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S
SUUM
MÁÁRRIIO
O PPÁ
ÁGGIIN
NAA

Introdução .................................................................................................... 03

Ventosas ........................................................................................................ 04

Moxabustão ............................................................................................. ..... 11

Sangria ........................................................................................................... 31

Acupuntura Cutânea ................................................................................... 36

Acupuntura com Agulha de Pressão ...................................................... 47

Akabane ou Agulha Intracutânea ........................................................ 49

Gua Shá ....................................................................................................... 53

Bibliografia ................................................................................................ 58

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RECURSOS
S COMPLEMENTARES
DA
M
MEDICINA ORIENTAL

Introdução

Diversas são as técnicas que complementam a Acupuntura e o Shiatsu e muitas


vezes são pouco utilizadas, talvez pelo desconhecimento do quanto elas poderiam
potencializar os efeitos da técnica escolhida. São técnicas muito antigas,
descritas no livro Imperador Amarelo, datado do século V a.C.

Das diversas técnicas existentes abordaremos:

•• V
Veennttoossaass
•• M
Mooxxaabbuussttããoo
•• S
Saannggrriiaa
•• A
Accuuppuunnttuurraa ccuuttâânneeaa
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VENTOSAS
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V
VEEN
NTTO
OSSA
ASS

Ventosas são frascos com uma abertura estreita e arredondada, de borda lisa
que, através de uma pressão negativa criada em seu interior ( vácuo ), fixa-se à
pele na área que se pretende tratar, ou sobre um acuponto.
As primeiras ventosas encontradas, eram feitas com as extremidades dos
chifres de animais e foram encontradas nas tumbas de Mawangdui da dinastia
Han ( 206 a.C a 220 ).
Os cirurgiões antigos utilizavam as ventosas para retirar pus.
Com a evolução dos tempos, foram surgindo Ventosas de barro ( argila branca ),
tronco de bambu , porcelana, metais, vidros sendo as mais modernas as de
plástico.

Objetivo: o objetivo das ventosas é tratar a congestão local do Qi e do Xue por


meio do vácuo ( sucção ) criado nas ventosas. Aquecer e promover o livre fluxo de
Qi e Sangue nos canais de energia, dispersando frio-umidade e diminuindo
inchaços e dores.

Tamanho: as ventosas são de diversos tamanhos e são selecionadas de acordo


com a área a ser tratada e o método de tratamento.
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MÉTODOS

1) VENTOSA DE FOGO OU POR COMBUSTÃO

Utilizada para frascos de vidro

Com um chumaço de algodão embebido em álcool e atado a uma pinça, acende-se


provocando uma chama que é inserida ( passada ) e retirada rápidamente da boca
da ventosa e em seguida, a ventosa é colocada rápida e firmemente contra a pele,
no local desejado. ( Cuidado para não aquecer a borda do vidro )

Reter de 5 a 15 minutos.

Não manter por muito tempo em dias quentes ou quando aplicadas em músculos
superficiais.

OBS: Em lugar da chama de algodão, pode-se utilizar uma tira de papel em


chamas mas é menos seguro.
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2) VENTOSA A VÁCUO

2.1 – Corta-se o fundo de um frasco de vidro ( remédio ), donde o ar é retirado


com o auxílio de uma seringa hipodérmica de 10 ou 20 ml, introduzindo a
agulha pela tampa de borracha do frasco, até que este esteja aderido à
pele.

2.2 – Atualmente encontram-se nas lojas de materiais para acupuntura,


conjuntos de ventosas, onde os copos são de material plástico e de diversos
tamanhos, acompanhados de um aparelho em forma de pistola, que retira o
ar de dentro das ventosas por meio de sucção, criando o vácuo.

2.3 – As Ventosas são colocadas para ferver em água, durante 10 minutos.


Retirá-las com o auxílio de uma pinça, agitar para eliminar a água quente.
Colocar suavemente as bordas sobre uma esponja embebida em água fria e
aplicá-la rapidamente sobre o local a ser tratado.

3) VENTOSA ÚNICA

Aplicada em áreas pequenas ou sobre os pontos específicos de dor. Ex: VC12 para
gastralgia e IG15 para ombralgia, VG3 para lombalgia, VG 14 para cervicalgia.

44)) G
GRRU
UPPO
ODDEE V
VEEN
NTTO
OSSA
ASS

Aplicadas para dores em áreas maiores como ao longo de um músculo, são


dispostas em fileiras horizontais respeitando a distância de mais ou menos 5 cm
entre elas.

Aplicadas sobre um órgão com problema, são dispostas em fileiras verticais.

55)) V
VEEN
NTTO
OSSA
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OLLO
OCCA
AÇÇÃ
ÃOO EE RREET
TIIRRA
ADDA
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TEERRN
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Levantada e recolocada em sucessão rápida produzindo sucções pequenas até que


a área fique avermelhada e ligeiramente entumescida.

Método usado em parestesias e fraqueza muscular associada à Deficiência.


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66.. V
VEEN
NTTO
OSSA
ADDEES
SLLIIZ
ZAAN
NTTEE

É utilizada em superfícies grandes


e lisas do corpo ( dorso e coxas ).
São utilizadas ventosas de boca mais
larga e a pele deve ser lubrificada
para que a ventosa possa mover-se
para frente e para trás, até que a
pele fique avermelhada.

77)) V
VEEN
NTTO
OSSA
A CCO
OMMS
SAAN
NGGRRIIA
A

As doenças causadas por estagnação de Qi e Xue, que se acumulam em certas


partes do corpo, podem ser tratadas por este método.
Com a agulha própria para sangria, punciona-se a área a ser tratada e, em
seguida, coloca-se a ventosa.
É um método muito usado, para tratar casos de danos em tecidos delicados,
neurodermatite, entorses de tornozelo, prurido, neurastenia, disfunção
gastrointestinal de origem nervosa, torção lombar entre outras patologias. É
muito apropriado para tratar entorses agudos acompanhados de estase
sanguínea.
Remover o sangue da perfuração com um chumaço de algodão seco que pode ser
colocado dentro da ventosa.

PRECAUÇÃO:: Sempre utilizar luva de procedimento.

88.. V
VEEN
NTTO
OSSA
AAAS
SSSO
OCCIIA
ADDA
AÀÀA
ACCU
UPPU
UNNT
TUURRA
A

Aplica-se a agulha no ponto selecionado para


o tratamento, manipula-se em sedação e em
seguida aplica-se a Ventosa. Observar que a
agulha seja a menor possível. Pode-se ainda
inserir a agulha, manipular, retirar e em
seguida aplicar a ventosa. Este método é
utilizado no tratamento de reumatismos
com dores causadas por vento e umidade.
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IIN
NDDIICCA
AÇÇÕ
ÕEES
SGGEERRA
AIIS
S

Na prática clínica, o método de aplicação de ventosas é principalmente usado


para tratar dores, Síndrome Bi causada por Vento-Umidade, dor na região
inferior das costas, ombros e pernas, dismenorréia, paralisia facial, distúrbios
gastrintestinais como dor de estômago, vômito e diarréia, indigestão e ainda
doenças pulmonares como resfriado, tosse e asma. Congestão dos olhos, dores
abdominais, edemas dos membros inferiores, hipertensão arterial,picadas de
insetos, entorses, cefaléia, dor por estagnação, furúnculo não ulcerado . O uso
das ventosas trás para a superfície o desequilíbrio profundo.

CCO
ONNT
TRRA
A –– IIN
NDDIICCA
AÇÇÕ
ÕEES
S

Febre alta, convulsões ou cólicas, alergia na pele ou inflamações ulceradas, áreas


onde o músculo é muito fino ou a pele é muito fina e frágil ou ainda onde a pele
não é plana ( ângulos e depressões ósseas ), no abdome e região lombar de
grávidas.
Não é aconselhável aplicar ventosa no paciente suscetível ao sangramento
espontâneo ou hemorragia continua pós trauma, nem tampouco em pacientes com
enfermidades graves..

CCO
ONNS
SIID
DEERRA
AÇÇÕ
ÕEES
SGGEERRA
AIIS
S

o Não colocar as ventosas muito juntas, pois ao esticar a pele poderá


provocar dor. Manter um afastamento de no mínimo 5 cm entre a borda
das mesmas.

o Para remover as ventosas, pressionar com o dedo um lado da pele na base


da ventosa, permitindo a entrada do ar. Nunca puxar a ventosa pela cúpula.

o A aplicação das ventosas deixa uma marca púrpura onde sua borda foi
pressionada. Isto é normal e tende a desaparecer sem nenhum tratamento
especial. Evitar aplicar no mesmo local logo a seguir, ou em intervalos
menores a 7 dias.

o As ventosas devem ser deixadas no local somente se houver congestão


local. Se mantidas por muito tempo, podem provocar a formação de uma
bolha, que dever ser perfurada e o local devidamente desinfetado e
protegido.
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V

o Não se deve utilizar Ventosas nas áreas com pêlos, cabelos, áreas ao redor
dos olhos e áreas da face( com cautela em nevralgia do trigêmio, associada
à sangria).

