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1. INTRODUÇÃO AO TEMA
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Se os pacotes de mercado possuem vantagens de receberem maiores aportes
tecnológicos e de recursos para estarem sempre up-to-date com o progresso da
informática e das tecnologias de manutenção, os softwares “tailor-made” as
possuem de estarem totalmente sintonizados com os processos internos da
empresa, eliminando as custosas customizações e consultorias dos fabricantes.
Com grande freqüência exigem variados controles e entradas de dados, tais como
mão-de-obra efetivamente aplicada, gasta em trânsito, aguardando liberação da
máquina, aguardando material, aguardando ferramentas, aguardando outra equipe,
etc., sem falar nas inúmeras outras grandezas utilizadas para os mais variados
indicadores que os mais criativos gerentes e administradores conseguem incluir nas
customizações de seus sistemas.
Será que todos os dados, relatórios e consultas são realmente utilizados? Será que
estamos empregando mais horas para lançamento e apontamentos do que em
análises? Será que a Engenharia de Manutenção está comprometida e fazendo real
uso desta enchente de informações?
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Estes dados estão sendo ainda tratados para uma melhor tabulação, porém alguns
fatores destacam-se tão claramente coincidentes com os observados na Sabesp,
que ensejaram a oportunidade deste trabalho que visa propiciar um alerta a todos os
que se aventurarem nesta missão.
Um outro aspecto da maior relevância é o de que a maioria dos relatos dão conta
que o custo de implementação excede o inicialmente estimado em pelo menos cinco
vezes, o que por si só já justifica o extremo cuidado requerido. Esta é uma
contraposição à ânsia e ao conceito imprudente de muitos gerentes que um Sistema
Informatizado é algo mágico que resolve todos os problemas e que portanto deve
ser implementado à toda pressa.
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bons resultados no gerenciamento da área. Para esses o sistema de gerenciamento
traz freqüentemente um razoável aumento no volume de serviço
A falta do total comprometimento é a razão mais comum pela qual empresas que
adquirem sistemas de gerenciamento de manutenção não alcancem suas
expectativas. Se, por exemplo, a produção não estiver envolvida no planejamento da
manutenção, que prioridade terão as manutenções preventivas e como poderão ser
programadas.
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Que espécie de equipamentos deverão ser cadastrados? Temos disponibilidade de
informações sobre componentes e peças de reposição? Quem irá executar a
checagem ou pesquisa de equipamentos se necessário?
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todas as formas possíveis de treinamentos, reciclagens, apresentação de novas
facilidades e aplicações, boletins informativos, encontro de usuários, etc.
Dê tempo ao tempo
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Tenha um Administrador do sistema
A questão de que se entra lixo sai lixo, aplica-se a todos os sistemas, inclusive os de
manutenção. Muitos sistemas morrem porque dados de má qualidade são inseridos
gerando resultados insatisfatórios e desagradando tanto a equipe de organização
quanto a alta gerência. A qualidade dos dados devem constantemente ser revista
pela equipe de administração do sistema. Terão também o encargo de controlar a
utilização, distribuição de senhas, serviços de segurança e de back-up, elaboração
de pequenas melhorias ou alterações no sistema, entre outras tarefas.
5. CONCLUSÃO
Em suma, estes poderão ser os “riscos de vida” que o seu sistema corre. O
gerenciamento destes riscos poderá prolongar e dar melhor condição de vida de seu
sistema e por conseqüência melhores benefícios à sua organização. Mesmo um
gerenciamento cuidadoso destes riscos não garantirão o sucesso, mas negligenciá-
los pode quase que garantir o fracasso.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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KEEPING YOUR CMMS ALIVE
Cullen Tilman, Enterprise Management Systems