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Geografia:

Poluição e o clima

Problemas atmosféricos urbanos


Os principais problemas atmosféricos urbanos são: chuva ácida, ilhas de calor e inversão
térmica. Todos eles possuem relação com as atividades humanas.
O condicionamento do clima é realizado a partir da interferência dos diferentes fatores
climáticos (altitude, latitude, maritimidade, massas de ar etc.) sobre os elementos
climáticos (temperatura, umidade, pressão atmosférica etc). Essa interação de fenômenos
atmosféricos ocorre nas mais variadas escalas, indo do local ou regional até o
macrorregional, de forma que se formam tipos climáticos mais abrangentes e também os
microclimas.
O clima das cidades é, em grande medida, explicado pela interação de elementos locais
sobre a atmosfera imediata, formando zonas climáticas muito restritas e específicas.
Desse modo, é possível compreender os problemas atmosféricos urbanos como o
conjunto de oscilações e desequilíbrios nessa dinâmica local, o que causa prejuízos
sociais em termos de saúde, infraestruturas e outros.
Os principais problemas atmosféricos urbanos são as ilhas de calor, a inversão
térmica e a chuva ácida. Eles estão relacionados, quase sempre, com os impactos
gerados pelas atividades humanas sobre o meio, sobretudo a poluição do ar. Afinal, não é
raro ouvir por aí que “antigamente o clima de um lugar era mais frio do que atualmente”, o
que revela, em partes, uma dinâmica que não é necessariamente global, mas que pode
se referir à forma como o ambiente das cidades transformou-se nos últimos tempos.

Ilhas de Calor
As ilhas de calor são uns dos principais problemas climáticos urbanos. Trata-se da
elevação das temperaturas nos ambientes mais urbanizadas, ou seja, nas áreas centrais,
comerciais e mais habitadas. Em muitos casos, a diferença de temperatura entre o centro
de uma cidade e suas zonas periféricas chega a alcançar os 10ºC.

A causa das ilhas de calor é uma combinação de fatores: ausência de vegetação,


presença excessiva de grandes edifícios, poluição do ar e inserção de materiais na
superfície que retêm o calor em maior quantidade (concreto, asfalto e outros).
A remoção ou não preservação das áreas verdes nas cidades diminui a presença de
oxigênio e também a produção local de umidade, isso sem falar no controle da
temperatura do ar. Os grandes prédios, por sua vez, funcionam como uma barreira que
impede ou prejudica a livre circulação do ar, dificultando também a dispersão dos
poluentes, que se acumulam e formam uma espécie de “pequeno efeito estufa” local.
Com o recobrimento do solo com asfalto e concreto, além da grande presença de
materiais reflexivos (janelas, vidros e espelhos), o calor conserva-se com muito mais
intensidade, transformando certas áreas em verdadeiros “fornos” a céu aberto.
Inversão térmica
A inversão térmica é um fenômeno natural, ou seja, acontece sem a necessidade da ação
humana. No entanto, a sua ocorrência atrelada à intensiva poluição do ar prejudica
sobremaneira o ambiente das cidades, podendo causar problemas respiratórios em boa
parte da população urbana.

Normalmente, quando não há inversão térmica em um local, existe uma circulação natural
do ar. Dessa forma, o ar frio das áreas mais altas, por ser mais denso, desce em direção
à superfície, onde se aquece e sobe novamente em direção às áreas mais elevadas,
dando sequência ao ciclo. Observe a imagem a seguir:

O problema acontece quando a superfície não se aquece, geralmente em dias de inverno


e também pela manhã. Com isso, o ar não circula normalmente, pois uma camada de ar
frio e denso acumula-se sobre a superfície, enquanto uma camada de ar quente
permanece estacionada sobre essa camada de ar frio. Nessa configuração, não há
movimentação do ar e, consequentemente, os poluentes gerados pelas chaminés das
fábricas e também pelos carros não são dispersados. Veja a mesma cidade acima
representada em um esquema de inversão térmica:
Chuva ácida
A chuva ácida é, por definição, uma reação causada pela elevada quantidade de
elementos tóxicos emitidos no ar com a poluição atmosférica, fazendo com que a
precipitação tenha um nível de acidez capaz de causar uma série de prejuízos
socioambientais nas cidades e áreas de entorno.

