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JOEL 2:1-32 e (Gên.

37:18-35)

1ª LEITOR: Joel 2:1-17 – INÍCIO DA REUNIÃO

2.1 — A buzina, ou chifre de cordeiro, era usado na antiguidade para sinalizar perigo ou avisar
sobre um ataque militar (Jr 6.17; Am 3.6). Deus demonstrava Sua graça avisando o Seu povo
com antecedência e dando oportunidade para se arrependerem antes que Ele executasse o
Seu juízo sobre eles. Sião se refere a Jerusalém (SI 133.3). Porque o dia do S e n h o r vem,
ele está perto. A Bíblia apresenta o dia do S e n h o r como uma realidade iminente. Não é um
acontecimento fixo, do qual nos aproximamos pouco a pouco, e sim algo que está sempre
próximo de nos surpreender. A qualquer momento, o dia que está próximo pode ser o de hoje.

2.2 — Trevas são usadas como imagem da infelicidade, aflição e juízo (Is 8.22; 60.2; Jr
13.16).

2.3-11 — Joel descreve os gafanhotos e sua destruição da terra em termos vívidos e


poéticos.

2.3-11 — A invasão que Joel divisou profeticamente era como um fogo avassalador que
transformava tudo o que era belo em desolação. Joel comparou a velocidade e a força dos
invasores com a de cavalos a galope.

2.6-9 — Temerão. Os exércitos invasores eram como gafanhotos, em quantidade e na


capacidade de infiltrarem-se em qualquer defesa; mas, como homens de guerra que eram,
traziam temor e morte consigo. A metáfora dos gafanhotos (cap. 1) é usada aqui para
descrever o poder acachapante de uma invasão militar.

2.10,11 — As referências à diminuição do esplendor do sol, da lua e das estrelas aludem a um


derramamento futuro de ira divina (Is 13.10; Mt 24.29; Ap 6.12,13). Quem o poderá sofrer.
Nada será capaz de resistir à ira de Deus (Mt 24.21,22).

2.12-17 — Tendo avisado aos judeus a respeito da proximidade de um dia do juízo maior do
que o que acabaram de experimentar, agora Joel conclama a nação a arrepender-se.
2.12 — Convertei-vos. Como em Sofonias (Sf 2.1-3), apresentava-se uma oportunidade de
arrependimento, remorso e renovação ao povo.

2.13 — Rasgai o vosso coração. Deus não fica satisfeito com o arrependimento da boca para
fora. Rasgar as próprias vestes era um costume que expressava grande luto ou remorso (Js
7.6; 1 Sm 4-12). Mas, como todo ato externamente visível, podia-se rasgar as vestes sem
tristeza nem arrependimento verdadeiros. Deus queria mais do que simples palavras ou atos
exteriores; Ele queria que o coração do povo mudasse e que se entristecesse ao pecar. Os
atributos de Deus, em que se baseou o apelo de Joel, foram revelados inicialmente a Moisés
em Êxodo 34.6. Tardio em irar-se. Deus reluta em castigar. Julgar é uma tarefa inerente de
Deus, mas Ele não gosta de punir ninguém; prefere que todos se arrependam (Is 28.21).

2 .14 — Quem sabe. Estas palavras sugerem que até mesmo no último minuto, o Senhor
retardaria a Sua ira e demonstraria a Sua graça, se o povo se arrependesse de verdade. O
resultado disso seria a restauração da agriculturae da produtividade. Haveria comida e bebida,
tanto para o povo como para oferecer ao Senhor.

2.15 — Tocai a buzina em Sião. A repetição das palavras encontradas em Joel 2.1 renova o
apelo urgente por uma resposta apropriada a Deus.

2.16 — A urgência da situação fica evidente, pois todas as faixas etárias e classes da
população são convocadas. Segundo a tradição judaica codificada no Mishná, o noivo e a
noiva poderiam ser liberados da recitação diária de orações no dia do seu casamento. Mas Joel
não liberava ninguém da oração nesse momento de emergência espiritual.

