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Lewis
POR HÉLIO MEDEIROS NOVEMBRO 24, 2017 BEM C.S. LEWIS CERTO ERRADO MAL MORALIDADE
Se você procura entender um pouco mais sobre o argumento moral, sugiro
que clique aqui e leia esse artigo. O texto a seguir é uma explanação de
C.S. Lewis sobre a lei do certo e errado e foi inteiramente retirado do seu
livro Cristianismo Puro e Simples.
Sei que certas pessoas afirmam que a ideia de uma Lei Natural ou lei de
dignidade de comportamento, conhecida de todos os homens, não tem
fundamento, porque as diversas civilizações e os povos das diversas épocas
tiveram doutrinas morais muito diferentes. Mas, isso não é verdade. É certo
que existem diferenças entre as doutrinas morais dos diversos povos, mas
elas nunca chegaram a constituir algo que se assemelhasse a uma diferença
total. Se alguém se der ao trabalho de comparar os ensinamentos morais
dos antigos egípcios, dos babilônios, dos hindus, dos chineses, dos gregos e
dos romanos, ficará surpreso, isto sim, com o imenso grau de semelhança
que eles têm entre si e também com nossos próprios ensinamentos morais.
Quando abro o Ser Humano chamado “Eu”, descubro que não existo por
mim mesmo, mas que vivo sob uma lei, que algo ou alguém quer que eu
me comporte de determinada forma.
Crétidos: Culturateca
Algumas objecções ao empirismo.
POR HÉLIO MEDEIROS MAIO 2, 2016
O empirismo, como você sabe, é uma doutrina que valoriza especialmente o conhecimento que vem
da experiência prática, ou seja, que pode ser testado e repetido em laboratório.
Nesse sentido, a ideia de que a água ferve a cem graus centígrados é mais digna de créditos que a
teoria da relatividade de Albert Einstein, pois a primeira pode ser provada e testada várias vezes,
enquanto a segunda baseia-se apenas numa lógica que não pode ser avaliada por meio de um
simples procedimento laboratorial.
Esse método foi inicialmente proposto por um cientista assumidamente cristão, por volta do século
XV, da era cristã. Seu nome? Francis Bacon. Bacon foi um grande cientista britânico a quem é
ortogrado o título de Barão e também é considerado como o “pai do método científico” ou “o pai da
ciência moderna”.
O seu modelo empirista é utilizado, inclusive, por muitos cientista cristãos no desenvolvimento de
remédios (inclusive naturais), máquinas, alimentos e fabricação de produtos industriais. Porém,
devemos lembrar de que esse processo não deve ser considerado o único caminho para descobrir a
realidade que nos cerca. Aliás, ele só serve para alguns tipos de experiências científicas. Em História,
Arqueologia ou Paleontologia, por exemplo, verifica se que é impossível repetir o processo que deu
origem ao petróleo ou causou o fim dos dinossauros. Nem por isso podemos dizer que essas
disciplinas sejam falsas ou menos científicas que a repetição sistemática de um procedimento
químico.
Portanto, saiba que uma coisa não se torna irreal apenas porque não pode ser empiricamente
analisada. O amor, a paz, a compreensão são elementos reais que ninguém jamais tocou ou analisou.
Você, por exemplo, saberia dizer qual o tamanho da paz? E que cor tem a compreensão? Qual o
formato do amor? Você só pode compreender essas realidades por meio de relacionamento com o
próximo e nunca por meio de um tubo de ensaio.
O mesmo se pode dizer de Deus. Ele é o Ser mais real que existe no Universo. Mas não espere poder
analisá-Lo por intermédio de um microscópio ou qualificá-Lo com cálculos matemáticos. Deus está
acima de tudo isso. Sua experiência ocorre no coração humano e cada um pode experimentá-Lo pela
fé. Basta querer.