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GLOSSÁRIO DE CINEMA, VÍDEO E TELEVISÃO

ABERTURA
Medida da capacidade da lente para deixar entrar luz. As dimensões da
abertura determinam a quantidade de luz que chega ao suporte de registo de
imagem. A abertura é indicada no anel do diafragma ou íris em pontos f.

AB-ROLL (Enrolamento AB)


Procedimento em filme ou vídeo, na obtenção de efeitos especiais, como
mistura de imagens, fundidos encadeados e cortinas.
No enrolamento A, o filme ou fita, encontra-se na parte final de uma cena,
enquanto que no B está presente no início da cena seguinte.

ACELERADO (FAST MOTION)


Aceleração da velocidade do objecto filmado.
Em cinema as imagens são filmadas a menos imagens por segundo (i/s), em
vez da filmagem normal (24 i/s), filmamos a 18, 16, 12, 8, 6, ou 4 i/s, para
os movimentos dos objectos pareçam mais rápidos durante a projecção.
Em Vídeo a filmagem é feita sempre ao mesmo número de quadros por
segundo (cada quadro corresponde a uma imagem), 25 quadros/segundo, no
sistema PAL, e é na fase da montagem que se acelera a velocidade dos
quadros à velocidade que pretendemos, esta aceleração fica registada na
cópia de montagem (Master).
O inverso de Ralenti.

ACETATO (CELL)
Folha transparente incolor, de tamanho standard e com orifícios adequados
aos encaixes da mesa de trucagem (filmagem), onde são desenhadas e
pintadas as figuras que servem à animação dos filmes animados.

ACROMÁTICO
Sem cor. Neutro. Pertencente à escala de cinzentos, desde o negro até ao
branco. Fonte de luz sem matriz, totalmente dessaturada.

ADC (Analog-to-Digital Converter)


Conversor Analógico/Digital. Sistema electrónico com capacidade de
transformação de sinais na forma analógica na sua equivalente digital.

AF (Audio Frequency)
Frequência áudio. Número de ciclos por segundo, cujo valor está
compreendido na gama audíveis humana, que se estende, sensivelmente, dos
20 aos 20 000 c/s.

AFM (Audio Frequency Sound)


Modulação de frequência sonora, usada em equipamentos vídeo. Esta
técnica de gravação do som produz uma elevada qualidade em estereofonia
e monofonia. (Sistema antecedente do PCM).

ALCANCE DE RECEPÇÃO
Distância a que o microfone consegue captar o som. Quanto mais
direccional for o microfone, maior será o seu alcance.

ALINHAMENTO
O ângulo e velocidade de passagem da fita pelas cabeças de vídeo. Tem de
estar alinhados na gravação e na reprodução para não haver despistagem,
que provoca o aparecimento de barras de ruído na imagem.
ver Despistagem

ALTIFALANTE
Dispositivo transdutor de energia eléctrica, representam valores de sinais de
áudio, em energia mecânica e esta em energia sonora

AMORCE (LEADER)
Amorce é uma ponta de filme branco ou preto (sem imagem) que se cola à
cabeça de um rolo para facilitar a colocação de um filme para projecção, e
para se ter a certeza de não perdermos parte das imagens de um filme.
Em cinema também chamamos Amorce (ou Leader) a pontas ou bocados de
filme, branco ou preto, que se colocam entre planos durante o trabalho de
montagem.
Em vídeo o Amorce somente transparente, é colocado no princípio e no fim
da fita magnética e serve para que os diversos aparelhos de vídeo, através de
um sensor óptico, detectem o fim da fita e esta não rebente ou encrave o
aparelho.

ANALÓGICO
Variação continua de tensão ou corrente eléctrica, curas características são
idênticas à causa que lhe deu origem (som ou vídeo). Sistema de gravação
de sinais electrónicos registados sob a forma de variação electromagnéticos
e cuja forma de onda «molda» directamente a do sinal primitivo. (Surgem
agora sistemas de gravação digital).
Um circuito analógico é também chamado NEAR.

ÂNGULO DE VISÃO (LENS ANGLE)


É o ângulo horizontal que a objectiva abrange para captar uma imagem. As
objectivas Zoom em Grande Angular variam geralmente entre os 40º e os
50º e em Teleobjectiva variam entre os 8º e os 10º. É directamente
dependente da distância focal de uma objectiva: quanto menor for a
distância focal, maior é o ângulo horizontal de imagem.(Ver Estabilizadores
de imagem).
ASSEMBLE
É um processo de montagem vídeo em que a imagem e o som são registados
simultaneamente. O processo é pouco usual pelos profissionais, devido a
que geralmente no primeiro quadro são registadas anomalias na fase de cor.
Geralmente usa-se este processo de montagem para a execução de cópias.

ATRASO
Ou retenção de imagem. Tendência do sensor para reter uma imagem -
regista-se quando uma imagem tem muita instabilidade.

AUDIO DUB (Audio Dubbing)


Dobragem ou inserção de áudio.

AV (ÁUDIO/VÍDEO)
Abreviatura utilizada para indicar a união de sistemas de áudio e vídeo, de
som e imagem. Indicação de Input e Output para ligações de áudio/vídeo.

AVANÇO DE IMAGEM
Os gravadores vídeo sofisticados permitem utilizar o avanço de imagem a
imagem, para possibilitar a observação das imagens de uma forma mais
pormenorizada.

AZIMUTE
Ângulo de inclinação das duas cabeças de vídeo, uma em relação à outra,
utilizado para reduzir ao mínimo as interferências no sinal.

BABY
Tripé que se monta junto ao chão, permitindo, através da câmara sobre ele
instalada, a captação fotográfica, de filme ou vídeo para a obtenção de
planos contra-picados e ainda planos rasantes

BACK LIGHT
Luz de recorte. Fonte de luz colocada por detrás do objecto a captar por uma
câmara fotográfica, filme ou vídeo, fazendo com que este se destaque do
fundo.
ver BLC

BACKSPACING
Uma técnica disponível na maior parte das câmaras e gravadores de vídeo,
que permite rebobinar a fita automaticamente numa curta distância quando
se realiza uma pausa, avançando de novo assim que se recomeça a filmar.
Garante assim a eliminação das perturbações eléctricas entre planos
sucessivos; mas perdem-se alguns quadros (frames) no fim de cada plano.
ver Banda Alta
BALANÇO DE BRANCOS (WHITE BALANCE) W-B
Processo electrónico de calibrar a temperatura de cor para que se possam
reproduzir com precisão as diferentes cores. O balanço dos brancos deve ser
feito na posição da câmara sendo apontada para uma placa branca situada na
posição do objecto e com o tipo de luz em que vamos filmar.
Devemos ter o cuidado em colocar o filtro da câmara indicado para o tipo de
luz em que vamos fazer o registo; filtro para luz artificial ou para luz
natural.

BANDA ALTA (HIGH BAND)


Um sistema de gravação de segunda geração, que usa circuitos electrónicos
de boa relação de sinal/ruído (S/R) e boa resposta de frequência, obtendo
imagens de maior definição, maior resolução horizontal, mais de 400 linhas
(em câmaras profissionais pode ir a mais de 800 linhas), e usa fitas de
grande densidade de partículas magnéticas.

BANDA BAIXA (LOW BAND)


Um sistema de gravação de primeira geração, que usa circuitos electrónicos
de fraca relação de sinal/ruído (S/R) e fraca resposta de frequência, a
resolução horizontal vai das 250 às 300 linhas.

BANDA FINAL ( MAGNETIC SOUND MASTER)


O mesmo que filme CLANG. Filme magnético perfurado resultante da
mistura final da música e dos efeitos sonoros com a voz. No caso de haver
uma cópia síncrona, a banda final é transcrita para foto-sonoro (negativo de
som).
ver Master

BANDA LARGA
Canal de transmissão ou circuito electrónico, capaz de dar resposta a uma
gama de frequências relativamente alargada.
Os sistemas de transmissão de televisão por cabo, assim como os canais de
videoconferência, e ainda os amplificadores de vídeo, em geral, são
exemplos de circuitos com esta característica.

BASTONETES
Células fotosseníveis existentes na retina do olho humano responsáveis pela
visão do claro/escuro.
ver Cones

BEARTING
Alastramento do preto para as zonas brancas, provocado geralmente por
uma sobrecarga do sinal.
BETACAM
É um formato de vídeo profissional (broadcast), de banda baixa (Low
Band), com uma resolução de mais de 300 linhas horizontais. Usa uma fita
magnética com 2/3 de polegada. Inventado pela Sony.

BETACAM SP
Formato de vídeo profissional (broadcast), desenvolvido para banda alta
(High Band), com uma resolução de mais de 450 linhas horizontais. Usa
uma fita com partículas magnéticas muito densas e com 2/3 de polegada.

BLACK (BLACK BRUST)


Sinal de vídeo gerado internamente pelo videogravador ou mesa geradora de
efeitos especiais (SEG), onde são registados, sobre a fita virgem, sinais de
controlo e de código de tempo, com ausência de informação de imagem
(negro) e som. Serve para preparar a fita de uma cassete vídeo para a
montagem por inserção.

