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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


FACULDADE DE ODONTOLOGIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

DANIELLY DE PAULA CASTRO SOARES

PERCEPÇÕES DE RESPONSAVEIS SOBRE AS NECESSIDADES NORMATIVAS DE


TRATAMENTO ORTODÔNTICO DE PACIENTES INFANTIS

Belém - PA
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Danielly de Paula Castro Soares

Título: PERCEPÇÕES DE RESPONSAVEIS SOBRE AS NECESSIDADES NORMATIVAS DE


TRATAMENTO ORTODÔNTICO DE PACIENTES INFANTIS.

Data de Defesa: 23/01/2018


Conceito: __________

Banca Examinadora: Prof. Dr. Ana Maria Martins Brandão, Prof. Dr. Gustavo
Antônio Martins Brandão e Prof. Haroldo Amorim.

_________________________________________
Prof. Dr. Ana Maria Martins Brandão

__________________________________________
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho e toda minha trajetória acadêmica aos meus pais Davi de
Sousa Soares e Lene de Castro Soares, que desde o principio foram e continuam sendo meus
incentivadores e exemplos de busca pela realização dos sonhos de um poder superior. Ao
meu filho André Arthur, que me ensina dia após dia o valor do amor. A vocês, minha base
sólida, toda minha gratidão eterna.
Aos meus pacientes, dedico também, que no decorrer desta trajetória, me ensinaram
que no simples e no ordinário encontra-se a esperança e o verdadeiro valor da vida.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente ao poder superior, pela perfeição dos fatos que me
conduziram até aqui. Por me proporcionar sabedoria, paciência, amor ao próximo e gratidão
por tudo que me foi proporcionado.
Aos meus amados pais, por serem meus primeiros professores na escola da vida, por
não medir esforços e por toda dedicação, para que nosso sonho fosse realizado. Aos meus
familiares, em especial meu filho André Arthur por ser minha maior motivação pra concluir
esse sonho. .
A minha orientadora Ana Maria Martins Brandão, agradeço pelo aprendizado e por
toda dedicação que tem com seus alunos e pacientes. Deus lhe dê sabedoria para continuar
exercendo a docência com tanta maestria. Meu muito obrigada, por tudo.
Agradeço a Saulo Figueiras, pessoa querida que me acompanhou nessa jornada com
incentivo e amor.
Agradeço a minha dupla, Diego Rezende por estar sempre comigo ao longo desses 5
anos de graduação.
A todos os amigos, que participaram de maneira direta e indireta desses anos de
graduação, que somaram as alegrias e dividiram as dificuldades do dia a dia para que eu me
tornasse cirurgia dentista:
Muito obrigada!
“O mundo está nas mãos daqueles que tem a coragem de sonhar e de correr o risco
de viver seus sonhos.” Paulo Coelho.
SUMÁRIO
Artigo proposto: PERCEPÇÕES DE RESPONSAVEIS SOBRE AS NECESSIDADES
NORMATIVAS DE TRATAMENTO ORTODÔNTICO DE PACIENTES INFANTIS

RESUMO E ABSTRACT ..................................................................................................


1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
2 MATERIAIS E METODOS............................................................................................ 3
3 RESULTADOS e DISCUSSÃO ...................................................................................... 4
4 CONCLUSÕES ............................................................................................................ 17
6 ANEXO I(TERMO DO COMITÊ DE ETICA) .................................................................. 18
7 ANEXO II(MODELO DO QUESTIONARIO ) ................................................................. 19
8 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................................. 25
Resumo

Os pais são os principais responsáveis por levar seus filhos ao consultório. A


identificação e mensuração da percepção dos pais em relação à necessidade de
tratamento ortodôntico de seus filhos mostram-se de grande importância para a
indicação e sucesso do tratamento. Os pais são o principal motivo pelo início do
tratamento ortodôntico, e os motivos por optar pelo tratamento são diferentes dos
motivos das crianças. Desta forma os pais são o fator mais poderoso pela procura
do tratamento ortodôntico.

Palavras - chave: ortodontia, percepção, adolescentes, pais

Abstract

The parents’ perception regarding the orthodontic treatment necessity

The parents are the main responsible ones for taking their children to the
dentist's office. The identification and measurement of the parents‟ perception in
relation to the necessity of their children‟s orthodontic treatment are very important
for its indication as well as its success. The parents are the main reason for the
beginning of the orthodontic treatment, and their reasons for choosing the treatment
are different from the children‟s ones. In this way, the parents are the main factor that
explains the orthodontic treatment demand.

Key-words: perceptions, parents, adolescents, orthodontics


Introdução.