PPRRO
OTTO
OCCO
OLLO
OSSD
DEE T
TRRA
ATTA
AMMEEN
NTTO
O

Asma P1; B12; B13; VC6


Ciatalgia VB30; B26; VG2; VG4; B23; B40; B58
Diarréia E25; VC6; E36; B25
Dismenorréia BP10; VC4; VC7; VB26
Dores abdominais (Indigestão e VC6; VC4; BP6
alimentos frios) Em crianças tratar VC8
Dor no braço IG15; TA14; P1; ID11
Dor no corpo (dores generalizadas) VG12, B12, B15, B20, VG4, VC6, VB33
Resfriado, gripe, via aérea superior. VG14, VG12, B12, B13 e 1G4
Dor de dente B12, VB2 e ID13
Tosse Dingchuan ( extra ), VG14, B13 e B17
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MOXABUSTÃO

Artemísia Vulgaris
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V

M
MOOX
XAABBU
USST
TÃÃO
O

BREVE HISTÓRICO

Este vocábulo surgiu a partir da palavra japonesa “MOKUSA” ou “MOGUSSÁ”


que significa: erva + bustão, de combustão e foi introduzida na Europa por
Kraemfer ( 1651-1716 ).

No Japão, a Artemísia Vulgaris, planta da qual se faz a Moxa, foi chamada de


Yomoguigussá e mais tarde simplificada para Moguigussá (moquicussá),
simplificada ainda para Mocussá que provavelmente deu origem à palavra Moxa.
Segundo AUTEROCHE e AUTEROCHE ( 1996 ), o termo “moxa” pode ter se
originado tanto do termo japonês mogussá como do termo português mechia
( mecha ).

A Artemísia é uma planta que cresce, se alastra e domina a área e nenhuma outra
planta consegue competir por espaço, por isso foi considerada poderosa, e
utilizada como fortificante e antihelmintico. No Japão, as folhas tenras dessa
planta são fervidas, maceradas e misturadas ao arroz moti no ritual do ano novo,
para aumentar a saúde e a prosperidade.

Na China, as folhas são penduradas na porta da casa no primeiro dia do ano para
espantar os males.

A palavra de origem chinesa “DIU” quer dizer cauterização.

No início as cauterizações eram realizadas com estiletes de metais aquecidos,


diretamente sobre os pontos de acupuntura, queimando a pele.

Há mais ou menos 1.200 anos é que passou-se a usar folhas de “Artemísia


Sinensis e Vulgaris” que devidamente preparadas, são queimadas sobre a pele de
forma direta ou indireta.

A Artemisia Vulgaris produzida em Qizhou é conhecida como o melhor tipo para


moxa, devido ao seu clima e solo serem bons para seu crescimento.

As folhas de Artemísia de Qizhou são espessa e com muito mais lã. Os cones com
ela preparados, são considerados os de melhor qualidade.
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Na Dinastia Sung, do Norte da China, a técnica da Moxa teve uma definição de


suas leis, ou seja, em alguns pontos onde a aplicação é indicada e outros onde ela
é proibida.

A moxabustão tem um papel importantíssimo na terapia por acupuntura sendo


usada para reforçar os tratamentos por agulhas ou onde elas se mostrem
insuficientes para obter a cura.

O capitulo 73 do Miraculous Pivot declara: “ Uma doença que não pode ser
tratada através da Acupuntura pode ser tratada através da Moxibustão”.

M
Mooxxaabbuussttããoo significa o tratamento feito através da queima da erva medicinal
Artemísia, que pode ainda ser associada a outras ervas, produzindo um
aquecimento com efeitos profundamente benéficos e terapêuticos no corpo
humano.

Quando esta erva é trabalhada para este uso terapêutico, é chamada de Lã de


Moxa ou DIU.

Quanto mais velha a erva, melhor o seu efeito.

No New Edition of Matéria Medical aparece a seguinte descrição: “A folha de


moxa é amarga , picante e produz aquecimento quando usada em quantidades
pequenas, e calor forte quando usada em grandes quantidades. É de natureza de
puro Yang, tendo a habilidade de restabelecer o Yang primário do colapso. Pode
abrir os doze canais de energia regulares, percorrendo pelos 3 Canais de Energia
Yin para regular o Qi e o Sangue, expelir o frio e a umidade, aquecer o Baço e o
Estômago, remover estagnação, regular a menstruação e tranquilizar o feto...
Quando queimada, penetra em todos os canais de energia, eliminando centenas de
doenças”.

O Yang pode ser ativado pela folha de Artemísia por sua natureza de
aquecimento. O odor picante da folha, pode percorrer através dos canais de
energia, regular o Qi e o Xue, expelir o frio dos canais de energia e sua natureza
amarga resolve a umidade. Como resultado, é usada como um material necessário
no tratamento de Moxibustão. Além disso, a lã de moxa pode produzir calor
moderado, que é capaz de penetrar profundamente nos músculos. Se for trocada
por outro material, uma dor ardente intolerável resultará, e o efeito achado é
inferior ao da lã de moxa.
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A
APPLLIICCA
AÇÇÃ
ÃOO

O The Precious Prescriptions declara que: “Moxibustão geralmente é aplicada


primeiro na porção Yang, depois, na porção Yin; clinicamente, é aplicada primeiro
na parte superior e, depois na parte inferior”.

Trate primeiro as costas e depois o abdome, a cabeça e o corpo primeiro e depois


as quatro extremidades. Mas a sucessão deve ser dada de acordo com as
condições patológicas.

A quantidade e o tamanho devem respeitar as condições patológicas dos


pacientes, constituição geral, idade, local de aplicação e idade.

Geralmente de 3 a 7 cones são usados em cada ponto e 10 a 15 minutos para a


aplicação do bastão ou até avermelhar o local.

A
Aççããoo: Aquece profundamente o ponto, e através do calor remove obstruções dos
meridianos, elimina a umidade e o frio, aquece o Qi e o Sangue nos Canais de
Energia. Harmoniza a circulação energética nos vários canais e ainda favorece
variações elétricas e enzimáticas da pele.

Citações do Livro Nova Edição da Farmacopéia:

“Sua natureza é Yang puro, podendo fortificar o Yang enfraquecido. Ela abre os
12 Canais de Energia Principais, percorre por meio dos 3 Yin, regula o Qi e o
Sangue, expele Frio e Umidade, aquece o Útero...

KIKUCHI (1979), fala sobre a eficácia da Moxabustão no ponto VC4 de


excelente utilização para a reanimação e como auxiliar no tratamento de todas a
s enfermidades do abdome.
O tratamento deste ponto com a moxa, é obrigatório para todos os pacientes que
apresentem-se debilitados, pois este ponto é considerado fonte da vida ou raiz
principal da vida. “Se a pessoa concentrar o Qi nesse ponto, dificilmente
adoecerá” (Tetsuo Inada).

O Dr. Wang Fengyi, considera o VC4 o depósito da essência para os homens e o


de sangue para as mulheres.

A Moxa no VC4 (Guanyuan) fortalece o Yang do Rim, nutre o Rim para fortalecer
a Essência e a Medula óssea.
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Para reanimar uma criança doente é utilizado o ponto VC12 com moxa.

A Artemísia possui sabor amargo e picante, produz calor penetrante e sua


natureza é Yang.

Quando queimada, ela penetra em todos os Canais de Energia eliminando as


centenas de doenças. Daí ela ser usada para tratar os estados de fraqueza
crônica (Yang esgotado) onde os Canais de Energia estão obstruídos por frio
e Umidade, ou, o que é mais frequente, para estimular a circulação de Qi e
de Sangue”.

PPRRIIN
NCCIIPPIIO
OTTEERRA
APPÊÊU
UTTIICCO
O: quanto mais localizada e mais próxima do ponto for
a fonte de calor, mais eficaz sua ação.

No Ling Shu, comentário 73, está escrito que a Moxabustão regula a circulação
de Qi e estimula a função dos órgãos, trata o vazio de Yang e Frio, controlando a
asma, diarréia, indigestão, etc.

O Dr. Wang Xuetai, classifica a Moxabustão de acordo com a temperatura


exercida nos acupontos e os efeitos por ela produzidos:

1. Moxabustão aquecedora  a temperatura é suave e a pele não é queimada,


fica somente avermelhada. Trata síndromes de Frio.

2. Moxabustão com formação de vesículas  a temperatura é alta e a pele é


queimada. Trata choque e colapsos.

3. Moxabustão supurada  a temperatura é muito alta e a queimadura na pele é


grave, seguida de supuração.

