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Hidrologia

AULA - 1

Prof. Vicente de Paulo Silva


DTR - UFRPE

1
Ciclo Hidrológico
Fenômeno global de circulação fechada da água entre
a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado
fundamentalmente pela energia solar associada à gravidade e
à rotação terrestre.

O Ciclo Hidrológico é
normalmente estudado
com maior interesse na
fase terrestre e a
unidade fundamental
de análise é a Bacia
Hidrográfica.
2
Bacia Hidrográfica

3
Representação do Ciclo Hidrológico em
uma Bacia Hidrográfica
O Ciclo Hidrológico pode ser representado pela
Equação do balanço hídrico (simplificado) em uma
Bacia Hidrográfica. ΔARM
 P  ET  ES
Δt
SAÍDA
(ET)
(P)
(ARM)

(ES)
4
O principal interesse em estudar a bacia
hidrográfica é de que suas características constituem um
sistema natural de transformação de chuva em vazão.

ENTRADA SISTEMA SAÍDA


(chuva) (bacia) (vazão na foz)

5
Bacia Hidrográfica
BACIAS HIDROGRÁFICAS DO ESTADO DE
PERNAMBUCO
HIDROGRAFIA DO ESTADO DE
PERNAMBUCO
A área da bacia hidrográfica, também conhecida como área de drenagem da bacia, sub-
bacia ou microbacia é a área plana (projeção horizontal) inclusa entre seus divisores
topográficos. A área da bacia e o elemento básico para o cálculo das outras
características físicas.
[a] Bacia Hidrográfica – (BH) – é a área delimitada por um divisor de águas que
drena as águas das chuvas através das ravinas (grotas), canais e tributários, para
um curso principal, com vazão efluente, convergindo para uma única saída e
desaguando diretamente no mar. Segundo o manejo proposto por Rocha e Kurtz
(2001), essa feição apresenta uma superfície maior que 3.000 km².
[b] Sub-bacia Hidrográfica – (SBH) – o conceito e o mesmo de bacia hidrográfica,
acrescido do enfoque de que o deságue se dá diretamente em outro rio. As sub-
bacias hidrográficas tem dimensões superficiais que variam entre 200 a 3.000 km².
Essa área pode variar de região para região, dentro do Estado e da cartografia de
apoio utilizada.
[c] Microbacia Hidrográfica – (MBH) – O conceito e o mesmo de bacia
hidrográfica, acrescido do deságue, se dá também em outro rio, porém a dimensão
superficial da microbacia e menor que 200 km².
Caracterização Física de
Bacias Hidrográficas
 O comportamento hidrológico de uma bacia
hidrográfica é função de suas características
morfológicas, ou seja, área, forma, topografia, geologia,
solo, cobertura vegetal.

 A fim de entender as inter-relações existentes entre


esses fatores de forma e os processos hidrológicos de
uma bacia hidrográfica, torna-se necessário expressar as
características da bacia em termos quantitativos.

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Características Fisiográficas de
uma Bacia Hidrográfica
• Área de drenagem;
• Perímetro;
• Coeficiente de compacidade;
• Fator de forma;
• Rede de drenagem; • Número de ordem;
• Densidade de drenagem; • Declividade do álveo;
• Declividade da bacia;
• Elevação média;
• Curva hipsométrica. 11
Delimitação da área de uma bacia
hidrográfica

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Determinação do Perímetro (P), da Área (A) e do comprimento dos talwegs

• A área da B.H. tem influência sobre a quantidade de água produzida como deflúvio;
• O comp. do rio principal está relacionado com o tempo de viagem da água ao longo da bacia.

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Forma da Bacia

Ela tem efeito sobre o comportamento


hidrológico da bacia, como por exemplo, no
tempo de concentração (tc).

Fator de forma
Coef. de compacidade

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Fator de forma – Ff (adm.)
É a relação entre a largura média e o comprimento
axial da bacia.
• L é o comprimento do curso d’água principal
• Lm é a largura média (obtida quando se divide a área pelo
comprimento da bacia).

A
A
L m   Ff 
L
Lm
L
 Ff 
A/L
L
Ff  2
L
O Fator de forma pode assumir os seguintes valores:

0,75 < Ff  1,00 → Sujeita a enchentes;


0,50 < Ff  0,75 → Tendência mediana;
Ff  0,50 → Não sujeita a enchentes. 16
Coef. de compacidade – KC (adm.)
É a relação entre o perímetro da bacia e a
circunferência de um círculo de área igual à da bacia.