A necessidade normativa de tratamento ortodôntico, estabelecida pelos


dentistas durante a consulta, torna-se ineficaz quando não avalia todos os fatores
que influenciam o processo de tomada de decisão, incluindo a percepção e
satisfação dos indivíduos com sua aparência.
A necessidade de mensurar a percepção dos pais em relação à gravidade da
maloclusão de seus filhos desperta a curiosidade de vários pesquisadores, já que
estes são os principais responsáveis por conduzir as crianças ao consultório, há a
necessidade de criar vários índices e questionários, para que seja avaliada a
percepção dos adultos em questão em relação à necessidade do tratamento
ortodôntico. Na verdade, cuidados de saúde bucal adequados e visitas ao dentista
estão associados ao entendimento dos pais quanto à saúde bucal dos seus filhos,
sendo eles os principais responsáveis em desempenhar um papel central no bem-
estar, já que são tomadores de decisão no que se refere aos cuidados de saúde
geral.

Piovesan e Marquezan12, realizaram uma pesquisa na Inglaterra com 621 pais


de crianças de 10 a 12 anos, e concluíram que 98% dos pais consideram o
tratamento ortodôntico essencial nos casos de apinhamento dentário e projeção de
incisivos. Entretanto, poucos pais reconhecem a maloclusão de seus próprios
filhos.

Braun e colaboradores3 compararam a percepção dentofacial entre pais,


cirurgiões dentistas e ortodontistas. No estudo utilizaram desenhos de 11 diferentes
perfis e 11 fotos intrabucais com diferentes maloclusões. Estes desenhos e fotos
foram apresentados a 1150 pais que classificaram com 1 (um) as oclusões normais,
2 (dois) maloclusões com leve desvio e com 3 (três) desvios consideráveis. A partir
destes dados os pesquisadores concluíram que existem uma significativa diferença
na percepção da estética dentofacial entre os pais e profissionais. Não existindo,
contudo, diferenças significativas entre a percepção de cirurgiões dentistas e
ortodontistas, salvo na fase do ‟patinho feio‟.
Estudar os preditores de percepções é importante para permitir o
planejamento de serviços de saúde e promoção da saúde bucal, particularmente em
1
países onde os cuidados são fornecidos por fundos públicos. Além disso, a mera
visão clínica da doença limita a necessidade de tratamento e expectativas estéticas,
assim como conhecer as percepções dos pais quanto à saúde bucal das crianças
pode auxiliar na avaliação das necessidades de tratamento, priorizando e avaliando
os resultados das estratégias de tratamento e iniciativas nos cuidados de saúde para
melhorar a qualidade de vida.
Dessa forma, os objetivos deste estudo foram: Obter maiores conhecimentos
em relação à interação de qualidade de vida e o tratamento ortodôntico através da
percepção dos pais/responsáveis sobre a necessidade de tratamento ortodôntico de
seus filhos.

2
MATERIAIS E METODOS

Foi realizado um estudo transversal em pais ou responsáveis de


crianças, de ambos os sexos através da aplicação de um questionário( P-CPQ
CHILD PERCEPTIONS QUESTIONNAIRE) que na sua versão original consta
de perguntas aos pais, que envolvem aspectos desde a higienização, dor de
dente a fatores que influenciariam a qualidade de vida. O CPQ é um
questionário auto-preenchível, desenvolvido por Jokovic et al9, o qual avalia as
percepções dos pais e responsáveis, sobre os impactos das doenças bucais
na qualidade de vida de seus filhos. Consiste de 41 itens que se referem aos
impactos ocorridos durante os últimos três meses anteriores à avaliação. O
questionário apresenta quatro domínios: sintomas orais (questões 5 a 10),
limitações funcionais (questões 11 a 19), bem-estar emocional (questões 20 a
28) e bem-estar social (questões 29 a 41). As opções de resposta variam de
zero a quatro pontos (0=nunca; 1=uma ou duas vezes; 2=algumas vezes;
3=várias vezes; 4=todos os dias ou quase todos os dias). O total da escala é a
soma das pontuações destas 37 questões e os escores podem variar de zero a
103. As questões 3 e 4 avaliam a percepção global da saúde bucal e do bem-
estar geral, respectivamente. O item 3 é medido com escores que variam de
zero (0) para "excelente" até quatro (4) para "ruim". Os escores da questão 4
variam de zero (0) para "nem um pouco" até quatro (4) para "muitíssimo". Um
alto escore indica maior impacto na qualidade de vida. Os itens 1 e 2 se
referem ao gênero e idade da criança, respectivamente. Para avaliar a
percepção da maloclusão de seus filhos selecionou-se perguntas do
questionário P-CPQ que se aplicam aos aspectos ortodônticos.

A aplicação de parte do questionário P-CPQ (anexo II) foi feita a trinta e


três pais ou responsáveis de crianças que iniciaram o tratamento ortodôntico
na clínica da faculdade de odontologia da ufpa em 2017.

