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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “Julio de Mesquita Filho”

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

PLANO DE FORMAÇÃO PNAIC - 2016

1) OBJETIVO GERAL
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), em seu quarto
ano de oferta, mantém seu objetivo geral, qual seja, assegurar a plena alfabetização de
todas as crianças, no máximo até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino
fundamental e, tendo em vista alcançar tal diretriz, oferecer programas de formação
continuada aos alfabetizadores.
Como instituição formadora, envolvida na rede de participantes responsáveis
pela formação continuada de professores que atuam nos anos iniciais e, conforme a
logística do PNAIC, multiplicadora de saberes e de práticas gestoras desses saberes,
nós da UFSCar, UNESP e UNICAMP temos como princípio norteador de nossas
ações teórico-práticas a reflexão sobre os processos que envolvem a aprendizagem da
leitura e da escrita assim como dos fundamentos da matemática.
Considerando que nesta edição, PNAIC em Ação 2016, no âmbito das ações
voltadas à alfabetização e ao letramento, objetiva-se responder aos resultados das
avaliações indicativas de desempenho dos alunos, focalizaremos nossas ações para a
consolidação das competências e das habilidades de Leitura, Escrita e Matemática que
devem ser alcançadas no Ciclo de Alfabetização. Para isso, desenvolveremos a
reflexão sistemática sobre o papel da gestão do conhecimento de modo geral, e da
gestão das ações escolares de modo específico, envolvendo a ação de vários atores e
instâncias.

1.1) OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Visamos, em consonância com o objetivo geral do PNAIC, à implementação
de estratégias didático-pedagógicas para contribuir com as práticas escolares de
alfabetização com foco nas crianças a partir da análise e reflexão sobre os dados
específicos das unidades escolares nas avaliações nacionais, principalmente nos
resultados da ANA 2013 e 2014.
Objetivamos, ainda, a partir da análise conjunta desses resultados, discutir e
promover estratégias didático-pedagógicas específicas para o enfrentamento das
dificuldades apresentados no ensino-aprendizado da leitura, da escrita e das operações
matemáticas.
Esses objetivos serão contemplados por meio de uma abordagem transversal
da gestão do conhecimento, que compreende as dimensões administrativa e
pedagógica, para viabilizar/promover processos de ensino e aprendizagem.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Os conteúdos de Linguagem e Matemática foram determinados com base na
análise dos resultados da ANA, e outras avaliações, e que permitam à criança
apreender e consolidar os direitos de aprendizagem previstos para os três primeiros
anos do ensino fundamental.

Dia 26/10/16
2.1 GESTÃO
Parte da manhã:
a) A gestão como atividade meio necessária ao cumprimento das metas
estabelecidas no PNAIC;
b) Os processos de administração escolar dos processos de gestão;
c) A gestão democrática da educação e a gestão democrática da escola pública
como exercício de autonomia: origens e contextualização;
d) A direção da escola e a gestão democrática: a relação com os professores,
conselhos escolares e demais setores da estrutura do sistema de ensino
nacional,
e) As práticas na gestão do trabalho pedagógico e o Projeto Político-Pedagógico;
f) O PPP em ação: a sala de aula e a vivência da gestão pedagógica democrática

Parte da tarde:
a) A função dos distintos tipos de avaliação (de ensino e aprendizagem, de
sistema, institucional) no processo de gestão democrática.
b) O impacto da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), bem como da
Provinha Brasil nas práticas de gestão.
c) Redimensionamento da função de gestão frente ás ações de priorização dos
resultados das avaliações externas.

2.2 ORIENTAÇÕES SOBRE USO DO MOODLE


Estrutura e funções básicas do sistema Moodle como ferramenta para
acompanhamento e avaliação dos cursos de formação e ações do Pacto.

