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A hip�tese de trabalho � que a n�o devolu��o do troco de centavo, j� firmada como

um costume comercial garante a lucratividade com resultados desleais e enganadores,


fraudando os direitos b�sicos do consumidor.

Nesse sentido, o artigo 6�, inciso IV do CDC estabelece que � direito do consumidor
a prote��o contra publicidades enganosas ou abusivas, bem como m�todos comerciais
desleais.

Para que as rela��es de consumo entre as partes sejam respeitadas, o C�digo de


Defesa do Consumidor estabeleceu algumas diretrizes a serem observadas, como
aquelas estabelecidas pela Pol�tica Nacional das Rela��es de Consumo, a saber:
atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito � dignidade, sa�de e
seguran�a, a prote��o de seus interesses econ�micos, a melhoria da sua qualidade de
vida, bem como a transpar�ncia e harmonia das rela��es consumeristas (art. 4� -
Caput - CDC).

Assim, o Estado do Rio de Janeiro, por meio da Lei n� 5.532, de 25 de setembro de


2012, tornou obrigat�ria a devolu��o integral e em esp�cie do troco por parte de
todos os estabelecimentos que forne�am produtos ou servi�os diretamente ao
consumidor.

https://leismunicipais.com.br/a/rj/r/rio-de-janeiro/lei-
ordinaria/2012/554/5532/lei-ordinaria-n-5532-2012-dispoe-sobre-a-obrigatoriedade-
da-devolucao-integral-e-em-especie-do-troco-para-os-estabelecimentos-situados-na-
cidade-do-rio-de-janeiro-que-fornecam-produtos-ou-servicos-diretamente-ao-
consumidor

https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=12838

Nesse sentido, o artigo 39, Caput, e inc. IV do C�digo do Direito do Consumidor �


taxativo ao afirmar que � vedado ao fornecedor de produtos prevalecer da fraqueza
ou ignor�ncia do consumidor, aproveitando de sua idade, sa�de, conhecimento ou
condi��o social, para impingir-lhe algum produto ou servi�o.

A ado��o do pre�o psicol�gico como estrat�gia de marketing permite ao fornecedor de


bens e servi�os obter enormes vantagens econ�micas, em detrimento do consumidor. Os
valores obtidos com a n�o devolu��o dos trocos de um centavo, se analisados
isoladamente, podem parecer insignificantes para legitimar a interven��o do Direito
Penal nesses casos. Todavia, quando verificamos a renda extraordin�ria que pode
advir dessa pr�tica, a abordagem do tema ganha novos contornos. Isso porque o
estabelecimento comercial, ao definir seus mecanismos de publicidade, n�o pretende
atingir o consumidor individualmente, mas uma parcela difusa desse extrato.

LOOK - //LUUKI//
LOCK - //L�CK//
LUCKY - //L�KI//

A - E - I
EI - I - AI

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