Os pais que participaram da referida pesquisa, receberam previamente


um termo de consentimento Livre Esclarecido (anexo I) contendo todas as
informações inerentes à pesquisa, e que solicitava o consentimento por parte
dos mesmos. Os termos de consentimento livre esclarecido foram assinados
pelo pesquisador e pais de crianças envolvidas na pesquisa.
3
RESULTADOS E DISCUSSÃO

As tabelas a seguir se referem às questões 3 a 18 do questionário P-CPQ.


Cada uma retrata as respostas dos pais em cada uma das perguntas da entrevista.

Analisando a tabela 1, verificou-se que, segundo os pais, a grande maioria


das crianças nunca sentiu dor de dentes, nos maxilares ou na boca.

Na tabela 2 verificou-se que 81,81% dos pais nunca perceberam se os


alimentos ficavam presos no céu da boca de seus filhos,

Na questão 5 do questionário (tabela 3), verificou-se que 36,3% das crianças,


algumas vezes apresentavam comida presa dentro ou entre os dentes, sendo assim
necessário melhor higienização e observação desses espaços dentários caso sejam
patológicos.

Na tabela 4 observou-se que 63,6% dos pais nunca perceberam se seus


filhos apresentavam dificuldade em se alimentar, supõe-se que há relação com a
pergunta três e quatro.

Pergunta 3- Nos últimos 3 meses, com qual freqüência sua


criança teve: dor de dente, nos lábios, nos maxilares ou na
boca?

Resposta F %

Nunca 26 78,7

Algumas vezes 2 6,0

Freqüentemente 3 9,09

Não sei 2 6,0

Total 33 100,0

Tabela 1

4
Pergunta 4- Nos últimos 3 meses, com qual freqüência sua
criança teve: comida presa no céu da boca?

Resposta f %

Nunca 27 81,81

Uma ou duas vezes 1 3,0

Algumas vezes 3 9,1

Freqüentemente 1 3,0

Não sei 1 3,0

Total 33 100,0

Tabela 2

Pergunta 5- Nos últimos 3 meses, com qual freqüência sua


criança teve: Comida presa dentro ou entre os dentes?

Resposta f %

Nunca 4 12,1

Uma ou duas vezes 2 6,0

Algumas vezes 12 36,36

Freqüentemente 9 27,3

Todos os dias ou quase


3 9,1
todos os dias

Não sei 3 9,1

Total 33 100,0

Tabela 3

5
Pergunta 6- Nos últimos 3 meses, com qual freqüência sua
criança teve: dificuldade de mastigar ou morder alimentos como
uma maçã, pipoca ou carne?

Resposta f %

Nunca 21 63,63

Uma ou duas vezes 1 3,0

Algumas vezes 5 15,1

Freqüentemente 3 9,0

Todos os dias ou quase


1 3,0
todos os dias

Não sei 2 6,1

Total 33 100,0

Tabela 4

Analisando as respostas da questão 7 (tabela 5), verificou-se que um terço


dos pais identificou a respiração bucal de seus filhos quase todos os dias.
Entretanto, na pergunta seguinte (tabela 6) 30% dos pais nunca verificaram qualquer
tipo de problema durante o sono de seus filhos. Nesta pergunta o entrevistador citou
o bruxismo, ronco e insônia como os possíveis transtornos durante a noite. Sendo a
respiração bucal um grave problema que pode originar más-oclusões (alterações
nas posições dos dentes e ossos da face) e, portanto limitações funcionais.

Na pergunta 9, onde pergunta-se aos pais se nos últimos 3 meses seus filhos
apresentavam dificuldade em dizer alguma palavra (tabela 7), a grande maioria
(60,6%) respondeu que nunca, ou seja, seus filhos apresentavam uma dicção
perfeita. Entretanto, nesta mesma tabela, verificou-se que 12% dos pais observaram
problemas na fala de seus filhos quase todos os dias, talvez ocasionados por má-
oclusão, afetando de forma funcional e emocional.

Na tabela 8: 39% dos pais declararam que seus filhos nunca se recusaram a
6
ler ou falar alto em sala de aula. Ao comparar a pergunta 9 e 10 observa-se
uma correlação entre ambas. Pois se não existem problemas na fala, não ocorrem
também embaraços no momento de leitura em sala de aula.

Pergunta 7- Nos últimos 3 meses, com qual freqüência sua criança teve: respirado
pela boca?

Resposta f %

Nunca 7 21,2

Uma ou duas vezes 1 3,0

Algumas vezes 9 27,2

Freqüentemente 5 15,2

Todos os dias ou quase


11 33,3
todos os dias

Total 33 100,0

Tabela 5

Pergunta 8- Nos últimos 3 meses, com qual frequência sua criança


teve: problemas quando está dormindo?