Dia 27/10/16
2.1 ALFABETIZAÇÃO / LINGUAGEM
Parte da manhã
2.1.1 Escrita
a) Sistema da Escrita: correspondências fonográficas
- ortografia, - desvios (tipos de erro: segmentação)
- atividade prática (análise dos desvios de escrita de um texto produzido por um
aluno)
b) Dimensões da escrita
c) Produção de textos escritos na escola: a linguagem em funcionamento:
- operações da produção textual em função de uma situação de comunicação:
contextualização; elaboração e tratamento do conteúdo temático; planificação:
organização do texto em partes; textualização (organizadores textuais; progressão
textual: coesão referencial e sequencial) e ajuste necessário na releitura-revisão.
(Material do Pacto 2016, Caderno 5, p. 46-57)
d) análise de texto produzido por aluno de 2º e 3º ano do Ensino Fundamental

Parte da Tarde
2.1.2 Leitura
a) Capacidades de leitura (desde a decodificação ao pensamento cognitivo e
metacognitivo): estratégias de leitura, processamento, compreensão, efeitos de sentido
e representação global do texto
b) Dimensões do texto: Contexto, Texto, Infratexto, Intertexto. (Material: Pro-
letramento)
c) Processamento textual e os sistemas de conhecimentos
d) O processo inferencial: conceito de inferência e geração de inferências
e) Elementos da narrativa: enredo, personagens, tempo, espaço, ambiente, narrador
2.1.3 MATEMÁTICA
Parte da manhã
1. Organização do trabalho de formação dos OE. Trabalho com o moodle.
2. Caracterização do ensino da Matemática no ciclo de alfabetização:
dificuldades e prática docente;
3. Atitudes positivas em relação à Matemática (material PNAIC 2016)
4. A Provinha Brasil de Matemática: Matriz de referência, discussão dos
resultados da escola, como trabalhar as habilidades e competências em sala de
aula, como elaborar tarefas matemáticas contemplando habilidades e
competências;
5. A Avaliação Nacional da Alfabetização - ANA: Matriz de referência,
discussão dos resultados da escola, como trabalhar as habilidades e
competências em sala de aula, como elaborar tarefas matemáticas
contemplando habilidades e competências.

Parte da tarde

6. A Matemática na integração de saberes (material Pnaic 2016, p. 42).


Articulações com a Provinha Brasil e ANA.
7. Organização do trabalho pedagógico: a ação didática do professor (material
Pnaic 2016, p. 52)
8. A Matemática como um Texto. (material Pnaic 2016, p. 30)

3. METODOLOGIA
Visando a uma formação continuada “com” o professor alfabetizador e não
“para” o professor, buscaremos desenvolver um trabalho compartilhado entre
Universidade (Formadores), Orientadores de Estudos (OE’s) e Professores
Alfabetizadores.
As 100 horas de formação serão distribuídas em: 40 presenciais, 20 a distância
e 40 horas de formação em serviço.
Essa distribuição viabilizará a interação sistemática e frequente entre todos,
uma vez que a formação com os Orientadores de Estudos, a distância (20h) e
presencial (40h), será conduzida com a perspectiva de diálogo direto com os
Professores Alfabetizadores e com agentes escolares envolvidos com o projeto de
alfabetização na idade certa das crianças até os 8 anos de idade. As 40 horas de
formação em serviço dos OE’s serão de acompanhamento das ações que os
Professores Alfabetizadores promoverão nas turmas em que lecionam.
De acordo com o cronograma que será apresentado no tópico seguinte, a
formação será iniciada com atividades totalmente a distância, permeada de momentos
de encontros presenciais (dois de formação e um de seminário final) e será concluída
com atividades totalmente a distância.
As atividades a distância serão realizadas no ambiente virtual de
aprendizagem (AVA) Moodle.
Tanto as horas destinadas à formação presencial como as a distância serão
desenvolvidas com a perspectiva de promover a socialização reflexiva de produtos
gerados ao longo do processo de formação iniciado em 2013 com o foco em
Linguagem, continuado em 2014 com a Educação Matemática e, ampliado, em 2015,
compreendendo o currículo em diferentes linguagens no ciclo de alfabetização.
As horas previstas para a formação em serviço serão reconhecidas como
momentos em que os Orientadores de Estudos acompanharão os Professores
Alfabetizadores e outros agentes escolares envolvidos com o Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa, tais como: planejamento teórico e metodológico de
aulas, reflexão conjunta do ocorrido nas aulas, análise de protocolos de aula com
resultados de aprendizagens dos alunos do ciclo da alfabetização, discussão
crítica/reflexiva/teórica de resultados obtidos pelos alunos em avaliações internas da
escola e externas (ANA, PROVINHA BRASIL, SARESP e do Munícipio).
Busca-se, com essa proposta, a constituição de uma rede (compartilhada) de
conhecimentos, em que podem ser incluídos relatos (escritos ou em vídeo) de
experiências de professores alfabetizadores, narrativas (escritas ou em vídeo) de
práticas bem sucedidas, sugestão de materiais de apoio à alfabetização na perspectiva
do letramento etc.
Os encontros serão organizados visando-se contemplar três atividades:
• palestras com especialista em diferentes áreas do conhecimento, buscando-
se garantir a amplitude do diálogo em torno das questões relativas à formação nos
anos iniciais de escolarização e às dificuldades advindas da alfabetização incompleta
e do letramento insuficiente;
• exposições teóricas e debates conduzidos pelos formadores a partir dos
cadernos de formação produzidos do PNAIC, com possibilidades de retomadas das
reflexões realizadas nos anos anteriores e/ou a inserção de outros recursos teóricos
que se fizerem necessários;
• debates e atividades práticas elaboradas a partir do eixo teórico específico
do encontro de formação, associado ao contexto de formação dos municípios.
Para que a terceira atividade seja viabilizada, serão criados grupos de trabalho
em ambiente virtual de aprendizagem, para o acompanhamento das atividades
extraclasse. Dessa maneira, os formadores participarão, a distância, do trabalho de
formação nos municípios, e considerarão esse trabalho na organização dos encontros
com os OE’s e Coordenadores.

