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A ponte sobre o rio Interio

Nas margens do rio Interio os índios


Baixi e Acima, viviam em harmonia
duas aldeias usando barcos para a
travessia do rio. Como o rio por vezes
era muito forte construíram uma ponte
para passar de uma margem para
outra.
Quando os habitantes das duas aldeias nadavam no rio passavam a chamar-se
Interios. Nas extremidades A e B da ponte ficavam sempre um habitante a
vigiar quem entrava na aldeia: os visitantes eram considerados Exterioris e
nem sempre eram bem vistos pelos habitantes de cada aldeia.
Um belo dia cada vigilante de cada
aldeia demarcou um círculo em torno
da sua posição pois reparava quando o
rio estava bom para navegar os barcos
deslocavam-se do mesmo lado da
ponte na travessia. Assim, numeravam
as zonas de chegada e de partida nas
margens e onde ficavam os barcos
ancorados.
O vigilante no posto A reparou em algo curioso: os habitantes da zona 1
deixavam os barcos sempre na zona 5 e os habitantes da zona 2 deixavam os
barcos na zona 6. Algo intrigava o vigilante do posto B pois reparara em algo
muito parecido, ou seja, os habitantes das zonas 7 e 8 deixavam os barcos
sempre nas zonas 3 e 4, respetivamente. Assim, passaram a dizer essas zonas
são dos Correspondi e nada de trocar as pessoas nem barcos de zona.
Um belo dia saiu um barco atracado na zona 4 com habitantes da zona 1 e
devido à força do rio conseguiram com muito esforço de remos deixar o barco
na zona 6 tendo sido recebidos pelos Baixi da zona 7. Como isto sucedia entre
as zonas 1 e 7 ou 2 e 8, os viajantes ficaram conhecidos por Alterni.

Texto produzido pelo professor José Luís Freitas

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