Resposta F %

Nunca 12 36,0

Uma ou duas vezes 1 3,1

Algumas vezes 6 18,2

Freqüentemente 4 12,1

Todos os dias ou quase


10 30,3
todos os dias

Não sei

Total 33 100,0

Tabela 6

7
Pergunta- 9 Nos últimos 3 meses, com qual freqüência sua criança
teve: dificuldade em dizer algumas palavras?

Resposta F %

Nunca 20 60,6

Uma ou duas vezes 2 6,0

Algumas vezes 4 12,1

Freqüentemente 2 6,0

Todos os dias ou quase


4 12,1
todos os dias

Total 33 100,0

Tabela 7

Pergunta 10- Nos últimos 3 meses, por motivo de seus dentes,


lábios, boca e maxilares, com qual freqüência seu filho: tenha se
recusado a falar ou ler alto em sala de aula?

Resposta F %

Nunca 13 39,3

Uma ou duas vezes 1 3,0

Algumas vezes 3 9,1

Todos os dias ou quase


1 3,0
todos os dias

Não sei 15 45,4

Total 33 100,0

Tabela 8

8
Na pergunta 11 (tabela 9), 60% dos pais responderam que seus filhos nunca
se recusaram a conversar com outras crianças devido à presença de algum
problema bucal, pressupõe-se que os pais percebem que seus filhos não têm
problemas de socialização.

Na pergunta 12 (tabela 10) a grande maioria dos pais (60,6%) acreditava que
seus filhos nunca deixaram de sorrir devido aos problemas dentários. Essa pergunta
mostra claramente como a visão dos pais pode ser diferente da percepção dos filhos
e ortodontistas. Todos os entrevistados são pais de filhos em tratamento, portanto,
todos apresentavam algum tipo de maloclusão, entretanto 2/3 destes pais nunca
verificaram qualquer desconforto dos filhos em sorrir.

Na pergunta seguinte (tabela 11) foi questionado se os filhos se preocupavam


com a aparência dos dentes. Verificou-se que 15,1% dos pais nunca observaram
essa preocupação, por outra visão concluiu-se que os outros 84,9% se
preocupavam com a aparência dentária, sendo o conceito estético de suma
importância para a conclusão do tratamento ortodôntico.

Na pergunta 14 (tabela 12), questionou-se aos pais se os filhos se mostravam


tímidos devido a presença de algum problema dentário. Os pais responderam que
60,6% dos filhos nunca se sentiram envergonhados por causa de problemas bucais.
Na tabela 13, verificou-se que a maioria dos pais (39,3) acreditava que seus filhos
nunca receberam apelidos na escola devido a desordens bucais. E uma
porcentagem ainda maior de 90,9% de pais acreditava que seus filhos nunca foram
rejeitados por causa de problemas bucais (tabela 14) e pressupõe-se que essas
afirmações se contrapõem a percepção da própria criança devido a relatos na
literatura.

Na pergunta 17 (tabela 15) verificou-se que a grande maioria dos pais


identificava a preocupação dos filhos quanto ao que as pessoas pensavam sobre
seus dentes, 48,4% dos pais responderam que seus filhos se preocupavam, sendo a
estética um importante componente para a conclusão do tratamento ortodôntico.

E na pergunta 15 (tabela 16), os pais responderam que 48,4% de seus filhos


observavam freqüentemente os dentes de outra crianças, mostrando que dessa
forma percebem relações estéticas e más oclusões.

9
Pergunta 11- Nos últimos 3 meses, por motivo de seus dentes,
lábios, boca e maxilares, com qual freqüência seu filho: não quis
conversar com outra criança?

Resposta F %

Nunca 20 60,6

Algumas vezes 1 3,0

Todos os dias ou quase


1 3,0
todos os dias

Não sei 10 30,3

Total 33 100,0

Tabela 9

Pergunta 12- Nos últimos 3 meses, por motivo de seus dentes,


lábios, boca e maxilares, com qual freqüência seu filho: tenha
evitado de sorrir próximo a outras crianças?

Resposta F %

Nunca 20 60,6

Algumas vezes 5 15,1

Todos os dias ou quase


4 12,1
todos os dias

Não sei 4 12,10

Total 33 100,0

Tabela 10

10
Pergunta 13- Nos últimos 3 meses, por motivo de seus dentes,
lábios, boca e maxilares, com qual freqüência seu filho tenha: se
preocupado quanto à aparência?

Resposta F %

Nunca 5 15,1

Uma ou duas vezes 3 9,0

Algumas vezes 8 24,2

Freqüentemente 5 15,2

Todos os dias ou quase


11 33,3
todos os dias

Não sei 1 3,0

Total 33 100,0

Tabela 11

Pergunta 14- Nos últimos 3 meses, por motivo de seus dentes,


lábios, boca e maxilares, com qual freqüência seu filho tenha: se
mostrado tímido?