Podemos classificar a Moxabustão em:

11.. D
DIIRREET
TAA
- Sem cicatriz
- Com cicatriz
- Com incenso
- Com incenso e moxa
R
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V

22.. IINND
DIIRREET
TAA
- Sobre fatia de gengibre ou alho
- Sobre camada de sal
- Com bastões de moxa
- Com caixa de madeira
- Sobre o cabo da agulha
- Com cachimbo de moxa
- Com moxa adesiva ( moxa botão )
- Com moxa de carvão ( sem cheiro ou fumaça )
- Com disco de metal de 5 furos ou 1 furo ( bastonete )
- Com moxa elétrica
- Moxabustão sobre o cabo da agulha

M
MAAT
TEERRIIA
AIIS
S PPA
ARRA
A PPRRÁ
ÁTTIICCA
ADDA
AMMO
OXXA
ABBU
USST
TÃÃO
O

• Lã de moxa, obtida através da Artemísia vulgaris;


• Bastões de moxa verde, azul, amarela, vermelha;
• Caixa de moxa;
• Anel de soja ou de madeira;
• Sal grosso;
• Aconitum, gengibre, alho;
• Bandeja de inox, cuba rim, fósforos, isqueiros, lamparina, incenso,
recipiente com água, pinça.

CCO
ONNEES
SD DEE M
MOOXXA
A: O menor não passa do tamanho de um grão de trigo, o médio
teria a altura aproximada de um caroço de feijão ou da metade de um caroço de
tâmara e o maior é do tamanho da parte superior do dedo polegar; ( 0,8 cm de
base por 1 cm de altura ). A quantidade do estímulo térmico é determinada
pelo tamanho e pelo número de cones queimados.

Geralmente utilizamos cones maiores e em maior número para doenças agudas


e quando o paciente é forte. Utilizamos cones menores e em menor número
para as doenças crônicas, idosos ou enfraquecidos.
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A moxa realizada com cones pode ser Direta ou Indireta.

A
A)) M
MOOX
XAAD
DIIRREET
TAA: é aquela onde se queima o cone de moxa, diretamente
sobre a pele.

Pode ser dos tipos:


o Bolhosa ou cicatrizante,
o Não bolhosa ou não cicatrizante.

M
Mooxxaa BBoollhhoossaa
Passa-se no local suco de cebola, suco ou óleo de alho para o cone aderir à pele,
queimando o cone a seguir. São utilizados cones bem pequenos. Deve-se avisar o
paciente sobre a possibilidade da formação de bolhas. O suco de alho além de
aumentar a aderência do cone de moxa na pele, aumenta o efeito irritativo.

M
Mééttooddoo
Coloca-se um pequeno cone de moxa no acuponto, deixa-se queimar até a metade
e remove-se o restante. O segundo cone é colocado sobre a cinza deixada pelo
primeiro, deixa-se queimar mais da metade e remove-se o restante. O terceiro é
colocado sobre a cinza deixada pelo segundo, devendo ser retirado antes de
queimar por completo. Método descrito por Xie Xiliang, citado por YOUBANG e
LIANGYUE ( 1998 ).

IInnddiiccaaççõõeess
Deve ser utilizada para tratar patologias crônicas persistentes como asma,
bronquite, epilepsia, tuberculose, ulceras,, entre outras com esta característica.
A melhor época para tratar doenças de inverno com moxa é em pleno verão, pois
nessa estação o calor da Moxa penetra mais no corpo.
Realizar 3 sessões de moxa com cicatriz com intervalo de 10 dias.
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V

M
Mooxxaa N
Nããoo BBoollhhoossaa
Oferece o mesmo estímulo da anterior, porém sem causar bolha.

M
Mééttooddoo
Quando o cone queimando, começa a oferecer desconforto é rápidamente
retirado com o auxilio de uma pinça e outro é recolocado, mas sem deixar
queimar a pele do paciente. Queimam-se 3, 5 ou sete cones em cada acuponto.
Seu número vai variar de acordo com a natureza da enfermidade.

Neste método, quando a pele ao redor do ponto apresentar-se quente e


avermelhada e o paciente apresentar conforto e alívio da dor, o objetivo foi
cumprido.

Segundo Dr. Xie Xiliang, neste método pode ser utilizado um maior numero de
acupontos e o tratamento deve ser mais longo para obter bons resultados.

IInnddiiccaaççõõeess
Síndromes Bi, patologias do frio como asma, diarréia crônica, indigestão, todas as
doenças de natureza fria e deficiências; pontos localizados próximos às
articulações, da região dorsal e lombar no Canal da Bexiga.

M
Mooxxaa D
Diirreettaa ccoom
m IInncceennssoo
O Dr. Tian Cong Huo, citado por YOUBANG e LIANGYUE ( 1998 ), utiliza incenso
diretamente sobre a pele para tratar bronquite, prurido na garganta e tosse,
utilizando os pontos VC22 ( Tiantu ), B12 ( Fengmen ), B13 ( Feishu ).

M
Mééttooddoo
Acender uma das extremidades do incenso (Senko), localizar muito bem o ponto a
ser tratado e colocá-lo suave e rapidamente sobre o ponto, removendo-o ao ouvir
o som do incenso tocando a pele.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
mpppllleeem
m meeennntttaaarrreeesss dddaaasss T
m Teeerrraaapppiiiaaasss O
T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
TTO
O
O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 19
V

M
Mooxxaabbuussttããoo D
Diirreettaa ccoom
m IInncceennssoo ee M
Mooxxaa

É um método japonês de Moxabustão direta na pele, utilizando-se minicones do


tamanho de um grão de arroz ou ponta de lápis de “moxa lã” branca ou amarela.

M
Mééttooddoo
Passar vaselina, alho ou óleo para fixar o cone no ponto e a seguir acendê-los com
o incenso.
A moxa amarela ou branca é um preparado puro de alta qualidade que quando
queimado produz um odor e calor terapêuticos agradáveis.

IInnddiiccaaççõõeess
É muito eficaz aplicada no VG20 ( Baihui ),
pois tonifica o Yang e fortalece a função
do Baço de manter as estruturas e a
ascendência. Utilizada no tratamento das
ptoses e para estimular a ascendência do
Yang tratando tonturas e melhorando o
ânimo das pessoas deprimidas.

BB)) M
MOOX
XAA IIN
NDDIIRREET
TAA:: O cone aceso não fica em contato direto com a
pele e sim sobre outros materiais como: gengibre,
alho, aconitum, sal.

M
Mooxxaa IInnddiirreettaa ccoom
mGGeennggiibbrree oouu A
Allhhoo
Corta-se uma fatia de gengibre ou de alho de 2 a 3 mm e perfura-se a fatia
várias vezes. Coloca-se a fatia sobre o ponto a ser tratado e sobre ela o cone de
moxa, deixando-o queimar até o paciente referir calor intenso.

Retira-se então a fatia de gengibre ou


alho com o auxilio de uma pinça,
renovando em seguida, tanto a fatia de
gengibre ou alho quanto o cone.
Deve-se queimar 3, 5 ou 7 cones no
mesmo ponto. A área da pele ao redor
do ponto deve ficar avermelhada mas
não deverá apresentar bolhas.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
mpppllleeem
m meeennntttaaarrreeesss dddaaasss T
m Teeerrraaapppiiiaaasss O
T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
TTO
O
O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 20
V

IInnddiiccaaççõõeess
Esse método é muito eficaz para deficiência de Yang do Baço-Pâncreas, síndrome
s de frio como diarréia por frio, dismenorréia, dor abdominal por frio, dores
articulares, ejaculação precoce, esterilidade, impotência sexual, paralisia facial e
vômito.
Segundo COLIN e BARRY (1991), a moxa com gengibre é utilizada para tratar
doenças superficiais enquanto a moxa com alho, é utilizada para eliminar
afecções mais profundas.

M
Mooxxaa IInnddiirreettaa ssoobbrree S
Saall

Com o paciente em decúbito dorsal, coloca-se sal no umbigo (VC8) até nivelar com
a superfície abdominal, queimando-se sobre cones de moxa.
O sal por ter afinidade com o Rim faz penetrar o calor nesse órgão tonificando o
seu Yang.

IInnddiiccaaççõõeess
Este método é muito útil no tratamento da diarréia matinal característica da
Deficiência do Yang do Rim e em alguns casos agudos ou colapso de Yang onde é
imprescindível este método terapêutico por ser o ponto VC8 ( Shenque ) chamado
Palácio da Alma.
O colapso de Yang com sintomas de dor abdominal, membros frios, prostração,
vômitos incoercíveis.
Os médicos antigos tratavam gonorréia com este método.
Os pontos acima do umbigo servem para fortalecer a energia adquirida(Ex: VC12)
e os abaixo do umbigo a energia congênita ( Ex: VC4 ). Como o umbigo fica no
meio serve para fortalecer as duas, por isso é um método muito utilizado.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
mpppllleeem
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m Teeerrraaapppiiiaaasss O
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O RCC
R CT
TTO
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O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 21
V

BBaassttõõeess ddee M
Mooxxaa
Estes são mais utilizados pela sua praticidade e por ser eficaz.
Este método foi criado durante a Dinastia Ming ( 1368-1644 ), época em que
houve grandes mudanças na M.T.C.
O bastão é constituído de 97% de Artemísia seca e os outros 3% de uma mistura
de outras plantas.
O bastão mais comum é o “Purê MoxiRolls”, constituído de 100% de artemísia.

