Vous êtes sur la page 1sur 24

Universidade de Aveiro

Mestrado Integrado em Engenharia Civil

Relatório de Inspecção e Diagnóstico do CIFOP

Docentes: Aníbal Costa

Romeu Vicente

Trabalho elaborado por: Ângela Bernardo, nº41983

Mariline Ruivo, nº42095


Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Índice:

Descrição do Edifício e das Soluções Construtivas ........................................................... 3

Identificação das Anomalias, suas Causas e Consequências ............................................ 8

Estratégia de Intervenção e Reabilitação ....................................................................... 18

Conclusões ...................................................................................................................... 19

Referências bibliográficas ............................................................................................... 20

Anexos ............................................................................................................................ 21

2
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Descrição do Edifício e das Soluções Construtivas

O edifício em estudo é o CIFOP (Centro Integrado de Formação de Professores),


no qual consta o Gabinete Técnico de Apoio e o Centro de Recursos Educacionais. Do
Centro de Recursos Educacionais faz parte a Mediateca, o Laboratório de Línguas, a
área de Tecnologia Audiovisual e a área de Meios Informáticos. Este edifício foi
projectado em 19861, pelos arquitectos Rebello de Andrade e Espírito Santo, com a
finalidade de formar futuros educadores, promover vários cursos de formação em
áreas educacionais específicas e prestar apoio aos docentes de toda a universidade.
Devido à riqueza cultural da mediateca, este departamento sendo um dos mais
antigos do Campus Universitário de Aveiro, é também um dos mais reconhecidos.
O projecto deste edifício organiza-se em 4 pisos. O piso 1, referente ao rés-do-
chão, é constituído por compartimentos de carácter social, tais como cozinha, bar e
convívio; de carácter funcional, como armazém de mecânica, garagem e elementos de
controlo de electricidade; de carácter educacional, como biblioteca, salas de aula e
ginásio. É de notar que no ginásio não foi usada protecção térmica, considerando que
a grande fonte de frio é o vão da fachada Norte/Nascente e que, as temperaturas
nesta cidade não descem, geralmente, abaixo dos 10ºC.
O piso 2, no âmbito administrativo, é organizado por gabinete de Director,
secretaria e sala de reuniões. Tal como no piso 1, este piso é maioritariamente de
carácter educacional, constando a mediateca, laboratórios, salas de aula e ginásio.
Encontra-se na zona Norte/Poente, o hall de entrada que orienta selectivamente para
a localização dos diversos serviços. É constituído por portas de grande dimensão que
permitem a entrada de luz natural, criando melhor iluminação.
O piso 3 encontra-se constituído por salas de aula e o piso 4, referente à
cobertura, tem uma zona de estufa e biotério.

1 Fonte: http://dicionario.sensagent.com/arquitectura+na+universidade+de+aveiro/pt-pt/

3
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Em todos os pisos, excepto piso 4, existem instalações sanitárias e são


asseguradas as exigências quanto à segurança contra risco de incêndio e pânico.

Estruturalmente, a cobertura é constituída por caneletes super 90 e placas de


impermeabilização revestidas com lagetas (Figura 1).

Figura 1: Cobertura executada com caneletes super 90.

As lajes são maioritariamente lajes maciças de betão armado, sendo que em


algumas zonas, nomeadamente nos corredores de acesso às salas de aula e na parte
superior da mediateca, é uma laje executada por painéis de cofragem perdida (Figura
2). Esta solução construtiva para além de facilitar a sua aplicação e conferir de
imediato um acabamento final proporciona excelentes características mecânicas,
térmicas, a sons aéreos e de percussão e à acção do fogo2.

Figura 1: Laje da parte superior da mediateca construída com painéis de cofragem perdida.