2.17 — Poupa o teu povo. Caso os líderes e o povo se reunissem em oração,


verdadeiramente arrependidos, e pedissem uma renovação verdadeira, os terríveis
acontecimentos com que Deus os ameaçava poderiam ser evitados. Porque diriam entre os
povos...? Esta pergunta retórica foi feita para influenciar Deus a intervir. Não vir em socorro de
Judá poderia fazer as outras nações zombarem do Deus de Judá.

2ª LEITOR: Joel 2:18-27 – INTERMÉDIO DA REUNIÃO

2.18,19 — Terá zelo da sua terra. O profundo amor de Deus pela terra de Israel anda de mãos
dadas com Seu amor eterno (compadecerá) pelo Seu povo. Em cada ocasião em que Deus
julgou a terra, houve a esperança de que, um dia, Seu zelo pela terra levaria a uma renovação
da bênção. Arrepender-se genuinamente é pré-requisito para a bênção de Deus. Ao ver o
arrependimento, Deus recuperará e abençoará a pessoa.

2.20 — O norte era visto como a direção de onde o infortúnio costumava sobrevir sobre Israel.
O mar oriental refere-se ao mar Morto. O mar ocidental refere-se ao mar Mediterrâneo.

2.21 — Não temas. Está chegando um dia (SI 65) em que Deus recuperará completamente a
terra.

2.22 — Pastos do deserto [...] o arvoredo dará o seu fruto. O restabelecimento da


agricultura seria um sinal de que Deus tinha restaurado a prosperidade e a paz em Sua terra.

2.23,24 — A chuva temporã amaciava o solo para o plantio do trigo de inverno. A serôdia caía
na primavera, fazendo os grãos incharem, garantindo assim uma bela colheita. Se não
houvesse chuva, as plantações não cresciam.

2.25,26 — O mesmo Deus que julga tem prazer em restaurar as bênçãos na vida dos que se
arrependem. Isso não significa que o pecado não deixa marcas, mas, sim, que Deus pode
reabilitar as pessoas, apesar de terem desobedecido aos seus mandamentos.

2.27 — Eu estou no meio de Israel. No fim das contas, esta é a promessa da presença de
Deus no meio do Seu povo, no reinado vindouro do rei Jesus (Sf 3.14-20). Mas Deus promete
estar sempre presente junto à pessoa que estiver em paz com Ele.

3ª LEITOR: Joel 2:28-32 – FINAL DA REUNÃO P/ ORAÇÃO

2.28-32 — Depois de descrever as bênçãos materiais que seriam derramadas sobre sua
geração, caso ela se arrependesse, Joel fala das bênçãos espirituais que Deus derramaria
depois sobre Seu povo. Esse trecho foi citado por Pedro no dia de Pentecostes (At 2.17-21)
para explicar o milagre de terem falado em línguas. Há três pontos de vista principais sobre
como a profecia de Joel foi usada por Pedro em Atos 2.17-21: (1) Alguns intérpretes veem uma
concretização plena da profecia de Joel na experiência dos primeiros cristãos no Dia de
Pentecostes. O derramamento do Espírito inaugurou a era do Reino. (2) Outros intérpretes
dizem que Pedro estava simplesmente usando a profecia de Joel para ilustrar o que estava
acontecendo. Pedro estaria dizendo, na verdade, que este Espírito Santo é o mesmo do qual
tratou o profeta Joel. Segundo este ponto de vista, a profecia de Joel ainda será cumprida
futuramente, quando o remanescente de Israel crer em Jesus. (3) Há quem sugira que a
profecia de Joel tenha se cumprido parcialmente no Dia de Pentecostes. O dom do Espírito
Santo foi concedido, mas os sinais mencionados nos versículos 30-32 serão cumpridos depois,
na volta de Cristo em grande glória.

2.28,29 — Depois indica o futuro profético; esta palavra sinaliza que o texto tratava da era
messiânica. Em derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, o verbo derramar sugere a
imagem das pesadas chuvas invernais de Israel; nesse trecho, ele se refere à fartura. Toda a
carne prenuncia a inclusão de judeus e gentios em um só corpo, o Corpo de Cristo (Ef 2.11—
3.6). Os ministérios do Espírito aqui mencionados foram vivenciados pela Igreja primitiva (At
11.28; 21.9; 2 Co 12.1-4; Ap 1.1-3). Vossos filhos e vossas filhas dizem respeito a uma era em
que o derramamento do Espírito e os ministérios manifestariam o poder de Deus em todos,
sem distinção de género, idade ou classe social.

2.30,31 — Os prodígios celestes descritos nesse trecho acontecerão antes do grande e terrível
dia do S e n h o r , aparentemente uma referência ao fim dos tempos. Sangue, e fogo condizem
com a revelação em Apocalipse 8.7,8; fumaça, com a em Apocalipse 9.18; trevas, com a em
Apocalipse 8.12; lua, em sangue, com a Apocalipse 6.12.

2.32 — Alguém que invoca o nome do Senhor — ou seja, que se arrepende e crê — será salvo
do juízo que recairá sobre os perversos e os descrentes. O juízo e a libertação mencionados
são os que acontecerão quando Jesus Cristo voltar (Zc 14.1-3). Ao mesmo tempo, essas
palavras também se aplicam à libertação espiritual de povos arrependidos em qualquer período
da história humana. E com esse gracioso anúncio de libertação pelo poder de Deus que Joel
encerra essa bela parte da sua profecia.
Nos tempos bíblicos, quando alguém rasgava de propósito suas
vestes, o que isso significava?
AS ESCRITURAS descrevem várias situações em que pessoas rasgaram suas próprias
roupas. Isso pode parecer estranho para os leitores de hoje, mas entre os judeus era uma
expressão de fortes sentimentos provocados por desespero, sofrimento, humilhação,
indignação ou luto.

Por exemplo,
Rubem ‘rasgou suas vestes’ quando descobriu que seu plano de livrar seu irmão José não deu
certo, visto que José havia sido vendido como escravo.
O pai deles, Jacó, “rasgou as suas capas” quando achou que José tinha sido devorado por um
animal selvagem. (Gên. 37:18-35)
Jó ‘rasgou sua túnica’ quando lhe disseram que todos os seus filhos tinham morrido. (Jó 1:18-
20)
Um mensageiro ‘com as vestes rasgadas’ compareceu perante o Sumo Sacerdote Eli para lhe
dizer que os israelitas haviam sido derrotados numa batalha, que os dois filhos de Eli tinham
morrido e que a arca do pacto havia sido capturada. (1 Sam. 4:12-17)
Quando Josias ouviu a leitura da Lei e reconheceu os erros de seu povo, ele ‘rasgou as suas
vestes’. — 2 Reis 22:8-13.
No julgamento de Jesus, o Sumo Sacerdote Caifás ‘rasgou sua roupa exterior’ quando ouviu
algo que julgou equivocadamente ser blasfêmia. (Mat. 26:59-66)
Segundo uma tradição rabínica, qualquer pessoa que ouvisse o nome divino ser blasfemado
era obrigada a rasgar as vestes.
No entanto, outro conceito rabínico, que surgiu depois da destruição do templo de Jerusalém,
dizia: “Aquele que ouvir o Nome Divino sendo blasfemado hoje em dia não precisa rasgar as
roupas; caso contrário, suas roupas se tornariam trapos.”
É claro que o ato de rasgar a própria roupa só tinha valor para Deus se o sentimento da pessoa
fosse sincero. É por isso que Jeová disse que seu povo devia ‘rasgar os corações, não as
vestes, e retornar a ele’. — Joel 2:13.

“O Senhor, contudo, disse a Samuel: Não considere a sua aparência nem sua altura, pois eu o
rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o
coração” (I Samuel 16.7).

Thomas Watson: “É melhor desmascarar nossos pecados antes que eles nos desmascarem”.

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