FFoorrm
maass ddee uuttiilliizzaaççããoo

•• MMooxxaa ddee CCaalloorr M


Mooddeerraaddoo ee CCoonnssttaannttee
O bastão aceso é levado sobre o ponto, mantendo-se uma distância da pele, de
mais ou menos 1 a 2 cm ou de acordo com a sensibilidade do paciente. O bastão só
será afastado quando o calor tornar-se insuportável para o paciente. A duração
da aplicação é de 5 a 10 min ou até que a área fique vermelha e morna.

U
Ussaaddaa ppaarraa tratar todas as patologias
causadas pelo frio, pois ativa a circulação
do Qi e Xue; dores do tipo artrítica,
ou seja, onde ocorre bloqueio ou obstrução
na circulação de Qi.

•• M
Mooxxaa G
Giirraattóórriiaa
O bastão aceso é circulado ao redor do ponto, a uma distância de 2 a 3 cm acima
do ponto para espalhar o calor sobre uma área maior, até a pele local ficar
avermelhada. O movimento circular deve iniciar-se externamente a um
determinado ponto e descrevendo círculos alcançar o centro do ponto, voltando a
seguir à origem inicial do circulo. Este é um método de dispersão.

U
Ussaaddaa ppaarraa grandes lesões de tecidos moles,
dores reumáticas, paralisia facial periférica
ou desordens da pele.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
mpppllleeem
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T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
TTO
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O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 22
V

•• M
Mooxxaa eem
m BBiiccaaddaa ddee PPaarrddaall
O bastão de moxa aceso bica rapidamente
o ponto ( sem tocar a pele ). Este método
facilita a penetração de calor, sendo usado
quando se desejam estímulos fortes.

Para tanto após a “bicada do pássaro”,


pressiona-se o ponto com a polpa do dedo
da mão esquerda. Esse método equivale à
tonificação pela Moxa e cada ponto deve ser
tratado de 1 a 2 minutos. Uma série de
tratamento com moxa, compõe-se de 10 a 15
sessões sendo 1 a cada 2 dias.

•• M
Mooxxaa eem
mVVaarrrreedduurraa
Coloca-se a extremidade acesa do bastão
a uma distancia de 2 cm da superfície a ser
tratada realizando movimentos de vai e vem
na horizontal. O bastão deve ficar paralelo
ao plano da pele e a duração de 5 a 10 minutos.
Este é um método de dispersão.
Não pressionar o dedo sobre o ponto.
Método usado em dermatoses.
R
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R CCooom
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m meeennntttaaarrreeesss dddaaasss T
m Teeerrraaapppiiiaaasss O
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O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 23
V

•• M
Mooxxaabbuussttããoo T
Taaiiyyii
Esse tipo de bastão, contem
a artemísia associada a uma
mistura de plantas medicinais
em pó, como canela, erva cidreira,
gengibre seco, Angélica, entre
outras que aumentam a penetração do calor.
A técnica consiste em cobrir o ponto com
7 camadas de tecido de algodão e pressionar
a moxa acesa sobre o ponto por 2 segundos, por 10 vezes.

•• M
Mooxxaabbuussttããoo N
Niieenn YYiinngg
Assemelha-se ao processo acima descrito, porém as ervas que compõe o bastão
de moxa são diferentes, a saber, cravo, gengibre seco, canela, pimenta de
szechuan, mirra, ginseng e curry.
De acordo com as ervas medicinais utilizadas para o bastão, este recebe nomes
diferentes; “Raio de Fogo”, “Baifa”, etc.

•• CCaaiixxaa ddee M
Mooxxaa
É um método utilizado para aquecer ao mesmo tempo vários pontos, tratando
portanto uma grande área. Na parte superior do dorso, invasões de FPE; na parte
inferior das costas, lombalgia; no abdômen superior, problemas digestivos e no
baixo ventre, problemas geniturinários.
Coloca-se a caixa de moxa na área a ser tratada e sobre a grade de metal dispõe-
se a lã de moxa verde, acendendo-a a seguir ou pedaços de aproximadamente
4 cm acesos.
A tampa irá regular a intensidade do calor, se mais aberta mais quente, menos
fechada mais ameno.
Este método pode ser utilizado nas doenças de Frio e Deficiência do Yang.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
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T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
TTO
O
O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 24
V

•• M
Mooxxaa aaddeessiivvaa
É muito prática, e encontrada facilmente
no comércio. Trata-se de um pequeno cone
apoiado sobre uma base adesiva com um
orifício no centro por onde o calor da
moxa atinge o ponto. Pode também por
este orifício, ser fixada no cabo da
agulha de acupuntura, que deve ser mais
curta ( 3cm de comprimento por 0,35 ou
0,40 de diâmetro ).

•• M
Mooxxaa sseem
m ffuum
maaççaa ee sseem
m ooddoorr
É utilizado um bastão preparado a partir do pó resultante das folhas de
artemísia, associadas ao carvão. Sua consistência é dura e ao queimar não exala
qualquer odor nem tampouco fumaça. É utilizado quando o paciente não tolera a
fumaça ou o odor, ou em consultórios fechados e pouco arejados.
O inconveniente deste bastão é a dificuldade para acender, necessitando
mergulhar no álcool a ponta que será acesa.
Muito cuidado pois a temperatura fica muito alta rapidamente.

• Moxa Elétrica
Por não utilizar folhas de Artemísia, muitos autores não gostam de classificá-la
como Moxa. É um aparelho elétrico especialmente projetado para aquecer os
pontos, simulando a moxa indireta.
Segundo o Dr. Domenico Scilipoti ( médico italiano, especialista em moxaterapia),
este método só tem ação efetiva se passarmos óleo ou extrato de artemísia no
ponto a ser moxado.

• Moxa sobre o cabo da agulha


Seleciona-se o ponto de acordo com a doença. Após a inserção da agulha, coloca-
se o chapéu de moxa sobre o cabo da mesma, preenchendo-o com a lã da moxa.
Pode-se ainda cortar fatias do bastão e prendê-lo ao cabo da agulha. Em seguida,
acender o fogo pela parte de baixo da moxa, para aproveitar todo o calor.
As agulhas para esse procedimento devem ser mais curtas ( 3 a 4 cm por 0,35 ou
0,40 mm ).
Uma vez consumida, esperar esfriar a agulha, retirar a cinza e repetir a operação
3, 5 ou 7 vezes.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
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m Teeerrraaapppiiiaaasss O
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O RCC
R CT
TTO
O
O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 25
V

Neste método é indispensável a obtenção do Qi ( sensação de acupuntura) antes


da aplicação da moxa pois, o calor penetra e segue de maneira mais precisa o
trajeto do canal de energia.
Nos outros métodos o calor se propaga de forma mais difusa.
Usado para tratar patologias de Frio, Umidade e Deficiência de Qi.

Precaução:
Recomenda-se utilizar um pedaço de papelão cortado diagonalmente, embaixo da
moxa, para evitar acidentes.
R
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Viiidddaaalll 26
V

A
APPLLIICCA
ADDO
ORREES
SDDEE M
MOOX
XAABBU
USST
TÃÃO
O

♦ CChhaappééuu ppaarraa M
♦ Mooxxaa

Pequena peça metálica que se coloca


sobre o cabo da agulha, após esta ser
inserida no ponto a ser tratado, onde
se coloca a lã de moxa acendendo-a a
seguir. Pode-se queimar de 3 a 5 vezes
cada ponto.Esta técnica foi desenvolvida
no Japão por Kobei Akabane.

♦ A
♦ Applliiccaaddoorr ddee BBaassttããoo ddee M
Mooxxaa (( X
Xuunn JJuuii Q
Qii ))

Trata-se de uma peça cilíndrica, com um orifício


no ápice para introduzir o bastão de moxa.
Este é colocado sobre o ponto a ser tratado,
podendo ser preso por um elástico.
Este tipo de aplicador concentra o calor
no local sem permitir que ele se disperse.

♦ CCaacchhiim
♦ mbboo ddee M
Mooxxaa

É uma peça em forma de cachimbo, com um orifício na extremidade superior,


por onde o bastão aceso deverá ser introduzido.

O cabo possui uma rosca,


que girada prende o bastão.
Segura-se o cachimbo pelo cabo
sobre a área a ser tratada.
R
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R CCooom
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V

♦A
♦ Annééiiss ddee S
Soojjaa oouu ddee M
Maaddeeiirraa

São discos de soja ou madeira com um


orifício central, sobre o qual colocamos
o cone de moxa. À medida que o calor vai
aumentando, vamos adicionando um anel,
distanciando assim o cone da pele.
Podemos ainda preencher o anel com sal,
para aplicar moxa indireta.

♦D
♦ Diissccoo ddee M
Meettaall ppaarraa M
Mooxxaa bbaassttoonneettee

São discos de 1 furo ou 5 furos, onde se


apóiam os bastonetes aceso de moxa.

♦A
♦ Appaaggaaddoorreess ddee M
Mooxxaa

Antigamente apagava-se o bastão com água, o que umidificava o bastão,


dificultando acendê-lo na sessão seguinte, necessitando cortar uma boa parte do
bastão. Atualmente utilizam-se apagadores de metal ou madeira, encontrados
facilmente no comercio.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
mpppllleeem
m meeennntttaaarrreeesss dddaaasss T
m Teeerrraaapppiiiaaasss O
T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
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O PPPrrrooofff... R
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V

PPRREECCA
AUUÇÇÕ
ÕEES
S

 A Moxabustão deve ser utilizada de forma criteriosa a fim de se evitar o


“calor nocivo” que provoca atrofia nas articulações e diminuição da
circulação nos vasos, assim como a acupuntura excessiva causa
esgotamento do Qi.

 Durante o período menstrual, deve-se evitar a moxa embora não seja


proibido utilizá-la pois na hipermenorréia, é aconselhado o seu uso no BP1.

 Recomenda-se o máximo de cuidado para os pacientes com pele sensível,


muito fina, portadores de diabetes, erisipelas úlceras varicosas, varizes.

 Grávidas, utilizar moxa indireta de calor moderado, no baixo ventre e na


parte inferior das costas.

CCO
ONNT
TRRA
A IIN
NDDIICCA
AÇÇÕ
ÕEES
S

 EExxcceessssooss ee CCaalloorr ( incluindo febre alta causada por resfriado comum ou


calor por Def. Yin ).

 MMooxxaa bboollhhoossaa nnaa ffaaccee,, nnaa ccaabbeeççaa ee nnaa rreeggiiããoo ddooss ggrraannddeess vvaassooss
ssaanngguuíínneeooss..

De acordo com registros da literatura antiga, há certos pontos que são


desaconselhados para Moxa por estarem perto de órgão vitais ou artérias.
Ex: B1 – E1 - próximo ao globo ocular.
E9 – sobre uma grande artéria.

 PPaacciieenntteess ccoom
m lleeuuccooppeenniiaa
Devido à aplasia medular, parecem responder negativamente à moxa, com
queda na taxa de leucócitos, tanto granulócitos quanto agranulócitos. É
preciso ter cautela nesses casos e devem ser feitas pesquisas para esclarecer
o fato. ( Tetsuo Inada, 2003 )
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
mpppllleeem
m meeennntttaaarrreeesss dddaaasss T
m Teeerrraaapppiiiaaasss O
T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
TTO
O
O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
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V

IIN
NDDIICCA
AÇÇÕ
ÕEES
SGGEERRA
AIIS
S

 Nas deficiências de Qi
 Nas patologias de Frio e Umidade
 Na prevenção das doenças
 Na prevenção da recidiva de doenças já tratadas
 No tratamento da má posição fetal
 Nas doenças do sistema respiratório
 Na paralisia facial
 Nas lombalgias
 No tratamento do cansaço físico e mental ( Def. Qi )
 No tratamento de patologias crônicas

A
ALLG
GUUN
NSS PPRRO
OTTO
OCCO
OLLO
OSSD
DEE T
TRRA
ATTA
AMMEEN
NTTO
O PPO
ORR M
MOOX
XAABBU
USST
TÃÃO
O

T
TRRIIÂ
ÂNNG
GUULLO
ODDA
A LLO
ONNG
GEEV
VIID
DAAD
DEE –– T
Tééccnniiccaa ppaarraa lloonnggeevviiddaaddee ccoom
m lluucciiddeezz

11ºº D
DIIA
A – E36 à esquerda
22ºº D
DIIA
A – VC8 ( umbigo )
33ºº D
DIIA
A – E36 à direita

Aplicar a moxa a cada dia em um único ponto por 15 minutos. Aproximadamente 5


cones de moxa.

PPS
SOORRÍÍA
ASSEE

Partes mais comumente atingidas >> cotovelos, joelhos, couro cabeludo, região
sacral.
Utilizar moxa indireta em toda a superfície lesada e nos pontos E36, IG4 e BP10.
Aplicar a cada 24 horas durante 1 semana. Descansar 5 dias e repetir o ciclo.
Utilizar Fito interna, para reequilíbrio neurovegetativo e Fito externa,
geralmente gel composto de sabugueiro, gengibre e calêndula.

PPA
ARRA
A FFO
ORRT
TAALLEECCEERR O
OÚÚT
TEERRO
O EE PPA
ARRA
ATTRRA
ATTA
ARR M
MIIO
OMMA
ASS

Utilizar os pontos: E36; BP6, 9; B17, 23, 60; R3, 6; F8; VC4, 6.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
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m Teeerrraaapppiiiaaasss O
T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
TTO
O
O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 30
V

PPO
ONNT
TOOS
S PPEERRM
MIIT
TIID
DOOS
S EE PPRRO
OIIBBIID
DOOS
S (Prof. Bartolomeu Alves Neves)

M
MEERRIID
DIIA
ANNO
O PPO
ONNTTOOSSS SEELLEECCIIO
ONNA
ADDO
OSS
Pulmão 1–7–9
Int. Grosso 4 – 10 – 11 – 15
Estômago 36 – 40 – 41 – 44
Baço-Pâncreas 3 – 4 – 6 – 9 - 10
Coração 3–6-7
Int. Delgado 3–6-7
Bexiga 13 – 14 – 17 – 18 – 20 – 21 – 22 – 23 – 25 – 27 – 28 – 38 – 57
60 - 67
Rim 1–3-7
Pericárdio ( CS ) 1–3–6–7–8
Triplo Aquecedor 5 – 6 – 14
Vesícula Biliar 20 – 26 – 30 – 34 – 40
Fígado 2 – 3 – 8 – 14
Vaso Concepção 3 – 4 – 6 – 8 – 12 – 17 - 22
Vaso Governador 1 – 4 – 12 – 14 – 20 - 23

M
MEERRIID
DIIA
ANNO
O PPO
ONNTTOOSS PPRRO
OIIBBIID
DOOS
S
Pulmão 3 – 5 – 8 – 10 - 11
Int. Grosso 19 – 20
Estômago 1 – 2 - 6 – 8 – 9 – 17 – 25 – 32 – 33 – 38 - 51
Baço-Pâncreas 7 - 16
Coração ----------------------
Int. Delgado 9 – 18
Bexiga 1 – 2 – 6 – 15 – 30 – 36 – 37 - 40
Rim ----------------------
Vesícula Biliar 15 – 33
Fígado 10 – 11 - 12
Pericárdio ( CS ) 9
Triplo Aquecedor 4 – 16 – 18 – 21 - 23
Vaso Concepção 5 - 15
Vaso Governador 6 – 15 – 18 – 25 - 28
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
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T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
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SANGRIA
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
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T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
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O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 32
V

S
SAAN
NGGR
RIIA
A

A Sangria é um método tão antigo, que já era praticado na Idade da Pedra com
uma agulha feita de pedra ( Bianshi ), onde perfurava-se a pele para curar certas
enfermidades.
Com a evolução dos tempos, a agulha de pedra foi substituída pela agulha Feng, a
quarta das nove agulhas antigas citadas no Nei Ching. A agulha triangular
utilizada atualmente para a prática da Sangria, é um aperfeiçoamento da agulha
Feng.

FFU
UNNÇÇÕ
ÕEES
S:

Acredita-se que muitas desordens na Medicina Chinesa possam produzir


desequilíbrio do Qi e Xue entre os canais, causando disfunções nos Zang-Fu.
A sangria pode reajustar o Qi e o Xue, trazendo-os de volta ao seu estado
normal de saúde. É muito utilizada para tratar doenças causadas pela estagnação
de energias perversas no Sangue ( Calor, Vento, Frio, etc ) que se acumulam em
determinadas áreas do corpo e obstruem a circulação nos canais. A sangria drena
o calor do corpo, ativa a circulação do Sangue e diminui o edema, aliviando as
dores. É mais indicada nos quadros de Excesso Shi.

BBaaiixxaarr aa ffeebbrree >>> Este método é usado apenas para a febre por excesso de
Yang.

A
Alliivviiaarr aa ddoorr >>> restabelece a circulação do Xue, remove a obstrução e alivia a
dor.

D
Deessiinnttooxxiiccaaççããoo >>> se o Wei Qi não resiste a uma invasão exógena, com
presença de calor e toxina no Xue, a sangria eliminará.

D
Diissppeerrssaarr oo ffooggoo >>> se o Yang do Xin for excessivo, aparecerão sintomas de
fogo. Por controlar o fluxo de Xue, seu Jing Luo deve ser sangrado para
controlar os sintomas de calor.
O Gan estoca o Xue, por isto, a sangria do seu canal pode reequilibrar o excesso
de Yang, diminuindo sintomas como dor de cabeça, rigidez cervical causadas pela
hipertensão.