2 Fonte: http://www.viroc.pt/viroc/index.php?option=com_content&view=article&id=33&Itemid=50

4
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Através de avaliação visual e medições superficiais, as paredes exteriores são


em alvenaria dupla de tijolo furado 30×20×15 da parte exterior e 30×20×11 da parte
interior, com uma caixa-de-ar de aproximadamente 3cm e uma placa de
impermeabilização e isolamento térmico. Quanto às paredes interiores, estas são de
pano simples de tijolo furado 30×20×11. Na fachada principal foram aplicados painéis
pré-fabricados, servindo de remate de cobertura e de plano de peito em grande
extensão. Esta solução é rápida e serve uma melhor exigência de conservação.
Quanto aos materiais de revestimento, existe uma grande diversidade dos
materiais utilizados. Esta disposição, de acordo com a localização e características
exigenciais, prevê tanto a salubridade do material como a comodidade e segurança do
utente. Nos diversos pavimentos do departamento, os revestimentos variam desde a
utilização da pedra Lioz à alcatifa. Na zona de roda-pés e lambris foi utilizada
maioritariamente madeira de tola envernizada. Também nas paredes é perceptível a
variada escolha de revestimentos, tais como reboco e tinta de água, azulejo, pedra Lioz
e até mesmo alcatifa. Por fim, nos tectos foi usado betão à vista e, também
aglomerado de cortiça, réguas de madeira e painéis de rede em algumas zonas. Por
exemplo, no pavimento do hall de entrada usou-se pedra Lioz (Figura 3) para
proporcionar maior resistência ao desgaste, qualidade anti-derrapante e boa
aparência. Igualmente, foi utilizado este material nas paredes. No tecto, foi usado
aglomerado de cortiça (Figura 4), proporcionando maior conforto térmico e acústico,
devido à grande dimensão do espaço e contacto directo com o exterior.

Figura 3: Pavimento do hall de entrada executado a pedra Lioz.

5
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Figura 4: Aglomerado de cortiça utilizado no tecto do hall de entrada.

Relativamente à mediateca, o pavimento revestido a alcatifa (Figura 5) permite


ao utente usufruir de um espaço termicamente confortável e isento de qualquer tipo
de ruído referente ao arrastamento de objectos. Os roda-pés e lambris são de madeira
de tola envernizada (Figura 6), material mais usual e com maior compatibilidade
estética com a alcatifa. As paredes encontram-se revestidas a esboço com estuque
projectado. Tal como a parede, o tecto é revestido a estuque projectado.

Figura 5: Pavimento da mediateca revestido a alcatifa.

6
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Figura 6: Roda-pés de madeira de tola envernizada.

NOTA: Todos os materiais de revestimento encontram-se especificados nas plantas em anexo.


Os vários espaços do CIFOP encontram-se distinguidos através da nomenclatura onde o
primeiro algarismo corresponde à designação do compartimento e o segundo ao piso
em que se encontra.

7
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Identificação das Anomalias, suas Causas e Consequências

Através da inspecção visual do edifício, verifica-se a existência de diversas


anomalias dispersas ao longo deste. A análise destas revela o estado de conservação
do edifício, tanto a nível local como global.
Após a detecção das anomalias, realizou-se uma breve pesquisa de modo a
atribuir correcta designação a cada anomalia e a avaliar as suas possíveis causas e
consequências em analogia a outros casos já estudados.
É de salientar que o edifício não apresenta anomalias graves a nível estrutural
que possam comprometer a sua estabilidade.
As anomalias encontradas foram as seguintes:

 Destacamento de tinta e estuque


Várias paredes e tectos do edifício apresentam destacamento de tinta e estuque,
verificando-se mais incidência desta anomalia no piso 2.

Figura 7: Destacamento evidente (C44-2).

8
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Figura 8: Grande porção da parede encontra-se danificada (C32-2).

 Descolagem de ladrilhos
A descolagem de ladrilhos é evidente na zona de escadas. No piso 1, na zona C28-1
observa-se claramente a argamassa de colagem e o destacamento de vários ladrilhos
consecutivos.

Figura 9: Ausência de ladrilhos (C21-1).

Figura 10: Descolagem de ladrilhos consecutivos (C28-1).


9
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

 Empolamento
Associados ao destacamento de estuque nas paredes e tectos, encontraram-se
nalguns elementos zonas empoladas. Foi distinguido mais facilmente este dano junto à
janela da zona C32-2.

Figura 12: Empolamento e consequente, destacamento de estuque (C32-2).

