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RESUMO
O presente trabalho pretende relatar uma experiência vivida pelo grupo de pesquisa
Matemática na Educação – PUCRS envolvendo o estudo de Análise Combinatória, pois
se percebeu que em geral, professores e alunos têm dificuldades em tratar esse assunto.
Iniciamos com a fundamentação, elaboração, aplicação, análise e por fim as conclusões.
O objetivo do grupo foi criar maneiras diferentes das encontradas nos livros didáticos
para introduzir e trabalhar o assunto. Para alcançar esse objetivo, foi utilizado objetos de
aprendizagem, formado por fichas e materiais confeccionados pelo próprio grupo e foi
aplicado em duas turmas de segundo ano do ensino médio.
ABSTRACT
This paper intends to report an experience by the research group in Mathematics
Education - PUCRS involving the study of Combinatorial Analysis, because it realized
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http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=00061017MMXWO8
Ainda fazem parte desse estudo: Carmem Regina Jardim de Azambuja, Ms PUCRS –
cazambuja@pucrs.br; Gertrudes Regina Todeschini Hoffmann, Ms PUCRS – gertrudes@pucrs.br
Mara Lúcia Muller Botin, Ms PUCRS – mbotin@pucrs.br Neuza Maria Morejano Maia Colégio
Santa Cecília – Especialista em Fundamentos e Análise Matemática nmmmaia@terra.com.br Silvana
Lumertz Model, Ms Escola Nossa Senhora do Brasil – slmodel@terra.com.br Vera Martins Lupinacci,
MsPUCRS – lupinacci@pucrs.br
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that in general, teachers and students have difficulty in dealing with this matter. We
started with the rationale, design, implementation, analysis and finally the conclusions.
The aim of the group was set up in different ways from those textbooks and work to
introduce the subject. To achieve this goal, was used for learning objects, consisting of
chips and materials prepared by the group and was applied to two classes of second year
of high school.
INTRODUÇÃO
Trabalhar com Análise Combinatória sempre foi um desafio para professores e
alunos do Ensino Médio. Encontrar formas diferenciadas de trabalhar esse conteúdo
pareceu uma alternativa que poderia alterar esta realidade e tornou-se um desafio para o
grupo de pesquisa Matemática na Educação – PUCRS.
O grupo de pesquisa iniciou o trabalho discutindo sobre o ensino da Análise
Combinatória nas escolas e analisando a forma como os livros didáticos apresentam
esse tema. Geralmente, eles iniciam com um problema de contagem que é resolvido
utilizando a árvore das possibilidades e em seguida apresentam o Princípio Fundamental
da Contagem e os principais métodos: Arranjo, Permutação e Combinação. Assim,
quando o tema é apresentado desse modo, não é necessária a análise do problema, pois é
definido o conceito de Arranjo e em seguida sugeridos problemas que serão resolvidos
com a fórmula desse agrupamento. Da mesma forma trabalham Permutação e
Combinação. Os alunos resolvem os problemas sem precisar pensar sobre eles, pois
basta aplicar os números dados nos seus devidos lugares nas fórmulas. Entretanto,
quando os problemas estão misturados, numa prova, por exemplo, o resultado é
desastroso, pois o aluno não diferencia os métodos de contagem e não identifica o tipo
de agrupamento.
O grupo levantou alguns questionamentos sobre o ensino da Análise
Combinatória, embasado nas suas práticas pedagógicas no intuito de direcionar a
pesquisa. Se os alunos trabalham com a resolução de problemas durante sua vida
escolar, por que apresentam tantas dificuldades na solução dos problemas da Análise
Combinatória? Pode-se afirmar que ser bom leitor e fazer interpretações na língua
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ANÁLISE COMBINATÓRIA
número de três dígitos. Dividir as tarefas pode tornar as coisas mais simples:
começando-se a escolha dos dígitos pelo último dígito, há 10 modos para esse dígito, 9
modos para o dígito central, e um impasse para o primeiro dígito: se não tiver sido
usado o zero, há 7 modos, pois no primeiro dígito não se pode usar o zero, nem os dois
números já utilizados, porém se já foi usado o zero, então existem 8 modos. Não adiar
dificuldades significa, neste exemplo, que se deve tomar primeiro a decisão quanto ao
primeiro dígito, que é mais restrita do que as outras, pois o primeiro dígito não pode ser
igual a zero.
Os autores acima apresentam cinco mandamentos para se ter êxito na resolução
de problemas de Combinatória:
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
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Problema 1:
Bruna participará da festa que está sendo organizada por sua turma da Escola, mas ainda não
decidiu como irá vestida. Ela retirou de seu armário duas calças, dois casacos e um par de botas. De
quantas maneiras diferentes ela poderá vestir-se para a festa?
Problema 2:
Bruna participará da festa que está sendo organizada por sua turma da escola, mas ainda não
decidiu como irá vestida. Ela retirou de seu armário duas calças, três casacos e dois pares de botas. De
quantas maneiras diferentes ela poderá vestir-se para a festa?
Problema 3:
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Problema 4:
Problema 5:
Camila, Paula e Tiago foram ao cinema e sentaram todos na mesma fila. Após algum tempo
resolveram trocar de lugar, entre si.
De quantas maneiras eles podem sentar?
b) Sabendo que Paula quer ficar junto com Tiago, de quantas maneiras diferentes os
três podem sentar?
Problema 6:
Problema 7:
FIGURAS GEOMÉTRICAS
MATERIAL: seis quadrados; seis triângulos; seis círculos; seis retângulos
PROBLEMA:
Um código é formado por figuras geométricas em seqüência. Com um quadrado, um triângulo,
um retângulo e um círculo, queremos formar códigos diferentes.
Quantos códigos diferentes podemos montar:
com três figuras distintas?
com três figuras distintas com o círculo no centro?
com três figuras, sendo o quadrado e retângulo colocados nas extremidades?
com as quatro figuras?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS