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BOLETIM OFICIAL
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ÍNDICE
ASSEMBLEIA NACIONAL:
Declaração de Rectificação:
Rectificação à Lei nº 51/VIII/2013, que aprova as alterações do Regulamento do Imposto sobre o Valor
Acrescentado. ......................................................................................................................................... 34
CONSELHO DE MINISTROS:
Decreto-Lei nº 1/2014:
Diploma define as normas e os procedimentos necessários à execução do Orçamento do Estado para o
ano económico de 2014. ......................................................................................................................... 34
Resolução nº 4/2014:
Aprova o Esquema Regional do Ordenamento do Território da Ilha de São Vicente, adiante designado por
EROT-SV Esquema Regional do Ordenamento do Território da Ilha de São Vicente, adiante designado
por EROT-SV. ........................................................................................................................................ 53
Resolução nº 5/2014:
Concedido à WAVE LOVERS, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA, com sede na Vila do Tarrafal – Ponta
de Atum, Ilha de Santiago, a concessão de uma parcela de terreno do domínio público marítimo situada
em Ponta de Atum, medindo 1.600 m2. ............................................................................................... 82
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DO PLANEAMENTO:
Portaria nº 2/2014:
Aprova os modelos impressos da declaração periódica do regime normal, denominado MOD 106, e os
respectivos anexos, bem como as instruções de preenchimento, os quais seguem em anexo. .......... 84
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Artigo 2.º
CONSELHO DE MINISTROS
Programa de Racionalização das Estruturas e Aposentação Antecipada
––––––
1. Durante a execução orçamental devem ser imple-
Decreto-Lei nº 1/2014 mentadas medidas especiais de intervenção de poupança,
de 8 de Janeiro com base nos resultados do Programa de Racionalização
das Estruturas (PRE), designadamente para alcançar os
Nos termos dos números 1 e 2 do artigo 22.º da Lei seguintes objectivos:
de Enquadramento Orçamental, aprovada pela Lei
n.º 78/V/98, de 7 de Dezembro, alterada pela Lei n.º a) Reduzir o número de estruturas orgânicas da
5/VIII/2011, de 29 de Agosto, o Governo deve, após a Administração Pública central, inclusive dos
aprovação do Orçamento do Estado, tomar todas as Serviços e Fundos Autónomos e Institutos
medidas necessárias para que o mesmo seja posto em Públicos;
execução, através da aprovação e publicação do respectivo b) Optimizar os índices de tecnicidade dos recursos
Decreto-Lei. humanos da Administração Pública central, re-
Neste sentido, o presente diploma determina as medi- duzindo o contingente supranumerário perten-
das necessárias para execução do Orçamento do Estado cente a grupos profissionais nos cargos de pes-
para o ano económico de 2014, e conta, não apenas soal de apoio operacional e assistente técnico;
com alterações que resultaram do aperfeiçoamento dos 2. Nos termos do n.º 21 do artigo 10.º, da Lei do Orça-
instrumentos de gestão e de controlo da execução orça- mento do Estado para o ano económico de 2014, e para o
mental, aprovadas no decurso de exercícios anteriores, efeito do disposto nos artigos 76.º da Lei n.º 42/VII/2009,
mas, sobretudo, com medidas que pretendem garantir de 27 de Julho, podem requerer a aposentação ante-
o equilíbrio macroeconómico e a sustentabilidade das cipada por iniciativa e interesse da Administração, os
finanças públicas. funcionários que tenham completado 34 anos de serviço e:
Mais uma vez, devido ao desfavorável cenário inter- a) Estejam nos cargos de pessoal de Apoio
nacional, que permanece a condicionar o crescimento Operacional ou Assistente Técnico;
económico e financeiro do país, a execução do Orçamento
do Estado para o ano económico de 2014 deve adoptar as b) Sejam excedentários provenientes de serviços
mesmas medidas de contenção de despesas dos anos an- que forem alvo de reestruturação, fusão ou
teriores, sem olvidar, entretanto, de dar prosseguimento extinção; ou
às estratégias definidas pelo Governo. c) Sejam provenientes de serviços que, em vir-
Desta forma, durante o presente exercício orçamen- tude da reforma administrativa e financeira
tal, prevê-se a continuidade ao aperfeiçoamento dos em curso com a introdução das novas tecno-
instrumentos de gestão financeira do Estado, bem como logias de informação, venham a ter a neces-
às Reformas no âmbito das Finanças Públicas, visando, sidade de “liberar” uma parte do seu pessoal;
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3. Os funcionários que forem aposentados nos ter- 10. O disposto no n.º 8 do presente artigo não afecta a
mos do número anterior ficam interditos de exercerem situação dos funcionários que já se encontram naquela
qualquer cargo público remunerado na Administração situação, antes da entrada em vigor do presente diploma.
Pública directa ou indirecta, incluindo as Autarquias 11. É proibido o recrutamento de pessoal de cargo
Locais. inferior à Assistente Técnico nível I, tanto no âmbito do
4. Os lugares deixados vagos pelos funcionários que orçamento de funcionamento como no orçamento de in-
vierem a ser aposentados nos termos do presente artigo, vestimento, podendo excepcionalmente a Direcção Nacio-
consideram-se automaticamente extintos. nal do Orçamento e da Contabilidade Pública (DNOCP)
autorizar o recrutamento de pessoal com cargo inferior
5. As dotações para suportar os encargos resultantes da
àquele, mediante proposta fundamentada.
passagem à situação de “desligados de serviço para efeitos
de aposentação”, no âmbito do presente artigo, resultam Artigo 4.º
da transferência dos correspondentes montantes das ru- Procedimentos de recrutamento
bricas “Despesas com o Pessoal” das unidades orgânicas
de onde provém os funcionários aos quais foi concedida 1. Todas as propostas para a efectivação de novos re-
a aposentação antecipada. crutamentos, nomeação de pessoal do quadro especial, de
pessoal dirigente e chefia operacional da Administração
6. As medidas de intervenção de poupança, no âmbito Pública Central, que resultem ou não de mobilidade e
do PRE, devem contribuir para redução dos custos de contratos de avença devem ser remetidas directamente
funcionamento e de aquisições de bens e serviços, na pelas Direcções Gerais de Planeamento, Orçamento e
Administração Central. Gestão (DGPOG) ou serviços equiparados, responsáveis
Artigo 3.º pela gestão dos recursos humanos e administração, à
Direcção-Geral da Administração Pública (DGAP), acom-
Recrutamento, evolução na carreira e mobilidade de pessoal panhadas dos seguintes elementos:
1. Durante o ano de 2014, ficam congeladas as admis- a) Elementos de identificação do pessoal em causa;
sões na Administração Pública e nas entidades públicas
b) Tipo de recrutamento, interno ou externo;
empresariais.
c) Serviço onde o pessoal vai ficar afecto;
2. Havendo necessidade de descongelamento das
admissões, estas devem ser efectuadas no âmbito do d) Encargos financeiros, mensais e anuais das
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pecuniária.
2. Fica igualmente interdita a liquidação ou paga-
mento de qualquer despesa de encargos com o pessoal Artigo 7.º
resultante de contratos a prazo, contratos de tarefa, ou Dotação provisional para despesas com pessoal
ainda qualquer outra forma de relação laboral, antes
da homologação do respectivo despacho permissivo pelo 1. Os encargos provisionais para recrutamentos, no-
respectivo membro do Governo. meações, regresso ao quadro, reclassificações e reformu-
lações de contrato, promoções e progressões são cativados
3. Fica interdita a atribuição de efeito retroactivo em pela DNOCP e disponibilizados caso a caso, de acordo com
relação à data da publicação do despacho acima referido, a observância do disposto nos artigos 2.º e 3.º do presente
salvas as excepções previstas na lei. diploma, e de forma centralizada pelo Ministério das
4. Todas as decisões e despachos que alterem a situação Finanças e do Planeamento (MFP).
dos funcionários públicos, nomeadamente a colocação em 2. As transferências do Orçamento do Estado aos Ser-
licença sem vencimentos, a nomeação para o desempenho viços e Fundos Autónomos e Institutos Públicos devem
de cargos em comissão ordinária de serviço, a exoneração ser deduzidas dos encargos provisionais previstos no
ou cessação dos contratos de trabalho a termo, a colocação n.º 1 deste artigo, até ao momento da autorização da
dos funcionários públicos para as missões diplomáticas despesa associada a cada caso de regresso ao quadro,
e postos consulares e todas as outras situações que recrutamento e nomeação.
impliquem acréscimo de despesas com o pessoal dos
departamentos governamentais devem ser devidamente 3. Para o controlo da disponibilidade orçamental in-
actualizados na BDRH pelas DGPOG ou serviços equi- scrita na verba Dotação Provisional para despesas com
parados dos respectivos ministérios. pessoal, cada departamento governamental, em concer-
tação com a DNOCP, deve elaborar e manter actualizado
5. As situações previstas no número anterior devem ser um quadro de disponibilidade da verba, no qual devem
visadas pela DGAP antes da sua publicação, para efeito constar o montante do orçamento inicial, a lista nominal
de fiscalização e controlo da legalidade e da actualização dos beneficiários, o impacto financeiro dos processos em
da BDRH. trâmite e dos processos já publicados em Boletim Oficial
6. Devem, igualmente, ser remetidos à DGAP os casos e os respectivos saldos.
de homologação da incapacidade profissional e de faleci-
Artigo 8.º
mentos de funcionários públicos, para efeito de controlo
da legalidade e actualização da BDRH. Transferência de verbas
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2. Durante o ano económico de 2014, na passagem dos 6. Fica proibida a contemplação, no mês a que respei-
funcionários públicos do activo para aposentação, bem tam, de alterações posteriores à data estabelecida e que
como na entrada em regime de reserva dos efectivos das ultrapassem o prazo definido no número anterior, sendo
Forças Armadas, os processos devem ser encaminhados da inteira responsabilidade dos serviços referidos a não
com a proposta de transferência da dotação prevista introdução dessas alterações para efeitos do processa-
para o funcionário público em activo ou o efectivo que mento dos vencimentos.
entra em regime de reserva no respectivo ano para
as rubricas “Pensão de Aposentação” e “Pensão de 7. Os dados inseridos após o prazo estabelecido, devem
Reserva”. ser processados no mês imediatamente seguinte a que
disserem respeito.
3. Igualmente, os processos de “Pensão de Sobre-
vivência” devem ser acompanhados da proposta de 8. A DNOCP procede, através de controladores finan-
transferência da dotação inscrita na rubrica “Pensão de ceiros, à conferência e a verificação concomitante de todas
Aposentação” para “Pensão de Sobrevivência”. as inscrições e/ou alterações introduzidas, findas as quais
as DGPOG ou serviços equiparados devem proceder, de
Artigo 9.º
acordo com as datas-valor em vigor, ao processamento
Funcionários das missões diplomáticas dos dados para pagamentos das remunerações, do mês
1. O pagamento dos subsídios aos funcionários públicos a que reportam.
do Ministério das Relações Exteriores (MIREX) colocados 9. Compete às DGPOG ou serviços equiparados proces-
nas missões diplomáticas e postos consulares é efectuado sar o Abono de Família dos filhos e outros dependentes
mediante transferência bancária, segundo o calendário dos funcionários públicos afectos aos respectivos depar-
para a transferência de fundos para as missões diplomáti- tamentos governamentais, cabendo-lhes, igualmente, in-
cas e postos consulares. troduzir na BDRH os dados individuais dos beneficiários
2. A liquidação das despesas referidas no número e a consequente suspensão daqueles que, nos termos da
anterior faz-se pela rubrica “Subsídios Permanentes”. lei, perderam direito a esta prestação pecuniária.
3. Para efeitos da efectivação das transferências, a 10. Constitui tarefa das DGPOG ou serviços equipara-
DGPOG do MIREX deve remeter trimestralmente à dos inserir o desconto das faltas injustificadas, o desconto
DNOCP a lista nominal dos funcionários públicos abran- proveniente da aplicação de penas disciplinares e outros
gidos no n.º 1. que tenham enquadramento legal.
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1. Compete às DGPOG dos departamentos governa- 12. Cabe também às DGPOG ou serviços equiparados
mentais inserir, através do SIGOF, o registo mensal das processar os subsídios por morte aos familiares dos fun-
remunerações de todos os funcionários públicos perten- cionários públicos falecidos.
centes aos respectivos quadros de pessoal.
13. Por Portaria do membro do Governo responsável
2. Compete às DGPOG ou serviços equiparados e aos pela área das Finanças são fixadas as datas-valor dos pro-
Controladores Financeiros a fiscalização e o cumprimento cessamentos, por ministérios, cabimentação e liquidação,
da Lei n.º 39/VIII/2013, de 17 de Setembro, no que tange visto do controlador financeiro e a data de creditação das
ao regime de incompatibilidade do pessoal aposentado. remunerações e das pensões nas contas dos beneficiários.