4. CRONOGRAMA
O cronograma prevê 100 horas de encontros de formação para os Orientadores
de Estudo e para os Gestores.
Essa carga horária total será distribuída da seguinte forma: 40 horas
presenciais, 40 horas em serviço e 20 horas a distância, conforme detalhamento a
seguir.
Os encontros presenciais serão realizados nos dias:
• 3 e 4 de novembro
• 10 e 11 de novembro
• 15 de dezembro: seminário final
Concomitantemente, realizaremos a formação a distância, no período de 26 de
outubro a 15 de dezembro de 2016.
Segue abaixo a proposta de configuração das atividades, organizada pela
sequência cronológica dos eventos.

I. 17 a 24 de outubro: primeiro módulo da formação a distância


Tratando-se do primeiro encontro de formação, será disponibilizado um vídeo
de abertura dando as boas vindas e apresentando a estrutura geral da formação em
2016. Esse vídeo será elaborado e gravado pelo coordenador da IES.
Também será disponibilizado um vídeo detalhando como ocorrerá a formação
nas três modalidades (presencial, a distância, em serviço). Para esse vídeo,
convidaremos uma alfabetizadora, que abordará a contribuição das formações
anteriores do PNAIC.
Como ferramentas de apoio contínuo, será criado um fórum de dúvidas gerais
e serão organizados horários para chats síncronos com os formadores.
Os formadores atuarão como tutores, e acompanharão suas turmas de acordo
com a mesma composição das salas dos encontros presenciais.
O objetivo desse primeiro módulo é o de mapear os dados relativos à
avaliação das escolas, destacando-se o desempenho dos alunos e o nível em que eles
se encontram.
Para tanto, os resultados da ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização) serão
tomados como referenciais.
Para orientar as atividades a serem desenvolvidas, será disponibilizado um
questionário a partir do qual se buscarão as seguintes informações:
• número de turmas da escola de 1º a 3o ano;
• desempenho dessas turmas na ANA 2013 e 2014;
• análise quanti/qualitativa da variação de desempenho entre as turmas,
descrevendo como foi avaliada essa variação;
• ações que a escola desenvolveu a partir dos resultados da ANA.
Para favorecer a dinâmica de desenvolvimento do módulo, evitando que ele se
restrinja à entrega do questionário, será criado um fórum voltado para expectativas em
relação à formação 2016, tendo em vista o diagnóstico (mapeamento dos resultados
da ANA).
Caberá ao formador acompanhar o fórum, desenvolvendo as seguintes ações:
• avaliar o conteúdo das postagens, verificando o grau de interação e
contribuição, trazendo ideias inéditas e não apenas reafirmando o posicionamento dos
colegas;
• sistematizar as informações, tendo em vista os conteúdos que serão
desenvolvidos na formação presencial.
Durante esse primeiro módulo, é importante destacar que:
• até 26/10 teremos 9 dias a distância para o mapeamento das avaliações.
• no dia 25 de outubro deverá ocorrer o término da leitura desse
mapeamento, que será utilizada como demanda para a formação nos dias 26 e 27/10,
com sequência nas formações à distância, formação em serviço e também no encontro
dos dias 10 e 11/11.

