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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO

REGRA: A região do tribunal coincide com a delimitação geográfica do estado.

EXCEÇÃO: o estado de são Paulo possui dois TRTs, depende do numero de


demandas, se for um numero considerável pode sim ter mais de um tribunal do trabalho
em um estado.

O requisito para a criação de um TRT é a quantidade de processos.

Os tribunais são regionalizados - Os TRTs são divididos por região

EX.: O TRT do Amapá é o mesmo do Amazonas, porque a quantidade de judicialização


desses estados ainda é pequena.

1ª instância – vara do trabalho

PODE RECORRER PARA

2ª instancia – tribunais regionais - TRT

PODE RECORRER PARA

Tribunal Superior do Trabalho

TST´s (NÃO faz reexame de matéria de fatos e de provas, somente de matéria de


direito) – ex: conflito de lei, conflito de competências.

SUM 126: Incabível o recurso de revista ou de embargos (CLT, arts. 894, «b» e 896)
para reexame de fatos e provas.

O Recurso de Revista é um recurso de caráter extraordinário, admitido contra


acórdãos proferidos em sede de Recurso Ordinário e Agravo de Petição e tem por
objetivo a uniformização da jurisprudência dos Tribunais Regionais do Trabalho, não
podendo ser utilizado para discutir matérias de fato, sendo admissível inclusive nas
ações submetidas ao Rito Sumaríssimo.

Existe a diferença entre a admissão do recurso e o provimento ou não do mesmo.

Juízo de admissibilidade – examina a regularidade formal do recurso

A admissibilidade de um recurso tem a ver com a autorização para haver o seu


processamento. Ex: a tempestividade, se você cumpriu o prazo para recurso – SO
EXISTE UM PRAZO PARA RECURSO NA JUSTIÇA DO TRABALHO – 8 DIAS
ÚTEIS.

Antes o PJE tinha que protocolar no horário comercial, com a reforma agora pode
protocolar nas 24h.
Às vezes é admitido, mas não eh processado porque cumpriu com o requisitos formais
mas o seu direito, o mérito, não eh procedente.

A procedência do recurso tem a ver com você ter ou não o direito.

Quando o juiz da vara do trabalho sentencia, cabe recurso para o TRT – RECURSO
ORDINARIO – analisa qualquer tipo de matéria, de fato, de prova ou de direito,
porque fica dentro da jurisdição do mesmo tribunal assim como a vara está.

Da decisão do TRT cabe RECURSO DE REVISTA para o TST

As decisões interlocutórias são irrecorrível imediatamente, você só recorre de


qualquer coisa que acontecer no processo junto com o recurso principal em
preliminar.

O TST tem uma subdivisão interna:

O tribunal pleno funciona com 27 ministros – sempre com quórum de maioria absoluta
(maioria existente +1)

As turmas sempre são composta por 3 ministros

1 – o presidente da turma – só vota se houver empate

2 - o relator da turma

3 – o revisor da turma

As seções podem ser de:

1 - dissídios individuais - existem duas seções

2 - dissídios coletivos - só existe uma seção

Existem ainda os órgãos especiais – cuidam apenas das questões administrativas dos
tribunais.

As seções que elaboram as OJs

Em regra, as sumulas são elaborada pelo tribunal pleno, porque eh o entendimento


majoritário do tribunal.

Para ser ministro do TST TEM QUE:

Ser brasileiro nato ou naturalizado

Ter mais de 35 anos

E ter menos de 65 anos

Todo ministro do TST e o desembargador do TRT é nomeado pelo presidente da


republica e DEPOIS SABATINADO PELO SENADO.
Tem a lista sêxtupla, tem 1/5 de vagas reservadas para membro do MP e da OAB, Os
advogados que estão na profissão mais de 10 anos, eles se candidatam, depois é feito
uma consulta à OAB DAQUELA CISCUNSCRIÇÃO, e então dos candidatos, ficam os
seis mais votados, ai essa lista sêxtupla vai p TRT e o TRT escolhe 3, e ai o presidente
da republica nomeia 1 dos 3.

O MP não atua em primeiro grau na justiça do trabalho, excepcionalmente quando o


menor não tem representante legal ou os seus interesses colidem com os do seu
representante legal, para representar direito de índio que não sabe o idioma
português, Assim ele não funciona como CUSTUS LEGIS – porque a Justiça do
Trabalho já é protecionista, então entende-se que o juiz já faz esse papel, tem a função
de aplicar a lei, mas sem ferir o direito do empregado.

Apesar de não atuar em 1º grau, no TRT ou TST, todo processo tem que ter parecer
ministerial, ainda que esse processo seja feito de forma verbal na seção de julgamento,
mesmo que seja oral o parecer, mas tem que ter em todo processo.