Resposta F %

Nunca 20 60,6

Uma ou duas vezes 2 6,0

Algumas vezes 6 18,2

Freqüentemente 1 3,0

Todos os dias ou quase


3 9,1
todos os dias

Não sei 1 3,0

Total 33 100,0

Tabela 12

11
Pergunta 15- Nos últimos 3 meses, por motivo de seus dentes,
lábios, boca e maxilares, com qual freqüência seu filho tenha:
sido criticado ou recebido apelidos de outras crianças?

Resposta F %

Nunca 13 39,3

Uma ou duas vezes 2 6,0

Algumas vezes 6 18,2

Freqüentemente 6 18,2

Todos os dias ou quase


1 3,0
todos os dias

Não sei 4 12,1

Total 33 100,0

Tabela 13

Pergunta 16- Nos últimos 3 meses, por motivo de seus dentes,


lábios, boca e maxilares, com qual freqüência seu filho tenha:
ter sido rejeitado por outras crianças?

Resposta F %

Nunca 30 90,9

Algumas vezes 2 6,0

Não sei 1 3,0

Total 33 100,0

Tabela 14

12
Pergunta 17- Nos últimos 3 meses, por motivo de seus dentes,
lábios, boca e maxilares, com qual freqüência seu filho tenha:
preocupado sobre o que as pessoas pensam sobre seus dentes,
lábios, boca ou maxilares?

Resposta f %

Nunca 15 45,4

Uma ou duas vezes 1 3,0

Algumas vezes 5 15,1

Freqüentemente 7 21,2

Todos os dias ou quase


3 9,1
todos os dias

Não sei 2 6,1

Total 33 100,0

Tabela 15

Pergunta 18- Nos últimos 3 meses, por motivo de seus dentes,


lábios, boca e maxilares, com qual freqüência seu filho tenha:
perguntado sobre outras crianças em relação a seus dentes,
lábios, boca ou maxilares?

Resposta F %

Nunca 6 18,1

Uma ou duas vezes 2 6,0

Algumas vezes 16 48,4

Freqüentemente 6 18,2

Todos os dias ou quase


1 3,0
todos os dias

Não sei 2 6,1

Total 33 100,0

Tabela 16

13
As crianças pré-escolares geralmente têm problemas de saúde bucal, tais
como caries dentárias 2,5, lesões dentárias traumáticas (TDI)7, 8 e má oclusão4,
especialmente nas áreas privadas2 e rural5, com menor condição socioeconômica e
pouco acesso à assistência de saúde. Estudos mostraram que em uma população
com baixo nível socioeconômico é alta necessidade de intervenção ortodôntica
(76,3%) em crianças de 12 anos de idade. Piovesan12 mostrou que os pais com
baixa renda eram mais propensos a classificar a saúde bucal de seus filhos como
"pobres", mas não explicavam a relação dessa insatisfação com a má oclusão. Ou
seja, é importante enfatizar que as disparidades sociais estão diretamente
associadas a essa percepção. Tais desigualdades podem afetar o bem-estar das
famílias e das crianças, resultando em um impacto negativo devido a influências
psicossociais e ambientais e até à privação material6.

A redução da ocorrência dessas condições requer programas de saúde


pública com estratégias educacionais / preventivas e a oferta de assistência
odontológica. No entanto, o sucesso desses programas depende da consciência dos
pais / tutores quanto ao estado de saúde bucal do filho 14. As percepções parentais
são particularmente importantes nesta fase devido à incapacidade das crianças em
idade pré-escolar para verbalizar suas emoções16. Vários fatores foram descritos
como preditores de percepção dos pais sobre a saúde bucal das crianças, como a
idade da criança, renda familiar, etnia e problemas de saúde bucal 12. Estudos
envolvendo crianças em idade pré-escolar demonstram uma maior freqüência de
percepção dos pais sobre a baixa saúde bucal à medida que as crianças
envelhecem, o que é provavelmente devido à natureza cumulativa dos problemas de
saúde bucal3

Em uma pesquisa realizada, constatou-se que 78% dos pais procuraram


consulta para seu filho por motivos curativos (Cárie, tratamento endodôntico, atraso
de erupção e dor) e apenas 22% fizeram procura por consulta preventiva; 67%
sabiam que a cárie dentária é uma doença, e 83,3% deles também sabiam que um
dente decíduo pode ser restaurado. Em relação à remoção da placa bacteriana
71,7% dos pais sabem que ela pode ser removida por raspagens feita pelo dentista,
bochechos e com o uso de fio dental e escova. A maioria dos pais (61,7%) sabia que
a função do flúor é evitar cárie; 88,3% dos entrevistados entendiam que a melhor
14
opção de escova era aquela que possuía cabeça pequena e cerdas macias; 55%
sabe que a quantidade de creme dental adequada é do tamanho de um grão de
arroz; 90% dos pais do presente estudo, dizem saber que o uso da chupeta é
prejudicial, e 20% sabem que este hábito pode ser removido até os 3 a 4 anos de
idade da criança10.

