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CAVANDO NO VALE

"E disse: Assim diz o SENHOR: Fazei neste vale muitas covas. Porque assim
diz o SENHOR: Não vereis vento, e não vereis chuva; todavia este vale se
encherá de tanta água, que bebereis vós, o vosso gado e os vossos
animais." - 2 Reis 3: 16, 17.

Jorão, filho de Acabe, era rei em Israel, Jeosafá, rei em Judá. Estes se aliaram ao
rei de Edom e marcharam contra Mesa, rei dos moabitas. Sete dias depois de terem
saído, com todo o exército, em marcha contra Moabe, descobriram que a guarnição
responsável pelo suprimento de água havia errado nos cálculos e não havia levado
água suficiente para o exército.

Ao ver a situação em que se encontravam os animais e os soldados, naquele


deserto escaldante, o rei Jorão se desesperou.

Os três reis foram consultar o Profeta Eliseu e pediram a ele que orasse e pedisse a
Deus uma palavra sobre o que deveriam fazer para não caírem nas mãos do
inimigo.
O profeta solicitou que lhe trouxessem um harpista que pudesse lhe tocar uma
música. A música, especialmente a cristã, exerce um papel importante na
preparação do nosso coração para entrarmos em comunhão com Deus.
À medida que uma canção era entoada, veio sobre Eliseu o Espírito do Senhor e o
profeta apresentou a receita para se adquirir a vitória naquela batalha:

"Fazei neste vale muitas covas. Porque assim diz o Senhor: Não vereis vento, e não
vereis chuva; todavia este vale se encherá de tanta água, que bebereis vós, o
vosso gado e os vossos animais"

UMA ORDEM APARENTEMENTE SEM SENTIDO

A ordem não era para ser questionada, era para ser odedecida. Eliseu era profeta
de honra em Israel e se sabia que a palavra de Deus na boca dele era a verdade.
De forma que todos começaram a cavar pelo menos uma cova naquele vale.

O QUE AS COVAS NO VALE REPRESENTAM NA VIDA CRISTÃ?

I. REPRESENTAM AS RESERVAS QUE PRECISAMOS FAZER EM NOSSO


CORAÇÃO

Se faz necessário cada um de nós fazermos uma reserva espiritual que nos
permita, como o camelo, atravessar um deserto, e sobreviver sem passar pelo
processo de desidratação.
O crente precisa aprofundar-se no seu relacionamento com Deus, na leitura da
Palavra, no exercício de sua fé.

Precisamos deixar de ser apenas "ouvintes", como disse Tiago: "E sede
cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos
discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante
ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural;" - Tiago 1:22,23.
Fazer covas é criar estoques, é fazer reservas, é ser profundo, é construir uma
sapata(aquela parte inferior do alicerce, mais larga e mais profunda).
II. REPRESENTAM O TAMANHO DA FÉ QUE CADA UM TEM NA PALAVRA DE
DEUS

Cada soldado deveria cavar uma cova. Foi dito pelo profeta que as covas se
encheriam de água de modo que beberiam dela e ainda saciaraiam a sede dos
animais.
Cada soldado fez a sua cova de acordo com a atenção e a fé que teve na palavra
profética do homem de Deus. Aqueles que achavam ser isto uma loucura, um coisa
sem nexo, fizeram uma cova pequena.

Diz a Bíblia que ao fim da madrugada, estando os soldados extenuados, ainda


dormindo, desceram umas águas das montanhas de Edom. Deus fez surgir uma
mina de água nas montanhas próximas de onde eles estavam. As águas encheram,
em pouco tempo, todas aquelas covas e formou-se uma pequena lagoa sobre
aquela superfície.
Durante o dia a batalha se travou, o exército de Israel sagrou-se vitorioso e ao
voltarem ao vale, foi dado a cada um o direito de usufruir da água que estava
empoçada na cova que haviam construído.