BLC (BACK LIGHT CONTROL)


Um controlo de algumas câmaras que aumenta a abertura da íris quando se
filma em contra luz, de modo a obter uma exposição adequada dos
primeiros planos.

BNC
Tomada normalizada, circular de 1 pino + massa, com um anel de encaixe e
aperto, utilizada para Input ou Output de sinais de vídeo composto e de
áudio, de ou para videogravadores e outros aparelhos.

BOBINE (REEL)
O mesmo que rolo. No meio cinematográfico geralmente diz-se Bobine. A
película virgem vem enrolada num núcleo amovível que permite a sua
fixação nas câmaras de filmar (cinema). Bobine é também o núcleo,
metálico ou plástico, com bordos largos, onde se enrola o filme que se
pretende projectar num projector cinematográfico.

BRILHO
Relação da luminosidade (preto/branco) que aumenta o nível de um monitor
ou receptor de TV, para realçando mais a gama de cinzentos e suavizar a
imagem.

BROADCASTING
Palavra de origem inglesa que significa Rádiodifusão e Broadcast significa
Transmissão.
Estas palavras foram também adoptadas pelo mundo audiovisual para
significar Profissional.

CABEÇA
É um conjunto de pequenas peças metálicas, eléctricas com um electroíman,
colocadas num dispositivo que é utilizado para registar e ler a informação
dos impulsos magnéticos.
Os aparelhos de vídeo estão geralmente equipados com várias espécies de
cabeças: cabeças de vídeo num tambor rotativo (geralmente uma para cada
função), cabeças de áudio, cabeça de controlo e cabeça de apagamento.

CABEÇA DE AUDIO
É um dispositivo electromagnético que permitem registar e reproduzir a
partir de uma fita magnética a informação de áudio.

CABEÇA DE APAGAMENTO OU DE LIMPEZA


É um dispositivo electromagnético que apaga a informação registada numa
fita magnética. Está imediatamente antes da cabeça de gravação para
eliminar efeitos de ruído de imagem. Os efeitos de ruído de imagem são
mais conhecidos por «chuva».

CABEÇA DE GRAVAÇÃO
É um dispositivo electromagnético que está montada num tambor giratório
que regista, a partir dos sinais eléctricos convertidos e enviados pelos
sensores de imagem (CCDs), impulsos magnéticos que são inscritos na pista
helicoidal da fita.

CABEÇA DE TRIPÉ
Acessório de adaptação da câmara ao tripé, permitindo efectuar os mais
variados movimentos sobre os seus eixos.

CABEÇA MÓVEL DE APAGAMENTO


Ao contrário de uma cabeça de apagamento normalizada, a cabeça móvel de
apagamento está instalada no tambor e segue o percurso da cabeça de
gravação/reprodução, apagando com perfeição a informação registada,
quadro por quadro. Uma cabeça móvel de apagamento permite obter uma
junção perfeita e isenta de perturbações eléctricas entre as sequentes de
gravações.
ver Backspacing

CABLE (Cabo)
Estrutura de um ou vários condutores eléctricos ou ópticos, isolados uns dos
outros, e envoltos por uma capa protectora comuns.
ver Cablagem
CABLAGEM
diz-se de tudos os tipos de cabos que compoem as necessidades de ligações
de vídeo e áudio.
Geralmente são cabos com fios e malhas muito finas (que criam menor
resistência a passagem de corrente), pelo que convêm cuidados especiais no
seu armazenamamento, principalmente no enrolamento, para que não
quebrem e percam a fiabilidade do sinal.

CACHE (MATTE)
Os Caches são somente usados no cinema. É uma película opaca, com uma
abertura rectangular, que se coloca na janela da máquina de filmar ou na
chapa do projector. Na câmara, têm o fim de reduzir o tamanho da janela
para a impressão do filme em ecrã panorâmico segundo um coeficiente de
Cache (1,66 ou 1,80). Nos projectores colocam-se Caches de coeficientes
iguais para que a projecção seja igualmente de ecrã panorâmico.
Os Caches também são usados para trucagens, onde o cache tapa parte da
imagem durante a 1ª exposição e o contra-cache tapa a outra metade da 2ª
exposição para um determinado truque cinematográfico.

CANAL ÁUDIO
Circuito ou sistema de captação, gravação ou transmissão, com capacidade
de tratamento adequado à gama de frequências áudio.

CANAL DE CÂMARA
Circuito ou sistema de ligação vídeo entre as Unidades de Controlo de
Câmara (CCU) e as Câmaras que serve para controlar as câmaras e a
qualidade de imagem das mesmas em produção de estúdio. (ver CCU)

CANHÃO DE ELECTRÕES
Uma imagem de televisão é constituída a partir de três imagens, uma em
vermelho (R), outra em verde (G) e outra em azul (B). O canhão bombardeia
(varre), com os três feixes de electrões (RGB), simultaneamente o ecrã de
fósforo para o activar e transmitir-lhe energia, representam brilho vermelho,
verde e azul. O canhão está posicionado no pescoço do tubo de imagem.

CANON
Tomada normalizada para ligações áudio mono, com Input e Output, de três
pinos; um fase, um neutro e um massa. Ou para ligações de corrente
continua (CC), com quatro pinos. Utilizada frequentemente nas ligações de
material profissional.

CÂMARA
É um aparelho constituído por um corpo estanque à luz (câmara escura),
com um pequeno orifício que é tapado ou aberto por um mecanismo de
obturação, para deixar passar a luz suficiente e desejada que vai atingir a
superfície fotossensível.

CÂMARA LENTA (SLOW MOTION)


Velocidade mais lenta do objecto filmado. Esta pode ser realizada de várias
formas:
Em cinema as imagens são filmadas a mais imagens por segundo (i/s), em
vez da filmagem normal (24 i/s), filmamos a 36, 48, 72, ou mais
imagens/segundo, para os movimentos dos objectos pareçam mais lentos
durante a projecção. Por trucagem durante a fase de montagem. Ou ainda ,
durante a projecção, retardando a velocidade do projector. Em Vídeo a
filmagem é feita sempre ao mesmo número de quadros por segundo (cada
quadro corresponde a uma imagem), 25 quadros/segundo, salvo câmaras
especiais, e é na fase da montagem que ser retarda a velocidade dos quadros
à velocidade que pretendemos, a câmara lenta fica registada na cópia de
montagem (Master).
O mesmo que Ralenti.

CÂMARA DE TELEVISÃO
É uma câmara com três tubos de captação de imagem ou CDDs. A imagem
é dividida por um prisma nas três cores primárias (aditivas): vermelho,
verde e azul (RGB). Cada prisma envia a imagem para uma superfície
sensível à luz. Raios catódicos varrem a superfície e convertem a imagem
em impulsos eléctricos que são emitidos a quaisquer aparelhos de
emissão/recepção.

CÂMARA DE VÍDEO
É uma câmara com um, ou três CCDs, com milhares de elementos sensíveis
à luz (pixéis), que recebem a imagem e a convertem em impulsos eléctricos
para os enviar para um gravador de vídeo. Nas câmaras com três CCDs há
um prisma que divide a imagem nas três cores primárias (aditivas):
vermelho, verde e azul (RGB), antes de esta atingir os CCDs.

CAMCORDER
Designação das câmaras que compõem-se de câmara e gravador,
acumulando as funções dos dois aparelhos.

CCD (Coupled Charge Device)


Dispositivo ou chip de carga acoplada no estado sólido, transdutores de luz
em corrente eléctrica, compostos por sensores à luz que convertem a luz da
imagem em sinais electrónicos. Estes chips de imagem são compostos por
milhares de elementos individuais, os pixéis (pontos de imagem). Quantos
mais pixéis o CCD tiver, mais a câmara produz uma imagem de qualidade
superior. Há CCDs de 1/4, 1/2, 2/3 e 3/4 de polegada (polegada = 25.4 mm).
Há câmaras com um CCD (as domésticas) e as câmaras profissionais com
três CCDs, um para cada cor; vermelho (R), verde (G) e azul (B).

CCU (Camera Control Unit)


Unidade de comando remoto (controlo) de câmara. Estas unidades permitem
controlar a qualidade de imagem a nível do brilho/contraste (Master Black),
Diafragma (Íris), Balanço dos branco (Withe Balance), etc.

CINESCÓPIO
Tubo de imagem de um televisor em que no pescoço do cinescópio, parte de
trás, tem três canhões que disparam feixes de electrões para o ecrã, parte da
frente, - um feixe para cada cor (vermelho, verde e azul) que incidem sobre
pontos de fósforo acumulado no vidro frontal, passando através de uma
máscara com milhares de pequenos orifícios que guiam os feixes para as
respectivas linhas de varrimento.

CHARIOT
Carrinho com rodas e uma plataforma onde vai o tripé, a câmara e o
cameramen. Desloca-se sobre carris ou calhas para movimentos de câmara
durante a filmagem (travellings), usados geralmente em superfícies
irregulares. Deve haver um operador deste veículo para que os movimentos
de câmara resultem melhor.

CICLO
Porção de uma onda repetitiva, na qual se apresenta a totalidade das suas
características (forma, amplitude, comprimento, etc.). A um conjunto de
ciclos que se sucedem na unidade de tempo, dá-se a designação de
frequência.