 Furos/Buracos
Nos pavimentos revestidos a pedra Lioz e ardósia foram encontrados buracos,
relativos à falta de material, por consequência de desgaste pontual abusivo e falta de
cuidado. Na zona C35-1, foi verificada esta anomalia devido à furação descuidada para
instalação de equipamentos.

Figura 13: Desgaste (C44-2).

10
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Figura 14: Furação descuidada (C35-1).

Figura 15: Furo na ardósia (C41-1).

 Humidade/Eflorescências
Junto aos envidraçados da mediateca as manchas de humidade são facilmente
notadas em toda a sua extensão e altura. Também no piso 2, junto aos envidraçados
do corredor, situados no espaço C32-2, verifica-se coloração acastanhada devido à
presença deste dano. Na zona C29-2 verifica-se, na parede, grandes manchas de
humidade e escorrimento de água.
No tecto da zona C35-1, revestido a ripas de madeira é de notar a presença de
eflorescências devido à entrada de água.

11
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

A fachada principal virada a Norte/Poente, estando em contacto directo com o


exterior, exibe um exagerado aglomerado de manchas relativas à humidade.

Figura 16: Manchas de humidade na fachada principal.

Figura 17: Existências de eflorescências na madeira situada (C35-1).

12
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Figura 18: Parede da mediateca, junto ao envidraçado com abusiva humidade (C45-2).

Figura 19: Pavimento revestido a ladrilho danificado devido à humidade (C29-2).

 Fissuração
Verificaram-se algumas fissuras nas paredes, normalmente ao nível das camadas
de revestimento, e associadas ao seu empolamento. No entanto, na mediateca (C45-2)
foi possível verificar uma fissura de maior importância, com amplitude máxima de
1cm, provavelmente originada por um problema de índole estrutural.
Já os estuques dos tectos apresentam inúmeras microfissuras, que se encontram
igualmente relacionadas com os empolamentos e destacamentos já referidos e se
distribuem ao longo de todos os pisos.
A fachada principal exibe também grande quantidade de microfissuras.
Foram ainda encontradas fissuras horizontais sobre algumas padieiras de portas e
ombreiras e soleiras das janelas.

13
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Figura 20: Fissura associada a assentamento diferencial (C45-2).

Figura 21: Microfissuras verificadas na fachada principal.

Figura 22: Fissura horizontal verificada numa soleira (C32-2).

14
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Analisando as anomalias observadas e, tendo em conta as descrições


anteriormente citadas, procede-se à avaliação das causas possíveis e suas
consequências que deram originem aos danos acima mencionados.

 Falta de ventilação e/ou aquecimento


São factores directamente relacionados e que são origem de muitas patologias
verificadas no interior e exterior do edifício.
É crucial ventilar e/ou aquecer o pavimento, de forma a garantir um aumento da
temperatura superficial interior, para que esta não atinja a temperatura de orvalho e,
consequentemente, não provoque condensação nas superfícies mais vulneráveis. Estas
superfícies mais vulneráveis são todas as fontes frias, nomeadamente pontes térmicas
(pilares) e envidraçados.

 Entrada de água pela cobertura


Devido à evidência de escorrimento de água em zona corrente e situação crítica
em que se encontra o edifício, é possível aparentemente que a tela de
impermeabilização tenha sido mal colocada em zonas de remate ou que já se encontre
danificada em algumas zonas. Este facto, faz com que apareçam manchas de
humidade nos paramentos interiores, deterioração dos revestimentos das paredes,
pavimentos e tectos, condensações e eflorescências.

 Humidade por ascensão capilar


Devido à localização do edifício, é possível que uma das principais causas do
aparecimento das manchas de humidade observadas principalmente até ao pavimento
do piso 2 (contacto com o solo do lado Norte/Nascente), seja devida à humidade
ascensional. O nível freático na zona de Aveiro, devido à proximidade do mar e clima
húmido, é aparentemente alto.

15
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

 Entrada de água pelos vãos


Os vãos encontram-se globalmente em bom estado, tendo-se verificado entradas
de água por algumas janelas do edifício que originaram manchas de humidade sob
estas. Por outro lado, a entrada de água na zona C29-2 originou manchas de humidade
no pavimento, descolagem de ladrilhos, empolamento e destacamento de estuque e
tinta que provoca e, consequente, aparecimento de microfissuras.

 Intervenções posteriores à construção do edifício/ Introdução de materiais


novos
Este edifício tem um historial de infiltrações elevado e já teve algumas
intervenções de reabilitação. Evidentemente, se as soluções adoptadas não foram as
mais indicadas ou não foram bem executadas, poderão advir futuros ou já presentes
problemas. É essencial referir que a escolha de novos materiais deve ser feita de
maneira a que estes sejam compatíveis com os existentes e inter-relacionem-se
funcional e esteticamente.

 Envelhecimento natural dos materiais


Tendo em conta a vida relativamente prolongada deste departamento, é
admissível que os materiais já não desempenhem devidamente as suas funções. No
entanto, há que ter em atenção esta condição e executar uma manutenção contínua e
adequada.

 Acção dos agentes atmosféricos


Partindo da localização deste edifício, pode-se concluir que a água é um dos
agentes mais agressores e que provoca maior dano. Este agente derivado da
precipitação, do terreno e da própria construção (exposição à chuva na fase de obra,
molhagem prévia do tijolo, água de argamassa e betões, …), provoca humedecimento

16
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

dos materiais, penetração directa por fissuras ou juntas mal vedadas e ascensão
facilitada em materiais com elevada capilaridade. O vento existente nesta zona
provoca erosão ao longo do tempo.

 Assentamento diferencial
Na fissura visivelmente detectada na zona C45-2, a provável causa da sua
existência é o movimento das fundações. Isto ocorreu devido ao facto da fundação
directa se encontrar simultaneamente em zona de aterro e escavação.

17
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Estratégia de Intervenção e Reabilitação

No presente capítulo, fundamentam-se as estratégias propostas para


reabilitação do departamento. Estas propostas têm por base a análise generalizada do
edifício, nomeadamente dos materiais construtivos, das patologias encontradas e das
suas prováveis causas e consequências. De acordo com as características e localização
do edifício em causa e dos materiais utilizados é possível fazer uma análise precisa e
objectiva dos danos encontrados.
Para auxiliar o processo de análise e intervenção é possível e aconselhável
executar uma série de sondagens com meios e equipamentos adequados de maneira a
avaliar o grau de degradação e a auxiliar na escolha da solução de reabilitação que
melhor se ajusta à causa que deu origem à anomalia detectada.
Para além das soluções de intervenção que se poderão utilizar, é de enorme
relevância promover o arejamento/aquecimento contínuo e eficaz do edifício,
manutenção contínua e adequada e uso correcto das instalações por parte dos
utentes.

NOTA: Em anexo encontram-se descritas detalhadamente três fichas de patologias para três
anomalias escolhidas.

18
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Conclusões

É importante restaurar e reabilitar todos os elementos de um edifício, de forma


a proporcionar conforto e segurança para os utentes. Antes de actuar sobre qualquer
dano é necessário conhecer a causa que lhe deu origem através de métodos de
inspecção. Estes danos podem ter várias origens, tais como a poluição, as alterações
climatéricas, humidade ascensional e até, noutra perspectiva, os erros tanto na fase de
projecto como de execução da obra que se têm vindo a agravar nos últimos tempos.
Neste caso, a humidade ascensional é uma das causas mais gravosas e é responsável
por grande parte dos danos observados.

Posteriormente à análise das anomalias e respectivas causas, procede-se à


escolha dos melhores meios de intervenção a considerar. É de salientar que as
soluções de reabilitação apresentadas não pretendem ser demasiado invasivas, de
maneira a não deteriorar o valor estético e funcional do departamento.

Contudo, as soluções adoptadas não visam eliminar a presença dos agentes


agressores pois tal é impossível, mas conservar os edifícios, minimizando o seu risco de
degradação através de uma manutenção contínua e adequada de acordo com o tipo
de material e anomalia.