A COMPOSIÇÃO DOS TRTS

A CF/88 fixou que cada TRT do Brasil tem que ter NO MÍNIMO 7
DESEMBARGADORES, juiz de 2º grau, não é determinado o máximo, só o mínimo.

O desembargador do TRT tem que ter:

entre 30 e 65 anos,

não há sabatina, o indicado toma logo posse e tem o quinto constitucional para a OAB
e o MP.

ART. 115 DA CF - o Tribunal Regional do Trabalho compõe-se de, no mínimo, sete


juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo
Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta
e cinco anos; sendo que um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez
anos de efetivo exercício; os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por
antiguidade e merecimento, alternadamente.

As varas do trabalho – instancia inicial do processo do trabalho - Devendo ter 1 juiz


titular e 1 juiz substituto
ACESSO À JUSTIÇA DO TRABALHO

PODE SER FEITO POR DUAS VIAS:

Pela via da demanda individual

Pela via de demanda coletiva – através do sindicato

EX: o empregado vai ser admitido pela empresa e entrega a carteira para a empresa e ela
nunca devolve - retenção ilegal de documento, o empregado entra com ação de
obrigação de dar para que a carteira seja assinada e devolvida para o funcionário,

EX: O empregador pode entrar com ação de consignação em pagamento quando este
quer pagar e o empregado não concordando com o valor e não quer receber.

O MPT – fraude às relações de trabalho.

MPU se subdivide em

MPT – cuidar de proteção a interesse coletivo e difuso dos trabalhadores

MPF – atua como um controle externo

MPDF

MPM

Todo TRT tem sede na capital do estado, exceto o da segunda região que eh localizado
em Campinas. Tem um em SÃO PAULO tem 2 tribunais regionais, um em SP e outro
em campinas.

São os procuradores regionais do trabalho que atuam nos TRT. No TST, quem atua é o
subprocurador geral do trabalho, o procurador geral atua mais politicamente - depende
do tempo do exercício da função.

Art. 114, §1 da cf/88

O MPT pode atuar como arbitro para decidir conflito coletivo de trabalho. Atua
também como fiscal da legalidade dos acordos coletivos de trabalho.

COMPETENCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO

Competência ABSOLUTA –

 matéria – vai ser em relação ao direito, para qual justiça esse direito vai, ex.:
crime de redução a condição análoga de escravo é de competência da justiça
federal, a justiça do trabalho não julga matéria criminal, ainda que o crime
decorra da relação de trabalho.
 Pessoa – a união fizer parte de um dos polos vai ser julgado pela justiça federal
o sindicato for parte deve ser julgada pela JT
 Função - só quem tem jurisdição trabalhista é o juiz do trabalho a vara do
trabalho, ou o TRT ou o TST.

Competência RELATIVA -

Ao valor da causa -

Ao território

Antes a justiça do trabalho só julgava relação de emprego, e com a Emenda


Constitucional nº 45, houve um alargamento da jurisdição trabalhista, agora qualquer
conflito decorrente da relação de trabalho vai ser apreciado pela JT, em razão da
MATERIA.

SUM. 23: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória
ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da
iniciativa privada.

– ação possessória – decorre da relação de emprego, relação de trabalho – os grevistas


ocupam a prefeitura.

Art. 114, I – sofreu interpretação conforme – ADI 965 (duvida) - O dispositivo que diz
para a JT julgar relação entre Estado e servidor, mas STF entende que a JT só julga se
for relação privada ou quando for empresa publica ou sociedade de economia mista
onde o Estado exerce atividade Atípica.

Inciso III – COMPETENCIA EM RAZAO DA PESSOA , competência absoluta ,


sindicato - > justiça do trabalho

Mandado de segurança – relativo a matéria trabalhista eh julgado na justiça do trabalho


o quadrinho que ela faz de coatora e quem julga eh p mandado de segurança.

Os auditores fiscais do trabalho fiscaliza o cumprimento de norma de segurança, saúde e


proteção do trabalho.

A reforma inseriu a prescrição INTERCORRENTE – agora na justiça do trabalho, agora


a pessoa teve uma sentença ao seu favor, ai começa a fase de execução, do dia que
começou a execução tem que se esgotar em 2 anos se demorar mais, vai haver a
prescrição intercorrente, basta esconder os bens durante dois anos, porque em relação
àquela sentença ele não vai ser mais responsabilizado.

A prescrição é uma forma de frustrar a resposta do estado para a pessoa que cutucou o
estado.

