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Chama-se meia hora porque inicia-se meia hora antes do início do culto, onde a irmã organista
começa a tocar os hinos baixinho, suave e um pouco mais lento, enquanto a irmandade vai
chegando, mantendo-se em silêncio e em comunhão com Deus. Portanto, a meia hora inicia-se
meia hora antes do culto. Se o culto inicia-se às 19:30h, então a meia hora inicia-se às 19:00h.
Se o culto inicia-se às 9:00h, então a meia hora inicia-se às 8:30 e assim por diante, e encerra-
se faltando um ou dois minutos para o chamado hino do Silêncio, onde a organista que estava
fazendo a meia hora sai do órgão, é pedido o hino do silêncio e a organista que vai tocar o
culto assume o órgão. O hino do Silêncio é executado pela organista que vai tocar no culto.
É feita a afinação somente com o Lá3 para todos os instrumentos, não tendo necessidade de
tocar o LÁ de afinação em outra altura para os instrumentos mais graves, salvo se o
encarregado pedir. Iniciar o Lá de afinação piano e ir aumentando o som até ficar numa
intensidade clara. Os músicos precisam ouvir com clareza o som do diapasão(lá) para afinar os
instrumentos.
Na meia hora devemos usar um registro mais suave, onde prevaleça sempre o soprano(teclado
superior). O registro da mão esquerda, voz do tenor e baixo(teclado inferior), nunca deve
sobressair ao teclado superior(soprano). A pedaleira deve ser só uma sombra, nunca mais
forte que a mão esquerda(teclado inferior) ou direita(teclado superior).
Na meia hora pode-se usar o sustain com muito cuidado, quase imperceptível, para não
misturar os sons. Todavia nos registros para o Culto o sustain NÃO deve ser usado.
Pode-se escolher 2 ou mais registros para se tocar a meia hora. Como também pode-se tocar
uma oitava acima, com contralto ou sem contralto. Contudo no Culto NÃO se deve trocar de
registro e de oitava.
Devemos escolher hinos com figuras mais largas e hinos mais sentimentais para a meia hora.
Hinos alegres com muitas pontuadas ou com passagens e notas repetidas não ficam bons.
SUGESTÕES:
01-02-04-08-14-15-16-17-20-22-23-27-30-32-34-36-38-39-42-44-47-48-49-52-58-60-61-62-64-
65-66-69-75-76-77-78-80-81-82-83-85-89-90-91-92-96-97-98-101-102-104-106-107-109-112-
115-116-117-119-120-121-123-124-128-130-131-132-133-137-144-145-146-147-148-150-153-
160-162-163-164-165-169-170-176-177-184-186-189-191-193-194-195-199-202-205-207-208-
210-213-215-216-221-232-234-235-238-240-242-246-247-248-252-254-256-258-260-261-262-
263-264-268-269-271-272-274-276-278-280-284-287-288-291-293-297-299-305-308-310-312-
314-315-316-321-325-332-333-336-338-339-340-341 344 346-352-353-357-358-360-361-362-
365-367-368-369-373-374-375-383-385-386-387-389-391-393-395-397-399-400-401-402-406-
410-411-414-416-418-424-443-445-447-451-454-456-457-458-459-460-461-464-478.
4 – RODÍZIO DA MEIA HORA
A meia hora não é feita só pelas irmãs que ainda não tocam nos cultos. Todas as irmãs,
inclusive as organistas oficializadas podem participar do rodízio da meia hora.
Os hinos devem ser executados num andamento um pouco mais lento que o culto. Não tocar
os hinos tão lentos de maneira que não se consiga entender a frase musical ou o hino que se
está tocando.
O andamento lento não altera a proporção dos valores das figuras. Devemos ter bastante
atenção ao valor proporcional das figuras dentro da métrica e pulsação num andamento largo.
A intensidade ideal deve ser aquela que todos ouçam, mas de uma maneira suave. Não tão
forte que incomode quem está em comunhão ou orando e nem tão fraca que não dá pra se
ouvir. A organista tem que saber dosar a intensidade ideal de acordo com o tamanho da
congregação, a quantidade de irmandade presente, se o órgão está ligado nas caixas ou não.
Esta percepção da intensidade para quem está tocando não é fácil, por isto, é muito
importante que a organista esteja aberta a receber orientação das outras conservas ou do
encarregado e não se sentir aborrecida.
8– INTERPRETAÇÃO E FRASEADO
Devemos tocar os hinos da meia hora colocando sentimento em cada nota, tocando de alma,
de dentro pra fora, em comunhão. Devemos tocar com expressão, fazendo o fraseado com o
pedal de expressão. Começamos a frase piano, fazemos um leve crescendo e diminuímos no
final da frase. Os hinos tocados assim, de alma, suave e lentamente, fazendo estas
interpretações leva a irmandade a ficar em comunhão para ouvi-los e consequentemente ao
silêncio e a reverência.