3. O processamento das remunerações que viola o Artigo 11.º
previsto no diploma referido no número anterior é consid-
erado, para todos os efeitos, indevido, cabendo às DGPOG Processamento de Pensões
ou serviços equiparados e aos Controladores Financeiros
a responsabilidade solidária pela recuperação integral 1. Transitoriamente cabe à DNOCP processar, até ao
dos montantes pagos indevidamente. dia 10 (dez) de cada mês, através do SIGOF, as pensões
de aposentação, as de sobrevivência e as demais cujos
4. São consideradas remunerações, designadamente: os beneficiários constem da Base de Dados das Pensões.
ordenados, vencimentos, salários, subsídio de residência,
subsídio de comunicação, subsídio de representação, subsí- 2. Cabe, igualmente, à DNOCP processar:
dio de férias, subsídio de natal, subsídio de refeições, suple-
mentos remuneratórios diversos, gratificações certas e per- a) O Abono de Família devido aos aposentados e
manentes, gratificações eventuais, horas extraordinárias, reformados, cujos beneficiários devem provar
prémio de produtividade, comissões ou prémios, participa- documentalmente, durante o primeiro tri-
ções em custas e multas, participações nos emolumentos, mestre de cada ano, o direito a esta prestação
senhas de presença e abonos para falhas. social pecuniária.
5. Os registos das alterações devem ser efectuados b) O subsídio por morte aos familiares dos apo-
pelas entidades referidas no número anterior, até ao sentados e reformados falecidos, bem como a
dia 10 (dez) de cada mês, com os dados das alterações instrução dos processos inerentes à fixação da
relativos ao mês anterior. pensão de sobrevivência.
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3. A DNOCP toma providências visando a actualização 2. A tramitação dos actos de gestão de recursos humanos
da BDRH relativamente às Pensões, de todos os ben- previstos no Decreto-Lei n.º 64/97, de 6 de Outubro, bem
eficiários, eliminando os falecidos, menores que atingiram como o acto de aposentação é feito através dos novos fluxos
a maioridade e que perderam o direito à pensão de sobre- em suporte electrónico, podendo ser utilizado com caracter
vivência e cônjuges sobreviventes que hajam celebrado excepcional a tramitação de processos em papel físico.
novos casamentos.
Artigo 15.º
4. No primeiro trimestre de cada ano, os titulares
Gestão da Base de Dados
de pensões devem fazer a prova de vida, mediante a
apresentação dos “Certificados de Vida” nas repartições 1. Os órgãos de soberania, os serviços simples, assim
Concelhias de Finanças, Embaixadas e Postos Consulares como, os Serviços e Fundos Autónomos, incluindo os In-
ou presencialmente na DNOCP. stitutos Públicos, ficam obrigados a fazer toda a gestão
do seu pessoal a partir da Base de Dados dos Recursos
5. O incumprimento do prazo estabelecido no número
Humanos (BDRH) da Administração Pública.
anterior implica a suspensão da pensão a partir do mês
de Abril. 2. As Autarquias locais devem enviar à DGAP, para
efeitos de actualização da base de dados dos Recursos
6. A DNOCP deve proceder a modernização do sistema
Humanos, uma cópia de todas as decisões que alterem a
do registo dos “Certificados de Vida”, em articulação com
situação jurídica dos Recursos Humanos.
as Conservatórias de Registos e Identificação e com a
Casa de Cidadão. CAPÍTULO IV
Artigo 12.º Património Público
Restituição de pagamentos indevidos Secção I
2. Em caso de pagamentos indevidos, os beneficiários 1. Ficam cativos 10% (dez por cento) do total das verbas
devem proceder a devolução imediata dos respectivos mon- orçamentadas nos agrupamentos económicos, remunera-
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tantes à Direcção Geral do Tesouro (DGT), via Documento ções variáveis, aquisição de bens e serviços.
Único de Cobrança (DUC), em qualquer Recebedoria do
2. Exceptuam-se do número anterior, as verbas des-
Estado ou Entidade Colaboradora na Cobrança.
tinadas aos medicamentos, alimentos, serviços de lim-
3. O incumprimento do estabelecido no número ante- peza, higiene e conforto, vigilância e segurança, rendas,
rior determina a suspensão do recebimento dos salários alugueres e seguros.
ou pensões subsequentes, até o limite da compensação
3. Ficam cativadas as aquisições de activos não finan-
do valor pago indevidamente, nos termos da lei.
ceiros no âmbito do orçamento de funcionamento, nome-
4. São solidariamente responsáveis todos os funcionári- adamente as aquisições de equipamentos administrativos
os públicos e dirigentes que, por culpa ou negligência, con- e mobiliários diversos e equipamentos de carga e trans-
tribuírem para o processamento e pagamento indevido. portes, excepto as aquisições dos órgãos de soberania.
CAPÍTULO III Artigo 17.º
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com vista a uma correcta elaboração dos documentos 3. Após a aprovação da proposta pelo membro do Gov-
para o procedimento a seguir, nomeadamente, caderno de erno responsável pela área, o adquirente deve submeter
encargos e programa de concurso e minuta do contrato, à DGPCP para parecer.
sejam eles o concurso público ou o ajuste directo.
4. A DGPCP deve remeter o processo ao membro do
5. As entidades referidas no artigo 2.º da Lei n.º 17/ Governo responsável pela área das Finanças, para efeito
VII/2007, de 10 de Setembro, devem elaborar os respec- de aprovação.
tivos PAA e remeter à Direcção de Serviço de Contratação
Publica para efeito de visto prévio. 5. No caso da realização de concursos de qualificação,
fica interdita a aquisição de marcas ou modelos que não
6. Exceptuam-se do disposto nos números anteriores,
estejam cobertos por acordos de fornecimento e nem a
as missões diplomáticas e consulares no exterior, as quais
outros fornecedores com os quais não tenha sido celebrado
devem, no entanto, seguir o estipulado em legislação
acordo de fornecimento.
própria sobre a matéria.
7. Quando se mostrar necessário, a Direcção Geral do 6. Nos termos do número anterior, o promotor do
Tesouro (DGT) acciona o mecanismo de Fundo de Maneio concurso deve remeter à DGPCP toda a documentação,
previsto na lei, junto dos serviços em que tal se justifique. nomeadamente, os termos de referência, cadernos de en-
cargos, relatórios de avaliação e orçamentos apresentados
Artigo 18.º pelas empresas participantes.
Contrato de aprovisionamento
7. Os contratos de aquisição de veículos destinados aos
1. Tendo por base o protocolo estabelecido entre a serviços simples da Administração Central, mencionados
Direcção Geral do Património e da Contratação Pública no n.º 1 devem ser celebrados entre a DGPCP, em nome
(DGPCP) e os fornecedores, os contratos de aquisição de do Estado, e o fornecedor.
bens e serviços, tais como, de electricidade, água, telefone,
fax, telex, internet, seguro auto, devem ser celebrados 8. Nos casos das doações, devem ser enviadas à DGPCP
entre as DGPOG ou serviços equiparados de cada minis- o dossier completo, para efeito de inventário e cadastro.
tério, e o fornecedor directo, sendo previamente visados Artigo 20.º
pela DGPCP.
Aquisição de imóveis
2. Os contratos de aquisição de bens e serviços, desig-
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nadamente, serviços de segurança e vigilância privada, 1. As aquisições onerosas de edifícios, sem prejuízo do
serviços externos de limpeza, manutenção de equipamen- estabelecido na lei para representações diplomáticas,
tos e instalações, só podem ser celebrados mediante con- carecem de autorização prévia do membro do Governo
curso público, promovido pela UGA, pela UGAC ou pela responsável pela área das Finanças, precedida de pa-
Unidade de Coordenação do Projecto de Investimentos. recer técnico do Ministério responsável pela área das
3. Os contratos mencionados no número anterior que Infra-estruturas.
tenham sido celebrados há 3 (três) ou mais anos, não
2. A aquisição de imóveis pelos Serviços e Fundos
devem ser renovados, e ficam sujeitos a uma nova con-
Autónomos e os Institutos Públicos fica dependente de
sulta do mercado em conformidade com a modalidade de
autorização conjunta do membro do Governo responsável
aquisição prevista na lei.
pela área das Finanças e do membro do Governo de que
4. O disposto nos números antecedentes aplica-se dependem.
igualmente aos Projectos de Investimentos.
Artigo 21.º
Artigo 19.º
Reparação e conservação de edifícios
Aquisição de veículos
1. Com excepção das Câmaras Municipais, todas as 1. Todas as intervenções de valor superior a ECV
entidades referidas no nº 1 do Artigo 2.º da Lei n.º 17/ 500.000$00 (quinhentos mil escudos cabo-verdianos) a
VII/2007, de 10 de Setembro, incluindo todas as unidades realizar em imóveis do Estado devem ser autorizadas
de coordenação de projectos de investimentos, devem pela DGPCP, e homologadas pelo membro do Governo
adquirir viaturas apenas nas seguintes condições: responsável pela área das Finanças.
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4. Nos casos em que os imóveis estejam afectos a mais 2. As DGPOG ou serviços equiparados dos respectivos
do que um departamento governamental, a DGPCP ministérios, para uma adequada conservação e manuten-
deve indicar o departamento que procede a realização ção dos veículos a eles afectos, inclusive os veículos de
das obras. uso pessoal, devem identificar, planear e executar as
respectivas intervenções, mediante parecer da DGPCP,
5. O processo de execução de todas as obras de repara- homologado pelo membro do Governo responsável pela
ção e conservação de imoveis do Estado fica sob a respon- área das Finanças.
sabilidade e supervisão do Ministério das Infraestruturas
Artigo 24.º
e Economia Marítima (MIEM).
Fornecimentos de combustíveis
Artigo 22.º
1. As aquisições de combustíveis pelos serviços da
Construção Administração Central do Estado devem fazer-se nos
termos da Portaria n.º 15/98, de 2 de Março, alterada
1. Todos os projectos de infra-estrutura e obras
pela Portaria n.º 5/2006, de 23 de Janeiro, através de
públicas da administração central, cuja execução seja
carregamentos dos chips pela DGPCP.
centralizada e financiados através do Orçamento do Es-
tado, devem ser efectuados por intervenção do MIEM, 2. A requisição da recarga dos chips de combustíveis
em concertação com o departamento governamental deve ser precedida da cabimentação automática através
responsável pelo sector. do Sistema Integrado de Gestão Patrimonial Georrefer-
enciado sob pena de não aprovação do pedido.
2. Sem prejuízo do disposto na Lei de Aquisições Públi-
cas e no seu Regulamento, a intervenção do MIEM nos 3. A efectivação da recarga somente é feita no Chip do
projectos de infra-estruturas e obras públicas da admin- respectivo bem e mediante o pagamento prévio.
istração central directa é obrigatória, tanto na aprovação 4. O disposto nos números antecedentes aplica-se
dos projectos quanto na fiscalização. igualmente aos Institutos, Fundos e Serviços Autónomos
e Projectos de Investimentos.
3. O disposto nos números anteriores não se aplica aos
projectos de engenharia rural executados pelo Ministério Artigo 25.º
do Desenvolvimento Rural (MDR), às infra-estruturas Seguros de veículos
e obras das Forças Armadas, às obras de restauro ex-
1. Todos os contratos apólices de seguros de veículos
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6. Toda a documentação, em suporte digital e/ou 1. Compete à DGPCP tomar as decisões estratégi-
impresso, designadamente projectos, levantamentos cas relativas à entrada e saída de activos imóveis do
topográficos e respectivas coordenadas geográficas, Património do Estado e dos expedientes associados à
plantas de localização, registos prediais e matriciais das gestão administrativa dos bens imóveis, nomeadamente
obras realizadas no âmbito do presente artigo, deve ser aquisições, arrendamentos, afectação, concessões e
remetida à DGPCP, para efeitos de inventário e cadastro. alienações.
Artigo 23.º 2. Nenhum sector pode autorizar a ocupação de in-
stalações por outros sectores ou serviços, sem a devida
Reparação e conservação de veículos autorização prévia do membro do Governo responsável
pela área das Finanças.
1. Todas as intervenções no âmbito da reparação
e conservação de valor superior a ECV 400.000$00 3. As propostas de atribuição de imóveis ou instalações
(quatrocentos mil escudos cabo-verdianos) a realizar em públicas, devem ser adequadamente fundamentadas,
veículos do Estado devem ser autorizadas pela DGPCP, nos termos do Decreto-Lei n.º 2/97, de 21 de Janeiro, e
e homologadas pelo membro do governo responsável pela submetidas à autorização ministerial por intermédio da
área das Finanças. DGPCP.
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4. Todo e qualquer imóvel não utilizado devem ser a) Procedendo ao registo e cadastro dos bens que
devolvidos aos serviços responsáveis pela área do Pat- lhes estejam afectos, no Sistema Integrado de
rimónio do Estado. Gestão Patrimonial Georreferenciado, logo
que tal lhes seja solicitado, dentro dos pra-
Artigo 28º
zos para tanto estipulados, com respeito pelos
Arrendamento para a instalação de serviços públicos parâmetros que hajam sido estabelecidos em
formulários ou outros documentos apresenta-
1. Os contratos de arrendamento de imóveis para in-
dos pela DGPCP; e
stalação de serviços e organismos do Estado, incluindo os
Serviços e Fundos Autónomos, cuja renda mensal exceda b) Dispensando todas as demais cooperações so-
ECV 50.000$00 (cinquenta mil escudos cabo-verdianos), licitadas pela DGPCP ou entidades por esta
carecem de autorização prévia do membro do Governo indicada no âmbito da elaboração do referido
responsável pelas Finanças. inventário.