II. 26 e 27/10: primeiro encontro presencial, com carga horária de 16 horas


Nesse encontro, as atividades serão realizadas em sala de aula, junto com o
formador, que desenvolverá a seguinte pauta:
• diálogo inicial de apresentação da turma;
• apresentação de um panorama embasado no mapeamento da ANA
realizado a partir das atividades a distância referentes ao primeiro módulo;
• elaboração de uma análise qualitativa desse panorama;
• desenvolvimento de oficinas/atividades a partir dos conteúdos de leitura,
escrita, matemática e gestão que precisam ser reforçados. Tais conteúdos serão
identificados a partir da análise dos resultados da ANA;
• orientação aos OE’s para organização da formação em serviço em suas
escolas.

III. 28/10 a 09/11: segundo módulo da formação a distância


Essa segunda etapa da formação a distância terá como ponto central o
acompanhamento da organização e a execução da formação em serviço.
Para tanto, será solicitado aos orientadores de estudos que enviem
relatórios/portfólios descrevendo e ilustrando (fotos, vídeos, registros dos alunos) tal
formação.
Destacamos que essa interação deverá ser mantida continuamente, ou seja, o
formador não aguardará apenas um relatório final. É fundamental que ocorra uma
ativa observação do processo como um todo. Para tanto, serão criadas ferramentas,
como fóruns e tarefas variadas, mas, em especial, diários, por meio dos quais se
buscará efetivamente atingir o objetivo de acompanhamento das horas de formação
em serviço.

IV. 10 e 11/11: segundo encontro presencial, com carga horária de 16 horas


Nesse encontro, as atividades serão realizadas em sala de aula, junto com o
formador, que desenvolverá a seguinte pauta:
• apresentação de um panorama do mapeamento da formação em serviço
para que a turma faça uma análise qualitativa do mesmo;
• exploração de conteúdos de leitura, escrita, matemática e gestão,
identificados, durante o acompanhamento da formação em serviço, como aqueles
mais pertinentes para a realidade das escolas; para isso, serão propostas
oficinas/atividades que contemplem tais conteúdos;
• orientação aos OEs, para darem continuidade à formação em serviço.

V. 12/11 a 09/12: terceiro módulo da formação a distância


Nessa etapa, as avaliações externas serão consideradas com ênfase. Para tanto,
serão propostas atividades por meio das quais os cursistas possam, por um lado,
refletir sobre concepções relativas a avaliações externas, em especial a ANA e, por
outro, desenvolver uma metanálise da prova ANA 2016.
As atividades voltadas à especificidade da avaliação externa serão
desenvolvidas em conjunto com a continuidade do acompanhamento da organização e
execução da formação em serviço.

VI. 15/12: seminário de encerramento, com carga horária de 8 horas


Nessa etapa, tendo em vista a formação desenvolvida no período, serão
realizadas as seguintes atividades:
• conferência de abertura;
• mesas redondas, promovendo a partilha de saberes entre alfabetizadores,
gestores e OEs;
• apresentação de painéis;
• socialização de boas práticas: discutir sobre o que foi produzido e as sementes
para a continuidades da formação.

MATERIAIS
O material de apoio e de referência serão os cadernos de formação do PNAIC
e os relatórios ANA.

AVALIAÇÃO
A avaliação dos cursos será processual, com a apresentação de alguns
produtos, considerando-se a participação dos OE’s e dos Coordenadores como
gestores de conhecimentos, nas atividades de formação e, também, as demandas
relativas ao acompanhamento a distância, que contemplará a especificidade das
formações nos municípios.
O diferencial das avaliações, em função da temática da gestão de
conhecimentos, deverá ser a relação que se estabeleça entre os produtos elaborados e
o Projeto Político-Pedagógico. Assim, todos os envolvidos deverão refletir sobre o
PPP e apresentar seus planos de intervenção, vivências e experiências procurando
relacionar essa ferramenta de gestão democrática e transparência das práticas
curriculares da escola.
Como itens para uma avaliação do PNAIC são sugeridos:
a) análise dos resultados obtidos nos anos anteriores da ANA;
b) identificação dos pontos recorrentes nos resultados, sejam como êxito
(maior percentual de acertos), seja como erros (maior percentual de equívocos);
c) contextualizar os resultados obtidos procurando realizar uma análise
microssociológica (da escola), mesossociológica (do município) e algo
macrossociológico (do país);
d) identificar ações comuns implementadas e relatadas ao longo dos encontros
com o formadores, OE's e professores alfabetizadores.

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