III. REPRESENTAM A CAPACIDADE QUE CADA CRENTE TEM DE FAZER A


OBRA DE DEUS

"Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si
mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da
fé que Deus repartiu a cada um." - Romanos 12:3

Cada pessoa possui talentos e uma capacidade nata para criar, apresentar,
desenvolver projetos, e exercer atividades diversas.

Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho


mais excelente." - 1 Co 12:28-31.

Outro texto.......

INTRODUÇÃO

Após a morte de Acabe, Jorão, seu filho, assumiu o reino de Israel em seu lugar. Naquele
tempo, Mesa, o rei dos moabitas, que era criador de gado e pagava impostos a Israel, se
revoltou e deixou de pagar os tributos.

DESENVOLVIMENTO
Os reis de Israel, Judá e Edom, baseados na sua razão, se uniram como um só exército para
combater o rei dos moabitas, mas no meio da caminhada, a sede e a fome se estabeleceram e
eles se viram em grande dificuldade. As religiões se unem muitas vezes, como um corpo só,
mas sem revelação, e procuram enfrentar o inimigo, e no final as dificuldades surgem (a sede e
a fome) pela falta da Palavra revelada.

Josafá, rei de Judá, buscou um profeta do Senhor para saber sua vontade e encontra Eliseu em
sua casa. Em consideração ao rei Josafá, o profeta pediu um tangedor e em meio ao louvor
veio a revelação e a orientação do Senhor.

Fazei neste vale muitas covas... - Em meio às dificuldades, devemos buscar o Senhor com
humildade, orações e jejuns. Cavar muitas covas significa descer àquilo que está no profundo,
buscar com fé o livramento que está fora do alcance dos olhos.

Não vereis vento e não vereis chuvas... - A bênção do Senhor depende da nossa fé, e não das
circunstâncias e das coisas aparentes. A verdadeira fé não depende de evidências exteriores,
mas ela contempla aquilo que é invisível.

Este vale se encherá de tanta água... - Quando o Senhor opera, Ele derrama uma bênção
abundante sobre aquele que espera nele. O Espírito Santo transborda no coração do servo que
confia no Senhor.

E entregará Moabe nas vossas mãos - O resultado final da confiança é a derrota do inimigo e a
solução dos problemas e dificuldades. A Obra do Senhor tem como propósito, não a solução
parcial da dificuldade, mas a eliminação total do problema e de suas causas.

CONCLUSÃO

Pela manhã, o exército dos moabitas viram as águas do vale avermelhadas como sangue, por
causa do reflexo do sol nascente, e pensaram que era o sangue dos reis de Israel, Judá e Edom
que haviam se matado, e quando se aproximaram, foram surpreendidos pelos exércitos
confederados e foram mortos ao fio da espada.

O poder do Sangue de Jesus é quem nos dá a vitória diante do inimigo. Quando clamamos pelo
poder do Sangue de Jesus, somos atendidos e o Senhor sai para desbaratar os exércitos
adversários.
Outro texto.

Texto Base: “... E disse: Assim diz o Senhor: Fazei neste vale muitas covas, porque assim diz o
Senhor: Não vereis vento, nem vereis chuva, contudo esse vale se encherá de água, e bebereis
vós, o vosso gado e os vossos animais.” II REIS 3:16,17

Os reis de Israel, Judá e Edom haviam iniciado há sete dias uma jornada pelo deserto de Edom,
juntamente com seus exércitos, em captura ao rei e ao exército dos moabitas; o qual havia se
rebelado contra o domínio de Josafá, rei de Israel, para quem pagavam tributos. A seca era
muito grande, ocasionada pela falta de chuvas, e ao sétimo dia de caminhada os homens dos
três exércitos estavam a ponto de morrer de sede. Nesse momento os reis recorrem ao
profeta Eliseu, buscando um milagre do Senhor. Surge então a palavra profética que declarava
que haveria água, mesmo sem Ter chuva ou vento, pois o método de Deus ultrapassa a lógica
humana.