2. Os contratos cujas rendas mensais excedam a ECV 2. O responsável pelo Património do Estado deve re-
500.000$00 (quinhentos mil escudos cabo-verdianos) portar, com urgência, ao membro do Governo responsável
carecem de autorização prévia do Concelho de Ministros. pela área das Finanças, quaisquer falhas que detectem na
colaboração referida no n.º 1 e que não consiga ultrapas-
3. As propostas, devidamente fundamentadas, nos ter-
sar em tempo útil, para que, com a brevidade possível,
mos do Decreto-Lei n.º 2/97, de 21 de Janeiro, são submeti-
sejam removidas as respectivas causas.
das à autorização ministerial por intermédio da DGPCP.
Artigo 31.º
4. Os contratos de arrendamento relativos aos ser-
viços simples da Administração Central, mencionados Procedimentos de inventário
nos números 1 e 2 antecedentes são celebrados entre a 1. Os serviços e organismos do Estado, incluindo os
DGPCP, em nome do Estado e o Senhorio. Institutos Públicos, Serviços e Fundos Autónomos, de-
5. Os contratos de arrendamento entre os Institutos, Fun- vem manter organizados e actualizados os respectivos
dos e Serviços Autónomos e os respectivos Senhorios devem inventários de base dos bens afectos aos seus serviços, nos
ser celebrados perante a Notaria Privativa do Estado. termos do Modelo de Dados e Manual de Procedimentos
do Inventário, aprovados pelo Conselho de Ministros.
6. O disposto nos números antecedentes aplica-se
2. O registo, assim como a respectiva actualização do
1 790000 001447
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Sistema Integrado de Gestão Patrimonial Georreferenciado 1. É Obrigatório aos Órgãos da Soberania utilizarem
o SIGOF, através do qual devem proceder o registo da
A partir da implementação efectiva do Sistema Inte- informação sobre a execução orçamental e remeter à
grado de Gestão Patrimonial Georreferenciado (SIGPG), DNOCP as seguintes informações:
o qual consubstancia um conjunto de informações e
funcionalidades sobre os bens patrimoniais do Estado, a) Mensalmente, até os 5 (cinco) dias subsequen-
possibilitando aos serviços e entidades gestoras, de tes ao período a que respeitam, os balancetes
uma forma desconcentrada, aceder e gerir os bens que da execução orçamental, em conformidade
lhe são afectos, a gestão patrimonial dos sectores deve com as instruções da DNOCP;
ser obrigatoriamente efectuada através dessa aplicação b) Igualmente com a periodicidade e prazos
informática, segundo regras e procedimentos que vierem definidos na alínea anterior, todas as alter-
a ser aprovados para a mesma. ações orçamentais ocorridas no período;
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4. No acto de emissão dos recibos de entrega, as Repar- disponibilizados pela DGT, o pagamento aos fornecedores
tições de Finanças devem garantir a recolha de informa- ou beneficiários, das seguintes despesas:
ções cadastrais relevantes, especificamente identificados
a) Encargos com a saúde;
nas instruções técnicas emitidas pela instância central.
b) Remunerações variáveis de carácter não per-
5. Não sendo possível o cumprimento do exposto no
manente;
número 2 do presente artigo, deve ser efectuada a re-
cepção provisória dos documentos e o recebimento dos c) Aquisição de bens e serviços;
valores financeiros das obrigações, restando a emissão
d) Fornecimentos e serviços externos;
do recibo de entrega pendente da substituição dos docu-
mentos. e) Imobilizações corpóreas, excepto terrenos e
Artigo 51.º
recursos naturais, redes de infra-estruturas,
habitações, edifícios e transporte, e ainda as
Inspecção imobilizações incorpóreas e outras despesas
1. Para efeito de análise de gestão de risco e melhoria de capital;
da eficiência da acção inspectiva da Direcção das Con- f) Pagamentos de despesas com cooperantes no
tribuições e Impostos (DCI), deve ser instituído uma âmbito dos contratos em vigor;
unidade ad-hoc de inspectores.
g) Transferências correntes concedidas às em-
2. As acções de inspecção local a cargo das Repar- baixadas e aos serviços consulares, às orga-
tições de Finanças seguem as prioridades e orientações nizações não-governamentais, outras trans-
determinadas a nível central por unidade ad-hoc de ferências e Bolsas de Estudo; e
inspectores e sancionadas pelo dirigente máximo do
serviço. h) Outras despesas correntes – diversas.
Artigo 52.º 2. Não devem ser pagas quaisquer facturas emitidas
por fornecedores ou beneficiários do Estado que sejam
Pré-notificação de contribuintes
detentores de dívidas fiscais.
De modo a estimular o cumprimento voluntário de
Artigo 56.º
obrigações fiscais, a DCI, através do Serviço de Tribu-
tação e Cobrança (STC), deve garantir a comunicação Reembolso de imposto
1 790000 001447
Todas as Repartições de Finanças têm a obrigato- 2. A cabimentação das despesas deve ser processada
riedade de proceder diariamente ao fecho de caixa e à até o dia 30 de Novembro de 2014.
reconciliação bancária devida, assim que tenha sido 3. A liquidação das despesas deve ser feita até o dia
disponibilizado o sistema para tal. 10 de Dezembro de 2014, com excepção de salários do
CAPÍTULO IX pessoal jornaleiro afecto aos projectos de investimentos,
evacuação de doentes, deslocações e estadias e outras
Processamento de Despesas pelos consideradas urgentes, devidamente justificadas.
Departamentos Governamentais
4. É estipulado o dia 10 de Dezembro como data limite
Artigo 55.º para liquidação dos contratos-programa no quadro da
Autorização de despesas e Pagamento execução descentralizada dos projectos de investimentos.
1. Os departamentos governamentais ficam autoriza- 5. Para efeito de encerramento do ano fiscal, a DGT
dos a ordenar, até aos montantes das disponibilidades deve efectuar todos os pagamentos até 31 de Dezembro
inscritas nos seus orçamentos, e de acordo com os créditos de 2014.
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6. A DGT, após o término do exercício orçamental, deve possuir conta exclusivamente junto do Tesouro, sobre
fazer o levantamento de todas as despesas cabimenta- a qual se registam, a crédito e a débito, os movimentos
das e liquidadas e não pagas e, em concertação com a necessários para a execução do seu orçamento.
Direcção Nacional de Planeamento (DNP), a DNOCP, e
2. Salvo casos excepcionais, devidamente autorizados
a DGPCP, proceder a anulação das referidas despesas
pelo MFP, através da DGT, é vedado aos serviços referi-
no Orçamento de 2014, e o respectivo enquadramento no
dos na alínea anterior, a abertura de contas financeiras
exercício económico seguinte, para efeitos de pagamento.
junto dos Bancos Comerciais.
7. A DGT deve apurar os saldos financeiros de 2014
3. O incumprimento do estipulado no número anterior
de todas as contas activas junto do Tesouro e proceder
implica o encerramento da conta pela DGT e, conse-
da seguinte forma:
quente, a suspensão dos duodécimos.
a) Os saldos dos serviços simples da Administração
4. Os duodécimos só são retomados após o cumprimento
Pública, Serviços e Fundos Autónomos e
do princípio da unicidade de caixa.
Institutos Públicos com conta aberta junto do
Tesouro, cujo recurso provém essencialmente Artigo 60.º
de transferência do Orçamento do Estado, são Movimentação de conta
transferidos para a Conta Única do Tesouro,
no prazo de 05 dias úteis após o término do 1. A conta referida no artigo anterior é movimentada
ano 2014; a crédito, de acordo com os seguintes procedimentos:
b) Os saldos dos Serviços e Fundos Autónomos a) Pela ordem de transferência dos duodéci-
e Institutos Públicos apurados na execução mos, correspondentes à dotação inscrita no
orçamental de 2014, cuja receita própria for Orçamento do Estado, com a indicação das
superior a 50% (cinquenta por cento) do total datas de efectivação dos movimentos;
da receita arrecadada no ano, podem tran- b) Pelas receitas próprias arrecadadas pelos ser-
sitar para o Orçamento 2015, quando cu- viços referidos no n.º 1 do artigo anterior, as
mulativamente seja autorizada a transição quais são depositadas na conta do Tesouro;
pelo membro de Governo responsável das
Finanças e tendo sido previsto a utilização c) Pelas receitas provenientes do financiamento de
desse saldo como recurso ao financiamento projectos inscritos no Programa de Investimento
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indicada pela Direcção Geral do Tesouro abertas junto das 2. Igualmente, devem ser enviadas, até 20 (vinte) dias
agências dos Bancos Comerciais, através do DUC. após o final de cada trimestre, as contas trimestrais e
anual, respectivamente, acompanhado do correspondente
Artigo 64.º
relatório para serem integradas nas Contas trimestrais
Fundo de Maneio e anual a serem apresentadas à Assembleia Nacional.
1. O fundo de maneio, aprovado pelo Decreto-Reg- 3. Os Serviços, Fundos Autónomos e Institutos Públi-
ulamentar n.º 1/2007, de 15 de Janeiro, alterado pelo cos, que executam o orçamento no quadro do programa
Decreto-Regulamentar n.º 18/2013, de 24 de Julho, é de investimento, devem remeter o relatório, referido no
um instrumento de gestão de cada departamento gov- número anterior, no qual conste a execução física.
ernamental, Serviços e Fundos Autónomos, e Institutos 4. O modelo dos elementos a serem remetidos à DNOCP
Públicos, unicamente para a execução de despesas de deve ser definido por Portaria do membro do Governo
pequeno montante, pode ser constituído por um valor a responsável pela área das Finanças.
definir pela DGT, devidamente autorizado pelo Membro
do Governo responsável pela área das Finanças, até o 5. Em caso de incumprimento das obrigações de infor-
limite máximo de 10% (dez por cento) da soma dos duo- mação, decorrentes dos números anteriores, a DNOCP,
décimos das rúbricas orçamentais abrangidas, líquida em concertação com a DNP, não procede a análise de
de valores orçamentais cativos. quaisquer pedidos, processos ou expediente proveniente
dos organismos em causa, salvo daqueles cujo processa-
2. O Fundo de Maneio é composto por rubricas de fun- mento seja expressamente autorizado por Despacho do
cionamento que correspondem a despesas nas seguintes membro do Governo responsável pela área das Finanças.
rubricas económicas:
6. O disposto no número anterior inclui a apreciação
a) Material de escritório; de pedidos de libertação de créditos, com excepção dos
b) Material de consumo clínico; relativos a remunerações certas e permanentes e a se-
gurança social.
c) Material de Limpeza, higiene e conforto;
CAPÍTULO XI
d) Material de conservação e reparação;
Alterações Orçamentais
e) Outros bens e serviços.
Artigo 67.º
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a) As simples transferências de verbas inter-ru- mesmo projecto e durante a execução, são autorizadas pelo
bricas de receitas e de despesas, à excepção dirigente responsável pela gestão e execução do projecto.
das transferências do Orçamento do Estado, 8. É proibida a transferência de verbas de contrapar-
são da competência do dirigente máximo do tida nacional destinadas ao financiamento de projectos
organismo; e do PIP após a autorização de despesa ou a celebração de
b) As alterações que impliquem acréscimo de contratos de obras públicas, contratos programa, contra-
despesa global do Serviço, Fundo Autónomo tos de prestação de serviços ou acordos de financiamento,
ou Instituto Público, com ou sem compen- salvo autorização expressa do membro do Governo re-
sação em receitas são da competência dos sponsável pela área das Finanças.
membros do Governo responsável pela área 9. É interdita a transferência de verbas de projectos fi-
das Finanças e do respectivo departamento nanciados com recursos consignados ao abrigo de acordos
Governamental. de crédito ou de donativo, incluindo a ajuda alimentar,
2. Durante o ano económico 2014 não são autoriza- salvo acordo prévio do doador.
dos quaisquer reforços de verba, por contrapartida de 10. As solicitações de transferências de verbas previstas
transferências do Orçamento do Estado aos Serviços e no n.º 2 do presente artigo devem ser enviadas à DNOCP,
Fundos Autónomos e aos Institutos Públicos, salvo ca- com conhecimento da DNP, acompanhadas das respectivas
sos excepcionais decorrentes de factores imprevisíveis e fichas dos projectos e nota justificativa, para devida actu-
devidamente justificados. alização dos orçamentos dos respectivos projectos.
3. O Tesouro não assume quaisquer despesas ou com- 11. As transferências mencionadas no n.º 7 do presente
promissos para com terceiros originados pelos Serviços artigo são actualizadas no SIGOF pelo Ordenador Finan-
e Fundos Autónomos e pelos Institutos Públicos. ceiro do respectivo ministério.