A
Alliivviiaarr ccoocceeiirraa >>> por ser a coceira causada pelo vento patógeno no Xue, a
sangria eliminará o patógeno e conseqüentemente a coceira.

A
Alliivviiaarr aa ssuuddoorreessee >>> a sudorese causada por estagnação de Qi e Xue.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
mpppllleeem
m meeennntttaaarrreeesss dddaaasss T
m Teeerrraaapppiiiaaasss O
T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
TTO
O
O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 33
V

A
Alliivviiaarr aa ddoorrm
mêênncciiaa >>> na deficiência de Qi e Xue, o Qi não alcança as
extremidades causando dormência. A sangria nas extremidades e nas laterais das
áreas afetadas, principalmente nos dedos, aliviará a dormência.

PPaarraarr oo vvôôm
miittoo >>> vomito agudo geralmente está associado ao excesso de calor
no Wei, Qi do Gan atacando o Wei ou estagnação de alimento no Wei. A sangria
pode reduzir o calor e acalmar o ataque do Qi do Gan tão bem quanto remove a
obstrução no trato gastro-intestinal para permitir o movimento de descida
normal do Qi do Wei.

PPaarraarr aa ddiiaarrrrééiiaa >>> normalmente diarréia quente causada por pestilências.

RReessssuusscciittaaççããoo ddee eem


meerrggêênncciiaa >>> a sangria pode promover a circulação de Xue,
melhorando ou revitalizando nos casos de choque ou de inconsciência.

M
MÉÉT
TOOD
DOOS
SDDEE S
SAAN
NGGRRIIA
A

1- Agulhamento rápido - Dian Ci – em 1 ponto.


2- Agulhamento dispersivo – San Ci – diferentes pontos na área escolhida.
3- Agulhamento por arranhão – Tiao Ci
4- Agulhamento em ramo – Cong Ci – vários agulhamentos juntos.
5- Agulhamento circular – Wei Ci

IIN
NDDIICCA
AÇÇÕ
ÕEES
S

a) Febre – Dian Ci (VG14; P5; B40)


b) Insolação – Dian Ci (VG26; Shixuan; B40)
c) Vômito e diarréia – Dian Ci (CS3; B40)
d) Tosse – Dian Ci (P5; P10)
e) Lombalgia – Dian Ci (B40; por espasmo muscular VG28)
f) Estagnação de Qi e Xue – Enfermidades febris – Dan Ci ( CS3 )
Trauma localizado – Cong Ci ou Ashi ( no local pode
ser associado a ventosa )
- Dian Ci ( a distancia VB39 )
g) Dor de garganta – Dian Ci ( P11 ) pode ser associado à agulha branca no IG4.
h) Torcicolo – Tiao Ci ( sobre o ECM do lado afetado )
i) Gripe – Tiao Ci ( sobre a borda lateral do 2º metacarpo ou lateral ao ECM )
j) Paralisia facial – Dian Ci ( E4; TaiYang; E7; E6 ) Podem ser feitos associados à
ventosa e nos casos tardios à moxa.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
mpppllleeem
m meeennntttaaarrreeesss dddaaasss T
m Teeerrraaapppiiiaaasss O
T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
TTO
O
O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 34
V

G
Geerraaiiss:: Síndromes de excesso Shi; inflamações, erisipelas, hematomas
provocados por traumas, hipertensão arterial por calor no Gan, pruridos,
flebites, entorses, eczemas.

CONTRA-INDICAÇÕES

• Deficiência de Xue, Anêmicos.


• Síndromes de vazio.
• Hipotensão.
• Pacientes com constituição fraca.
• Gestantes.
• Mulher no pós-parto.
• Pacientes hemofílicos.
• Pacientes tratados com drogas anticoagulantes.
• Pacientes que sofrem de sangramento agudo ou crônico.
• Crianças com menos de 6 anos e idosos acima de 70 anos.
• Doenças hemorrágicas.
• Tumores vasculares.
• Perda excessiva de líquidos, inclusive suor.
• Deficiência de Qi.
• Fome e sede.
• Pacientes alcoolizados.

PRECAUÇÕES

 Avisar o paciente sobre o procedimento da sangria e explicar-lhe sobre a


necessidade de utilização da técnica.
 Realizar assepsia rigorosa do local.
 Utilizar somente material descartável.
 Utilizar luvas de procedimento para evitar qualquer contato com o sangue
do paciente.
 Após a sangria, higienizar o local com algodão embebido em álcool iodado a
2%, para evitar quadros inflamatórios.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
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mpppllleeem
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m Teeerrraaapppiiiaaasss O
T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
TTO
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O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 35
V

ALGUMAS INDICAÇÕES

BB4400 (Weizhong)  Útil para eliminar calor no Xue, eliminando processos


inflamatórios por calor-umidade como erisipelas e urticárias
( também possui o vento como F.P ), diarréias e vômitos por
gastroenterites agudas, insolação, alivia a dor ciática e
lombar causada por estagnação de Xue.
LLooccaalliizzaaççããoo: na face posterior do joelho, no centro da prega
Poplítea.

V
VGG1144 (Dazhui)  Útil para eliminar calor e febre.
LLooccaalliizzaaççããoo: na linha media posterior, na depressão entre o
processo espinhoso da C7 e T1.

PP1111 (Shaoshang)  Útil para eliminar o calor, aliviando a crise de asma e a dor
de garganta.
LLooccaalliizzaaççããoo: no ângulo ungueal do polegar no lado radial.

IIG
G11 (Shangyang)  Útil nos casos de emergência como crise asmática, dor de
dente, dor de garganta, febre.
LLooccaalliizzaaççããoo: no ângulo ungueal do indicador no lado radial.

V
VGG2266 (Rhenzhong)  Útil nos casos de emergência e tratamentos de AVC,
coma, convulsão infantil, estado de choque, insuficiência
cardiorespiratória, dor lombar aguda provocada por
entorse, combinado com B40.
LLooccaalliizzaaççããoo:: na junção entre o terço superior e médio do
sulco nasolabial.

J
Jiinnggw
weellll (Extra)  Útil na redução do calor nos casos de PMD com predomínio
de manias e na eliminação de patogênicos que acometem os
canais de energia.
LLooccaalliizzaaççããoo:: são os pontos Ting da mão.

CChhoonngggguu (Extra)  Útil na asma, dor de garganta com dificuldade para deglutir,
excitação emocional, gripe, rigidez do pescoço e tosse.
LLooccaalliizzaaççããoo:: entre o processo espinhoso da C6 e C7.
R
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Viiidddaaalll 36
V

ACUPUNTURA
CUTÂNEA
(PI FU ZHEN)
R
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Viiidddaaalll 37
V

A
ACCU
UPPU
UNNT
TUUR
RAA CCU
UTTÂ
ÂNNEEA
A (( PPII FFU
UZZH
HEEN
N ))

Acupuntura cutânea também é conhecida como agulhas cutâneas ou agulha de


sete pontas ou sete estrelas ( correlação com a Constelação da Ursa Maior );
Flor de Ameixeira ( por ter 5 pétalas – 5 agulhas ) e acupuntura epidérmica,
porque o estímulo limita-se à pele.
Este método consiste na estimulação superficial da pele com um martelinho que
contém 5 ou 7 agulhas distribuídas numa cabeça cilíndrica, que hoje já é
descartável ou individual.
Esta técnica já é o aprimoramento das antigas técnicas de estimulação da
superfície da pele com uma agulha curta e fina ( Ling Shu, cap. 1 ).
É um método fácil e que produz um efeito terapêutico bastante satisfatório.

Além do martelo podemos utilizar outros materiais como rolete, pente de


madeira, escova de dente, escova de roupa ou de pentear bebe, entre outros.
R
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R CCooom
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O RCC
R CT
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Viiidddaaalll 38
V

M
Mééttooddoo ddaa M
Maarrtteellaaggeem
m

Primeiramente deve-se realizar a assepsia do local com álcool 70% ou álcool


iodado a 2%.
A seguir segurando o martelo pela ponta do cabo, realizar martelagens na área a
ser tratada (quebrar o punho).
A martelagem deve ser rítmica e as pontas das agulhas devem tocar suavemente
a pele num ângulo de 90°.

EEssttíím
muullooss

Estes podem ser livres, moderados ou fortes.


O que determina a intensidade do estímulo é a força colocada no movimento dos
punhos e a maior ou menos distância entre o martelo e a pele.
Em média realizam-se 100 martelagens por minuto.

EEssttíím
muulloo lleevvee>>produz ligeiro rubor na pele. (Tonifica)

EEssttíím
muulloo m
mooddeerraaddoo>>produz rubor com vermelhidão intensa.(Dispersa)

EEssttíím
muulloo ffoorrttee>>produz vermelhidão intensa com orvalhamento.(Dispersa )

M
Mééttooddooss ppaarraa aa S
Seelleeççããoo ddaass Á
Árreeaass aa sseerreem
mTTrraattaaddaass

São 4 os métodos de seleção:

1º) De acordo com as partes anatômicas afetadas.