Isso representa para nós, povo de Deus, que não estamos sujeitos ao caminho lógico, mas ao
Senhor que faz o seu caminho na tormenta, e age pelos seus meios irracionais e pouco
científicos; afinal, não haveria vento e nem chuva, contudo haveria água no deserto.

Os reis buscaram ao profeta Eliseu em reconhecimento ao ministério profético dado pelo


Senhor. Esse é o primeiro passo para conquistas em meio aos impossíveis. Eliseu era desafeto
do Rei de Israel, Jorão, filho de Acabe e Jezabel, os quais se confrontaram com o antecessor
profético de Eliseu e seu discipulador, o profeta Elias. Mesmo diante da resistência de Eliseu,
Jorão teve uma humildade perseverante para obedecer às ordens daquele que encarnava o
ministério de Deus naqueles dias (leia vs. 13-16).

Outra coisa importante nesse texto é que os reis estabeleceram uma comunhão entre si para
recuperarem o que se havia perdido. Israel não recebia mais os tributos dos moabitas e buscou
uma aliança com Judá, quando outrora essas duas nações de mesma origem estavam em litígio
( vs. 07). Ali houve um acordo para estabelecer a comunhão, pois somente através da
comunhão entre os membros do corpo é possível reconquistar as coisas perdidas e obter
vitórias espirituais sobre os inimigos do povo de Deus. O Senhor Jesus disse em João 17:22 que
entregou-nos a Glória de Deus (Glória significa a presença plena de Deus, ou seja, a
manifestação dos atributos divinos) para que tivéssemos unidade. Notamos no texto em
epígrafe que os inimigos esperavam a contenda no meio do povo de Deus para com isso
prevalecerem contra ele (II Reis 3:23). Contudo a comunhão preservou os exércitos de Israel e
Judá, e ainda, protegeu o exército de Edom, que com eles estava naquela peleja (3:26). Temos,
ainda, o exemplo da igreja primitiva que através da comunhão entre os seus membros
experimentavam grande poder espiritual (atos 4:32) e tinham as suas necessidades materiais
supridas (Atos 4:34).
Voltando ao problema (falta de água) dos três reis e seus exércitos, encontramos o profeta
dando a ordem para cavarem covas, ou seja, fazerem recipientes para armazenar água no
deserto, pois Deus enviaria água.

As covas para serem cheias precisam antes ser cavadas, e para isso são necessárias as
ferramentas adequadas. Daí se a nossa vida sofre necessidade financeira (a maior inquietação
dos homens) precisamos usar a ferramenta dos dízimos e das ofertas, conforme ensina
Malaquias 3:10, para cavar “covas financeiras” a fim de armazenar o suprimento que virá do
Senhor. Por outro lado a nossa necessidade pode ser sentimental, e nos sentimos mal amados
e não aceitos por pessoas ao nosso redor e do nosso convívio. Surge, então, a maior
necessidade humana: Sentir-se amado. Está Na hora de usarmos a pá do amor, respeito e
consideração para cavarmos as nossas covas sentimentais, onde Deus colocará pessoas para
suprir nossa necessidade sentimental (Mateus 7:12). Pode ser que a nossa cova seja a falta de
realizações, ausência de sucesso em nossos empreendimentos, então vamos usar a pá da
intimidade com Deus através da vida devocional (oração, jejum, meditação Na Palavra) e gerar
recipientes para guardar a “água” das realizações e prosperidade que virão do Senhor.

O fato é que Deus não mandaria água sem que antes eles cavassem covas e com isso gerassem
recipientes para armazenar a benção de Deus. No ato de crer Na Promessa (“bebereis”) e em
obedecer à ordem (“fazei covas”), eles se qualificaram para receber o milagre de Deus.

Fé e Obediência nos qualificam para usarmos com destreza as ferramentas próprias para
cavarmos as nossas próprias covas.

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