Artigo 70.º CAPÍTULO XII
Alterações orçamentais no Programa de Investimentos Públicos Programa de Investimento
1. A inscrição e reforço de verba de projectos financiados Secção I
por donativos e empréstimos externos, referidos na alínea d) Programa de Investimentos Públicos
do n.º 1 do artigo 26.º da Lei n.º 78/V/98, de 7 de Dezembro, Artigo 71.º
alterada pela Lei n.º 5/VIII/2011, de 29 de Agosto, que define
Inscrição de Projectos de Investimento Público
os princípios e regras do Orçamento do Estado, devem ser
feitos trimestralmente, através da DNOCP, em concertação 1. A execução de projectos de investimento público de
com DGT e DNP, sem prejuízo do estipulado no n.º 3 do montante superior a ECV 10.000.000$00 (Dez milhões
mesmo artigo, mediante autorização do membro do Governo de escudos cabo-verdianos) está sujeita ao estudo prévio
responsável pela área das Finanças. de viabilidade económica.
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7. A execução do PIP pelos serviços simples dos depar- c) Terem competência técnica e operacional com-
tamentos governamentais com financiamento Tesouro provada a nível da gestão de projectos de de-
fica sujeita a cativação de 30% (trinta por cento) nas senvolvimento social e da organização cont-
despesas com combustíveis e 40% (quarenta por cento) abilística e administrativa;
nas despesas de deslocações e estadia. d) Terem uma sede social em estabelecimento es-
Artigo 73.º
tável e as condições materiais mínimas para
o funcionamento dos seus serviços; e
Gestão de contratos
e) Terem uma intervenção na execução de projec-
1. Para efeito de gestão de contratos celebrados no âm- tos de desenvolvimento social a nível regional
bito dos programas ou projectos de investimento público, ou nacional.
todos os sectores devem utilizar o “módulo de gestão de
3. As OSC convencionadas podem ser autorizadas a
contratos” no SIGOF.
celebrar convenções específicas com as associações com
2. Todos os contratos anteriormente celebrados, e que vocação de intervenção local ou regional e contratos de
se encontram ainda em execução, bem como os novos execução de projectos com os municípios, institutos pú-
contratos, devem ser inseridos no “módulo de gestão de blicos, associações e empresas.
contratos”, a ser disponibilizado no âmbito da desconcen- 4. Sem prejuízo de normas específicas, as convenções
tração da gestão orçamental. devem exigir:
3. Os sectores têm o prazo de 30 (trinta) dias, após a) A existência de um manual de procedimentos
a disponibilização do módulo, para o cumprimento do de gestão de projectos, nos termos a acordar
disposto no número anterior. com o Governo;
4. O incumprimento dos procedimentos previsto nos b) Fornecimento de informações periódicas sobre
números anteriores, implica a suspensão da disponibili- a execução dos projectos contratados, nos ter-
dade financeira para execução dos respectivos contratos. mos a estabelecer pelo Governo;
5. É proibida a assinatura de contratos, independente- c) A realização de inspecções e auditorias inter-
mente da sua natureza e montante, sem a confirmação nas ou externas sobre o financiamento da
da existência de fonte de financiamento e do respectivo OSC e sobre a execução dos projectos, nos ter-
cabimento prévio da DNOCP. mos a estabelecer pelo Governo.
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5. Cada convenção é subscrita, da parte Governo, por 6. O Serviço Ordenador do sector da tutela e o Controla-
representantes devidamente mandatados dos departa- dor Financeiro são os órgãos responsáveis para proceder
mentos governamentais responsáveis pelas áreas das ao controlo da legalidade e regularidade financeira, das
Finanças e Poder Local e do sector ou sectores a que a operações de despesas realizadas pelos Institutos e cabe
matéria da convenção se refira directamente. ao Ordenador Principal proceder a liquidação.
Secção II Artigo 78.º
Execução de Projectos de Investimento
Projectos de Municípios e Organizações da Sociedade Civil
Artigo 76.º
1. Os projectos das Câmaras Municipais e as Organiza-
Recursos consignados
ções da Sociedade Civil (OSC) convencionadas propostos
1. A execução orçamental de projectos financiados com para financiamento no quadro do PPIP devem, em cada
recursos consignados ao abrigo de acordos de créditos caso, ser apresentados ao departamento governamental
e/ou de donativos, incluindo a ajuda alimentar, é feita competente na matéria, para autorização.
com base na confirmação prévia da DNOCP, com o con-
hecimento da DGT, da disponibilidade para o respectivo 2. Autorizada a despesa, o departamento governamen-
projecto, abrangendo a componente do co-financiamento tal competente e o Ministério das Finanças, celebram
interno, quando exista. um contrato-programa com a Câmara Municipal e OSC
convencionadas, onde são definidos o enquadramento
2. Todos os contratos para execução dos referidos nos programas e todos os procedimentos de execução, de
projectos devem ser cabimentados previamente pela prestação de contas e de auditoria, incluindo a previsão
DNOCP, com o conhecimento da DNP, antes de serem financeira plurianual, caso seja aplicável, e as fichas dos
assinados. projectos.
3. A disponibilidade de cada projecto referido no núme- 3. O contrato-programa deve conter obrigatoriamente
ro anterior, é determinado em função dos montantes dos informação sobre o NIF, número de conta bancária, o
financiamentos efectivamente existentes e comprovados endereço e contacto do beneficiário.
para esse projecto, incluindo o co-financiamento do Tes-
ouro quando previsto no Orçamento do Estado. 4. É obrigatório o cabimento prévio dos contratos-pro-
1 790000 001447
4. O saldo disponível em cada momento, para um grama pela DNOCP antes das respectivas assinaturas.
determinado projecto ou programa é o limite máximo
5. O contrato-programa é subscrito, por parte do Gov-
permitido para a execução de despesas desse projecto
erno, por representantes dos departamentos governa-
ou programa, podendo o mesmo ser sujeito ao reforço
mentais das Finanças e do Poder Local e do sector a que
mediante autorização do membro do Governo responsável
a matéria do contrato programa respeite, departamentos
pela área das Finanças.
aos quais cabe, respectivamente, a fiscalização financeira
Artigo 77.º e a execução do contrato.
Execução de projectos pelos Serviços,
Fundo Autónomos e Institutos Públicos
6. Sem prejuízo da intervenção dos departamentos
técnicos envolvidos, os contratos-programa podem ser
1. Compete aos Institutos Públicos iniciar e autorizar as assinados pelos membros do Governo dos departamentos
operações de execução das despesas dos projectos de inves- previstos no número anterior.
timentos propostos para financiamento no quadro do PIP.
7. É proibida a assinatura de novos contratos-programa
2. Os projectos de investimentos financiados com re- com qualquer entidade ou instituição enquanto não for
cursos do Tesouro e a serem executados pelos Serviços, justificada a utilização das verbas adiantadas.
Fundo Autónomos e Institutos Públicos que não dispõem
de receitas próprias, ficam sujeitos a cativação de 30% 8. As OSC convencionadas podem imputar na proposta
(trinta por cento) do respectivo montante. de orçamento de cada projecto, custos de preparação e
fiscalização do projecto até 10% (dez por cento) do mon-
3. Os projectos de investimentos financiados com re-
tante do investimento previsto para o ano económico a
cursos do Tesouro e a serem executados pelos Serviços,
que corresponde a execução do projecto.
Fundo Autónomos e Institutos Públicos que dispõem
de receitas próprias, ficam sujeitas a cativação de 50% 9. O incumprimento das normas estabelecidas nas
(cinquenta por cento) do respectivo montante. cláusulas dos contratos programas implica a suspensão
4. Exceptuam-se do disposto nos números 2 e 3 an- imediata dos mesmos.
tecedentes, a execução dos projectos de investimentos
públicos de cariz sociais a serem realizados pelos serviços 10. Os contratos-programa financiados com recursos
e fundos autónomos e institutos públicos. não consignados devem ser previamente homologados
pelo membro do Governo responsável pela área das
5. A cativação referida nos números 2 e 3 antecedentes Finanças.
não abrange o agrupamento das despesas com o pessoal,
podendo haver cativação até o limite do disponível nas 11. Os desembolsos de verbas dos contratos programas
demais rubricas. cabem ao Serviço Ordenador do sector da tutela.
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7. Cabe ao M&E Officer de cada sector verificar a 1. O pedido de desembolsos referente a projectos com
conformidade das informações referentes à execução financiamento directo por empréstimos e/ou donativos ex-
física e dar conhecimento ao Serviço de Planeamento, ternos deve ser feita mediante inserção de um cabimento
Seguimento e Avaliação (SPSA) da Direcção Nacional no e-gov no mesmo valor, que permita a identificação do
do Planeamento (DNP). projecto conforme o acordo de financiamento.
8. Os valores medidos de indicadores de actividades 2. O planeamento e programação dos desembolsos
e de produto devem ser auditados até o dia 30 (trinta) devem ser efectuados respeitando a seguinte ordem de
do mês subsequente a que correspondem, por um re- actos e respectivos intervenientes:
sponsável designado pelo sector, o qual deve assumir
a total responsabilidade pela fiabilidade dos valores a) A DNP, através do Serviço de Mobilização de
inseridos. Recursos (SMR), deve encaminhar todos os
acordos de financiamento externo celebrados,
9. O Serviço de Planeamento, Seguimento e Avaliação por empréstimo ou donativo que tenha con-
da Direcção Nacional do Planeamento deve produzir hecimento, anexados da sua respectiva pro-
relatórios trimestrais e semestrais com informações gramação financeira de desembolsos, à DGT
referentes ao desempenho físico e financeiro dos projectos e DNOCP;
e dos programas, respectivamente.
b) O MIREX, através da Direcção Nacional de
10. A disponibilização das verbas fica condicionada ao Assuntos de Política Externa e Cooperação
cabal cumprimento dos prazos estabelecidos no presente (DNAPEC), deve encaminhar à DNP, DGT e
artigo. DNOCP cópia de todo e qualquer acordo de fi-
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nanciamento externo por donativo celebrado, 3. A execução dos desembolsos deve ser efectuada
anexados da sua respectiva programação fi- respeitando a seguinte ordem de actos e respectivos
nanceira de desembolsos; intervenientes:
c) A DGT, através do Serviço das Operações a) O sector responsável pelo projecto deve inserir
Financeiras (SOF), deve lançar todos os DUC e auditar os valores medidos dos indicadores
referentes à previsão de desembolsos de acor- dos projectos;
dos de empréstimo externo com pagamento
directo a projectos, com base na programação b) O sector responsável pelo projecto deve inserir
financeira dos acordos; um cabimento por cada factura recebida dos
prestadores de serviço, especificando o núme-
d) A DGT, através do Serviço de Tesouraria e ro correcto da factura e devidamente anexa-
Contas (STC), deve lançar todos os DUC da aos contratos inseridos na plataforma de
referentes à previsão de desembolsos de acor- gestão de contratos, quando esta tenha sido
dos de donativo externo com pagamento di- disponibilizada;
recto a projectos e da Ajuda Orçamental, com
base na programação financeira dos acordos; c) A DGT, através do SOF, deve liquidar as despe-
sas resultantes do desembolso de empréstimo
e) A DNP, através do SMR, deve identificar os externo com pagamento directo emitido no es-
projectos vinculados a cada acordo de finan- trangeiro;
ciamento como empréstimo celebrado, e sub-
meter o acordo ao parecer da DGPCP para d) A DGT, através do SOF, deve lançar o DUC
identificação do bem móvel ou imóvel contra- por desembolsos realizados por empréstimo
tualizado; externo directo a projectos, efectuando a com-
pensação correspondente;
f) O sector responsável pelo projecto com financia-
mento externo directo deve inscrevê-lo, espe- e) A DGT, através do STC, deve lançar o DUC por
cificando o valor completo do financiamento, desembolsos realizados por donativo externo
no seu respectivo Programa de Investimento, directo a projectos, efectuando a compensação
conforme a designação dada ao projecto no correspondente.