Em outro estudo feito para mensurar a percepção dos tipos de má oclusão,


que foi feito por regressão logística, pode constatar que: overjet, espaçamento e
aglomeração maxilar foram variáveis previsíveis para a necessidade de tratamento
ortodôntico. Por outro lado, o overjet maxilar e a mordida aberta anterior
aumentaram de três a seis vezes a chance de a percepção negativa das mães
quanto à necessidade de tratamento da criança6.

A maloclusão descreve um espectro de desvio da oclusão normal ou ideal de


grave a muito grave. Ela foi classificada sob o título de Handicap anomalia
dentofacial pela Organização Mundial da Saúde e foi descrito como "uma anomalia
que provoca desfiguração estética ou funcional. O defeito é, ou é provável que seja
um obstáculo para o bem-estar físico ou emocional do paciente”, influenciando
assim a qualidade de vida. Portanto faz-se necessário a compreensão do processo
saúde-doença, exigindo assim uma abordagem mais contextualizada que envolva
questões relacionadas ao acesso, aos cuidados de saúde e à tomada de decisões
de todos os que participam do tratamento11.
Várias pesquisas ortodônticas revelaram que a motivação importante para o
tratamento ortodôntico é geralmente a melhora na aparência dentofacial. Os estudos
sobre a atitude das crianças e adolescentes com relação às más oclusões revelou
maior preocupação com a aparência dental e desejo de tratamento ortodôntico,
determinada por questões culturais e sociais, sugerindo que deve haver consenso
entre a percepção dos pais e dos filhos sobre o que é considerado satisfatório.
Os pais procuram o tratamento ortodôntico com a esperança de que seus
filhos obtenham uma estética facial ideal compatível com a sociedade e cultura em
que vivem. Estes pais estão mais preocupados com o fator estético do que com a
maloclusão propriamente dita. Crianças do sexo feminino são mais colaboradoras do
que os meninos, e de forma geral os pré-adolescentes são mais motivados ao
tratamento do que os adolescentes. A capacidade de perceber a necessidade do

15
tratamento ortodôntico mostra-se maior no sexo feminino, leucodermas, em áreas
urbanas e entre crianças de maior nível socioeconômico17.
Em conjunto com a sociedade que cultua e exige beleza, a Odontologia
Contemporânea caminha ligada com a arte, na exaltação do sorriso e da beleza da
face, buscando restaurar a harmonia facial de um indivíduo, restabelecer a função
mastigatória e impedir a progressão de uma anormalidade 1.

A habilidade de alterar a forma dentária ou facial, modificar o seu


crescimento, seja por meio da ortodontia seja por cirurgia ortognática, requer a
compreensão da beleza facial, incluindo a avaliação estética, as proporções e
simetria. Entretanto o que é considerado a “estética ideal" do rosto são altamente
dependentes do contexto cultural e étnico do indivíduo e não podem ser
simplesmente e unicamente definidos por valores numéricos e proporções divinas,
devem ser considerados também fatores étnicos, demográficos e ocupacionais
influenciam significativamente a percepção da beleza das pessoas 18. A sociedade
atual dita as regras do que é bonito, principalmente com a expansão das redes
sociais pelo mundo, sempre é possível encontrar pessoas com um belo sorriso 13.

Stenvik confirmou em seu estudo que o planejamento de um tratamento


ortodôntico, sob o uso de artifícios visuais torna-se uma ferramenta de comunicação
importante, e que apresenta vantagens quando comparado com explicações verbais,
quando crianças são o alvo. O autor verificou ainda que os adultos jovens e seus
pais possuem uma percepção de estética dentária bastante compatível,
diferentemente das crianças que possuem um senso crítico de estética menos
exigente, dificultando assim, o tratamento15.
Conhecer as expectativas dos pacientes em relação ao tratamento para
adaptá-los às possibilidades terapêuticas reais, aumenta consideravelmente as
chances de satisfação com os resultados finais. Além disso, encorajar a participação
dos pacientes na escolha da melhor alternativa de tratamento, necessariamente,
fará com que eles pensem melhor sobre suas intenções reais de tratamento,
tornando-os co-responsáveis e isso refletirá positivamente a relação profissional-
paciente. Caso contrário, seja uma insatisfação com a terapia ortodôntica9.