CHROMA KEY
Processo electrónico para considerar um fundo de cor como imagem neutra,
a partir do (RGB), permitindo a sua substituição por outra imagem de uma
outra fonte, para dar o efeito de sobreposição de imagens.

CLAQUETE
Pequena prancha, originalmente de ardósia, onde se indicam: o título, as
cenas, os planos, os takes (as várias tomadas de vista), entre outras
indicações. Servem para a sua identificação no trabalho para a montagem.

COEFICIENTE (SCREEN RATIO)


Em cinema é a divisão da largura pela altura de um fotograma. Coeficientes
de Cinema: Académico 1,37; Standard 1,33; Panorâmicos 1,66 e 1,85;
Cinemascópio (na projecção) 2,35.
Em Televisão e Vídeo é a relação da largura pela altura.
Coeficientes de Vídeo e Televisão: standard 4:3 - (a quatro partes de largura
corresponde 3 partes de altura); de alta definição (widescreen) 16:9 - (a
dezasseis partes de largura corresponde nove partes de altura).

COERCIBILIDADE
Medida do grau em que a fita magnética é afectada por um campo
magnético. A fita deve ser coerciva com facilidade pelo sinal magnético das
cabeças de vídeo, mas deve ser suficientemente resistente a campos
magnéticos exteriores.

CONGELAMENTO (FREEZE)
Processo de memória electrónica ou digital, para a fixação de uma imagem
através de um quadro, repetido ininterruptamente enquanto o processo
estiver accionado.
ver Freeze

CONES
Sensores do olho humano responsáveis pela visão cromática. O daltonismo
é o resultado de um mau funcionamento dos cones.
ver Bastonetes

CONTRALUZ
É quando temos uma iluminação por detrás dos objectos. Muitas câmaras
têm uma função de compensação de contraluz, através do uso do BLC, para
atenuar a iluminação intensa e evitar o registo dos objectos sob a forma de
silhueta.
ver BLC

CONTRASTE
Gama de cinzentos presente numa imagem, compreendendo os valores entre
o nível de branco e o nível de negro. Valor resultante do coeficiente entre o
máximo valor de brilho (branco) e o mínimo (negro), da imagem em análise.

CONTROL L (LANC - Local Application Control Bus System)


É uma tomada tipo jack, usada para os aparelhos domésticos, como controlo
remoto de periféricos às mesas de Edição ou outros vídeos ligados ao
gravador principal.

CONTROLO DE EXPOSIÇÃO
Dispositivo mecânico (cinema) ou electrónico (vídeo) que permite regular
ou controlar a velocidade do obturador para de exposição da imagem na
superfície fotossensível.
ver Obturador
CONTROLO AUTOMÁTICO DO GANHO
Circuito electrónico que controla automaticamente os níveis de entrada
áudio e, ou vídeo durante a gravação.

CONVERSOR DE LINHAS
Equipamento electrónico para a conversão de imagens de um sistema de
exploração TV para outro, como por exemplo de NTSC para PAL.

CONVERSOR GRANDE ANGULAR


Lente especial que pode ser montada sobre a objectiva para aumentar o
ângulo de visão (em cerca de 40%).

CORRECTOR DE COR (COLOUR CORRECTOR)


Equipamento ou circuito que introduz nos níveis dos sinais cromáticos do
sinal de vídeo e a necessária correcção.

CORRECTOR DE BASE DE TEMPO (Time Base Corrector - TBC)


Aparelho destinado a reduzir os erros de tempo entre os videogravadores
durante a montagem, retendo com brevidade os sinais de vídeo. Faz com
que todos os aparelhos sincronizem os varrimentos horizontais de imagem,
pares e impares.

CORTINA (WIPE)
É um efeito gerado pela mesa de efeitos e mistura (Mix), que a partir de um
processamento electrónico, em fazer passar de uma imagem para outra de
fonte distinta, através de efeitos semelhantes a figuras geométricas simples:
quadrados, rectângulos, triângulos, círculos, etc.

CROMA AM/PM
A medição da Croma AM (Modulação da Amplitude de Crominância)
reflecte a saturação e a intensidade do sinal da cor. O valor da Croma PM
(Modulação da Fase da Crominância) é a medição da pureza da cor. A
unidade de medida é em decibéis (dB), e uma boa modulação encontra-se na
ordem dos 40 a 45 decibéis.

CROMINÂNCIA (C)
É a parte do sinal de vídeo que transporta os dados relativos à cor das
imagens, ou a intensidade desta, nos formatos de vídeo de banda alta (High
Band).

DECIBÉIS (dB)
É uma escala logarítmica que compara dois níveis de tensão, por exemplo de
vídeo. A 6 dB equivale uma relação de 2:1, 40 dB a 100:1 e 60 dB a 1000:1.
DESMAGNETIZAÇÃO
Ou desmagnetizar (limpar) os sinais magnéticos inscritos na fita. Muitos
televisores de ecrã grande têm incorporados circuitos de desmagnetização,
para eliminar as impurezas causadas pela sua magnetização.

DESPISTAGEM
Verifica-se quando as cabeças de áudio ou vídeo desalinham e não exploram
correctamente as pistas gravadas, provocando perturbações no ecrã.
Geralmente o desalinhamento dá-se entre as cabeças de áudio e vídeo,
podendo ser eliminada regulando o Tracking.
ver Tracking

DIAFRAGMA
dispositivo mecânico ou controlado electronicamente e que limita a
quantidade de luz que chegará à superfície fotossensível, variando-se a
quantidade de luz que atravessará a objectiva ("abertura"). É calibrada em
pontos f. (O mesmo que ÍRIS em vídeo).

DICRÓICO
Espelho ou prisma óptico com características que lhe conferem a capacidade
filtrar os diversos comprimento de onda (frequência) do espectro visível da
luz.

DIGITAL
Sistema de gravação de sinais eléctricos registados sob a forma de sinal
binário, positivo/negativo, em bits.

DISTÂNCIA FOCAL
É a distância entre o centro óptico da objectiva e a superfície sensível à luz,
com a objectiva focada para o infinito. Na prática uma objectiva com uma
distância focal curta chama-se uma «Grande Angular», com uma grande
distância focal diz-se uma «Teleobjectiva» e com uma distância focal
variável é uma «Zoom».

DOBRAGEM (DUBBING)
Parte do processo de montagem que envolve a alteração do som original por
outro, ou a mistura do som original com outro material sonoro sem apagar a
imagem que a fita contém. Só é possível na pista de áudio mono linear.
ver Audio Dub

DOLBY DIGITAL
É um formato que os laboratórios Dolby lançaram como uma evolução do
sistema óptico. Esta técnica utiliza cinco canais discretos de banda com
espectro de frequência completa e um canal de banda reduzida para
subgraves, por essa razão é designada, como 5.1. O registo digital é feito
nos espaços entre cada imagem e os masters são também gravados num
suporte magnético-óptico recorrendo à codificação perceptual do AC-3 num
fluxo de 320 kbits/s e resulta numa taxa de compressão aproximada 10:1.

DOLBY PRO-LOGIC
É um formato que a Dolbylabs, inventou e descende naturalmente do
sistema de codificação para o mercado home-video (Dolby Stereo). No
fundo é muito idêntico ao sistema óptico com duas entradas left-total e
right-total e, ao passar pelo descodificador, somos capazes de retirar quatro
canais; left, right, center e surround.
ver Surround

DOLBY STEREO
O nome do sistema espacial de som estéreo da Dolby Labs, encontrado na
maioria dos cinemas de todo o mundo e adaptado para uso de vídeo.

DOLLY
Armação com três rodas onde se monta o tripé com a câmara, para
movimentos de câmara (travelling) durante a filmagem em superfícies
regulares. Deve haver um operador para orientar os movimentos e
resultarem melhor.

DTS
Formato de áudio que pertence à DTS corp., de Steven Spielberg e MCA
Universal.
Usa um CD-Rom sincronizado como print-master. O Time Code faz a
comparação enter duas cópias de som disponíveis para um processador, e
em caso de falha, escolhe entre o digital do CD e o Óptico que está na fita.
São cinco os canais presentes no CD-Rom processados através de um
codificador apt-x 1000, também com codificação perceptual a uma taxa de
compressão 4:1. A pista de sub- woofer e as frequências entre os 20Hz e os
80Hz dos canais surround são adicionadas nos canais de surround, desta
forma os canais que contém a informação surround são igualmente full-
range. As unidades de DTS possuem dois leitores de CD-Rom, porque cada
disco só tem capacidade de registar no máximo cem minutos de áudio. Este
formato utiliza um processador de equalização, controlo de volumes e
sistema alternativo para a eventuallidade de avarias ou falhas, podendo
automáticamente disparar a mistura colocada nas pistas ópticas.

DVE (Digital Video Effects)


Equipamento de vídeo com capacidade de geração de efeitos digitais.

EDIÇÃO
Sistema electrónico cuja função é controlar a reprodução e gravação
automaticamente, a partir da programação de um aparelho – editor,
permitindo a “montagem vídeo”.