1 790000 001447
g) O sector responsável pelo projecto deve preench- a) O sector responsável pelo projecto deve subme-
er toda a informação do projecto com finan- ter à DNOCP toda e qualquer eventual pro-
ciamento externo directamente no Módulo de posta de adenda aos contratos de projectos
Seguimento e Avaliação do SIGOF, conforme com financiamento externo, conforme artigo
artigo 77.º do presente diploma; 74.º do presente diploma;
h) O sector responsável pelo projecto deve inserir, b) DNOCP, através do Serviço de Gestão
na sua totalidade, os contratos de aquisição Orçamental (SGO) deve submeter as pro-
de bens e serviços para execução do projecto postas de adendas a contratos com finan-
com financiamento externo directo, para efei- ciamento via empréstimo externo a análise
tos de cabimento prévio da DNOCP, conforme da DNP e da DGT, e apenas pode efectuar
artigo 73.º do presente diploma; alterações orçamentais que sustentem a
referida adenda mediante aprovação do
i) Os contratos referidos na alínea anterior de- membro do Governo responsável pela área
vem ser vinculados aos indicadores do re- das Finanças;
spectivo projecto, através da plataforma de
gestão de contratos, quando esta tenha sido c) DNP, através do SMR, deve submeter as ad-
disponibilizada; endas contratuais aos credores externos, para
aprovação de disponibilidade de financiamen-
j) A DGT, através do Serviço de Tesouraria e to extra;
Contas (STC), deve programar ou actualizar
a programação financeira dos DUC dos acor- d) A DGT, através da SOF, deve analisar a sus-
dos de financiamento externo directo por do- tentabilidade da dívida em relação às novas
nativo, com base nos contratos resultantes; adendas, mediante apresentação de nova
proposta de financiamento da adenda con-
k) A DGT, através do Serviço das Operações tratual pela DNP, e submeter para aprovação
Financeiras (SOF), deve programar ou actu- do membro do Governo responsável pela área
alizar a programação financeira dos DUC dos das Finanças.
acordos de financiamento externo directo por
empréstimo, com base nos contratos resul-
tantes;
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Através da Resolução n.º 20/2011, de 24 de Maio, o Gov- O EROT da ilha de São Vicente está em conformi-
erno determinou a elaboração do Esquema Regional de dade com os eixos estratégicos, parâmetros e princípios
Ordenamento do Território da Ilha de São Vicente, tendo estabelecidos pelo Governo, e reflecte o posicionamento
como objectivos a identificação dos interesses públicos favorável das entidades centrais e municipais abrangi-
de nível regional e estabelecer as previsões e restrições das, mostrando-se cumpridos todos os procedimentos e
relativas à transformação das áreas abrangidas, visando formalidades legalmente exigidas.
os seguintes eixos estratégicos: Assim:
- Potencializar o desenvolvimento turístico de sol Ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 7 da Base
e praia, portuário, comercial e de serviços de XVI do Decreto-Legislativo n.º 1/2006, de 13 de Fever-
Mindelo; eiro, alterado pelo Decreto-Legislativo n.º 6/2010, de
- Fomentar o sector pesqueiro, bem como a sua in- 21 de Junho, que aprova as Bases do Ordenamento do
dústria de transformação; Território e Planeamento Urbanístico (LBOTPU), con-
jugado com o artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 43/2010, de
- Adequar a gestão dos recursos naturais, que contri- 27 de Setembro, que aprova o Regulamento Nacional do
bui para o desenvolvimento sustentável do espa- Ordenamento do Território e Planeamento Urbanístico
ço insular, integrando o crescimento económico (RNOTPU); e
com a preservação do meio ambiente;
Nos termos n.º 2 do artigo 265.º da Constituição, o
- Fomentar uma distribuição territorial mais ad- Governo aprova a seguinte Resolução:
equada e eficiente dos usos e das actividades Artigo 1.º
económicas;
Objecto
- Orientar na implantação de actividades produti-
vas no âmbito insular; É aprovado o Esquema Regional do Ordenamento do
Território da Ilha de São Vicente, adiante designado por
- Regular e manter, em dimensões razoáveis, o EROT-SV, cujo regulamento, bem como as peças gráficas,
crescimento demográfico e a concentração de nomeadamente, planta das condicionantes e modelo Ter-
actividades na cidade e no corredor costeiro, e ritorial se publicam em anexo e fazem parte integrante
favorecer o desenvolvimento de novas centrais; da presente Resolução.
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Conteúdo documental
Introdução
Infra-estruturas rodoviárias
Infra-estruturas hidráulicas e de abastecimento
Infra-estruturas de saneamento e depuração
Infra-estruturas de resíduos
Infra-estruturas de combustível
Resumo análise do cenário actual na Ilha de São Vicente
Análise em outros cenários
Energia Infra-estrutura eléctrica
PEÇAS ESCRITAS
Análise dafo
Conclusões
Análise territorial e Conclusões dos cenários
socioeconómico Sistema de núcleos urbanos Estructura do território
Sistema territorial
Sistema urbano
Povoações dispersas
Diagnóstico
Cálculo dos efeitos induzidos pelos diferentes cenários de desenvolvimento
Análise da actividade turística Oferta turística da ilha
Zonas turísticas
Oferta de alojamento
1 790000 001447
Oferta complementar
Demanda turística
Diagnóstico
Análise socio-económico Análise demográfica
Análise economico
Análise social
Diagnóstico socio-económico
Diagnóstico ambiental, Conclusões obtidas
territorial e socio- Diagnóstico
económico Critérios
Síntese da informação do meio natural terrestre e marinho
Informação ambiental
Anexo caracterização e Meio biótico terrestre
VOLUME II
diagnóstico ambiental Meio marinho
Diagnóstico ambiental
Anexo biodiversidad marinha
Informação ambiental (IA)
IA1 A Geología. Escala 1:50.000
IA1 B Áreas de Interesse Geológico Escala 1:50.000
IA2 A Geomorfología. Escala 1:50.000
IA2 B Áreas de Interesse Geomorfológica Escala 1:50.000
IA3 Encostas Escala 1:50.000
IA4 Flora terrestre. Escala 1:50.000
IA5 Fauna terrestre e aves marinhas Escala 1:50.000
VOLUME III: Peças de caracterização e diagnóstico
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Diagnóstico Ambiental
Peças de Diagnóstico
Diagnóstico Territorial
DT 1 Diagnóstico do núcleo urbano Escala 1:50.000
DT 2 Diagnóstico turístico Escala 1:50.000
Diagnóstico Conjunto
D1 Elementos determinantes da transformação do territó Escala 1:50.000
D2 Capacidade de processamento do território Escala 1:50.000
Actividades económicas
Capítulo I Disposições gerais
Capítulo II Classificaçâo de usos globais
CAIXA 2: ORDENAMENTO
PEÇAS GRÁFICAS
VOLUME VII Peças de Ordenamento O-2 Zonamento dos recursos naturais Escala 1:50.000
Artigo 5 CAPÍTULO II
Vigência, alteração e suspensão Classificaçâo de usos Globais
Artigo 6
1. O presente EROT tem um período de vigência de
10 anos. Conceito e classificação
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a) Conservação ambiental: tem por objecto a ma- 4º Com assistência de público: compreende
nutenção dos elementos bióticos e abióticos qualquer uma das actividades incluídas nos
do Meio, bem como a dos processos ecológi- números anteriores, quando se exercem de
cos, quer no seu estado original quer de forma forma organizada como espectáculo público.
compatível com o aproveitamento existente. Tal exercício implica necessariamente que o
Tem, portanto, por finalidade a protecção e âmbito territorial concreto admita um nível
conservação, in situ, do meio natural no seu de actividade correspondente sem público.
estado actual ou primitivo, podendo ser au-
torizadas intervenções para a restauração b) Actividades de lazer em espaços adaptados:
ou melhoria dos recursos naturais e/ou pais- compreende as actividades que se desen-
agísticos. volvem em áreas que, ainda que tenham
sido preparadas para acolher o seu exercício,
b) Científico: compreende as actividades relacio- as afecções dos terrenos não são significati-
nadas, directa e exclusivamente, com a inves- vas, mantendo-se estes relativamente pouco
tigação, controlo, análise e estudo dos recur- transformados em relação ao seu ambiente
sos naturais (abióticos e bióticos), tal como natural (centros equestres, instalações des-
todas aquelas que usem o meio unicamente montáveis para práticas desportivas ao ar
para aprofundar o respectivo conhecimento. livre, áreas para acampamento, etc.).
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Uso Industrial
c) Pesqueiro: conjunto de actividades relaciona-
das com a captura, transformação e comer- O uso industrial é aquele que tem como finalidade
cialização dos recursos pesqueiros. levar a cabo as operações de elaboração, transformação,
e) Extractivo: conjunto de actividades que con- reparação, armazenagem e/ou distribuição de produtos ou
sistem na retirada de materiais geológicos bens, bem como a prestação de serviços que lhe estejam
da sua localização natural para posterior relacionados.
aproveitamento económico. Artigo 13
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2º TR2: é aquele que acarreta novas implanta- c) Nas Zonas C, de ambiente urbano, ou carac-
ções, com baixa incidência ambiental, cujas terizadas pela presença de grandes infra-es-
instalações ou edificações requerem uma ade- truturas e equipamentos, deverão articular-
quada integração paisagística (hotel rural ou se medidas tendentes a reduzir os impactos
pousadas). Esta integração paisagística no ambientais derivados do processo de urban-
meio rural dependerá das características di- ização previsto, como, também, a propiciar
mensionais formais e funcionais do elemento a integração paisagística das grandes infra-
a construir e da concreta localização do sítio. estruturas e equipamentos existentes.
b) Turismo urbano: é aquele que se situa nos nú- 2. O zonamento ambiental abarca a totalidade do âm-
cleos urbanos e centros históricos, vinculado ao bito terrestre da Ilha. No âmbito marítimo, o zonamento
turismo cultural, de negócios ou institucional. será definido pelo respectivo Plano Especial de Orde-
namento da Orla Costeira e do Mar.
c) Turismo de sol e praia: é aquele que assenta
em áreas próximas do litoral e aproveita, Artigo 16
como complemento da oferta de alojamento,
Aplicabilidade a instrumentos de categoria inferior
os recursos e atractivos da costa. Trata-se de
complexos turísticos que possuem uma oferta O zonamento estabelecido no presente EROT aplicar-
turística complementar, concebendo-se como se-á a instrumentos de ordenamento de categoria in-
serviços ou instalações que, interligados com ferior, que deverão respeitá-lo, identificando entre os
os modos de alojamento, servem para organi- usos compatíveis aplicáveis a cada Zona aqueles que
zar a oferta de ócio aos turistas. sejam adequados para cada âmbito concreto do espaço
que ordenam, em função das características, valores e
d) Turismo de litoral: é aquele que se pratica em
capacidade de acolhida dos mesmos.
áreas próximas do mar, mas não apresentam
recursos contínuos de praias, mas sim praias Artigo 17
isoladas, enseadas ou costas não adequadas
Delimitação das Zonas
para o banho.
Artigo 14 1. O presente EROT delimita, para os fins previstos
1 790000 001447
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O presente EROT estabelece, em relação a cada uma 3º O uso pesqueiro, condicionado às Infra-estruturas
das Zonas em que se divide o território insular, o regime preexistentes.
de usos definidos no Capítulo II da Normativa, diferenci- c) Relativamente ao uso Infra-estruturas:
ando entre usos compatíveis, compatíveis condicionados
e incompatíveis, conforme indicado na matriz de usos do 1º As Infra-estruturas hidráulicas e de sanea-
Anexo I: mento, unicamente quando seja estritamente
necessário para abastecer os núcleos pré-exis-
a) Uso compatível é todo o uso cuja introdução ou
tentes.
manutenção não afecta negativamente a con-
servação dos recursos naturais. 2º As Infra-estruturas de energias renováveis
de nova implantação, sem perda da qualidade
b) Uso compatível condicionado é todo o uso cuja
ambiental da zona.
introdução ou manutenção não afecta negati-
vamente a conservação dos recursos naturais 3º Infra-estruturas de telecomunicações existen-
sempre que se desenvolva dentro do marco tes e a sua manutenção, assim como novas
das limitações específicas estabelecidas para implantações, por interesse geral, sempre e
as diferentes Zonas. quando não seja possível outra localização.
c) Uso incompatível é todo o uso contrário à na- 4º A melhoria e manutenção das Infra-estruturas
tureza e aptidão específicas das diferentes existentes de transportes.
Zonas, cuja implantação afectaria negativa-
mente os valores e recursos nelas presentes. 3. Usos incompatíveis: todos os restantes.
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Zona A2 Zona B1
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Zona C
d) O uso dotacional (Cadeia Civil) em Cha de
Curralinho. 1. Usos compatíveis:
e) Infra-estruturas de telecomunicações, exis- a) O uso ambiental.
tentes e respectiva manutenção, bem como
novas implantações, por interesse geral, sem- b) O uso recreativo.
1 790000 001447
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1. As áreas protegidas estabelecidas são às áreas já 2. Os principais riscos naturais de relevância territo-
protegidas ao abrigo do Decreto-Lei nº 3/2003, de 24 de rial, delimitados na ilha de São Vicente e identificados
Fevereiro, que estabelece o regime jurídico dos espaços na Planta de Condicionantes, são os seguintes:
naturais, paisagens, monumentos e lugares a serem in-
a) Risco vulcânico e sísmico: o risco vulcânico
tegrados na Rede Nacional de Áreas Protegidas, com a
encontra-se no Este da Ilha, concentrado nas
nova redacção dada pelo Decreto-Lei nº 44/2006, de 28 de
zonas de Salamansa, Calhau e Pico Vento
Agosto, que derroga e altera alguns artigos do Decreto-
– Vulcão de Viana. Núcleos como Baía das
Lei nº 3/2003, de 24 de Fevereiro.
Gatas e Calhau assentam sobre os carsos
2. Nos termos do artigo 3º do Decreto-Lei nº 3/2003, gerados a partir dos cones vulcânicos ante-
de 24 de Fevereiro, que estabelece que “as autoridades riormente mencionados. Entre os perigos
responsáveis pelo ordenamento territorial incorporam associados ao vulcanismo estão as correntes
a Rede Nacional de Áreas Protegidas no domínio de de lava, fluxos e chuva de piroclastos, e, tam-
protecção dos diferentes instrumentos de planeamento bém, a emissão de gases. Outros perigos pro-
e podem delimitar zonas cuja incorporação na referida vocados indirectamente são os deslizamentos
Rede deve ser promovida”, se somam as áreas que o de terras, avalanches de detritos, maremotos
EROT propõe para fazer parte da Rede Nacional de Áreas e sismos.