Habeas corpos so existe para o antigo depositário infiel, mas com a reforma não há mais

Habeas data – quando um funcionário quer ter acesso a algum banco de dados de
alguma informação da empresa por exemplo e é negado.
Outra competência da justiça do trabalho são os conflitos de competência entre órgãos
da jurisdição trabalhista. Ex: um empregado trabalhou em apodi e depois foi transferido
para mossoro, mas quando foi propor ação , fez isso em apodi, mas o juízo de apodi se
declarou incompetente e enviou para o juízo de mossoro e este tmbm se declarou
incompetente, então esse processo é remetido para jurisdição imediatamente superior,
o TRT, a competência discutida é territorial, ele que vai dizer qual a vara de qual
localidade é competente.

Se a pergunta for: qual o rito? Sumário, sumaríssimo ou ordinário – competência em


razão do valor da causa

A competência relativa é mais específica - Diz onde sera julgada e por qual rito

A competência é do Stf é quando envolve TST

Quando houver conflito de competência trabalhista é julgado pela jurisdição trabalhista.

Se o conflito for entre tribunais do trabalho entre regiões distintas – a competência é do


TST, que tem jurisdição em todo territorio nacional .

A ação de reparação de danos morais (sua moralidade é violada, sem danos físicos, a
integridade, honra, moralidade) e danos estéticos (situação vexatória socialmente por
causa de sequelas de dano cometido pelo empregador ao empregado)

Não é bis iden, porque não é condenar duas vezes pelo mesmo fato porque o objeto
juridico protegido não é o mesmo.

Ex: o empregado sofrer queimaduras no corpo todo, mesmo que as pessoas não
perguntem o porque daquelas queimaduras, a pessoa fica com medo de ser perguntada,
so isso já é um dano que sofre pelo resto da vida. SUM. 387 do STJ

A reforma limitou o valor da indenizações, antes vinculava critério a partir do salario


que o empregado recebia, mesmo que a lesão fosse a mesma, diferentes empregados
com a mesma lesão poderia um ganhar mais que o outro. Agora ao invés de ter como
referencia o salario do empregado, agora TEM COMO BASE O TETO DO REGIME
GERAL DE PREVIDENCIA SOCIAL.

Se for o empregador a vitima? Se for pessoa jurídica o ofendido, a indenização é fixada


com referencia ao teto do RGPS.

Art. 114, VII – se além de multar, proibir a exploração da atividade, o auditor pode ser
sucetivel a sofrer um mandado de segurança.

O art. 114, IX – rol exemplificativo, permite que outras leis ordinárias crie outras
hipóteses de competência da justiça do trabalho.

Art. 114, inciso VIII –


Quando a pessoa eh admitido como empregado, vai receber um salario, por exemplo de
1000, 00, e paga 8% de contribuição previdenciária e não paga imposto de renda, e o
empregador paga 20% do salario do empregado, então muitas vezes o empregador
acorda com o empregado de na carteira anota 1000, 00 e por fora paga o resto do
salario, para diminuir os descontos e os encargos, realiza assim fraude previdenciária,
so que nas férias ele vai receber 1/3 do q ta assinado na carteira, no decimo vai receber
o que esta na carteira, e ai ele vai na justiça cobrar o que o empregador deve, e juiz
condena a fraude e o empregador eh obrigado a assinar os últimos 5 anos o valor do
salario real, o empregado também deve pagar algo pq ele também participou da fraude,
fradou o imposto e o inss. Antes, o juiz oficiava o inss e a receita federal quando tinha
algum valor a ser cobrado, mas nenhum dos dois entrava com ação para cobrar esse
dinheiro, pq era pouco dinheiro, isso estimulava os empregados a aceitarem esse tipo de
acordo, agora o próprio juiz desconta da condenação o imposto e o valor que deve a
previdência, executa e destina aos respectivos órgãos, não há mais ação de cobrança, e o
empregado recebe o alvará so com o que lhe eh devido realmente.

Na justiça do trabalho não existe juizado, o próprio juiz do trabalho adota


procedimentos diferentes a depender do valor que você atribui a causa, não é do valor
do pedido. Se você quer que a causa siga o rito sumário, atribui a causa de ate 2 salários
mínimos, se for o sumaríssimo, se atribuir de 2 a 40 salários mínimos, e o ordinário são
causas mais complexas , acimas de 40 salários mínimos.

O valor da causa tem a finalidade de ser referencia para o rito processual, por exemplo,
se o rito for sumaríssimo – 2 testemunhas, e as hipóteses de recurso para o TST são
altamente restritas, somente quando contrariar texto de lei, contrariar texto da
constituição ou contrariar texto de sumula que a ação vai para o TST; se o rito for
sumario – 3 testemunhas. Se for rito ordinário, toda ação pode chegar ao TST.

Além de definir o rito, o valor da causa serve também como referencia para custas
processuais e para multa por litigância de má fé.

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