16
CONCLUSÃO

E pode-se observar que os pais/responsáveis são atentos a saúde bucal dos


seus filhos. Porém o conhecimento que estes têm a certa de necessidades
normativas de tratamento ortodôntico é restrito a questões associadas a estéticas
mais visíveis, em muitas das vezes sem levar em consideração questões funcionais,
emocionais e sociais.

A percepção de necessidades ortodônticas dos pais e/ou responsáveis se


mostra diferente da percepção das crianças e do ortodontista, Já que os
pais/responsáveis não percebem dificuldade de socialização e bullying relacionados
a problemas bucais, e os mesmos também não relacionam as dificuldades
funcionais com a interação social e qualidade de vida.

A pesquisa mostra que os pais não conseguem visualizar problemas


dentários quando comparados com o diagnóstico do ortodontista. A pergunta que
deveria ser feita é: será que se os pais não vêem o problema, eles estariam
dispostos a resolvê-lo? Tendo o ortodontista o cuidado de explicar a maloclusão aos
pais, uma parcela de sucesso estaria parcialmente garantida, pois todos estariam
cientes do objetivo e problema a ser resolvido.

Os resultados obtidos servem para salutar que o diálogo entre pais e


ortodontistas seja feito com bastante atenção. Sendo o tratamento ortodôntico de
longa duração, é importante que os pais saibam o que será realizado, para que
problemas de entendimento e relacionamento não afetem o resultado final.

17
ANEXO I

FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Centro de Odontologia e Pesquisa

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido


Título do Projeto: Perspectiva dos pais e a real necessidade de tratamento ortodôntico
pediátrico.

Você está sendo convidado(a) a participar de uma pesquisa sobre a saúde bucal de seu (sua)
filho(a). Caso aceite participar leia estas informações sobre o estudo a fim de entender a importância
de sua participação e dar o seu consentimento livre e esclarecido por escrito. A decisão em participar é
totalmente voluntária e será de grande valia para o estudo proposto.

Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar a sua percepção em relação a saúde bucal de seu
filho.

Procedimentos do Estudo: Caso aceite participar, a graduanda Danielly Soares solicitará


que o senhor (a) responda um questionário para obter informações de como a saúde bucal de seu
(sua) filho(a) influencia nas atividades diárias deles.

Riscos e desconfortos: Não há qualquer risco ou desconforto para a realização da pesquisa.

Benefícios para os examinados: O desenvolvimento dessa pesquisa não acarretará despesas


para o senhor (a). Inclusive, as suas respostas poderão auxiliar na melhora do atendimento
odontológico oferecido atualmente no município de Belém. É importante que você seja consciente de
que a participação nesta pesquisa não é obrigatória e que você pode recusar-se a participar ou sair do
estudo a qualquer momento. Em caso de desistência você deverá comunicar a graduanda Danielly
Soares.

O senhor (a) poderá fazer perguntas a qualquer momento sobre o estudo. Caso ocorra alguma
dúvida ou tenha mais perguntas, por favor ligar para Danielly Soares, aluna de graduação em
Odontologia, DA Universidade Federal do Pará, fone: 91 98373-3405.

Declaração de Consentimento:

Declaro que li as informações contidas neste termo de consentimento antes de assiná-lo.


Declaro ainda que fui informado(a) sobre os métodos de realização do estudo. Dou meu consentimento
de livre e espontânea vontade e sem reservas para a participação neste estudo.

Assinatura do pai

Atesto que expliquei cuidadosamente a natureza e o objetivo deste estudo, os possíveis riscos e
benefícios da participação no mesmo, junto ao participante e/ou seu representante autorizado. Acredito
que o participante recebeu todas as informações necessárias, que foram fornecidas em uma linguagem
adequada e compreensível e que ele/ela compreendeu essa explicação.

Assinatura do pesquisador Data

18
ANEXO II

Questionário P-CPQ
Questionário de saúde oral de crianças e adolescentes

Entrevista aos pais

Instrução aos pais

1- Este questionário avalia as condições bucais de seu filho em relação ao


bem estar na rotina de vida, e seus efeitos nos familiares. Estamos
interessados em todas as condições que envolvam os dentes, os lábios, a
boca e os maxilares. Por favor, responda cada pergunta.

2- Para responder a pergunta, por favor, marque com X na alternativa


escolhida.

3- Por favor, responda o que melhor descreve a experiência de seu filho.


Se a pergunta não se aplica a seu filho, por favor, responda com nunca.

4- Por favor, não discuta as questões com seu filho, estamos interessados
somente na perspectiva dos pais.

-Dados da criança

Nome:

Sexo: ( ) Masculino ( )Feminino

-Parentesco

1-Qual o seu parentesco com a criança?

Mãe ( ) Pai ( ) Avó ( ) Outro:

2-Qual o grau de instrução educacional?