Protegidas pela sua relevância para a biodiversidade, b) Risco de cheias repentinas: podem produzir-se
pelos seus recursos naturais, função ecológica, inter- a partir de um incremento súbito da escor-
esse socio-económico, cultural, turístico ou estratégico, rência dentro de uma bacia hidrográfica, e
contribuindo assim para a conservação da natureza e o pela ocorrência de fenómenos que modificam
desenvolvimento auto-sustentado da ilha de São Vicente. o comportamento hidráulico da torrente.
3. As áreas protegidas, existentes e propostas, delim- c) Risco de inundação: pode chegar a provocar
itadas na ilha de São Vicente e identificadas na Planta situação de risco potencial para bens e pes-
de Condicionantes, são as seguintes: soas em zonas de leito e margens de rios, pelo
a) Área protegida existente: Monte Verde (Categoria: que este tipo de risco se identifica apenas nas
Parque Natural). áreas mais próximas dos núcleos. O risco de
inundação pode chegar a ser perigoso (risco
b) Áreas protegidas propostas: alto) nas seguintes áreas:
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deslizamentos: produzem-se deslizamentos impeçam o uso público do litoral. Sempre que seja mor-
quando camadas inteiras de terras se movem fologicamente possível, será reservado espaço suficiente
sobre o material firme em que assentam, e no para a adopção de soluções pedonais que separem as
seu movimento, seguem um ou vários planos praias da edificação privada através de avenidas, pas-
de cortes do terreno. Os desprendimentos são seios, jardins públicos e similares.
fragmentos de rocha que se separam de um
talude e caem, saltando pelo ar em grande 4. A aprovação de qualquer actividade, uso, concessão
parte do seu percurso. ou construção dentro desta orla marítima está sujeita ao
disposto na referida Lei nº 44/VI/2004, de 12 de Julho.
3. O PDM proibirá ou limitará qualquer implantação
Artigo 29
residencial ou qualquer outro uso que possa constituir
um risco para pessoas e bens, tendo por base os mapas Servidões de infra-estruturas públicas:
de risco incluídos no presente EROT. rede rodoviária existente
4. Quando os riscos possam afectar o funcionamento 1. A rede rodoviária existente, devidamente incluída
hidráulico, modificar as suas formas ou alterar a sua es- na Planta de Condicionantes, esta sujeta a servidões
corrência e, em qualquer caso, favorecer ou incrementar rodoviárias, ao abrigo do Decreto-Lei nº 22/2008, de 30 de
os riscos de cheias, o PDM disporá medidas destinadas Junho, que aprova o Estatuto das Estradas Nacionais, bem
ao derrube ou traslado dos edifícios ou instalações já ex- como ao regime das servidões públicas, nos termos da lei.
istentes. Quando esteja previsto o desalojamento de um
2. Nos termos do Decreto-Lei nº 22/2008, de 30 de
número significativo de pessoas das suas habitações, o Junho, as servidões rodoviárias são as seguintes:
PDM reservará solos para as actuações que possibilitem
gerir o traslado. a) Servidão non aedificandi: constituída com a
Artigo 28
publicação no Boletim Oficial da aprovação
do estudo prévio de uma estrada nacional ou
Orla marítima de documento equivalente.
1. A Lei nº 44/VI/2004, de 12 de Julho, que define e Até à publicação da declaração da utilidade pú-
estabelece o regime jurídico dos bens do domínio público blica da expropriação dos terrenos e da res-
marítimo do Estado, estabelece que “a orla marítima, pectiva planta parcelar, a área de servidão
compreendendo as praias e os terrenos das costas, ensea- non aedificandi é definida por uma faixa de
das, baías contíguas à linha do máximo preia-mar numa 200 metros, situada em cada lado do eixo da
faixa de oitenta metros de largura”, pertence ao domínio estrada, e por um círculo de 650 metros de
público marítimo. raio centrado em cada nó de ligação.
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Após a publicação do acto declarativo de utilida- 2. Os bens do domínio público portuário são de uso e
de pública dos terrenos e da respectiva planta fruição comum, desde que sejam feitos no respeito da lei
parcelar, as áreas de servidão non aedificandi e das condições definidas para o exercício das actividades
das novas estradas, bem como das estradas já portuárias e de outras actividades acessórias, comple-
existentes, tem, para cada lado do eixo da fai- mentares ou subsidiárias.
xa de rodagem, os seguintes limites:
3. As zonas de jurisdição portuária compreendem todas
1º Para as estradas nacionais de 1ª classe: 50 me- as superfícies terrestres e marítimas consideradas nec-
tros para cada lado do eixo da estrada e nunca esarias à exploração e expansão portuárias, os terrenos
a menos de 20 metros da zona da estrada. quer sejam do domínio público ou do domínio privado
do Estado e os edifícios situados nas zonas portuárias
2º Para as estradas nacionais de 2ª classe: 35 me- e utilizados na gestão e exploração dos portos, e são
tros para cada lado do eixo da estrada e nunca delimitadas e definidas em plantas à escala apropriada
a menos de 15 metros da zona da estrada. em relação a cada porto e publicadas no Boletim Oficial.
3º Para as estradas nacionais de 3ª classe: 20 me- 4. A zona de jurisdição portuária do Porto Grande do
tros para cada lado do eixo da estrada e nunca Mindelo, fica localizada na região Noroeste da ilha de São
a menos de 7 metros da zona da estrada. Vicente, é constituída por uma faixa terrestre, costeira,
Em nova estrada que se constitua como variante compreendida desde a Ponta de Coluna, á Norte, até a
ou circular da travessia urbana, o limite da Ponta de Nha João, á Oeste, e, por uma parte oceânica,
servidão non aedificandi é de 100 metros para contígua, englobando toda a Baía do Porto Grande, con-
cada lado do eixo da estrada. forme identificada na Planta de Condicionantes.
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d) ZDER do Mindelo: abrange uma superfície de 2. As Zonas Turísticas Especiais classificam-se em:
183 hectares, e visa a reserva de uma área do
território para o aproveitamento do potencial a) Zonas de Desenvolvimento Turístico Integral
eólico através da construção de Parques Eólicos. (ZDTI): são as áreas que por possuírem ex-
celentes condições geográficas e valores pais-
e) ZDER de Salamansa: abrange uma superfície agísticos têm especial aptidão para o turismo.
de 124 hectares, e visa a reserva de uma área
do território para o aproveitamento do poten- b) Zonas de Reserva e Protecção Turística (ZRPT):
cial solar através da tecnologia fotovoltaica. são as áreas contíguas às ZDTI, dotadas de
alto valor natural e paisagístico e cuja preser-
f) ZDER Ondas de São Vicente: abrange uma vação é necessária para assegurar a competi-
superfície de 422 hectares, e visa a reserva tividade do produto turístico de Cabo Verde,
de uma área do território offshore para o a curto e médio prazo, ou ainda, outras áreas
aproveitamento da energia das ondas. que, possuindo também alto valor natural e
paisagístico, deverão manter-se em reserva
g) ZDER da Central de Valorização Energética
para serem posteriormente declaradas ZDTI.
de São Julião: abrange uma superfície de 27
hectares, e visa a reserva de uma área do 3. As áreas declaradas e delimitadas ZDTI na ilha de
território para aproveitamento dos Resíduos São Vicente, e identificadas na Planta de Condicionantes,
Sólidos Urbanos - RSUs através da sua valo- são as seguintes:
rização energética.
a) Praia Grande: o Decreto-Regulamentar nº 7/94,
4. O licenciamento de projectos de centros electroprodu- de 23 de Maio (BO nº 20, de 23 de Maio de
tores que utilizem fontes de energia renováveis, em áreas 1994), declara a zona de Praia Grande como
sensíveis e que não se encontrem numa ZDER é sempre ZDTI, com a situação, delimitação e superfí-
precedido de um procedimento de avaliação de impacto cie que constam do anexo do diploma.
ambiental, a realizar pela Direcção Geral do Ambiente
com base num estudo de incidências ambientais apresen- b) Salamansa: o Decreto-Regulamentar nº 5/2008,
tado pelo promotor tendo em consideração as políticas de 25 de Agosto (BO nº 32, de 25 de Agosto
energéticas e ambientais vigentes. de 2008), declara a zona de Salamansa como
1 790000 001447
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2º A ZDTI da Baía das Gatas é dividida em duas 2. Também, se deverá evitar a implantação de novos
denominadas ZDTI Norte da Baía das Gatas núcleos nas áreas protegidas, propiciando a contenção
(delimitada pelos pontos que vão de A a F con- dos já existentes aos próprios crescimentos endógenos.
forme consta do Anexo II do diploma) e ZDTI
Sul da Baía das Gatas (delimitada pelos pon- 3. Nestas áreas todas as intervenções serão enquadra-
tos que vão de A a P conforme consta do Anexo das pela legislação específica, designadamente, pelo
II do diploma). O Anexo II substitui o Anexo Decreto-Lei nº 3/2003, de 24 de Fevereiro, que estabelece
I ao Decreto-Regulamentar nº 8/98, de 31 de o regime jurídico dos espaços naturais, paisagens, monu-
Dezembro. mentos e lugares a serem integrados na Rede Nacional
de Áreas Protegidas, com a nova redacção dada pelo
3º Parte dos terrenos desanexados da ZDTI da Decreto-Lei nº 44/2006, de 28 de Agosto, que derroga e
Baía das Gatas são transferidos para titularida-
altera alguns artigos do Decreto-Lei nº 3/2003, de 24 de
de do Municipio de São Vicente, correspondendo
Fevereiro, e pelos princípios de acção pública, consigna-
a uma área aproximadamente de 32 hectares,
dos na Lei de Bases da Política do Ambiente, aprovada
delimitada pelos pontos que vão de A1 a J1, con-
pela Lei nº 86/IV/93, de 26 de Julho, e condicionadas a
forme consta do Anexo I do diploma.
parecer da entidade com tutela.
4º O Municipio de São Vicente deve elaborar Artigo 38
um PDU para toda a área desanexada, assim
para as áreas de amortecimento com as ZDTI Protecção da biodiversidade
Norte e Sul da Baía das Gatas.
1. Regular-se-ão planos específicos de conservação das
g) Vale de Flamengos: através do Decreto- espécies mais ameaçadas, em particular das tartarugas
-Regulamentar nº 12/2007, de 3 de Dezembro e cetáceos, orientados para a protecção e potenciação
(Boletim Oficial nº 44, de 3 de Dezembro de biológica dessas espécies, dos seus habitats e rotas mi-
2007), a zona de Vale de Flamengos, é de- gratórias.
clarada como ZDTI. A situação, delimitação
e superfície da ZDTI de Vale de Flamengos, 2. Os instrumentos de categoria inferior fomentarão
constam dos anexos do diploma. iniciativas de protecção e conservação dos habitats sin-
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a) De forma geral, qualquer actuação no meio tente para autorizar as actuações a que se refere o ponto
terrestre ou marinho, que implique o desen- anterior estabelecerá os critérios e requisitos exigíveis
volvimento de edificações, construções ou a qualquer actividade que implique remoção do solo ou
infra-estruturas de carácter temporal ou per- alteração da vegetação, a fim de assegurar que essa activi-
manente, deverá garantir que não causará dade não gere ou favoreça processos de perda de solo útil.
obstáculo ao fluxo natural de sedimentos.
3. A exploração e o aproveitamento dos recursos minei-
b) Especialmente, deverá ser garantida a ma- ros devem ser realizados mediante fórmulas compatíveis
nutenção da dinâmica sedimentar nas zonas com a preservação dos recursos geológicos e a paisagem.
de maior relevância para este processo e para Para estes efeitos, evitar-se-á que a proliferação incon-
a conservação das paisagens que gera. trolada de actividades extractivas provoque danos desne-
SECÇÃO II cessários nas estruturas geológicas mais relevantes, como
cones vulcânicos recentes, jazidas de pozolanas, dunas
Recreativo
de areia e outros similares. Também, se prestará uma
Artigo 41 atenção especial à dinâmica eólica sedimentar, com o
Critérios de ordenamento objectivo de não prejudicar a entrada de areia nas praias.
1. Se as áreas recreativas vão ser implementadas em 4. As autorizações para as actividades extractivas só
áreas consolidadas, localizar-se-ão, preferencialmente, na poderão ser outorgadas aos recintos assinalados no plano
periferia urbana, recebendo um tratamento de fachada de Modelo Territorial, ou, se for o caso, baseados em um
que evite os muros cegos superiores a três metros, e es- estudo específico geológico ou geotécnico, com apresen-
paços ajardinados de ligação ao espaço urbano. tação prévia de um projecto de exploração que, além da
2. Os projectos de áreas recreativas deverão adequar- respectiva avaliação de impacto ambiental, deverá, ao
se à realidade topográfica, adaptando-lhe a disposição e finalizar-se, integrar acções de restauração paisagística.
organização do conjunto, evitando grandes desníveis e De qualquer modo, estas actividades extractivas deverão
terraplenagens. ser compatíveis com o zonamento dos recursos naturais
previstos no presente EROT.