P A
KC   A  π.r 2  r 
2.r. π P
P P. π K C  0,28.
KC   A
A 2.π. A
2.π.
π
Quando mais próx. da unidade for este coef., mais a bacia se
assemelha a um círculo. Assim, pode-se resumi-lo da seguinte forma:

1,00  Kc < 1,25 → Alta propensão a grandes enchentes;


1,25  Kc < 1,50 → Tendência mediana a grandes enchentes;
Kc  1,50 → Baixa tendência a grandes enchentes. 17
Exercício
Ex: Calcular o fator de forma e coeficiente de compacidade para uma
bacia cujo perímetro é 11,3 km, área de 800 ha e comprimento axial
de 3,5 km. Verificar a tendência da bacia a enchentes.

A 8
Ff  2  2  0,65 Tendência mediana a enchentes
L 3,5

P 11,3
K C  0,28   1,12 Alta propensão a grandes enchentes
A 8
Conclusão: observa-se que, com base no fator de forma, a bacia terá tendência
mediana a enchentes. Com base no coeficiente de compacidade, a bacia
apresentará alta tendência a grandes enchentes.
Como o primeiro expressa uma tendência a enchentes (não diz respeito
à grandeza desta enchente) e o segundo expressa a dimensão das enchentes, os
índices são complementares. Assim, esta bacia apresentará tendência mediana a
enchentes e se estas ocorrerem, poderão ser de grande vulto. 18
Rede de drenagem – Rd
É o conjunto de todos os cursos d’água de uma B.H.
n
Rd   li L e Rd em km.
i 1
Densidade de drenagem (Dd)
Indica a eficiência de drenagem da bacia. É um índice importante,
pois reflete a influência da geologia, topografia, do solo e da vegetação da
bacia hidrográfica, e está relacionado com o tempo gasto para a saída do
escoamento superficial da bacia. É dado por:

Rd
Dd 
A 19
Número de ordem
A classificação dos rios quanto à ordem reflete o grau de
ramificação ou bifurcação dentro de uma bacia. Os cursos d’água
maiores possuem seus tributários que por sua vez possuem outros
até que chegue aos minúsculos cursos d’água da extremidade.

Classificação de STHRALER, 1957.


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Declividade do curso d’água principal - Ieq
A velocidade de um rio depende da declividade dos canais
fluviais. Quanto maior a declividade, maior será a
velocidade de escoamento, neste caso, os hidrogramas de
enchente terão ascensão mais rápida e picos mais elevados.
A declividade equivalente pode ser determina pelos
métodos: Média harmônica
2
  Compensação da área
Média aritmética
 
H  L
 n

I eq 
2  ATR
I eq  
I eq
L2

 
Li
L   Atr – área do triângulo (m2);

 i 1 I i 
L – comprimento do talvegue
H – diferença entras as cotas principal (m)
extremas (m);
L – comprimento do talvegue L – extensão horizontal do perfil (m);
principal (m) Li e Ii – extensão horizontal e
declividade média em cada trecho 21
(m/m).
Média aritmética Compensação da área

Média harmônica
2
 
 
 L 
I eq  n 

 
Li
 
 i 1 I i 

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Características do relevo da bacia
• Declividade da bacia, Elevação média e Curva
hipsométrica.

Declividade da bacia – I(%)


A declividade da bacia é um parâmetro importante uma vez que
está diretamente associada ao tempo de duração do escoamento
superficial e de concentração da precipitação nos leitos dos cursos d’água.

I(%)  . CN i .100


D
A
Em que:
D – equidistância vertical entre as curvas de nível (m);
CNi – comprimento total das curvas de nível (m);
A – área da bacia (m²). 23
Elevação média (E)
A variação da altitude e a elevação média de uma bacia são,
também, importantes pela influência que exercem sobre a precipitação,
sobre as perdas de água por evaporação e transpiração e,
consequentemente, sobre o deflúvio médio.
Grandes variações da altitude numa bacia acarretam
diferenças significativas na temperatura média a qual, por sua vez,
causa variações na evapotranspiração. Mais significativas, porém, são
as possíveis variações de precipitação anual com a elevação.

n Em que:

 (e .a )
i i
ei – elevação média entre duas curvas de
nível consecutivas (m);
E i 1
ai – área entre as curvas de nível (km²).
A A – área da bacia (km²).
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Curva hipsométrica
É a representação gráfica do relevo
médio de uma bacia. Representa o estudo da
variação da elevação dos vários terrenos da
bacia com referência ao nível médio do mar.
Essa variação pode ser indicada por meio de
um gráfico que mostra a porcentagem da
área de drenagem que existe acima ou
abaixo das várias elevações.

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