EDIÇÃO SINCRONIZADA (SINCHRO EDIT)


Arranque simultâneo dos aparelhos de leitura e gravação vídeo e áudio
permitindo assim realizar colagens perfeitas no acto de montagem.

EDIT POINT
Ponto de edição (montagem). Localização, numa fita, onde se irá efectuar a
junção de imagens pertencentes a dois planos distintos.

EDITOR (EDITING)
Aparelho electrónico colocado entre os aparelhos; leitores de vídeo e o
gravador de vídeo e que é usada para a montagem de vídeo. Permite
programar e controlar os aparelhos a fim de definir rigorosamente os pontos
de junção dos planos e sequências. Permitem ainda observar a sequência de
planos sucessivos de uma montagem, antes de ela ser gravada.

EDL – Edit Decision Listing


Sistema de registo informático para o controlo de edição vídeo/áudio,
controlando basicamente dois Players e um Recorder, permitindo a edição
simultânea da legendagem, de grafismos e até de material pré-editado em
digital, com material vindo dos Players para o Recorder.
Este sistema de controlo de edição é realizado por meio de uma lista com
múltiplos eventos com informações: da ordem dos planos, pontos (in e out),
assim como, informação para a realização mecânico/electrónica dos efeitos
pretendidos, e fundamentalmente utilizando os códigos de tempo (Time
code).
Assim a EDL ou "lista de decisões da edição" é o processo mais usado para
a transferência de informação entre sistemas de pós-produção, tornando-se
fundamental quando se trata de transferir informação de um sistema Offline
para um Online.

EFEITOS DIGITAIS
Alguns aparelhos utilizam um processamento de memória para criar efeitos
especiais a partir do processamento electrónico; misturas (mix) e cortinas
(wipe), estroboscópio (strobe), mosaico (mosaic), pintura (paint), e até zoom
electrónico que aumenta a potência da objectiva algumas vezes.

EFEITO DE MEMÓRIA
Também conhecido por hábito. É um efeito que se dá quando,
consecutivamente, se carrega uma bateria de Ni-Cd sem que ela esteja
completamente descarregada, reduzindo assim progressivamente a
capacidade da bateria. Isto vai tornar inertes determinadas lâminas de níquel
e cádmio que não são activadas pela reacção de electrões na sua recarga.
(As baterias de iões de lítio não ganham este efeito).

EFEITO DE TÚNEL
Escurecimento dos cantos da imagem captada pela câmara provocado por
alguns acessórios montados à frente da objectiva.

EFP (Electronic Field Production)


Designação técnica de uma câmara de vídeo portátil ou de estúdio que está
ao serviço da produção. Estas câmaras não tem gravador acoplado.

ENG (Electronic News Gathering)


Designação técnica de uma câmara de vídeo portátil que está ao serviço da
informação. Estas câmaras compõem-se sempre de câmara com o gravador
incorporado.

ESTABILIZADOR DE IMAGEM (STEADY SHOT)


É um método de compensar a instabilidade da imagem na câmara,
provocada pelas tremuras. Existem dois tipos de estabilizadores de imagem:
os óptico e os electrónico ou digitais. Os ópticos dispõem de um mecanismo
que faz oscilar as lentes da objectiva e os CCDs. Os electrónicos criam nos
saltos de imagem um quadro intermédio com a mistura das duas imagens,
podendo muitas vezes fazer um congelamento da imagem. Em ambos os
casos, sensores de velocidade angular detectam os movimentos bruscos,
transmitindo essa informação para um microprocessador que vai comandar
o dispositivo, ou o prisma activo e o próprio CCD.

ESTROBOSCÓPIO (STROBE)
Um efeito baseado na memória electrónica em que as imagens contínuas são
transformadas e cadenciadas numa série de imagens fixas (congeladas).

EXPLORAÇÃO HELICOIDAL
Gravação de sinais de vídeo na fita magnética em que as pistas são
diagonais, nos formatos de vídeo mais usuais.

EXPOSIÇÃO
Quantidade adequada de luz requerida para registrar a melhor qualidade de
imagem possível. Uma má exposição por falta de luz é chamada sub
exposição, enquanto excesso de luz é chamada super ou sobre exposição.

EXTINÇÃO
Período de tempo em que o feixe de varrimento de uma imagem televisiva
regressa ao topo do ecrã.
FACTOR DO FILTRO OU LENTE
Quantitativo segundo o qual um filtro ou lente, colocado numa objectiva,
corta a luz que passa. O factor de luminosidade da lente corresponde
geralmente ao valor mais baixo, indicado no diafragma ou íris, em pontos f.

FADE IN
Em produção cinematográfica ou televisiva, corresponde ao aparecimento
gradual de uma fonte de imagem a partir de uma qualquer cor, normalmente
o negro.

FADE OUT
Em produção cinematográfica ou televisiva, corresponde ao
desaparecimento gradual de uma fonte de imagem.

FADE IN/OUT
Designação usada no cinema ou televisão. Consiste em fazer desaparecer a
imagem de um plano «Fade OUT» ao mesmo tempo que aparece a de outro
plano «Fade IN», misturando-as. É feito no acto da montagem, por trucagem
em cinema, e no acto de edição em vídeo, por efeito electrónico.

FALHA MAGNÉTICA
Perda do sinal na reprodução, provocada pela ausência da camada de
revestimento magnético de uma parte da fita de vídeo, ou por partículas de
poeira, ou gordura depositadas sobre um segmento da fita.
O mesmo que DROP-OUT.

FASE DE COR
Valor angular do vector crominância, correspondente à matiz tonal da cor
em análise.

FEEDBACK
Som muito agudo que ocorre quando o som captado por um microfone, é
amplificado e novamente captado pelo mesmo microfone é re-amplificado,
entrando em circuito sonoro (como por exemplo o da câmara). Estes
feedback podem destruir os tímpanos e as membranas dos microfones e
colunas.

FEIXES HERTZIANOS
As ligações entre centros emissores, focalizados nos pontos mais elevados
das zonas a servir, são normalmente garantidas através do recurso a feixes
hertzianos, sendo a opção mais recente a fibra óptica.
Sempre que se faz uma transmissão do exterior, a participação dos feixes
hertzianos é fundamental no estabelecimento das ligações (neste caso, do
exterior com a estação), usando-se unidades móveis que acompanham o
carro de exteriores (régie móvel).
ver SHF

FIELD
Campo. Em termos televisivos, equivale a 312 linhas, o que implica o
recurso a dois campos (um impar e outro par), na constituição de uma
imagem completa, Frame ou Quadro.

FILTRO
Elemento de matéria transparente que se introduz à frente da objectiva ou
fonte luminosa para alterar a imagem ou a luz respectivamente, é capaz de
absorver certos comprimentos de onda do espectro da luz e transmitir
outros. Há filtros de várias tipos.
ver Gelatinas

FILTRO DE DENSIDADE NEUTRA


Filtro de cor neutra que actua para diminuir a quantidade de luz e aumentar
a nitidez da imagem evitando a sobre exposição.

FLICKER
Cintilação. Efeito presente em fontes de luz interior, cuja frequência é
inferior a 48 ciclos/segundo.

FOCAGEM AUTOMÁTICA (AUTO FOCUS)


Sensores no interior da câmaras que verificam e definem a focagem
automaticamente. (Geralmente não existe nas câmaras profissionais).

FOCAGEM PRÉVIA
Para se assegurar uma boa focagem, de um objecto que não modifique a sua
distância em relação à câmara, «aproximamos» com o Zoom em Tele e
focamos convenientemente, depois escolhemos o enquadramento «tirando»
o Zoom, para gravarmos a acção.

FORMATO C
Primeiro formato de vídeo (broadcast), de banda baixa (Low Band), usado
para o registo de imagens de vídeo, que usava fita magnética de 2 polegadas.
Mais recentemente passou a usar fita magnética de 1 polegada (= 25,4 mm).

Formato TV
Formato fixo dos ecrãs de televisão: os actuais tem uma relação de 4 partes
em largura para 3 partes em altura (4:3) e os da nova geração (ecrãs largos),
de alta definição tem uma relação de 16 por 9 partes (16:9).
ver Coeficiente
FOTOGRAMA (FRAME)
Registo de uma imagem num lapso de tempo. No cinema é cada imagem
registada no filme. (Para dar a ilusão do movimento continuo os fotogramas
são projectados à velocidade de 24 por segundo).
ver Frame

FOTÓMETRO
Dispositivo electrónico, construído com o recurso a uma célula
fotoeléctrica; que mede a luz existente na cena a ser filmada ou fotografada.
Esta informação serve para calcular a velocidade da câmara e abertura
necessária para uma perfeita exposição. A escala deste aparelho é graduada
em unidades chamadas lux e pontos f.

FRAME
Registo de uma imagem num lapso de tempo.
O mesmo que Quadro em televisão, é a imagem formada por dois campos,
pares e impares, entrelaçados que compõem um Quadro (625 linhas na
norma PAL).
ver Field e Quadro

FREEZE
Quando se refere a uma imagem vídeo ou cinematográfica que se congela,
ou seja, se para, ficando imóvel.

FRESNEL
Tipo de lente de projector de luz com um vidro primado responsável pela
concentração dos raios de luz, originando uma luz mais uniforme.