3. A actuação minimizará a visibilidade da construção
a partir das zonas contíguas, com uma adequada localiza- 5. Os resíduos sólidos inertes gerados por qualquer
ção dos elementos construídos, a diminuição de alturas, tipo de obra pública, bem como por verteduras não con-
a selecção dos materiais de acabado exterior, etc. troladas, utilizar-se-ão, como material de preenchimento
do espaço vazio, na recuperação de zonas afectadas por
4. O PDM evitará a localização das zonas recreativas em
extracções.
áreas com inclinações superiores a 30%, prevendo-se um
tratamento especial do resto da zona não ocupada, de acordo 6. Serão regulados os pontos de pesca desportiva e de
com a paisagem árida ou com espécies vegetais da zona. mergulho.
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b) Os proprietários dos parques eólicos estão ob- com a antecedência suficiente que lhe permi-
rigados a comunicar ao operador do sistema ta conhecer a potência realmente disponível
eléctrico os planos de manutenção preventiva em cada momento.
com a antecedência suficiente, permitindo-lhe,
Artigo 52
assim, conhecer a potência realmente dis-
ponível em cada momento. Rede de transporte e distribuição
verá ser permanente e fiável para realizar o exão da estrada EN1-SV-01 (Monte Selada)
intercâmbio da informação necessária à pl- com a EN2-SV-01 (Lameirão).
anificação da procura diária e à cobertura da
mesma. b) Criação de uma nova via que estabeleça a con-
exão da Zona Norte de Porto Grande com a
b) Os proprietários de parques solares estarão ob- estrada EN2-SV-01 (Pedra Rolada).
rigados a fornecer, em tempo real, a informa-
ção dos vários dados do parque ao operador c) A Sul de Mindelo, localiza-se um lanço desniv-
do sistema. Deve, para isso, instalar os siste- elado para estabelecer a ligação com a nova
mas necessários para que a informação se artéria prevista na alínea anterior e com a
torne acessível a partir de um equipamento estrada EN2-SV-02.
remoto, situado nas instalações do operador d) O início da estrada EN2-SV-02, em Mindelo,
do sistema. converte-se em rua urbana, permitindo a saí-
c) O órgão competente em matéria de energia di- da para Sul através de um troço da estrada
tará as normas técnicas referentes a este tipo EN1-SV-01 e uma estrada de circunvalação
de sistemas que garantam a compatibilidade da nova zona de desenvolvimento residencial
dos mesmos. situada a Oeste de Mindelo.
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1º Zonas preferenciais de 1ª ocupação, são as o Governo vai garantir que os acordos se ajustam aos
áreas que o presente EROT designa para um custos reais da infra-estruturação necessária para cada
primeiro impulso de desenvolvimento, com a promoção e não assumir compromissos que poderiam ser
delimitação estabelecida no Plano de Modelo onerosos para o erário público.
Territorial.
4. Deverá garantir-se que a edificação dos estab-
2º Zonas preferenciais de 2ª ocupação: as áreas elecimentos de alojamento conte previamente com uma
que o presente EROT designa para uma se- urbanização adequada de acordo com o planeamento de-
gunda etapa de desenvolvimento, com a de- talhado em vigor, assim como com as oportunas ligações
limitação estabelecida no Plano de Modelo às redes de infra-estruturas e serviços. Para este efeito,
Territorial. Em todo o caso, o EROT recomenda a efectiva recepção da urbanização e a cedência de vias,
que sejam ocupadas uma vez esgotada a capa- espaços públicos e um percentual de edificabilidade, ou
cidade das zonas preferenciais de 1ª ocupação. entrega das garantias suficientes, é a condição necessária
para autorizar o início das obras de edificação. Quando
b) Entende-se por zonas de reserva, as áreas para a promoção incluir equipamentos complementares será
as quais, dada a presença de elevados valores garantida que a sua execução decorra em paralelo com
naturais e paisagísticos, é recomendada a sua a dos alojamentos, e nos termos da PT-DNOT.
ocupação em último caso, uma vez esgotada a
capacidade das zonas de ocupação preferencial. 5. E nos termos da PT-DNOT, previamente à con-
Artigo 61
cessão de licenciamento municipal de obras, a autoridade
turística irá rever os projectos de urbanizações e edifícios
Critérios de ordenamento a fim de provar que cumprem os regulamentos em vigor
em matéria de qualidade turística, outorgando neste caso
1. Sem prejuízo do disposto na legislação sectorial a necessária autorização. Qualquer licença municipal
aplicável, dever-se-ão cumprir as seguintes determinações: emitida sem a anuência prévia da citada autorização
a) Os parâmetros estabelecidos na normativa ur- será declarada nula, sob a responsabilidade económica da
banística, que sirvam de base a futuras urban- Câmara que lhe conceder no caso de gerar indemnizações.
izações turísticas, e nos termos da PT-DNOT.
6. Em todos os casos, sejam os projectos públicos
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a) Mindelo: ≥60 Hab/ha. Baía das Gatas, para que se dê coerência urbanística ao
aglomerado populacional, estabelecendo as redes viárias,
b) São Pedro: 30-40 Hab/ha. as áreas necessárias para equipamentos colectivos, para
área residencial de interesse social, bem como as áreas
c) Lazareto: 30-40 Hab/ha. de amortecimento para as ZDTI Norte e Sul de Baía das
Gatas.
d) Calhau: 30-40 Hab/ha.
5. O PDM delimitará os núcleos rurais e respectivas 2. Até que se produza a adaptação prevista no número
zonas de possível expansão, evitando que cresçam ocu- anterior, a elaboração, apreciação e aprovação de
pando os solos de valor agrícola. qualquer plano, programa ou projecto, que impliquem a
ocupação, uso ou transformação do solo por ele integrado,
6. O PDM não permitirá a construção fora das parcelas deve observar as disposições do EROT de São Vicentel,
loteadas, especialmente em zonas de risco ou que pos- sob pena de invalidade, nos termos do artigo 3.2 do pre-
sam comprometer a execução futura de Infra-estruturas sente EROT.
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ANEXO I
Matriz de Usos
ZONAS
ZONA
ZONA A ZONA B
USOS C
ZONA ZONA ZONA ZONA ZONA ZONA
A1 A2 B1 B2 B3 C
AMBIENTAL
Conservação C C C C C C
Científico C C C C C C
Educação C C C C C C
RECREATIVO
Elementar C C C C C C
Com equipamento ligeiro Cc C C C C C
Lazer em espaços
não adaptados Com veículos a motor Cc Cc Cc Cc C C
PRIMARIO
Agrícola Cc Cc C Cc C I
Pecuário Cc Cc C C C I
Pesqueiro Cc Cc I C C C
Extractivo I I I C C Cc
DOTACIONAL
Dotacional I I I Cc C C
INFRA-ESTRUTURAS
Hidráulicas de saneamento Cc Cc C C C C
Renováveis Cc Cc Cc C C C
Energéticas
Não renováveis I I I I C C
Telecomunicações Cc Cc Cc Cc C C
Transportes Cc Cc Cc Cc C C
Resíduos I I I I C Cc
Combustíveis I I I I C Cc
INDUSTRIAL
Industrial I I I I C Cc
TURÍSTICO
TR1 C Cc Cc Cc C C
Turismo rural
TR2 I Cc I Cc C C
Turismo urbano I I I I Cc C
Turismo de sol e praia I I I Cc Cc C
Turismo de litoral I I I Cc Cc C
RESIDENCIAL
Residencial I I Cc Cc C C
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2. O core business do Projecto “SURF CAMP TAR- NIB 006.000.027.300.000.058.436, devendo os justifica-
RAFAL” é o alojamento, alimentação, aulas de surf e tivos dos depósitos efectuados ser enviados ao Instituto
bodyboard tanto para o mercado Nacional como Interna- Marítimo e Portuário.
cional, para todas as pessoas com idades a partir dos 5
2. O valor da anuidade por metro quadrado será peri-
anos M/F, de entre outras actividades ligadas a passeios
odicamente ajustado de modo a neutralizar a erosão do
pedestres, montanhismo, visitas organizadas a locais de
valor aquisitivo da moeda de referência.
interesse ecológico e cultural, mergulho e actividades de
grupo como futebol, voleibol, aulas de capoeira e Yoga, 3. O ajustamento far-se-á quando a erosão do valor aquisi-
organização de workshops. tivo da moeda for superior á 20%, com bases em indicadores
Cláusula segunda fornecidos pelo Banco de Cabo Verde, devendo o Concedente
comunicar á Concessionária a alteração, de forma a entrar
Projecto de Execução em vigor a partir de 1 Janeiro do ano seguinte.
1. Ao projecto de execução destinado a aprovação e Cláusula sexta
licenciamento final da obra, para além das peças arquitec-
Saneamento e Segurança
tónicas / layout já apresentadas e que enforma o dossier
submetido para efeito da concessão de estabelecimento A Concessionária obriga-se a:
do empreendimento, poderá, caso se revelar necessário
a) Garantir o saneamento da área de implemen-
no decurso da implementação do projecto in situ, ser so-
tação do projecto;
licitado a complementar com mais informações técnicas
adicionais em matéria de peças escritas e desenhadas, b) Colaborar com as autoridades marítimas, por-
fundamentando as soluções arquitectónicas e estrutur- tuárias e fiscais na manutenção da segurança
ais, o processo construtivo, os materiais utilizados, as e vigilância na área concessionada, incluindo
volumetrias das construções e medidas de minimização toda a frente de praia contígua ao projecto;
dos impactes, na área de implantação e na envolvente,
derivados da intervenção humana. c) Garantir, durante a época balnear de verão, na
praia contígua ao projecto, o serviço de um
2. O projecto deverá ser implantado de acordo com a nadador salvador, devidamente qualificado e
planta de localização e com as disposições das unidades certificado pelas Autoridades Marítimas.
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Os sujeitos passivos enquadrados no Regime Normal A obrigatoriedade do envio por transmissão electrónica
do IVA ficam obrigados ao envio por transmissão elec- de dados da declaração periódica e dos anexos a que se
trónica de dados da declaração periódica a que se refere refere o artigo 2º é aplicável a partir dos seguintes perío-
a alínea c) do nº 1 do artigo 25º do Regulamento do IVA, dos de imposto:
bem como dos anexos nela referidos. a) Janeiro de 2014, inclusive, para os sujeitos pas-
Artigo 3º sivos definidos como Grandes Contribuintes,
(Procedimentos para entrega por via electrónica) nos termos da Portaria nº 55/2013, de 14 de
Novembro;
1. Os sujeitos passivos do IVA obrigados ao envio por
transmissão electrónica de dados e anexos referidos no b) Julho de 2014, inclusive, para os restantes sujei-
artigo anterior devem: tos passivos enquadrados no Regime Normal.
Artigo 7º
a) Efectuar o registo, caso ainda não dispon-
ham de uma conta de utilizador do Portal do (Entrada em vigor)
Cidadão, através do endereço www.portondi-
A presente portaria entra em vigor no dia 1 de Janeiro
nosilha.cv;
de 2014.
b) Efectuar o envio de acordo com os seguintes
Gabinete da Ministra das Finanças e do Planeamento
procedimentos:
aos 18 de Dezembro de 2013. – A Ministra das Finanças
i) Seleccionar «Nha Dossier – Área DGCI»; e do Planeamento, Cristina Duarte.
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MODELO 106
IMPOSTO SOBRE VALOR ACRESCENTADO
II III TIPO DE DECLARAÇÃO / ANEXOS IV NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL
No prazo Clientes
DECLARAÇÃO
Fora do prazo Fornecedores
PERIÓDICA
DO REGIME NORMAL Substituição Reg. Clientes
MODELO 106 Reg. Fornecedores
NOME/DESIGNAÇÃO SOCIAL:
Se no período não realizou operações ativas nem passivas, assinale aqui e passe para o quadro XIV
1 790000 001447
Se realizou uma única operação tributável e pela 1ª vez, assinale aqui e passe para o quadro IX
1 Taxa normal 01 02
Taxa especial 03 04
Aquisição dos serviços efetuados nos termos do art. 2º, alínea f) do RIVA -
6 Construção Civil, em que o IVA foi liquidado pelo declarante.
14 15 16
Transmissões de bens e prestações de serviço efectuadas ao sujeito
passivo declarante:
Investimentos: 17 18
7 Inventários: 19 20
Serviços: 23 24
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Apuramento do período
Valor antes da utilização do
Se o valor inscrito no campo 34 é superior ao do campo 33 (caso se aplique, multiplicado pelo campo 31),
excesso a reportar de períodos campo 35 = 34 - 33
35
anteriores Se o valor inscrito no campo 33 (caso se aplique, multiplicado pelo campo 31) é superior ao do campo 34,
campo 36 = 33 - 34
36
UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS DE PERÍODOS ANTERIORES. Importante: o campo 37 só poderá ser preenchido se Declaração apresentada dentro no prazo legal.
