Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Refúgios
BIOGEOGRAFIA Aula 6
QUATERNÁRIO
PLEISTOCENO/
HOLOCENO:
Terciário
Maior quantidade de
registros
Inclusive registros
humanos.
Pulsação climática.
Importante!
Grande parte da biota que
conhecemos já existia desde o
cretáceo (+ou – 140 milhões de
anos)
Glaciações
• Ignaz Venetz (1788 — 1859): Suiço, em 1821 observou
evidências de glaciações nos Alpes (é desacreditado, pois
acredita-se que suas evidências são na verdade prova do
dilúvio de Noé).
• Louis Agassiz (disciplulo de Venetz) em 1840 estabeleceu a
“Teoria das Glaciações” (para a Europa) a partir de seu livro
Étude sur les glaciers (Estudo sobre os glaciares).
Agassiz foi um ictiologista e geólogo que trabalhou com as amostras de Martius
e Spix. Em 1865 veio ao Brasil comandando a Expedição Thayer saindo de
Nova York passando pelo RJ, MG, Nordeste e Amazônia. Aqui fez estudos sobre
os mestiços brasileiros, ele julgava os negros inferiores e considerava a
miscigenação um fator de degeneração da humanidade.
Ctenoid fish fossil, from Louis Agassiz,
Recherches sur les poissons fossiles, 1833-43.
Evidências:
Relevo, fósseis, análises químicas
Maior Menor
Gelo retenção de
Albedo
calor
Maior
retenção Menor Rápido
de calor Albedo degelo
• Durante o Pleistoceno
(últimos 2 milhões de
anos) ocorreram cerca de
10 Glaciações.
• Os períodos interglaciais
correspondem a
apenas 10% deste
tempo.
• As temperaturas foram
entre 4 e 4,5º C (na média
global) mais frias do que
no presente.
Quaternário
Devido aos eventos serem recentes bio geógrafos e
paleoecólogos podem utilizar uma variedade de
métodos que não estão disponíveis para períodos
mais antigos:
Pequena
idade do
gelo
Würm-Wisconsin
a última glaciação
Base da Teoria:
Durante o quaternário (glaciação Würm-Wisconsin) os
trópicos teriam passado por uma expansão dos climas
secos e um rebaixamento de temperaturas.
TEORIA DOS REFÚGIOS FLORESTAIS DO
QUATERNÁRIO
"A coisa sensata a fazer é não tentar apoiar uma teoria ou outra, mas
apenas ir lá fora e descobrir o que vive nas florestas neotropicais e como
está distribuído."
Como as glaciações colaboraram para
extinções?
Esses refúgios (ou santuários) podem
ter colaborado para ampliação da
biodiversidade?
Qual a participação desses refúgios
nas rotas de migração de animais?
EXTINÇÃO DA MEGAFAUNA HOMEM
OU MUDANÇA CLIMÁTICA?
Até o momento atual das pesquisas não foram
encontrados no sudoeste do Piauí indícios de
predação humana nos fósseis da Megafauna extinta,
como ossos raspados, que implicassem a separação da
carne para a alimentação, ossos com percurssão
causados por lanças ou flechas ou qualquer tipo de
fraturas que significassem um esforço humano para
tanto. [...] os instrumentos de caça encontrados são
muito rudimentares e ineficientes para predar animais
robustos como eram os da Megafauna Pleistocênica.
Estudos Geográficos, Rio Claro, 5(1): 87-100, 2007 (ISSN 1678—698X)
http://cecemca.rc.unesp.br/ojs/index.php/estgeo
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
BROWN J.H.; LOMOLINO M.V. Biogeography (2.ed.) Ribeirão Preto: FUNPEC Editora, 2006. 692p.
(cap. 7 – Livro em português) * Leitura sugerida durante o recesso.
(cap. 9 – pdf em inglês)
BIBLIOGRAFIA AUXILIAR
AB´SABER, Aziz N. Espaços ocupados pela expansão dos climas secos na América do Sul, por ocasião dos
períodos glaciais quaternários. In: Paleoclimas, são Paulo , IG-USP, no. 3, 1977.
DAMUTH, J.E.; FAIRBRIDGE, R.W. Equatorial atlantic deep-sea arkosic sands and ice-age ariy in tropical South america. In: Geological Society
of America Bulletin, no. 81, 1970.
HAFFER, Jürgen ; PRANCE, G .T. Impulsos climáticos da evolução na Amazônia durante o Cenozóico: sobre a teoria dos Refúgios da
diferenciação biótica. In: Estudos Avançados 16 (46), p.175-206,2002.
HAFFER, Jürgen. Ciclos de tempo e indicadores de tempos na história da Amazônia. In: Estudos Avançados, vol.6 no.15, p.7-
39. São Paulo May/Aug. 1992.
MOREAU, R.E. Pleistonece climatic changes and ther distribuition of life in East Africa. In: Journal Ecologic, Londres, no. 2, 1933.
SALGADO-LABORIAU, Maria Léa. História Ecológica da Terra. São Paulo: Edgar Blücher, 1994.
VANZOLINI, P. ; AB'SABER, A.N. 1968. Divergence rate in South American Lizards of thegenus
Liolaemus (Sauria, Iguanidae).In: Pap. Avulsos Zool, São Paulo, 21: 205 — 208.