FUNDIDO (FADE)
Um aumento ou decréscimo gradual da imagem, ou da potência do sinal de
áudio e ou vídeo.

FUNDIDO ENCADEADO
O mesmo que Fade IN/OUT
ver Fade IN/OUT

GAMA DE CONTRASTES
Relação entre as partes mais brilhantes e mais escuras de um objecto. Em
vídeo obtemos melhores resultados com uma gama de contrastes reduzida.

GANHO (Gain)
Poder ou factor de amplificação de um sinal eléctrico. Geralmente medido
em decibéis (dB).
GELATINAS
Filtros que são montados sobre os projectores de iluminação para ajustar a
temperatura de cor ou para produzir efeitos especiais de luz.

GENLOCK
Designação de um sistema de circuitos electrónicos com uma saída especial
que permite sincronizar a frequência de varrimento dos aparelhos, assim
como a frequência dos computador.

GERADOR DE CARACTERES
Equipamento electrónico de vídeo, computadorizado, com capacidade de
geração de texto, recorrendo a múltiplos formatos de letras e tamanhos.

GERADOR DE EFEITOS ESPECIAIS>


É um aparelho que mistura e manipula as imagens de vídeo a partir de
processamento electrónico ou digital, a tempo real. Normalmente estão
incorporados nas chamadas «mesas de mistura vídeo». Os tipos mais
sofisticados incorporam memórias digitais para uma maior versatilidade de
efeitos.

GLITCH
Uma distorção instantânea da imagem que aparece geralmente nos pontos de
montagem. Provocadas por perturbações eléctricas, geralmente causadas por
deficiências no «backspacing» ou pela falta de um Corrector de Base de
Tempo (TBC).

GIRAFA (Perche)
Suporte comprido e extensível para suportar o microfone, normalmente em
pedestal com rodado. O mesmo que "BOOM".

GRANDE ANGULAR (WIDE LENS)


Objectiva com pouca distância focal, e que tem um grande ângulo de visão.
Posição da objectiva Zoom que dá maior ângulo de visão, maior
profundidade de campo e menor distância focal.

GRAVADOR DE MONTAGEM
É um aparelho que para além de gravar os sinais de Audio e Vídeo também
tem funções de montagem tais como: inserção de imagem (Insert),
dobragem de áudio (Dubbing), edição (Edit) entre outras funções.

GRUA
Suporte de câmara com possibilidade de movimentos amplos, ascendente e
descendente, de aproximação e afastamento.
HDTV (High Definition Television)
Televisão de alta definição, a qual, na norma europeia, apresenta 1 250
linhas horizontais, a 100 Hz, e um formato de 16:9.
ver Televisão Digital

Hi8 (High 8)
Formato de vídeo lançado pela Sony para melhorar a qualidade do seu
formato mais antigo - 8 mm ou vídeo 8. O formato Hi8 tem a mesma largura
da fita, 8 mm, mas a densidade das partículas magnéticas é maior, assim a
qualidade de registo, apresentando um varrimento de mais de 400 linhas
horizontais.

HUE
Matriz.
Tom característico apresentado por cada cor, indicando o comprimento de
onda dominante.

IGUALIZADOR
Dispositivo electrónico, passivo ou activo, com capacidade de realce e/ou
atenuação de uma frequência ou banda de frequências.

ILUMINAÇÃO DE RECORTE (Back Light)


É uma fonte de luz que é projectada por de trás e sobre o objecto, o que
permite a sua separação perfeita do fundo, realçando os seus contornos e
transparências.

ILUMINAÇÃO DE TUNGSTÉNIO
Designação genérica de várias formas de luz artificial com uma temperatura
de cor de cerca de 3200º K.

IMAGEM QUEIMADA
Refere-se a uma imagem que foi de tal modo sobre exposta, que perdeu todo
o detalhe e as cores ficaram desmaiadas ou pálidas. É provocada pela falta
de regulação correcta do diafragma ou íris. Nalgumas câmaras de vídeo
pode-se corrigir pela observação de zebras. (As imagens podem ser
queimadas propositadamente para um determinado efeito).

INDICADOR DE CONDENSAÇÃO
É uma luz de aviso que alguns aparelhos de vídeo, principalmente câmaras,
incluem para assinalar a existência de condensação de humidade no seu
interior. Razão pela qual muitos dos aparelhos de vídeo podem bloquear.

INDEXAÇÃO (INDEX)
Marcas indexadas que são gravadas automaticamente no início de cada nova
gravação de imagem, (de notar que durante a recolha de imagens se não
desligar-mos a câmara, esta fica sempre em pausa de gravação entre cada
plano e portanto não grava outro Index). Os gravadores de vídeo quando têm
busca indexada, podem proceder à busca da marca de cada início de
gravação.

INPUT
Significa interno ou a entrada de imagem ou de um sinal. Normalmente é
abreviado em IN.

INSERÇÃO (INSERT)
É a colocação de um plano novo e curto, no meio de um plano mais longo
ou sequência já montada sem afectar a pista de som original. O insert é feito
na montagem, sempre em corte (cut).

INSTABILIDADE
São as variações da sincronização horizontal de um único quadro (frame). A
instabilidade de sincronização horizontal pode causar uma tremura na zona
lateral da imagem, que se torna evidente sob a forma de alterações da cor no
topo do ecrã. Os erros de sincronização agravam-se ainda mais quando se
copia o material de vídeo. Valores inferiores a 1000 nanossegundos dão-nos
uma maior estabilidade. Esta instabilidade pode ser anulada por um
Corrector de Base de Tempo ou por um genlock.

INTENSIFICADOR
Um dispositivo electrónico que melhora os contornos dos objectos presentes
na imagem; produz um aumento subjectivo da definição. É útil quando se
copia a partir de um formato de banda baixa.

ÍRIS
Dispositivo ajustável automática ou manualmente por um anel, controla a
quantidade de luz a atingir os sensores de imagem. É indicado em pontos f.
(O mesmo que diafragma em cinema e fotografia).

JACK
Tomada normalizada, em mono ou estéreo, de um único pino com uma ou
duas fases, respectivamente, um neutro, e massa, utilizada com frequência
para as ligações áudio. Podem ter o diâmetro de: 2.5 mm; 3.5 mm ou 6.5
mm.

JOG/SHUTTLE
Tambor colocado nos gravadores de vídeo, com dois anéis que permitem
avançar ou atrasar as imagens a uma velocidade variável e com muita
precisão.

JUNÇÃO «LIMPA»
Diz-se junção limpa quando os pontos de união dos planos de uma
sequência montada tem os frames perfeitamente unidos (por um perfeito
apagamento e gravação dos impulsos eléctricos), não havendo perturbações
eléctricas na imagem.
ver Backspacing

KELVIN (K)
É uma escala que estabelece a temperatura de cor da luz. A cor da luz é
comparada à cor dos metais aquecidos até a sua fusão. Esta varia entre os
2500 e os 30000 K.
Na escala de Kelvin, também dita absoluta, 0º (centígrados) corresponde a
273,15ºK e 100º (centígrados) a 373,15ºK.

KEY
Chave. Comutador Dispositivo electrónico com capacidade de corte entre
duas ou mais imagens que se apresentam na entrada de um misturador de
vídeo.

(KEYSTONING)
Distorção visual da perspectiva devido ao facto de as câmaras não se
encontrarem colocadas a 90º relativamente ao objecto ou de uma objectiva
imprópria (grande angular).

LCD (Liquid Crystal Display)


Mostrador de minúsculos cristais líquidos de brilho (preto/branco) ou às
cores (RGB), que são estimulados por sinais eléctricos. Os ecrãs de LCDs
estão a substituir os actuais tubos de raios catódicos, reduzindo a
profundidade e o peso dos actuais televisores.

LENTES SUPLEMENTARES
Lentes auxiliares que podem ser montadas à frente da objectiva:
teleconversores, conversores de grande angular, lentes de close-up, lentes
olho de peixe, etc.

LINEAR
Designação dada a um sistema de edição vídeo e áudio cuja realização
implique o funcionamento em simultâneo dos VT Players, o editor, SEG,
mix de áudio e o VT Record, independentemente do tipo de registo ser
analógico ou digital.
Na edição em on-line pode socorrer-se a editores e placas geradoras de
efeitos especiais (SEGs), entre outras, controlados por computador, pode-se
inclusive fazer recurso á edição de partes realizadas em off-line numa
edição não-linear (como por exemplo se utilizarmos o EDL do Premiere, por
exemplo).
ver Não-Linear

LP (LONG PLAY)
Muitos gravadores e leitores de vídeo domésticos incluem a função de
gravação/reprodução em velocidade lenta, duplicando assim a capacidade de
gravação das cassetes de vídeo para o dobro. Mas como contrapartida
negativa, a qualidade da imagem gravada é inferior, apresentando
normalmente mais grão e menos pormenor.