1 - ENTIDADE COMPETENTE:
IVA: 38
(38 = 35 - 37)
XI IMPOSTO A RECUPERAR
SE ESTA DECLARAÇÃO FOR APRESENTADA DENTRO DE PRAZO
39
LOCAL:
DATA: / /
ASSINATURA DO SUJ. PASSIVO / REPRESENTANTE:
ASSINATURA DO RECETOR:
OBSERVAÇÕES
A APRESENTAR NO PERÍODO SEGUINTE A QUE RESPEITAM AS OPERAÇÕES OU AO MÊS ANTERIOR, CASO NÃO TENHAM OCORRIDO OPERAÇÕES ATIVAS
NEM PASSIVAS.
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lização de meios mecânicos e informáticos. Sujeito Passivo, sempre que tenha alteração a efectuar
ao seu Cadastro, indicar pela aposição de um x na qua-
Certifique-se de que o duplicado foi devidamente pre- drícula apropriada. Exemplo: alteração de endereço e/
enchido e está legível. ou de outros contactos; se é a ultima declaração porque
já tinha apresentado a AF a declaração de cessação.
Exija sempre a devolução do duplicado devidamente
Verificando-se a existência de alterações ao Cadastro,
datado.
deve o Sujeito Passivo inscrever as mesmas no Campo
Em cada quadrícula só deve ser escrito um algarismo, OBSERVAÇÕES.
devendo o valor representado pelo conjunto total dos
Quadro VIII - Existência de Operações e Opera-
algarismos ser totalmente encostado à direita.
ções Isoladas - Se, no período a que se refere a decla-
PROCEDIMENTOS DE ENVIO ração, o Sujeito Passivo não realizou qualquer operação
tributável, deve assinalar a quadrícula respectiva,
1. Aceder ao Portal do Cidadão (www.
através da aposição de um x. Do mesmo modo, e caso se
portondinosilha.cv);
trate de uma única operação e pela 1ª vez realizada, deve
2. Fazer login na conta de utilizador; o Sujeito Passivo assinalar na quadrícula respectiva e
passar para o Quadro XIV ou IX.
3. Proceder, através do link disponível para o efeito,
à entrega da declaração periódica e, bem assim, Quadro IX – Apuramento do Imposto respeitante
efectuar o upload dos ficheiros informáticos ao Período a que respeita a Declaração - Este quadro
respeitantes à declaração periódica e respectivos destina-se ao apuramento do imposto do período a que
anexos; respeita a declaração e deve ser preenchido com base
nos elementos constantes na contabilidade ou nos livros
4. Confirmar a informação; de registos da empresa, conforme dispõe o artigo 44º do
5. Submeter. Regulamento do IVA.
II- PREENCHIMENTO DOS QUADROS Campos 01, 03, 05, 11 e 14: Indicar os montantes das
transacções de bens e /ou prestações de serviços em que
Quadro I – Espaço Reservado à Validação Me- liquidou imposto, nomeadamente:
cânica do Pagamento – Não dobrar e não escrever
neste espaço. ● Operações tributáveis do Sujeito Passivo;
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● Operações em que liquidou o IVA no momento Campos 12 e 15: Indicar os montantes do imposto
do recebimento e não no momento da emissão dedutível pela aquisição dos serviços fornecidos por um
da factura, conforme determina o Decreto-lei n.º prestador sem sede, estabelecimento estável ou domicílio
16/2004, de 20 de maio; em Cabo Verde ou por inversão de sujeito passivo, tal
como determina o disposto nas alínea c) d) e e) do nº 1
● Operações em que na qualidade de Sujeito do artigo 18º do Regulamento do IVA.
Passivo liquidou o IVA nos termos do n.º 2 do
artigo 2º ou porque o prestador não nomeou um Campos 17, 19, 21 e 23: Indicar os montantes pagos
representante legal, nos termos do artigo 26º n.º aos fornecedores nacionais ou estrangeiros.
3, nas operações do n.º 5 do artigo 6º; ou
Campos 18, 20, 22 e 24: Indicar os montantes do
● Operação em que, na qualidade de adquirente, imposto dedutível na aquisição de investimento, inventá-
liquidou o imposto, por inversão de Sujeito rios, outros bens de consumo e serviços. OBS: O valor do
Passivo, tal como determina a alínea f) do n.º 1 imposto dedutível pode não resultar da aplicação da taxa
do artigo 2º do RIVA. de 15% na medida em que, naquele período, poderão ter
tido lugar pagamentos a fornecedores estrangeiros que,
Campos 02, 04, 06, 13 e 16: Indicar os montantes dos reportando a mercadorias que estarão sujeitas ou não a
impostos liquidados, resultante da aplicação da taxa do tributação nas Alfândegas no momento da importação
IVA sobre os valores inscritos nos Campos 01, 03, 05, (nos termos do artigo 5º do RIVA).
11 e 14.
Campos 25 e 26: Indicar o valor aduaneiro e o respec-
Campo 07: Indicar o montante recebido por conta tivo montante do imposto dedutível suportado na impor-
de serviços e bens em que a liquidação do IVA não é da tação de bens efectuado pelo sujeito passivo, mencionado
responsabilidade do Sujeito Passivo mas sim na esfera no documento alfandegário.
de quem contrata ou adquire. Por exemplo: Serviços de
Campos 27 e 28: Indicar os valores das regularizações
1 790000 001447
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Campo 36: Indicar o valor do crédito do período, re- f) do artigo 15º, Lei n.º 32/VI/2003, de 15 de Setembro
sultante da diferença entre os Campos 33 e 34. OBS: Se e Lei n.º 38/VI/2004, de 2 de Fevereiro, que instituiu o
preencheu o Campo 31, este Campo deve conter o mon- Regime de Bens em Segunda Mão e Operação de pacotes
tante já corrigido da pro rata. NOTA: Campo 31 vezes Turísticos;
Campo 33, já que a dedução é parcial ou seja, o Sujeito
No Campo 45 deve indicar o valor tributável pro-
Passivo, não poderá deduzir todo o IVA mencionado no
cessado na transferência de bens ou serviços de um
Campo 33.
sector tributado a um sector isento, ou prestou serviços
Campo 37: Indicar o valor do crédito existente, cons- a título gratuito para as necessidades particulares do
tituído em regime de acumulação os períodos anteriores, seu titular, do pessoal ou, para fins alheios à mesma,
em favor do Sujeito Passivo, excluindo o valor que pos- conforme determina a alínea b), c) e o n.º 4 do artigo
sa resultar do presente período (só podem escrever-se 15º do RIVA;
valores neste Campo se esta Declaração Periódica for
No Campo 46 deve indicar o valor de transmissões
apresentada no prazo legal).
de bens destinadas à exportação previstas no artigo 13º
OBS: só se deve preencher o Quadro X se o contri- do RIVA;
buinte tiver imposto a entregar ao Estado.
No Campo 47 deve indicar o montante de prestação
Quadro X – Imposto a Pagar ao Estado - Neste de serviços ou transmissões em que não liquidou o IVA
Quadro o Sujeito Passivo deve escrever o nome da entida- por estarem isentos ao abrigo do n.º 5 do artigo 14º do
de receptora competente. Se a Declaração for apresentada RIVA conjugado com o Decreto-lei 88/2005, de 26 de De-
dentro do prazo legal, e verificando-se a existência de im- zembro. NOTA: Tem que estar habilitado a fazer prova
posto a entregar ao Estado, o Sujeito Passivo deve indicar de que o adquirente beneficiava de isenção mediante
no Campo 38 o valor de imposto devido. OBS: As datas preenchimento do motivo justificativo da não liquidação
serão processadas informaticamente/electronicamente, no ANEXO (n.º de despacho);
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Anexo de CLIENTES - Modelo 106 Ano: Mês:
I SÉRIE — NO 2
IMPOSTO SOBRE VALOR ACRESCENTADO
Repartição de Finanças:
Código: Nome da Repartição: Nome/Designação Social: NIF:
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I SÉRIE — NO 2 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 8 DE JANEIRO DE 2014
Anexo de CLIENTES - Modelo 106 Ano: Mês:
REGULARIZAÇÕES
IMPOSTO SOBRE VALOR ACRESCENTADO
Repartição de Finanças:
Código: Nome da Repartição: Nome/Designação Social: NIF:
1 790000 001447
Linha Período de
Tipo Valor Base de Taxa
Origem NIF da Entidade Série Nº Doc Data Valor da Fatura IVA Liquidado Destino referência Iniciativa
Doc. Incidência IVA Modelo (AAAA-MM)
Regularização $ $ $
Declar. Anterior $ $ $
Regularização $ $ $
Declar. Anterior $ $ $
Regularização $ $ $
Declar. Anterior $ $ $
Regularização $ $ $
Declar. Anterior $ $ $
Regularização $ $ $
Declar. Anterior $ $ $
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INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO Série: Indicar o N.º do Livro de Escrituração/ por tipo
DO ANEXO DE CLIENTES de documento em que ficou registada a operação (prefe-
(também aplicáveis ao preenchimento rencialmente, até máximo 6 caracteres). De sublinhar
do Anexo de Clientes – Regularizações) que as transacções com o Estado deverão ser registadas
num livro/série específico para o efeito, nos termos da
Preencha cuidadosamente o Anexo de Clientes, peça legislação em vigor;
integrante da sua Declaração Periódica.
Tipo Doc.: Indicar a sigla referente ao tipo de docu-
A. Pressupostos de preenchimento: mento utilizado como registo da transacção realizada,
nos termos abaixo listados:
● Uma factura deverá dar origem a mais do
que uma linha de registo sempre que a venda ● DV - Nota Devolução;
efectuada pelo declarante, e que é formalizada e
oficializada por via da emissão de uma factura, ● FT – Factura;
tenha implicado a aplicação de diferentes regimes ● FR – Factura/Recibo;
de tributação (taxa normal, especial ou isenção).
● ND - Nota Débito;
Para melhor ilustrar o anteriormente referido,
passaremos a exemplificar: Se a factura reflectir ● NC - Nota Crédito.
uma operação que compreendeu a aplicação de
N.º Doc.: Indicar o número do documento que serviu
diferentes regimes de tributação, deverá o de-
de suporte ao registo da operação realizada. De subli-
clarante desagregá-la em diferentes linhas, com
nhar que a apresentação dos documentos deverá seguir
a respectiva base de incidência, taxa aplicada
a numeração com que foram emitidos, sem quebra da
(isenção, taxa normal ou taxa especial) e IVA
ordem sequencial;
suportado - Se tiver havido lugar a isenção, a
coluna “Taxa IVA” deverá conter o algarismo 0. Data: Indicar a data do documento que serviu de
suporte ao registo da operação realizada;
NOTA: Sempre que uma factura dê origem
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a mais do que uma linha de registo, deverá o Valor da Factura: Indicar o valor global da factura
declarante efectuar o preenchimento de todos ou documento equivalente emitido, que atesta a realiza-
os campos, inclusivamente os que são comuns ção da operação;
e como tal terão de ser repetidos.
Valor Base de Incidência: Indicar o valor sujeito a
● Registo de Vendas a Consumidores Finais - Não tributação da factura ou documento equivalente emitido,
Dedutíveis: Neste caso, deverá o declarante que atesta a realização da operação;
colocar na coluna NIF o número "000000000",
sendo que na coluna Designação deverá colocar Taxa IVA: Indicar qual o percentual da taxa de im-
a seguinte expressão "Vendas Não Dedutíveis". posto liquidado;
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I SÉRIE — NO 2 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 8 DE JANEIRO DE 2014
Anexo de FORNECEDORES - Modelo 106 Ano: Mês:
Repartição de Finanças:
Código: Nome da Repartição: Nome/Designação Social: NIF:
Campo
Tipo Valor Base de Taxa Direito
Origem NIF da Entidade Designação da Entidade Nº Doc Data Valor da Fatura IVA Suportado IVA Dedutível Tipologia Destino
Doc. Incidência IVA Ded.
Modelo
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TOTAL do Documento: $ $ $ $
Assinatura"e"Carimbo
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Anexo de FORNECEDORES - Modelo 106
I SÉRIE — NO 2
REGULARIZAÇÕES Ano: Mês:
Repartição de Finanças:
1 790000 001447
Linha Período de
Tipo Valor Base de Taxa Direito
Origem NIF da Entidade Nº Doc Data Valor da Fatura IVA Suportado IVA Dedutível Tipologia Destino referência Iniciativa
Doc. Incidência IVA Ded. Modelo (AAAA-MM)
Regularização $ $ $ $
Declar. Anterior $ $ $ $
Regularização $ $ $ $
Declar. Anterior $ $ $ $
Regularização $ $ $ $
Declar. Anterior $ $ $ $
Regularização $ $ $ $
Declar. Anterior $ $ $ $
Regularização $ $ $ $
Declar. Anterior $ $ $ $
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Tipologia: Indicar a natureza da operação realizada/ Linha Destino Modelo: Indicar o número do primeiro
conta em que a operação se enquadra: campo de preenchimento da linha onde se procedeu à
contabilização da operação realizada.
● IMO - Investimento
III. Rodapé do Formulário
● INV - Inventário Data: Indicar a data de preenchimento do formulário;
● OBC - Outros Bens de Consumo Assinatura: O sujeito passivo ou seu representante
legal deve assinar a declaração pela forma que consta do
● SRV - Serviços seu documento pessoal de identificação;
1 790000 001447
I SÉRIE
BOLETIM
O F IC IAL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oficial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-Lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.
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