2º) Seguindo os trajetos dos meridianos.

3º) Seleção de pontos de acordo com as diferenciações sindrômicas.

4º) Seleção de pontos de reação positiva à dor.

S
Seelleeççããoo ddee aaccoorrddoo ccoom
m aass ppaarrtteess aannaattôôm
miiccaass

 LLaatteerraaiiss ddaa CCoolluunnaa




Martelar desde a T1 até as Sacrais em 3 linhas, iniciando a 1cm da linha média


dorsal.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
mpppllleeem
m meeennntttaaarrreeesss dddaaasss T
m Teeerrraaapppiiiaaasss O
T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
TTO
O
O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 39
V

IInnddiiccaaççõõeess

T
T11 aa T
T88 – patologias do P, C,
doenças psíquicas e dores na
coluna local.

T
T99 aa LL11 – patologias do F, VB,
BP, E e dores na coluna local.

LL22 ààss S
Saaccrraaiiss – patologias do
R, ID, IG, sistema urogenital
E dores na coluna local.

 CCaabbeeççaa ee PPeessccooççoo


Á
Árreeaa 11 – tratamento de cefaléia temporal e hemicrania.

Á
Árreeaa 22 – tratamento das doenças palpebrais e paralisia facial.

Á
Árreeaa 33 – tratamento de rinite.

Á
Árreeaa 44,, 77 ee 99 – tratamento auxiliar da paralisia facial.

Á
Árreeaa 55 – tratamento das doenças do pescoço.
R
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R CCooom
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m meeennntttaaarrreeesss dddaaasss T
m Teeerrraaapppiiiaaasss O
T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
TTO
O
O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 40
V

Á
Árreeaa 66 – tratamento de cefaléia parietal e neurastenia.

Á
Árreeaa 88 ee 1100 – tratamento das patologias do ouvido.

Á
Árreeaa 1111 – tratamento da cefaléia occipital.

Á
Árreeaa 1122 - tratamento da cervicalgia posterior.

Á
Árreeaa 1133 - tratamento da cervicalgia lateral.
R
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T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
TTO
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O PPPrrrooofff... R
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Viiidddaaalll 41
V

 T
 Tóórraaxx ee EEssccááppuullaa

Á
Árreeaa 11 – tratamento das dores nas mamas, agalactia e afecções mamárias em
geral.
Á re a 2
Área 2 – tratamento de dor na parede torácica.
Á
Árreeaa 33 – tratamento da nevralgia intercostal.
Á
Árreeaa 44 – tratamento de dor na clavícula.
R
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m Teeerrraaapppiiiaaasss O
T Orrriiieeennntttaaaiiisss ––– R
O RCC
R CT
TTO
O
O PPPrrrooofff... R
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Viiidddaaalll 42
V

 A
 Abbddoom
mee

Á
Árreeaa 11 – tratamento das doenças do E, BP e VB.

Á
Árreeaa 22 – tratamento de constipação intestinal, dor no baixo ventre e enurese.

Á
Árreeaa 33 – tratamento das doenças dos órgãos genitais.

Á
Árreeaa 44 - tratamento das doenças do sistema urogenital

Á
Árreeaa 55 – tratamento de dor no hipocôndrio, patologias do F ( lado direito ) e do
Baço ( lado esquerdo ).

 N
 Nááddeeggaass

Á
Árreeaa 11 – auxilia no tratamento de ciatalgias com irradiação para MMII e
lombosacralgias.

 M
 Meem
mbbrrooss S
Suuppeerriioorreess

Á
Árreeaa 11 – auxilia no tratamento da dor escapuloumeral.

Á
Árreeaa 22 – tratamento de dores na região do ombro e dor nos MMSS.

Á
Árreeaa 33 – tratamento de dor na face anterior dos MMSS.

Á
Árreeaa 44 – tratamento de epicondilite e dor na face posterior dos MMSS.

Á
Árreeaa 55 – tratamento de dor na face lateral do MMSS.

Á
Árreeaa 66 – tratamento de dor na face palmar da mão, artrite dos dedos das mãos.

Á
Árreeaa 77 – tratamento de dor na face dorsal da mão, artrite dos dedos das mãos.
R
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R CT
TTO
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O PPPrrrooofff... R
RReeegggiiinnnaaa V
Viiidddaaalll 43
V

 M
 Meem
mbbrrooss IInnffeerriioorreess

Á
Árreeaa 11 – tratamento de dor na face anterior dos MMII.

Á
Árreeaa 22 – tratamento de dor na face anterior do joelho.

Á
Árreeaa 33 – tratamento de dor na face posterior dos MMII.

Á
Árreeaa 44 – tratamento de dor no joelho na parte posterior.
R
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R CT
TTO
O
O PPPrrrooofff... R
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Viiidddaaalll 44
V

Á
Árreeaa 55 – tratamento de dor
na face lateral dos MMII.

Á
Árreeaa 66 – tratamento de dor
na face interna dos MMII.

Á
Árreeaa 77 – tratamento de dor
na articulação do quadril.

Á
Árreeaa 88 – tratamento de dor
no tornozelo.

Á
Árreeaa 99 – tratamento de dor
no dorso, laterais interna e
externa do pé e artralgias
dos dedos.

Á
Árreeaa 1100 – tratamento de dor
na planta dos pés e artralgia
dos dedos.
R
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V

TTR
RAATTA
AM MEEN
NTTO
ODDOOSSA
ACCU
UPPO
ONNT
TOOS
SSSEEN
NSSÍÍV
VEEIIS
S EE D
DEE R
REES
SPPO
OSST
TAA
PPO
OSSIIT
TIIV
VAAÀÀD DO
ORR

É o tratamento nos pontos Ashi que são pontos doloridos à palpação.


Segundo YAMAMURA ( 1993 ) , deve-se pressionar os pontos doloridos primeiro
e aplicar a martelagem em seguida, repetindo sucessivas vezes.

IIN
NDDIICCA
AÇÇÕ
ÕEES
SGGEERRA
AIIS
S

Este método é particularmente apropriado para mulheres, crianças, pacientes


sensíveis ou idosos, por se praticamente isento de dor.
Muito usado para acometimentos dermatológicos como alopecia, erisipela, vitiligo,
neurodermatites, asma, nevralgia, artralgia, paralisia, desordens de órgãos
internos.
Pode ser usado para desordens dos meridianos cutâneos, tendineomusculares,
canais regulares e /ou Zang-Fu.
É um método que promove o desbloqueio dos canais energéticos e seus órgãos.Os
locais mais comuns de estímulo são a cabeça, o meridiano yang e os pontos ashi.

CCO
ONNT
TRRA
A––IIN
NDDIICCA
AÇÇÕ
ÕEES
S

♦ Doenças infecciosas
♦ Abdômen agudo
♦ Escabiose
♦ Queimaduras
♦ Varizes
♦ Diabetes
♦ Úlceras cutâneas
♦ Edema

R
Roolleettee

O rolete ganhou popularidade desde a Revolução Cultural na China. Foi criado em


1954 pelos Drs. Yu Zhongquan e Xiong Xiuwu.

O rolete estimula a superfície portanto sua indicação é a mesma do martelo de 7


pontas ou seja, pacientes enfraauecidos, doenças localizadas na superfície,
crianças, etc.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
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O RCC
R CT
TTO
O
O PPPrrrooofff... R
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V

M
Mééttooddoo

Deslizar o rolete sobre a pele com pressão uniforme até a área ficar
avermelhada.

EEssttiim
muullaaççããoo ggeennttiill >> manter a pegada paralela à pele – tonifica.
EEssttiim
muullaaççããoo ffoorrttee >> manter a pegada a 45°- dispersa.
R
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O RCC
R CT
TTO
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ACUPUNTURA
COM AGULHA DE
PRESSÃO
R
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O RCC
R CT
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A
APPA
ALLPPA
ADDO
ORRD
DEE PPR
REES
SSSÃ
ÃOOO
OUUA
AGGU
ULLH
HAAD
DEE PPR
REES
SSSÃ
ÃOO

A
Appaallppaaddoorr ddee PPrreessssããoo oouu A
Agguullhhaa ddee PPrreessssããoo

É um método especial para crianças que respondem muito bem a estímulos nos
pontos com algum objeto pontudo e arredondado. A técnica surgiu na China,
durante a Dinastia Song (960-1279), destinando-se ao tratamento de crianças de
20 dias a 8 anos. Este método foi muito utilizado na região ocidental do Japão,
especialmente em Osaka, onde há histórias de mais de 300 anos.