LTC (Longitudinal Time Code)


O Time Code pode ser gravado na cassete de duas maneiras: como um sinal
de áudio (LTC) ou como parte integrante da pista de vídeo (VITC).
O Time Code que é gravado na pista de áudio, o Longitudinal Time Code,
consiste em 2400 bits de informação por segundo. Apesar de ser uma
informação digital, pode ser gravado numa das pistas de áudio analógicas.
Gravando o Time Code juntamente com o vídeo não desperdiçamos uma
das pistas de áudio, que poderá vir a fazer falta, e é menos susceptível a
falhas técnicas.
ver VITC

LUMINÂNCIA (Y)
É a parte do sinal de vídeo que transporta dados eléctricos sobre a escala do
brilho/contraste (branco/preto) da imagem, nos formatos de banda alta (High
Band).

LUX
Unidade métrica de iluminação, medida na superfície iluminada pela fonte
luminosa.

LUXIMETRO
Instrumento com um dispositivo electrónico com o recurso a uma célula
fotoeléctrica mede a intensidade luminosa recebida a partir das fontes
luminosas, cuja unidade de medida é u lux. Esta informação serve para
calcular e ajustar a intensidade luminosa e a abertura necessária para uma
perfeita exposição, boa imagem. A escala deste aparelho é graduada em
unidades chamadas lux.
É um instrumento com principios semenhantes ao fotómetro.
ver Fotómetro

LUZ DIFUSA
Uma forma de iluminação indirecta criada pela passagem da luz por um
elemento difusor (que faz dispersar os raios de luz) a fim de obter um efeito
suave de iluminação, com contrastes reduzidos e sombras menos
pronunciadas.

LUZ REFLECTIDA
Uma forma de luz indirecta cujos raios de luz são reflectidos, por uma
superfície reflectora, para o objecto de forma a atenuar as sombras neste,
normalmente a luz também é difusa.

M-II
Formato de vídeo profissional (broadcast), desenvolvido para banda alta
(High Band), com uma resolução de mais de 450 linhas horizontais. Usa
uma fita de 1/2 de polegada com partículas magnéticas muito densas.

MASTER
É o original resultante da montagem. Na maior parte dos casos considera-se
o master a mistura final da imagem vídeo, dos efeitos sonoros e da música, e
a narração ou vozes são gravadas nas pistas longitudinais para poder ser
substituída por dobragem noutra língua.
ver Banda Final

MICROFONE CARDIÓIDE
É um microfone que capta o som segundo um esquema semelhante ao
coração, tem aproximadamente um ângulo de captação de 90º em relação à
sua direcção. Os super-cardióides captam o som segundo uma faixa muito
mais alongada e tem um elevado poder de rejeição para o som proveniente
de trás e dos lados.

MICROFONES DIRECCIONAIS
São microfones com um esquema de captação semelhante aos cardióide mas
que tem um ângulo inferior a 90º em relação à sua direcção. Podem ser
super-direccionais fechando ainda mais o seu ângulo de captação.

MICROFONES OMNIDIRECCIONAIS
Estes microfones captam o som de toda a zona envolvente, num ângulo de
captação de 360º. Contudo estes microfones tem menor tendência para
captar o sopro do vento, podendo serem úteis para captação em más
condições de tempo.

MICROFONES UNIDIRECCIONAIS
São microfones que tem um ângulo de captação muito fechado em relação à
sua direcção, servem para isolar os sons envolventes, para captar
unicamente os sons que estão na sua direcção e no seu alcance. Os
microfones unidireccionais têm uma montagem tipo «espingarda», têm os
dispositivos de captação do som (membrana, electroíman, etc.), montados
na extremidade de um tubo comprido que devidamente isolado mascara os
sons laterais.
Podemos tornar um microfone direccional ou cardióide em unidireccional,
montando-o apontado a um prato reflector parabólico e que no seu exterior
seja isolado.

MICROFONE ZOOM
São microfones que montados num tubo comprido, podem ser regulados
para mais ou menos próximo da sua extremidade, abrindo ou fechando o
ângulo de captação. Algumas camcorders com uma grande capacidade de
Zoom vêm montadas com estes microfones.

MISTURA (MIX)
Efeito que consiste em sobrepor duas imagens. É normalmente realizado na
mesa geradora de efeitos, a partir de dois aparelhos emissores ou, de um só
aparelho emissor com uma imagem congelada. É feito na montagem com
duas cassetes gravadas. (O mesmo que Fundido Encadeado, em cinema).

MODULADOR
Um dispositivo que serve para converter os sinais de áudio e vídeo em sinais
de transmissão VHF ou UHF, de alta frequência. O inverso de
Desmodulador.

MONITOR
Pequenos dispositivos, televisor, auscultadores, osciladores, etc., usados
para verificar, monitorizar, os resultados que estão a ser obtidos e que
recebe directamente o sinal do aparelho a ele ligado.

MONOLINEAR ou LONGITUDINAL
Pista de gravação do sinal de áudio FM no rebordo superior da fita de vídeo,
podendo ser de duplas ou múltiplas pistas (duplex ou multiplex) estéreo.

MULTIPISTA
Sistema de gravação/reprodução de áudio com recurso a pistas múltiplas (4
como mínimo).

NÃO-LINEAR
Designação dada ao sistema de edição vídeo e áudio realizada em circuito
fechado, geralmente numa estação de edição vídeo com hardware
informático. Onde depois de capturada a fonte de vídeo e áudio (analógica
ou digital), realiza-se todo o trabalho de edição que só depois de finalizado o
Master é registado para cassete de banda magnética no V T Record.
Edição não-linear é inteiramente realizada por software e hardware
informático, sendo assim obrigatoriamente realizada em digital.
ver Linear

NICAM (Near Instantaneous Compounded Audio Multiplexed)


Áudio multiplexado com compressão/expansão quase instantânea.
Sistema de som estereofónico de alta fidelidade transmitido pela via de rádio
frequência de televisão. Os canais estereofónicos são transmitidos como
quadros de dados digitais, cada um com 728 bits. A fonte de som é
amostrada a 32 kHz e codificada para transmissão.

NÍVEL DE NEGRO
Corresponde ao nível de 0%, ou seja 0 volt de amplitude do sinais composto
de vídeo, coincidente com o nível de extinções.

NTSC (National Television Systems Committee)


Sistema de televisão iniciada em 1953, de origem Americana e Japonesa,
instalada nestas regiões, que tem um varrimento de 525 linhas horizontais a
60 Hz.
National Television Systems Committee é um organismo que elabora, a
nível dos Estados Unidos, as normas que regulamentam as actividades
televisivas.

NÚMERO f
Número assinalado no anel do diafragma de uma objectiva com a finalidade
de indicar a abertura a que está sujeita.
ver Pontos f

OBJECTIVA MACRO (MACRO LENS)


É uma objectiva que tem uma distância focal muito curta e um grande
ângulo de visão, permitindo captar imagens muito próximo da câmara, em
pormenor ou de objectos muito pequenos.
A maior parte das câmaras já vem com uma função, incorporada na
objectiva, para macro.

OBJECTIVA ZOOM (ZOOM LENS)


Objectiva geralmente usada na maior parte de câmaras que tem uma
distância focal variável e permite fechar o ângulo de visão da imagem
parecendo que ela se aproxima ou afasta gradualmente.

OBTURADOR (SHUTTER)
Mecanismo que permite tapar ou abrir a entrada de luz (imagem) por
fracções de segundo de modo compassado, para a exposição dos frames. No
cinema as exposições normalmente são na ordem de 24 i/s, 1/24, podendo
variar a velocidade do obturador e simultaneamente do filme; para câmara
lenta aumenta-se a velocidade à razão de 50% (1/36, 1/48, 1/72, etc.), para
dar ideia de maior rapidez diminui-se a velocidade de obturação à razão de -
25% (1/18, 1/12, 1/6, etc.). No vídeo o obturador é electrónico e é designado
por SHUTTER, funciona normalmente a 25 quadros (frames) por segundo,
mas a leitura da exposição é de 50 meios quadros em linhas entrelaçadas,
assim a velocidade de obturação normal é de 1/50, em algumas câmaras
podermos aumentar a velocidade de obturação para 1/125, 1/250, 1/500,
1/1000, etc., a velocidade da fita magnética é sempre a mesma.

OFF
Desligado.
Diz-se de algo que está fora do campo de imagem mas que se percebe estar
presente, como por exemplo o ruído dos carros, ou pessoas que falam.
ver Voz Off

OFFLINE
Conceito de Edição em que é utilizada uma cópia do material original,
geralmente com uma janela de Time Code na parte inferior da imagem, onde
as várias opções de edição são testadas, utilizando equipamento de baixa
gama. Assim, uma primeira versão da montagem, pode então ser mostrada
(sem efeitos, correcções de cor, etc.) ao produtor, ao patrocinador, etc.
Uma vez terminada a edição Offline, todas as decisões da edição (EDL) são
gravadas no disco ou disquete.
ver Online

ONLINE
Na edição Online é utilizado em todas as fases de pós produção o material
em bruto original em equipamentos de gama alta, onde se vai fazer a edição
final, Broadcast.
A lista de decisões de edição (EDL) é colocada num equipamento de edição
de alta qualidade, e fazem parte deste processo a adição de efeitos especiais,
correcções de cor, equalização do áudio, inserção de grafismo, etc.
Neste processo é obrigatório a utilização de um formato de gravação que
inclua Time Code, pois só através de um registo de tempo será possível uma
edição de rigor.
ver Offline, em EDL e TC – Time code

OSCILOSCÓPIO
Equipamento de observação, medida eléctrica e electrónica, à base de um
tubo de raios catódicos, apresentando no seu ecrã a configuração de sinais
repetitivos.

