumida diz que
“a medida que o afastamos um objeto da fonte de radiação, esta terá menor poder de pene-
tração neste objeto”, ou seja, se a uma distância de pelo menos 02 mts. nos encontramos em
relativa segurança, a medida que nos afastamos cada vez mais desta fonte o poder de pe-
netração e ação biológica estará cada vez mais restrito e atenuado. Portanto, se o aparelho de
raios X de uma sala estiver a pelo menos 03 metros da parede oposta e limite para um outro
consultório, além do fator distância teríamos a presença da parede limítrofe mais a distância
desta para o outro profissional a ser protegido contra a radiação.

Vous aimerez peut-être aussi