Apesar do Ling Shu no Cap. 6 descrever que em crianças de músculos frágeis,


falta sangue e sua energia é fraca, o sistema homeostático é eficiente e por isso
a criança responde muito bem até mesmo a estímulos fracos.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
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R CT
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AGULHA
INTRACUTÂNEA
OU AKABANE
R
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O RCC
R CT
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V

A
AGGU
ULLH
HAA IIN
NTTR
RAACCU
UTTÂ
ÂNNEEA
AOOU
UAAKKA
ABBA
ANNEE

A técnica de Akabane é baseada no antigo método de punções superficiais


citadas no Ling Shu, cap. 1, onde eram fixadas no local da dor, por 2 ou 3 dias,
agulhas filiformes de prata, para tentar aliviar a dor crônica e rebelde.
As agulhas geralmente entortavam e provocavam dor e desconforto. A técnica da
agulha intracutânea, foi popularizada em 1962 por Kobei Akabane, como
“Hinaishin” (Hi=pele; nai=dentro; shin=agulha). Tem sua origem em técnicas
ancestrais, na utilização de pequeninas agulhas que se fixam à pele e se mantêm
por tempo prolongado.
É uma técnica simples e segura, pois o cabo em forma de grão de trigo ou anel,
impede a penetração da agulha no corpo.
O estímulo é fraco, contínuo, prolongado e eficiente, permitindo aumentar o
intervalo entre as sessões.
Esta técnica é usada em enfermidades que requerem estimulação superficial de
longa duração e também em auriculoterapia.

Material
- agulha percevejo
- agulha rabo de peixe
- agulha de cabo esférico
- pinça
- fita micropore

Método
O primeiro passo é higienizar bem as mãos
e realizar a assepsia do local a ser tratado.
Com o auxílio de uma pinça, pegar a agulha
intracutânea pelo cabo.
Utilizando o polegar e o indicador da outra
mão, esticar a pele próxima ao ponto escolhido
para o tratamento e introduzir a agulha a
15° da superfície da pele, na profundidade
de 2 a 3 mm.
Fixar um pequeno pedaço de fita micropore
na pele, por baixo do cabo da agulha e a seguir
a agulha com um pedaço de micropore maior,
cobrindo-a toda.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
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O RCC
R CT
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V

A
Atteennççããoo

A aplicação da agulha deve obedecer à linha de força ou a direção das fibras


elásticas e colágenas do tecido conjuntivo da pele. Na dobra da pele, a aplicação
deve ser sempre, no sentido da prega.
O sentido da circulação energética dos canais, não tem oferecido resultados
significativos.

IInnddiiccaaççõõeess

Este método pode ser utilizado em diversas desordens preferencialmente


crônicas como: asma, gastrite, colite, insônia, hipertensão, desordens menstruais,
obesidade, síndrome Bi.
É indicado também para a utilização nos pontos Ashi ou ponto doloroso focal.

O ponto doloroso focal, localiza-se por palpação cuidadosa ou solicitação ao


paciente que assuma uma posição que provoque dor selecionando assim o ponto
mais sensível.

T
Teem
mppoo ddee rreetteennççããoo ddaass aagguullhhaass

Varia de acordo com a enfermidade, podendo ser de 1 a 2 dias até uma semana.
No verão e períodos quentes não ultrapassar dois dias. No frio pode chegar a 7
dias.

CCoonnttrraa--IInnddiiccaaççõõeess ee PPrreeccaauuççõõeess

• Checar se a agulha não está com defeito e não quebrará dentro do


paciente.
• Retirar as agulhas se o paciente referir incômodo, se a mesma causar dor
ou inibir o movimento.
• Não inserir a agulha em local inflamado, ulcerado ou traumatizado e com
hematoma. Nesse caso inserir do lado oposto.
• Retirar a agulha se a área apresentar reação à mesma.
• Utilizar o menor numero possível de agulhas, de preferência utilizar a
técnica complementando outro método.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
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O RCC
R CT
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Viiidddaaalll 52
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A
ALLG
GUUN
NSS PPRRO
OTTO
OCCO
OLLO
OSSD
DEE T
TRRA
ATTA
AMMEEN
NTTO
O

CCeerrvviiccaallggiiaa

Pedir ao paciente para movimentar a cabeça e o pescoço em todas as direções,


localizando o ponto de dor mais intensa. Introduzir a agulha intracutânea e fixar
com a fita micropore.

CCoonnssttiippaaççããoo iinntteessttiinnaall

Inserir a agulha no ponto E25 à esquerda, transversalmente ao sentido do fluxo


de energia do canal principal de E.

D
Diissm
meennoorrrrééiiaa

Inserir a agulha nos acupontos ativos, BP10; Shiquizhuixia (extra) e BP6.


Um tratamento ao mês por 3a 5 meses consecutivos, oferecem bom resultado.

H
Heem
moorrrróóiiddaa

Exceto em casos crônicos com fistula anal.


Inserir as agulhas nos pontos B28 e Shiquizhuixia (extra).

O
Ommbbrraallggiiaa

Pedir ao paciente para movimentar o braço e cuidadosamente localizar o ponto


mais sensível, inserindo uma agulha a 15°.
Evitar inserir muitas agulhas na mesma área.
Dor no ombro seguindo o trajeto do ID, usar o ponto ID11.

H
Hiippeerrtteennssããoo aarrtteerriiaall lleevvee

Utilizar este método somente como coadjuvante ao tratamento.


Localizar o ponto axilar mais sensível direito e esquerdo e realizar a inserção
intradérmica.
R
Reeecccuuurrrsssooosss C
R CCooom
mpppllleeem
m meeennntttaaarrreeesss dddaaasss T
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O RCC
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Viiidddaaalll 53
V

GUA SHÁ
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Viiidddaaalll 54
V

G
GUUA
ASSH
HÁÁ

IInnttrroodduuççããoo

O termo Gua, significa raspar, escovar, arranhar e o Sha significa areia, sujeira.

É uma técnica simples que consiste em raspar a superfície do corpo com o auxílio
de uma espátula, moeda, colher, escova, a fim de retirar a energia perversa que
penetrou no corpo.
Na China essa técnica foi muito utilizada pelos camponeses, por não provocar
efeitos colaterais.
A sabedoria chinesa diz que devemos primeiro tratar o exterior, para depois
tratar o interior. Este principio é utilizado na técnica do Guasha pois, tratando o
exterior pela raspagem, superficializamos a energia perversa cada vez mais,
favorecendo a sua eliminação pelos poros e pelos pontos que são as aberturas dos
canais de energia.

O
Obbjjeettiivvoo

A técnica do Guasha tem por objetivo cuidar das patologias causadas pela
Invasão de Vento, Frio, Umidade e Calor externo que provocam o bloqueio do Qi
e do Xue nos canais de energia e seus colaterais.

M
Maatteerriiaall

♦ Espátula de preferência de chifre de animal;


♦ Moeda, colher, régua, escova, ou qualquer material de borda lisa;
♦ Óleo ou creme para lubrificar o local;

M
Mééttooddoo

Lubrificar o local a ser tratado e raspar a área preferencialmente, de cima para


baixo.
O ângulo formado entre a espátula e a superfície do corpo deve manter-se em
30°. Raspar de 9 a 27 vezes, até a pele ficar avermelhada.
Se isto não ocorrer, pode significar o aprofundamento do fator patogênico ou a
escolha inadequada do local a ser tratado.
R
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R CCooom
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Viiidddaaalll 55
V

A
A iinntteennssiiddaaddee ddaa ffoorrççaa ddeeppeennddeerráá ddaa sseennssiibbiilliiddaaddee ddee ccaaddaa ppaacciieennttee..

Após a raspagem, a pele poderá apresentar equimoses ou petéquias indicando que


havia uma estagnação de Qi e Xue locais. Pode-se utilizar o martelo de 7 pontas
suavemente e a seguir sangria.
Não esquecer de promover a assepsia do local.
Deve-se raspar sempre no sentido longitudinal, seguindo o trajeto dos meridianos
ou ao longo das fibras musculares. Evite raspar no sentido transversal.
Quando a equimose apresenta-se clara, significa que a invasão de vento frio é
recente e o Qi está estagnado.
A equimose escura deve-se à invasão de vento frio antiga e com estagnação de
Xue.

CCoonnttrraa IInnddiiccaaççõõeess

Abcessos, contusões, urunculos, lesões com infecções, queimaduras, varizes,


verrugas, etc.
R
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Viiidddaaalll 56
V
R
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Viiidddaaalll 57
V
R
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Viiidddaaalll 58
V

BBIIBBLLIIO
OGGR
RAAFFIIA
A

 SHANGHAI COLLEGE OF TRADITIONAL MEDICINE – Acupuntura – Um


texto compreensível
 MACCIOCIA - Fundamentos da Medicina Chinesa
 CHENG XINNONG - Acupuntura e Moxabustão Chinesa
 BARTOLOMEU ALBERTO NEVES - Tratado Popular de Moxabustão
 TETSUO INADA - Técnicas simples que complementam a Acupuntura
 DOMENICO SCILIPOTI - Moxabustão
 GUILHERME CARVALHO - Acupuntura e Fitoterapia Chinesa Clássica
 DANIEL SON KIM - Ventosaterapia

************** Profª. Regina Vidal *************

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