OUTPUT
Significa para fora. No caso do vídeo, a saída de imagem ou de um sinal.
Normalmente é abreviado em OUT.

OVERLAY
Processo electrónico ou digital que consiste em sobrepor duas imagens, uma
de computador sobre outra de vídeo (por exemplo legendas ou outros
grafismos).

PAL (Phase Alternate Line)


Um sistema emissão de televisão iniciada em 1959, em linhas de fase
alternada para eliminar erros de fase, desenvolvido na Alemanha e adoptado
por quase toda a Europa ocidental, incluindo Portugal. Este sistema de TV
usa a frequência de 50 Hz, 50 campos (field) entrelaçados, a 25 quadros
(frames) por segundo, e tem um varrimento de 625 linhas horizontais.
ver NTSC e SECAM

PANTÓGRAFO
Acessório de iluminação com capacidade de extensão, fixado à tela de um
estúdio de cinema ou televisão, em cujo extremo se aplica um projector.

PCM (Pulse Code Modulation)


Modulação por codificação de impulsos sobre a forma digital, em bits, para
a gravação de som de alta qualidade. Muito usado nas camcorders de video8
e Hi8.

PEDESTAL
Suporte pneumático de câmara, tipo tripé mais dolly mecânica, que permite
movimentos de elevação ou rebaixamento da mesma, de um modo suave,
assim como deslocações à esquerda, direita, frente e atrás (travelings).

PIP (Picture In Picture)


Sistema electrónico que alguns televisores e gravadores de vídeo
incorporam para inserir uma pequena imagem de um outro canal, num canto
da imagem principal. Pode ser útil para montagens.

PISTA DE CONTROLO
Numa pequena faixa, no rebordo da fita magnética, há uma pista para
impulsos de sincronização, TC, VITC, RCTC, LTC, TBC, indexações e
outras ordens gravadas para o controlo rigoroso de reprodução e montagem.

PIXÉIS
São os elementos individuais de imagem, minúsculos, sensíveis à luz que
compõem cada ponto de imagem. Estão agrupados em chips (CCDs).
Quantos mais elementos individuais de imagem ou pixéis o CCD tiver, mais
a câmara pode produzir uma imagem com maior resolução.
PONTOS f
Números que indicam a dimensão da abertura do diafragma ou íris. Esta
numeração aumenta ao dobro (e algumas máquina também a 50%); f 1.4, (f
2), f 2.8, (f 4), f 5.6, etc. diminuindo assim a metade a entrada de luz.
Ao número baixo (1.4) corresponde à posição do diafragma ou íris mais
aberta, portanto, estamos em condições de pouca luz ambiente. Ao número
alto (22) corresponde à posição do diafragma ou íris mais fechada, portanto,
estamos em condições de bastante luz ambiente.
ver Numero f

PROFUNDIDADE DE CAMPO
Distância entre os objectos mais próximos e os mais distantes que nos
aparecem bem focados. A profundidade de campo é variável consoante: o
ângulo de visão da objectiva ou a sua distância focal; a abertura do
diafragma ou íris; e distância do objecto principal para o qual focamos.

QUADRO
Um quadro é uma imagem de televisão completa, composta por dois campos
(meias imagens) entrelaçados.
ver Field

RÁDIO FREQUÊNCIA (RF)


São os sinais moldados em ondas, recebidos e os mais imediatamente
compreensíveis para um receptor, após a modulação dos sinais VHF ou
UHF de um televisão.

RCA
Tomada normalizada, circular de 1 pino + massa, utilizada para Input ou
Output de sinais de vídeo composto e de áudio, de ou para videogravadores
e outros aparelhos. (É a designação de uma empresa Norte Americana
criadora desta tomada).

RCTC (Remote Control Time Code)


Sistema de gravação de códigos de tempo que podem ser acrescentados na
cópia à posterior. Usado essencialmente pelo Video 8 e Hi8.

RELAÇÃO SINAL/RUÍDO (S/R)


É a medida de ruído controlado de um sinal de vídeo. Quanto mais alto for o
valor obtido em dB, melhor será o sinal. Os valores desejáveis devem situar-
se na faixa dos 40 e poucos decibéis.

RESOLUÇÃO
Capacidade da imagem para reconstruir os pormenores. Quanto maior é a
resolução, mais nítida e pormenorizada é a imagem. Em vídeo pode ser
medida aproximadamente em linhas de resolução horizontal.

RESOLUÇÃO HORIZONTAL
É o número de linhas horizontais utilizadas na composição de um quadro de
uma imagem de vídeo (ou de Televisão). Quanto maior for o número de
linhas, maior é a resolução e melhor é a definição de imagem.

RESPOSTA DE FREQUÊNCIA
É medida em decibéis (dB) e representa o enfraquecimento (ou atenuação)
do sinal de vídeo numa determinada frequência.
Os formatos de banda alta, como o S-VHS e o Hi8, atingem o pico por volta
dos 3,5 MHz. Um valor de sinal de -5 dB a 3,5 MHz pode ser considerado
muito bom, ao passo que -10 dB a 3,5 MHz está abaixo da média.

REVERBERAÇÃO
Tempo em que o som demora a desaparecer, quando se obtém vários ecos
curtos e surdos que reduzem a sua clareza. Em particular em interiores onde
existem muitas superfícies reflectoras.

RUÍDO DE IMAGEM
Interferências eléctricas nos sinais de vídeo, manifestada por
desalinhamento das cabeças de áudio (tracking), sob a forma de um ruído de
fundo na banda sonora e, ou de «chuva» na imagem.

RUÍDO DE COR
O ruído de crominância relaciona-se com o nível de perturbação visual nas
cores, geralmente pela sua saturação cromática.

SAPATA DE ACESSÓRIOS
Suporte metálico no topo, ou no manípulo das câmaras onde se podem ligar
acessórios; iluminador, microfone adicional, visor adicional (Viewfinder),
etc.

SCART ou EUROCONECTOR
É uma tomada geralmente usada na Europa, de Audio e Vídeo (AV), de 21
pinos + massa, incluídos num painel de forma rectangular que transporta
sinais de vídeo RGB e de áudio estereofónico com Input e Output.

SECAM (Séquencial Coleurs À Mémoire)


É um sistema de emissão de televisão, desenvolvido em França e iniciado
em 1962, é também usado na Rússia e no continente asiático. Funciona a
uma frequência de 50 MHz e tem um varrimento horizontal de 625 linhas.
SENSOR DE IMAGEM
Nos primórdios os sensores de imagem eram tubos de raios catódicos que
faziam o varrimento da leitura das imagens, com a evolução técnica
surgiram os sensores no estado sólido (MOS) e os actuais chips
fotossensíveis (CCDs).
ver CCD

SERVO
Regulador electrónico do motor, permitindo o seu controlo rigoroso.

SHF (Super High Frequency)


É uma frequência de emissão de sinais de imagem e som, também chamada
de Feixes Hertzianos, que andam na ordem dos Gigahertz (1 GHz = 10 MHz
= 1 000 000 000 Hz).
ver Feixes Hertzianos
ver UHF ou VHF

SMPTE/EBU
Society of Motion Picture and Television Designers – é uma sociedade
técnica reconhecida internacionalmente que estabelece as normas para vídeo
broadcast.
È uma norma que estabelece o Time code.
ver TC - Time code

SOBRE EXPOSIÇÃO
É considerada uma imagem com excesso de luz. Quando isto é involuntário
é considerada uma má exposição.
O mesmo que super exposição.
ver Exposição

SOLARIZAÇÃO (PAINT)
Efeito digital em que se reduz o grau de brilho e a escala de cores de cada
elemento da imagem, reduzindo e planificando as cores, dá um efeito
semelhante à pintura a óleo - Paint.

SP (SINGLE PLAY)
Os gravadores e leitores de vídeo tem uma velocidade de gravação/leitura
normal. O Single Play é a gravação/leitura da fita magnética à velocidade
normal.
Alguns aparelhos podem ser comutados para a metade da velocidade da fita
na gravação/leitura (LP), aumentando ao dobro o tempo de gravação da fita.

STORYBOARD
Representação desenhada, colorida ou não, da sequência que se pretende
filmar, com uma breve descrição da acção.

SUB EXPOSIÇÃO
É considerada uma imagem com falta de luz. Quando isto é involuntário é
considerada uma má exposição.
ver Exposição

SURROUND
Software específico de codificação de som multiplex, com tecnologia
inteligente, que isola os vários ambientes sonoros de modo a que sejam
distribuídos pelos altifalantes laterais e ou traseiros.

S-VÍDEO
É uma tomada standard, de 4 pinos + massa, usado no equipamento de vídeo
de banda larga, melhora a qualidade da imagem mantendo separados os
sinais de luminância (Y) e de crominância (C). (Há ainda outras utilizações
desta tomada: para ligações de controlo remoto, para ligações de editores,
para ligações de interfaces Macintosh, etc.).