A grande quantidade de elementos químicos emitidos no ambiente das cidades em forma


de poluição atmosférica passa a reagir com o vapor d'água nela existente, formando uma
série de componentes ácidos que caem na atmosfera em conjunto com as chuvas. Os
impactos das chuvas ácidas são: destruição gradativa de edificações e patrimônios
públicos, danificação das florestas e dos solos, elevação da acidez de lagos e represas
com morte da fauna fluvial e prejuízos à saúde humana (ressecamento da pele ou
doenças respiratórias, em caso de inalação dos poluentes que geram a acidez das
chuvas).

Diminuição da camada de ozônio


Material do CPTEC/INPE - http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/
O ozônio (O3) é uma molécula que existe em toda a atmosfera, com maior concentração
entre 25 e 35 km de altura na a região chamada "camada de ozônio".

O ozônio desta região tem uma função muito importante para a vida na superfície
terrestre. Ele absorve a radiação que vem do sol, o ultravioleta do tipo B (UV-B). Apenas o
ozônio, na atmosfera, tem esta propriedade importante de absorver a radiação UV-B, que
é prejudicial à vida de pessoas, animais, e plantas. A radiação UV-B é a principal
causadora de câncer de pele.

No último século, devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados


produtos que emitem os chamados clorofluorcarbonos (CFCs), um gás, que passa
praticamente ileso pela troposfera e chega até a estratosfera destruindo as moléculas que
formam o ozônio (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera.

Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos a Terra fica sensivelmente
maior, aumentando as chances de contração de câncer de pele.

A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártica. Nessa região,
principalmente no mês de setembro, quase a metade da concentração de ozônio é
misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios
ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que toda a América
do Sul, ou 15% da superfície do planeta.

Efeito Estufa
Material do http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/
O que é efeito estufa?
O efeito estufa é um fenômeno natural que faz com que a temperatura da Terra seja maior
do que a que seria na ausência de atmosfera permitindo assim que ocorra a vida da forma
como a conhecemos.
Se não houvesse o efeito estufa a temperatura média da Terra seria -18ºC ao invés dos
15ºC que temos hoje, ou seja, 33ºC menor.
Para entender como funciona, pense em um ônibus parado, com os vidros fechados e sob
a luz do Sol. Os raios que chegam do Sol na forma de radiação ultravioleta passam pelos
vidros e, ao atingirem a superfície do ônibus, se transformam em calor na forma de
radiação infravermelha.A radiação infravermelha tem dificuldade de atravessar os vidros
do ônibus, e com isso, a parte que fica presa no interior do veículo, causa o aquecimento
do ônibus.

O mesmo ocorre com a atmosfera da Terra onde alguns gases funcionam como o vidro do
ônibus, deixando passar a radiação ultravioleta que chega do Sol, mas impedindo a
radiação que é convertida em infravermelho na superfície e devolvida para a atmosfera na
forma de calor. Essa radiação refletida na forma de calor tem dificuldade de retornar para
o espaço pois é capturada pelos gases estufa que se aquecem, aumentando assim a
temperatura do ar. Os principais gases estufa são o vapor da água e gás carbônico.

O balanço de energia

Da forma como está composto atualmente, o sistema Terra-atmosfera está em equilíbrio


pois toda energia que entra é igual a que sai.
De toda radiação solar que atinge a Terra, 30% é refletida antes de atingir o solo. 70% é
absorvida e convertida em calor. Para que o equilíbrio energético seja mantido, toda essa
radiação deverá ser emitida de volta para o espaço.
Mas, se houver um aumento da concentração do gás carbônico poderá ocorrer um
aumento do efeito estufa e, portanto sairá menos radiação do que entra. Essa diferença
causará o aquecimento da baixa atmosfera, aumentando a temperatura média ta Terra e
causando possíveis desequilíbrios ambientais.
Mesmo que o dióxido de carbono esteja em baixas concentrações na atmosfera a sua
importância para o efeito estufa é fundamental.

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