( ) analfabeto ( )1 grau ( )2 grau ( )ensino superior

19
-Características socioeconômicas

3- Quantas pessoas moram na sua casa?

4- Qual a renda de sua família?

SESSÃO 1 – Saúde bucal e bem estar das crianças

1-Como seria a saúde bucal de seu filho em relação aos dentes, aos lábios,
aos maxilares e a boca?

Excelente ( ) Muito boa ( ) Boa ( ) Regular ( )


Pobre ( )

2-O bem estar de seu filho é afetado pelas condições de seus dentes, lábios,
maxilares ou boca?

Não ( ) Muito pouco ( ) Um pouco ( ) Bastante ( )


Demais ( )

SESSÃO 2- As questões a seguir são sobre os sintomas e o desconforto


que seus filhos possam ter sofrido nos dentes, nos lábios, na boca e ou
nos maxilares.

Nos últimos 3 meses, com qual frequência sua criança teve:

3- Dor de dente, nos lábios, nos maxilares ou na boca?

Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )

Frequentemente ( )

Todos os dias ou quase todos os dias ( ) Não sei ( )

4- Comida presa no céu da boca?

Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )

Frequentemente ( )

20
Todos os dias ou quase todos os dias ( ) Não sei ( )

5- Comida presa dentro ou entre os dentes?

Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )

Frequentemente ( )

Todos os dias ou quase todos os dias ( ) Não sei ( )

6- Dificuldade de mastigar ou morder alimentos como uma maçã, pipoca ou


carne?

Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )

Frequentemente ( )

Todos os dias ou quase todos os dias ( ) Não sei ( )

Nos últimos 3 meses, com qual frequência sua criança teve:

7- Respiração pela boca?

Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )

Frequentemente ( )

Todos os dias ou quase todos os dias ( ) Não sei ( )

8- Problemas quando seu filho(a) está dormindo?

Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )

Frequentemente ( )

Todos os dias ou quase todos os dias ( ) Não sei ( )

9- Dificuldade em dizer algumas palavras?

21
Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )

Frequentemente ( )

Todos os dias ou quase todos os dias ( ) Não sei ( )

SESSÃO 3- As questões a seguir abordam os efeitos que os dentes, os


lábios, a boca e os maxilares possam ter tido nos sentimentos e nas
atividades diárias de seus filhos.

Nos últimos 3 meses, por motivo de seus dentes, lábios, boca e maxilares,
com qual frequência seu filho apresentou:

10- Se recusado a falar ou ler alto em sala de aula?

Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )

Frequentemente ( )

Todos os dias ou quase todos os dias ( ) Não sei ( )

11- Não querer conversar com outra criança?

Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )

Frequentemente ( )

Todos os dias ou quase todos os dias ( ) Não sei ( )

12- Evitado sorrir próximo a outras crianças?

Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )

Frequentemente ( )

22
Todos os dias ou quase todos os dias ( ) Não sei ( )

Nos últimos 3 meses, por motivo de seus dentes, lábios, boca e maxilares,
com qual frequência seu filho tenha:

13- Se preocupado quanto à aparência?

Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )


Frequentemente ( ) Todos os dias ou quase todos os dias ( )
Não sei ( )

14- Mostrou-se tímido?


Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )
Frequentemente ( ) Todos os dias ou quase todos os dias ( )
Não sei ( )

15- Tenha sido criticado ou recebido apelidos de outras crianças?


Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )
Frequentemente ( ) Todos os dias ou quase todos os dias ( )
Não sei ( )

16- Ter sido rejeitado por outras crianças?


Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )
Frequentemente ( ) Todos os dias ou quase todos os dias ( )
Não sei ( )

17- Preocupado sobre o que as pessoas pensam sobre seus dentes, lábios,
boca ou maxilares?
Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )

23
Frequentemente ( ) Todos os dias ou quase todos os dias ( )
Não sei ( )

18- Perguntado sobre outras crianças em relação a seus dentes, lábios,


boca ou maxilares?
Nunca ( ) Uma ou duas vezes ( ) Algumas vezes ( )
Frequentemente ( ) Todos os dias ou quase todos os dias ( )
Não sei ( )

Muito obrigado por sua colaboração!

24
REFERÊNCIAS

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their relation to the golden proportion in malaysian population. BMC Oral
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dedentro#ixzz475Ak476K.Consultado . Acesso em: 27/11/2017
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18. Uribazo AL, García RC, Rojas AG, León IG, Laffite GO. Comportamiento de
proporciones divinas e índice de Bolton en mediciones dentales de individuos
con maloclusión. Rev Cubana Estomatol. 2011 [citado 30 de marzo de
2014];48(3):230-40. Disponible
en: http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
75072011000300005&lng=es&nrm=iso

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