S-VHS (Super - Video Home System)


Formato de vídeo de versão melhorada do formato VHS, em banda alta,
proporciona uma definição de superior qualidade devido essencialmente à
separação dos elementos de luminância (brilho) e de crominância (cor). O S-
VHS produz uma imagem com cerca de 60% mais de pormenor do que o
VHS, atinge uma resolução de mais de 400 linhas horizontais. Usa cassetes
com fita de 1/2 polegada e partículas mais densas. Inventado pela JVC.

S-VHS-C (Compact)
Usa o formato S-VHS mas as câmaras e as cassetes são compactas.

TAMBOR DE CABEÇAS
Dispositivo circular, em forma de tambor, onde se encontram montadas as
cabeças de vídeo. Num sistema de exploração helicoidal, a fita é semi-
enrolada no tambor que gira, no sentido contrário ao da fita, a grande
velocidade.

TC ( Time Code)
É um código de tempo de 8 dígitos, que ajuda a especificar com precisão as
imagens pretendidas para a edição. Por exemplo 01:34:51:12, o seu
significado é muito simples: uma hora, trinta e quatro minutos, cinquenta e
um segundos e doze frames. O time code é gravado na fita e não varia de
máquina para máquina, de uma sessão de edição para outra, é útil durante
todo o processo de pós-produção, para organizar a escolha das imagens e
calcular o seu tempo, para de uma maneira eficaz editar os clips escolhidos,
e se for caso disso recorrer a eles posteriormente.

TELECINEMA
Equipamento electrónico, que combina o projector de cinema e uma câmara
de televisão e é concebido para a transferência de filmes em película (a 24
f/s) para televisão ou vídeo (25 f/s em PAL e SECAM ou 30 f/s em NTSC).

TELECONVERSOR
Lente suplementar que pode ser montada à frente da objectiva da câmara
para melhorar a capacidade de visão.

TELEOBJECTIVA (TELE LENS)


Objectiva com uma grande distância focal correspondendo a um menor
ângulo de visão e a menor profundidade de campo. Posição de objectiva
zoom no ângulo mais fechado ou da sua ampliação máxima.

TEMPERATURA DE COR
A luz pode ter uma coloração muito variável, desde o avermelhado quente
da iluminação de tungsténio até ao azul de um dia nublado.
ver Kelvin

TEMPORIZADOR
Um dispositivo que permite realizar gravações curtas a intervalos de tempo
regular.
O termo pode também ser usado para o dispositivo de atraso do início da
gravação, semelhante ao usado nas máquinas fotográficas.

THX
É um conjunto de normas impostas pela Lucasfilm, para quem aposta na
qualidade e no rigor do som. É fruto do empenho que a empresa dedica ao
som em cinema, que em salas, quer em estúdios. O certificado é composto
por restritas normas de valores acústicos e electrónicos que compõem todo o
sistema de reprodução áudio, desde o desenho e comportamento acústico
das salas até aos amplificadores e monitores. Para assegurar a garantir essas
normas, a Lucasfim fornece um dispositivo para processar o sinal e procede
a rigorosos testes com frequência às instalações que pretendam apresentar o
logo THX

TRACKING
É um dispositivo que permite alinhar as cabeças de áudio quando à um
desalinhamento, que provoca ruído sonoro ou de imagem, não um perfeito
visionamento das imagens.

TREMIDO
Distorção da imagem televisiva que provoca uma ligeira instabilidade
horizontal ou vertical, quer de certas linhas quer de todo o campo visual.

TUBOS DE RAIOS CATÓDICOS


São tubos em vácuo que permitem orientar os electrões de um feixe. Os
televisores e as câmaras clássicas de televisão são equipados com três tubos
de raios catódicos, um para o vermelho (R), um para o verde (G) e outro
para o azul (B).
ver Canhão de Electrões

TUNGSTÉNIO
Designação genérica de várias fontes de luz artificial com uma temperatura
de cor entre 3200 e 3600º Kelvin (k).
ver Kelvin

UHF (Ultra High Frequence)


É uma banda de padronizada para emissão de televisão a cores, sob a forma
de ondas de rádio de alta frequência, 450 a 900 MHz, que são captadas pelas
antenas e, através de um cabo coaxial, enviadas a um desmodulador RF
instalado nos aparelhos de Televisão ou videogravador.
ver SHF
ver VHF

U-MATIC
Formato de vídeo profissional (broadcast), de banda alta (High Band), com
elevados níveis de sinal, usa cassetes de fita magnética de 3/4 de polegada,
muito resistente e com partículas muito densas. Permitem várias gerações de
cópias com pouca perca de sinal.
Há ainda o formato U-Matic profissional, mais antigo, de banda baixa (Low
band).

USB (Universal Serial Bus)


É uma norma de comunicação entre hardware para ligações de baixa
velocidade (teclados, ratos, scanners, dispositivos telefónicos, e até câmaras)
com o máximo de largura de banda de 12 Mbps (equivale a 1,5 MB/s).
Há dois tipos de fichas USB: tipo A (rectangulares) e tipo B (quadradas).

VARRIMENTO HORIZONTAL
Nas câmaras de vídeo é a leitura horizontal da luz que atinge as linhas de
pixéis de um CCD.
Em câmaras ou receptores de televisão é o correr horizontal dos raios
catódicos ou dos feixes de electrões num ecrã, respectivamente.

VCR (Video Cassette Recorder)


Termo inglês utilizado para designar o videogravador. Designação dos
aparelho de vídeo domésticos com a capacidade de registo ou gravação e
leitura.

VHF (Very High Frequence)


É uma banda de padronizada para emissão de televisão a preto/branco, sob a
forma de ondas de rádio que são captadas pelas antenas e, através de um
cabo coaxial, enviadas a um desmodulador RF instalado nos aparelhos de
Televisão ou videogravador.
ver UHF
ver SHF

VHS (Video Home System)


Formato de vídeo doméstico de banda baixa, podendo ir até cerca de 270
linhas horizontais. Usa cassetes com fita magnética de 1/2 polegada.
Inventado pela JVC.

VHS-C (Compact)
Usa as características do formato VHS, mas as câmaras e as cassetes são
compactas. Surgiu em oposição ao Video8.

VÍDEO
Sistema audiovisual, com a capacidade de registo/leitura de impulsos
eléctricos, de som e de imagem em fita magnética.

VÍDEO COMPOSTO
Sistema em que os sinais de vídeo (RGB) são compostos num sinal de
brilho/contraste, (preto/branco) e croma (cor), utilizando-se assim uma única
via.

VÍDEO DIGITAL
O suporte mais comum é ainda em fita magnética mas está-se a evoluir para
o suporte de registo/leitura em disco lazer. (Procede ao sistema analógico).
Há já vários formatos de registo vídeo digital em cassetes de fita magnética,
como por exemplo: D2, D3, DVC, etc.

VIDEO 8
Formato de vídeo doméstico, de banda baixa, com cerca de 270 linhas
horizontais. Usa cassetes muito pequenas, com fita magnética de 8 mm.
Inventado pela Sony, em oposição ao VHS.

VISOR (VIEWFINDER)
Dispositivo óptico ou electrónico numa câmara, que nos permite ver como
determinado assunto está a ser enquadrado pela objectiva. Há visores para
câmaras vídeo (Viewfinder) que podem ser adquiridos como acessório,
sendo maiores e podendo ser acoplados na sapata de acessórios.

VITC (VERTICAL INTERVAL TIME CODE)


Um código de 8 dígitos que contém informações de tempo e do número de
imagens ou frames, é gravado nas pistas de vídeo, no intervalo vertical de
cada quadro, para serem controladas por um editor.

VOZ OFF
Parte de um texto que é ouvido sem que a pessoa se encontre na imagem.
Podem ser comentários ou mesmo uma personagem do filme.
ver Off

VTPlayer (Video Tape Player)


Termo inglês utilizado para designar o leitor de vídeo, e adoptado pelos
profissionais.

VTR (Video Tape Recorder)


Termo inglês utilizado para designar o gravador de vídeo, e adoptado pelos
profissionais.

WIDESCREEN
Designação genérica da relação de coeficiente dos ecrãs de alta definição
que duplicam o número de linhas horizontais e a frequência de varrimento,
(no PAL 1250 linhas e 100 Hz).

WINDSCREEN
Bola de vento. Acessório esponjoso que se coloca sobre a cápsula do
microfone para se evitar o ruído produzido pelo vento.

ZEBRAS
São linhas oblíquas que aparecem nos visores, por acção de um dispositivo
que determinadas câmaras de vídeo usado para indicar que a imagem está a
receber demasiada luz em determinados pontos e por isso está a ser sobre
exposta (imagem queimada).

ZOOM LENS
Objectiva tipo "ZOOM" composta por um conjunto de lentes e um anel que
permite a variação do ângulo de visão e logo a distância focal variável.

ZOOM ELECTRÓNICO (ELECTRONIC ZOOM)


A imagem é memorizada electronicamente, pela ordem do operador. Esta
memorização é lida e ampliada sucessivamente de modo a produzir um
efeito de zoom. INTRODUÇÃO
 

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