19
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Referências bibliográficas

1. CÓIAS, Vítor; Inspecções e Ensaios na Reabilitação de Edifícios.


2. COSTA, Aníbal Guimarães; Análise e Reabilitação das Construções Existentes.

Via internet:

i. http://dicionario.sensagent.com/arquitectura+na+universidade+de+aveiro/p
t-pt/
ii. http://paginas.fe.up.pt/~vpfreita/6_PC2005.pdf
iii. https://webserv.dec.uc.pt/weboncampus/getFile.do?tipo=2&id=7522
fissuração
iv. http://www.civil.uminho.pt/alvenaria/docs/065_084.pdf
v. http://www.patorreb.com/pt
vi. http://www.viroc.pt/viroc/index.php?option=com_content&view=article&id
=33&Itemid=50
vii. http://www2.ufp.pt/~jguerra/PDF/Reabilitacao/Identificacao%20e%20trata
mento%20de%20patologias%20em%20edificios.pdf

20
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Anexos

21
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Ficha de Patologia

Anomalia: Fissuração
Localização: C45-2

Descrição da anomalia: Fissura oblíqua localizada na mediateca com amplitude máxima de


1cm. Verifica-se a existência de deslocamento dos blocos de parede divididos pela fissura.

Causas: Este dano foi causado por um movimento de fundações que provocou um
assentamento diferencial. Verificou-se que existiu uma consolidação no terreno e pressupõe-
se que o edifício esteja construído numa zona de aterro e escavação.

Consequências: Há uma perda considerável da resistência mecânica, instabilidade estrutural e,


de certo modo, mau aspecto visual.

Sondagens e equipamentos: De maneira a acompanhar o desenvolvimento da fissura e em


virtude da economia, pode-se utilizar um testemunho rígido de gesso (ligação da fissura ao
gesso e, se este partir, verifica-se um deslocamento relativo). Pode-se também usar um
extensómetro eléctrico que permite medir afastamentos de duas zonas distintas em função da
variação da resistência eléctrica do extensómetro. Neste caso, seria útil já que se visualizou no
mesmo alinhamento do lado exterior o mesmo problema.

Proposta de reabilitação: Visto a fissuração desta índole não ser generalizada, basta proceder à
reparação da fissura com mástique macio.

22
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Ficha de Patologia

Anomalia: Humidade/Eflorescências
Localização: C35-1

Descrição da anomalia: Ripas de madeira apodrecida localizadas no tecto do bar situado no


primeiro piso. Verifica-se a presença de eflorescências.

Causas: O fenómeno é provocado pela humidade de precipitação e ascensional. A entrada de


água contendo sais que se incorporam no material faz com que, ao se evaporar a água, estes
afluam à superfície e cristalizem formando eflorescências.

Consequências: Ocorre deterioração dos revestimentos, insalubridade do material e evidente


má aparência. Pode vir a ocorrer futuramente colonização biológica muito comum a este tipo
de material.

Sondagens e equipamentos: Utilizam-se medidores de humidades para avaliar o estado de


degradação.

Proposta de reabilitação: Secagem e limpeza da zona humedecida, substituição parcial dos


elementos apodrecidos, protecção contra agentes agressivos através da impermeabilização
das paredes e pavimento. Para proteger contra térmitas e carunchos, deve-se utilizar
fungicida.
23
Ano Lectivo
RELATÓRIO DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CIFOP
2010/2011

Ficha de Patologia

Anomalia: Descolagem de ladrilhos


Localização: C21-1

Descrição da anomalia: Perda de aderência da argamassa e descolagem de ladrilhos.

Causas: Verificou-se claramente escorrimento de água devido à elevada influência da


humidade ascensional presente no primeiro piso. A entrada de água provoca perda da
aderência da argamassa de colagem o que faz os ladrilhos descolem facilmente.

Consequências: Proporciona má aparência, insegurança dos utentes principalmente em locais


onde os ladrilhos estão aplicados até alturas elevadas; facilidade de descolagem dos ladrilhos
adjacentes.

Proposta de reabilitação: Limpeza e regularização da superfície antes da nova aplicação dos


ladrilhos, uso de argamassa de colagem com propriedades impermeabilizantes. Em
contrapartida, caso haja compatibilidade de materiais, pode usar-se resina epóxi que funciona
como um eficaz adesivo e possui elevada aderência e impermeabilidade.

24

Vous aimerez peut-être aussi